O 11C...aramba! não passa por aqui! Mas a esperança sempre passa por algum lado! Enquanto houver esperança há vida... Mas há "calvários da vida"...que podem fazer perder a esperança!
Há trinta e cinco anos também tive esperança de ver a minha miúda quando cheguei a Portalegre. O comboio parou, despejou-me e lá fiquei duas horas à espera da caminheta assentado na borda do passeio. O tempo tinha parado. Bons tempos.
Felizmente nunca vivi uma situação semelhante à que a fotografia descreve. Mas parece-me que a única esperança será um inferno com lume brando. Não estou a fazer ironia.
Esclarecimento: 1º a foto não é do Tonito, mas sim de Rui Lucas(aminhapele) 2º A norma neste blog é de não admitir "anónimos" 3-Solicito ao anónimo que se estiver interessado que se identifique no mais curto espaço de tempo, caso não o faça o comentário será apagado ADM
Sim, trata-se de pobreza, mas nem todos somos ricos. Há aqui "miséria" bem pior que isto. As crianças africanas, até têm a sorte de os pais as não abandonarem. Até os que vivem em zonas de conflito armado e são bastantes ou em zonas de sida, mesmo que fiquem sem os pais têm sempre uma saia ou umas calças a que se escostarem e prenderem com as mãozitas a alguém da família ou vizinhos. Dá muita pena porque muitos não têm nenhum futuro. No entanto bem pior, são os miúdos da améria latina. Com quatro anitos, levanta-se muito cedo, sai do cartão ao lado do passeio aonde passou a noite, vai a correr para longe pois ali já o conhecem. Chegado à zona de conforto, junta-se a outros e lá vão roubnar para comer. Habituados também roubam sapatilhas para usarem. Se não fôr abatido por ter fome, lá volta à noite ao cartão quando as portas já estão fechadas. Mãe não tem e o pai não o conheceu. Luta é já pela vida. Enfim, uma pessoa pode escrever neste blogue sem ser necessário ser anónimo, até para respeitar todos os que por aqui passam. Esquecimentos também existem, mas repõe-se. É bom que a ideia, melhor ou pior explicada, tenha o seu fundamento. Um abraço.
O que interpreto da fotografia é que a mãe está a olhar para o ar com uma cara bem definida como qualquer um de nós o faria, ou até para outro lado, derivado provávelmente à espera. Tanto ela como os miúdos não estão a olhar com os olhos vazios perdidos no horizonte, com carinhas tristes. Estão a olhar com cara de resignação como qualquer pessoa que tem que esperar sem saber quanto tempo ainda lá vai estar. Muitas pessoas em situações idênticas de espera, apresentariam os mesmos tipos de caras. No aspecto alimentar vê-se que a mãe é uma mulher normal e nenhum dos miúdos se apresenta com marcas na pele ou com a barriga tipo balão, como acontece quando estão mal nutridos ou com parazitas. Uma criança mais magra e dois mais fortes mas não aparentam fome. Aparentemente estão todos bem desenvolvidos. Estão muito limpinhos, sinal dos princípios da mãe. As roupas, também. Muito provávelmente que vão mudar por uns tempos de casa ou até mesmo definitivamente e não tendo malas, os sacos estão limpos assim como os restantes artigos. Até a panela. Para mim, por aquilo que conheci, é gente pobre como infelizmente há muitos neste mundo. No comentário acima, falei do caso da américa latina que é super gritante pois os miúdos nem o amor familiar conhecem mas havendo aqui índios com muito nível, também há muitos com apresentação bem pior que as pessoas desta foto, pois é da apresentação que posso falar neste caso. A pobreza é sempre triste mas para África aparentam estar a um nível abaixo de muitos e acima de muitos mais. Não quero com isto dizer que não se deva desejar que cada um tenha uma vida melhor. Um abraço.
À espera da esperança?
ResponderEliminaresperança em quê?!
EliminarO 11C...aramba! não passa por aqui!
ResponderEliminarMas a esperança sempre passa por algum lado!
Enquanto houver esperança há vida...
Mas há "calvários da vida"...que podem fazer perder a esperança!
Enquanto há vida,ela não morre.
ResponderEliminarBoa Foto.
Tonito.
Há trinta e cinco anos também tive esperança de ver a minha miúda quando cheguei a Portalegre. O comboio parou, despejou-me e lá fiquei duas horas à espera da caminheta assentado na borda do passeio. O tempo tinha parado. Bons tempos.
ResponderEliminarFelizmente nunca vivi uma situação semelhante à que a fotografia descreve.
ResponderEliminarMas parece-me que a única esperança será um inferno com lume brando.
Não estou a fazer ironia.
Esclarecimento:
ResponderEliminar1º a foto não é do Tonito, mas sim de Rui Lucas(aminhapele)
2º A norma neste blog é de não admitir "anónimos"
3-Solicito ao anónimo que se estiver interessado que se identifique no mais curto espaço de tempo, caso não o faça o comentário será apagado
ADM
Sim, trata-se de pobreza, mas nem todos somos ricos. Há aqui "miséria" bem pior que isto. As crianças africanas, até têm a sorte de os pais as não abandonarem. Até os que vivem em zonas de conflito armado e são bastantes ou em zonas de sida, mesmo que fiquem sem os pais têm sempre uma saia ou umas calças a que se escostarem e prenderem com as mãozitas a alguém da família ou vizinhos. Dá muita pena porque muitos não têm nenhum futuro. No entanto bem pior, são os miúdos da améria latina. Com quatro anitos, levanta-se muito cedo, sai do cartão ao lado do passeio aonde passou a noite, vai a correr para longe pois ali já o conhecem. Chegado à zona de conforto, junta-se a outros e lá vão roubnar para comer. Habituados também roubam sapatilhas para usarem. Se não fôr abatido por ter fome, lá volta à noite ao cartão quando as portas já estão fechadas. Mãe não tem e o pai não o conheceu. Luta é já pela vida.
ResponderEliminarEnfim, uma pessoa pode escrever neste blogue sem ser necessário ser anónimo, até para respeitar todos os que por aqui passam. Esquecimentos também existem, mas repõe-se. É bom que a ideia, melhor ou pior explicada, tenha o seu fundamento.
Um abraço.
No meu comentário acima, aonde se lê "roubnar", leia-se roubar.
ResponderEliminarUma espera serena com os olhos no céu, os pés na terra e a alma vazia!
ResponderEliminarO relato do Chico é um murro no estômago...
Celeste Maria
EliminarO que interpreto da fotografia é que a mãe está a olhar para o ar com uma cara bem definida como qualquer um de nós o faria, ou até para outro lado, derivado provávelmente à espera. Tanto ela como os miúdos não estão a olhar com os olhos vazios perdidos no horizonte, com carinhas tristes. Estão a olhar com cara de resignação como qualquer pessoa que tem que esperar sem saber quanto tempo ainda lá vai estar. Muitas pessoas em situações idênticas de espera, apresentariam os mesmos tipos de caras. No aspecto alimentar vê-se que a mãe é uma mulher normal e nenhum dos miúdos se apresenta com marcas na pele ou com a barriga tipo balão, como acontece quando estão mal nutridos ou com parazitas. Uma criança mais magra e dois mais fortes mas não aparentam fome. Aparentemente estão todos bem desenvolvidos. Estão muito limpinhos, sinal dos princípios da mãe. As roupas, também. Muito provávelmente que vão mudar por uns tempos de casa ou até mesmo definitivamente e não tendo malas, os sacos estão limpos assim como os restantes artigos. Até a panela. Para mim, por aquilo que conheci, é gente pobre como infelizmente há muitos neste mundo.
No comentário acima, falei do caso da américa latina que é super gritante pois os miúdos nem o amor familiar conhecem mas havendo aqui índios com muito nível, também há muitos com apresentação bem pior que as pessoas desta foto, pois é da apresentação que posso falar neste caso. A pobreza é sempre triste mas para África aparentam estar a um nível abaixo de muitos e acima de muitos mais. Não quero com isto dizer que não se deva desejar que cada um tenha uma vida melhor.
Um abraço.
Vou então fazer como me ensinas-te, não quero de todo publcar como anónima,vamos ver como me saio...
ResponderEliminarOk já sei as minhas desculpas mais uma vez não volta a acontecer
ResponderEliminarBeijinhos
Nela