quarta-feira, 11 de julho de 2012

O CIGARRO....

No dia do meu aniversário estou comovido com a quantidade e qualidade das manifestações de amizade que recebi e que agradeço. 
Permitam-me no entanto lembrar hoje especialmente uma separação de um amigo que me acompanhou cerca de cinquenta
anos. No quotidiano, era dos primeiros a aparecer e dos últimos a deixar-me. Tínhamos desavenças fortes que me deixavam rouco e o faziam desaparecer momentaneamente. Mas muitas vezes dei por mim a procurá-lo a horas bem tardias das madrugadas. Findas as tarefas pesadas era a ele que recorria para partilhar os grandes momentos de descontração. Despedimo-nos, no passado dia 11. Sem recriminações nem rancores, vêmo-nos por aí.
OBRIGADO CIGARRO!



enviado por  "Big John"

11 comentários:

  1. Sentado à mesa do café, o João fez-me essa confidência. O longa cumplicidade com o cigarro, tinha acabado. Disse-mo sem dramas. Como já passei também por esse divórcio, entendi-o. Já lá vão muitos anos, que cortei com esse companheiro, que tinha pouco de leal para comigo, porque me arruinava a saúde.Estás de parabéns, João ! Pelo aniversário e por essa separação, que percebi que foi sem ressentimentos ...
    Toma lá um abraço

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  2. João, parabéns pelo aniversário e, muito especialmente pelo 'divórcio', pelo qual também já passei, há quase dez anos.
    Espero que, tal como eu fiz, nunca mais o 'encontres por aí', mesmo sem ressentimentos: é que por vezes há recaídas...e são 'lixadas'! Falo pelo que vejo aqui em casa; o meu marido também se 'divorciou' mas quando voltou a olhar 'olho no olho' do magano, não resistiu...e lá andam os dois pendurados um no outro ;-))
    Um abraço!

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  3. Parabéns caro amigo! A 28 de Janeiro de 1978, após a bica, depois de jantar, olhei para um amigo que se chamava "SG filtro"...e à "olhares" que dizem tudo! Timidamente voltou para dentro do maço...e se encaixou no meio de outros! Até hoje!!! E julgo que tb nao teve ressentimentos, pois, nunca mais o voltei a ver! Os primeiros 3 meses foram difíceis...mas resisti!!! Agora de vez em quando, um "parente rico" cubano...com um bom conhaque...me deixa dar umas passas! Mas só "quando o rei faz anos"!!!!????

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  4. Parabéns caro amigo! A 28 de Janeiro de 1978, após a bica, depois de jantar, olhei para um amigo que se chamava "SG filtro"...e à "olhares" que dizem tudo! Timidamente voltou para dentro do maço...e se encaixou no meio de outros! Até hoje!!! E julgo que tb nao teve ressentimentos, pois, nunca mais o voltei a ver! Os primeiros 3 meses foram difíceis...mas resisti!!! Agora de vez em quando, um "parente rico" cubano...com um bom conhaque...me deixa dar umas passas! Mas só "quando o rei faz anos"!!!!????

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  5. Fico bastante satisfeito!...
    Sei que não devo dizer mal desse teu amigo, mas juro que ele, a mim, me incomodava bastante! Algumas vezes tive que, disfarçadamente, me afastar de ti, quando estavas com ele!

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    Respostas
    1. Como prometido...

      (Olha, espera aí um bocadito que eu vou à varanda fumar um cigarro e já volto).
      Cá estou eu, a trabalhar, e tu?... ( Espero que Dom Rafael leve isto em boa consideração quando fizer o fecho de contas das ajudas de cus(p)to)

      O fumador tens dois inimigos. O primeiro, o maior inimigo, é o cigarro. Inimigo esse que reconhece como tal, embora vá fingindo que aceita a sua amizade. Só um fumador inconsciente dos malefícios do tabagismo poderá ignorar que é com um inimigo que convive diariamente, hora a hora, de meia em meia hora. É um inimigo e o fumador sabe disso. Por opção própria, resolve continuar a com ele conviver. Problema dele!
      O outro inimigo, o segundo do qual falava, é o fundamentalista anti-fumo que não suporta a aproximação de um cigarro fumegante, nem que ele se encontre a muitos metros de distância e em pleno ar livre.
      Longe vai o tempo em que se fumava - apetecia-me dizer, toda a gente fumava! - nos transportes públicos, nos "cafés", nos restaurantes, nos hotéis, nas repartições públicas, nos Bancos, em todos os locais de trabalho e de lazer, em qualquer "tasquinha" ou em qualquer local de convívio, etc, etc...
      Era um fó-rra-badó!
      "Longe vai o tempo", disse eu e muito bem! Até Janeiro de 2008, há pouco mais de 4 anos, era assim, "longe no tempo", como se vê...
      Começo a ficar intrigado em saber como é que os fundamentalistas anti-fumo conseguiram sobreviver! Não entravam em restaurantes, não frequentavam cafés, não andavam em transportes públicos, não bebiam um copo com os amigos numa tasquinha?
      Ainda bem que sobreviveram mas, por favor, tenham dó!

      Dó-ré-mi...

      Pronto, Senhor De Moreirinhas, aqui lhe deixo o corpo à disposição. Zurza à sua vontade.
      Um abraço. ( pode recebê-lo porque neste momento não estou a fumar ).

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    2. Levanto-me,pouso o cigarro no cinzeiro e aplaudo!

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  6. O João despediu-se do seu amigo no "passado dia 11", não refere o mês e o ano dessa despedida sem rancores.
    A Teresa B, referindo o "divórcio" de seu marido, alerta: cuidado, a reconciliação é mais perigosa do que o amor inicial.
    João, querido Amigo, deves dizer a ti próprio que estás a querer deixar de fumar!
    Sei do que falo, como deves calcular.
    As recaídas ( e a recaída pode ser um simples cigarro, fumado "desportivamente" para provares a ti próprio que já não és amigo do gajo!) são o caminho perigoso para a intensificação do vicio, porque, convenhamos, é de um vicio que se trata!
    E este vicio, porque é prejudicial à saúde e à economia caseira, deve ser combatido.
    FORÇA!

    Há uma outra vertente da questão mas nessa irei falar um pouquinho mais a cima. O nosso comum Amigo Alfredo Moreirinhas, também conhecido por Conde D'Azurva, vai ter que "levar na tarraqueta"! Poderás não saber o que isto é mas ele sabe, e também sabe "dar na tarraqueta"...

    Grande abraço, João.

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  7. João, com desagrado te vi agarrado a esse amigo, bem novito e às escondidas dos pais!
    Hoje vejo que o abandonaste e fico feliz!

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