Claro que nenhum de nós se pode lembrar, somos quase todos idosos (que coisa horrível) mas nem tanto! Agora uma coisa te garanto: já li, em qualquer sitio, em qualquer lugar..., algo que historicamente explica o porquê do rebaixamento do átrio frente à Sé Velha. Se conseguir descobrir darei notícias. De qualquer forma, vale a postagem pela sua beleza.
Nem o meu avô se lembra disso assim!... Já lhe perguntei e ele diz que não é do tempo dele, mas que vai perguntar ao pai dele!... Depois te direi alguma coisa! Mas que era muito mais bonita, lá isso era! Estou mesmo a ver que foi algum vereador da cultura que mandou deitar aquilo abaixo...
Nessa altura não havia vereadores. Ainda não tinham sido inventados... Se não acredita em mim, faça o favor de perguntar ao pai do seu avô, Senhor De Moreirinhas. Passe bem!
Também não é do meu tempo. Mas é uma grande transformação!Apenas no lado direito parece-me que ainda hoje está com este aspecto! De Santa Cruz a grande maioria se lembrará.Descia-se para entrar na Igreja, passava o eléctrico, havia um Quiosque, do outro lado( em plano mais baixo)(era assim, não era?), havia uma praça de táxis....
Tonito, de Santa Cruz, com a entrada rebaixada, todos os moços da nossa idade se lembram. E parece que estou a ver os três táxis, que compunham a praça de táxis referida por Dom Rafael, enfileirados frente ao Armazém de Tabacos. Do outro lado, a Ourivesaria Chieira. Esta ainda lá está.
Se o Senhor de Moreirinhas aqui vier, logo dirá: de tabaco percebe o gajo...
A Sé Velha seria tal como se vê ou foi obra de algum pintor? O muro onde está o fontenário é construido com pedra totalmente diferente! Bonito é, sem dúvida, ainda por cima com tricanas e filhotes. Sabem porque é que duvido: à época existiam candeeiros como o que se vê no lado direito! Alguém que saiba...,que me explique. Enquanto isso não acontecer....não acredito que a Sé Velha fosse assim!
Estou convicto de que não se trata de obra de pintor. Como disse, li algo sobre o assunto que explicava o porquê do "rebaixamento" do átrio da igreja. Sei que tinha a ver com a necessidade de alargar o espaço para o enterramento dos mortos que, como sabemos, na idade média era feito preferencialmente nos chamados campanários das igrejas. Mas não consigo ser mais preciso e não quero "inventar" a história. Por isso, como prometi, se descobrir por onde anda essa leitura que fiz, prometo que a trago aqui.
O pormenor do candeeiro é bem observado. Mas olha que não funcionava a electricidade... Um abraço.
O restauro da Sé Velha foi efectuado entre os anos de 1896 e 1900 segundo o princípio comum na época de fidelidade ao estilo artístico de origem, neste caso o românico. Foi seu promotor o Bispo de Coimbra e o templo deixara de ter uso depois do seu "saque" aquando do processo dos Távoras. Note-se que o Bispo, durante este período, era membro da família Távora e esteve oito anos encarcerado. O restauro promoveu uma total reorganização do largo fronteiro com o desaparecimento da base e da fonte, a torre sineira, a colocação de frechas no primeiro nível e o desaparecimento do balcão no segundo nível. Quanto a mim um restauro lamentável... É de verificar também a alteração produzida na mesma época do Pátio das Escolas. Tratava-se de um jardim belíssimo com árvores altas e outros ornamentos e é desde essa altura um deserto incaracterístico. Como tripeiro dá a ideia que esta, também triste intervenção, foi precursora da de Siza Vieira na Avenida dos Aliados na minha cidade. Um grande abraço para Coimbra José Mário Eufrasia jmeufrasia@hotmail.com
Não tenho nenhuma referência sobre este belo postal sobre Coimbra antiga!
ResponderEliminarClaro que nenhum de nós se pode lembrar, somos quase todos idosos (que coisa horrível) mas nem tanto!
ResponderEliminarAgora uma coisa te garanto: já li, em qualquer sitio, em qualquer lugar..., algo que historicamente explica o porquê do rebaixamento do átrio frente à Sé Velha.
Se conseguir descobrir darei notícias.
De qualquer forma, vale a postagem pela sua beleza.
Nem o meu avô se lembra disso assim!... Já lhe perguntei e ele diz que não é do tempo dele, mas que vai perguntar ao pai dele!... Depois te direi alguma coisa!
ResponderEliminarMas que era muito mais bonita, lá isso era! Estou mesmo a ver que foi algum vereador da cultura que mandou deitar aquilo abaixo...
Nessa altura não havia vereadores. Ainda não tinham sido inventados...
EliminarSe não acredita em mim, faça o favor de perguntar ao pai do seu avô, Senhor De Moreirinhas.
Passe bem!
Gostei. Foi pena, quem, a um qualquer pretexto, mandou deitar abaixo. Somos pródigos em destruir. E reconstruir. Em muitos casos, mal.
ResponderEliminarEsta Sé, só a conheço dos postais.
ResponderEliminarQuem se lembra de SANTA CRUZ com a entrada rebaixada em relação à estrada.
Recordo-me perfeitamente.
Tonito.
Também não é do meu tempo. Mas é uma grande transformação!Apenas no lado direito parece-me que ainda hoje está com este aspecto!
ResponderEliminarDe Santa Cruz a grande maioria se lembrará.Descia-se para entrar na Igreja, passava o eléctrico, havia um Quiosque, do outro lado( em plano mais baixo)(era assim, não era?), havia uma praça de táxis....
Tonito, de Santa Cruz, com a entrada rebaixada, todos os moços da nossa idade se lembram.
EliminarE parece que estou a ver os três táxis, que compunham a praça de táxis referida por Dom Rafael, enfileirados frente ao Armazém de Tabacos.
Do outro lado, a Ourivesaria Chieira. Esta ainda lá está.
Se o Senhor de Moreirinhas aqui vier, logo dirá: de tabaco percebe o gajo...
A Sé Velha seria tal como se vê ou foi obra de algum pintor? O muro onde está o fontenário é construido com pedra totalmente diferente! Bonito é, sem dúvida, ainda por cima com tricanas e filhotes. Sabem porque é que duvido: à época existiam candeeiros como o que se vê no lado direito! Alguém que saiba...,que me explique. Enquanto isso não acontecer....não acredito que a Sé Velha fosse assim!
ResponderEliminarmariorovira
Estou convicto de que não se trata de obra de pintor. Como disse, li algo sobre o assunto que explicava o porquê do "rebaixamento" do átrio da igreja. Sei que tinha a ver com a necessidade de alargar o espaço para o enterramento dos mortos que, como sabemos, na idade média era feito preferencialmente nos chamados campanários das igrejas. Mas não consigo ser mais preciso e não quero "inventar" a história. Por isso, como prometi, se descobrir por onde anda essa leitura que fiz, prometo que a trago aqui.
EliminarO pormenor do candeeiro é bem observado. Mas olha que não funcionava a electricidade...
Um abraço.
Fiquei admirado,pois foi a 1.vez que tive uma ref.destas sobre a nossa Sé Velha
ResponderEliminarao ler os vossos preciosos comentários fiquei a saber mais Obr
O restauro da Sé Velha foi efectuado entre os anos de 1896 e 1900 segundo o princípio comum na época de fidelidade ao estilo artístico de origem, neste caso o românico. Foi seu promotor o Bispo de Coimbra e o templo deixara de ter uso depois do seu "saque" aquando do processo dos Távoras. Note-se que o Bispo, durante este período, era membro da família Távora e esteve oito anos encarcerado. O restauro promoveu uma total reorganização do largo fronteiro com o desaparecimento da base e da fonte, a torre sineira, a colocação de frechas no primeiro nível e o desaparecimento do balcão no segundo nível.
ResponderEliminarQuanto a mim um restauro lamentável...
É de verificar também a alteração produzida na mesma época do Pátio das Escolas.
Tratava-se de um jardim belíssimo com árvores altas e outros ornamentos e é desde essa altura um deserto incaracterístico. Como tripeiro dá a ideia que esta, também triste intervenção, foi precursora da de Siza Vieira na Avenida dos Aliados na minha cidade.
Um grande abraço para Coimbra
José Mário Eufrasia
jmeufrasia@hotmail.com