terça-feira, 29 de julho de 2014

ENCONTRO COM A ARTE - EXPOSIÇÃO- Informação

Departamento de Cultura, Turismo e Desporto

DIVISÃO DE CULTURA E TURISMO
Inauguração de exposição "ERRÁTICO" de Paul Nelson-Esch
31 de Julho- QUINTA FEIRA
17H00
GALERIA ALMEDINA
enviado por Carlos Viana

21 comentários:

  1. Alfredo Marceneiro, marcou uma época. Tal como Hermínia Silva ou Fernando Farinha, entre outros. O fado genuíno, que não se "aburguesou" com uma orquestra por detrás. Os tempos do fado bem castiço, acompanhado à guitarra e à viola. Nada me move contra este fado atual, que Carlos do Carmo ou Marisa interpretam. Marisa, será talvez, neste momento, a grande embaixatriz de Portugal no mundo. Grande voz e grande presença em palco. Mas o fado das vielas, é a matriz da canção lisboeta. Marceneiro foi enorme. Merece este destaque. Como Herminia o mereceria, naquele seu jeito despachado,enrolada num xaile, a dizer com o vigor de sua voz: " anda Pacheco, toca aí um fado bem picadinho para sobressair a voz ..."

    Um abraço, Carlos Viana

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    1. Meu caro Quito, duas épocas, duas realidades diferentes. Cada uma com os seus encantos.
      Penso que matar saudade do fado vadio faz parte do nosso fado...
      Grande abraço.

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    2. É curioso Viana, que admitindo - se Amália como a maior, nunca a entendi como tal. Sobretudo numa fase adiantada da sua vida, em que tinha já tiques de vedeta e uma certa vaidade encapotada. Entre Amália, Marceneiro e Herminia, há um abismo de autenticidade.Marceneiro e Herminia, eram o fado puro, sem qualquer adulteração.

      Amália, enveredou, a espaços, por uma canção de outro matiz, que não representava, a meu ver, a cultura pura do fado lisboeta. Não lhe discuto a voz, nem a interpretação. Mas acho, numa simples convicção muito pessoal, que Amália foi, a partir de certa altura, um produto de exportação, até por outros interesses de que Eusébio também foi vitima.

      Marceneiro e Herminia também já partiram. Felizmente que a sua autenticidade nunca foi beliscada e aproveitada por terceiros, como propaganda de interesses. De genuíno, Amália teve pouco. Apenas no inicio da sua carreira de fadista, teve laivos de autenticidade. Mas depois, foi o que se viu. Os filhos genuínos do fado lisboeta, enquanto veículo de cultura de uma nação e de um país, talvez merecessem mais o Panteão Nacional. Hilário e Menano também.Mas o povo, dizem, adorava Amália. Muito povo. Algum desse povo, porém, os chamados fundamentalistas, não saíram das vielas onde sempre ouviram o dedilhar chorado ou ritmado de uma guitarra e de uma viola. Não se deixaram levar, por propagandas fáceis.

      Pode ser blasfémia. Mas é a minha opinião.

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    3. Blasfemo! Amália foi a maior!!

      Foi deus
      Que deu luz aos olhos
      Perfumou as rosas
      Deu oiro ao sol
      E prata ao luar
      Foi deus
      Que me pôs no peito
      Um rosário de penas
      Que vou desfiando
      E choro a cantar
      E pôs as estrelas no céu
      E fez o espaço sem fim
      Deu o luto as andorinhas
      Ai, e deu-me esta voz a mim

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    4. Tá bem, Rafaelito. Cantas, mas não me impressionas. Fica lá com a bicicleta e deixa-me cá a campainha ...
      Toma lá um abraço ...

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    5. Oh Quito, independentemente da análise que fazes da Amália, da Hermínia, do fado etc, etc.(e de eu concordar ou não contigo, por acaso até concordo) o texto, como texto, está muito bem escrito. Bolas, rapaz. tens uma veia deliciosa que muito gostava de saber elogiar com a mesma classe com tu escreves. Não sei, mas aprecio, muito, o que escreves. um abraço amigo
      P.S. Hoje estive com o teu Pai que está um jovem, gostei imenso de estar com ele

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    6. Sempre amável, amiga Ló. De facto o meu pai está bem, mas a mulher dele não. Uma preocupação esperada e inevitável. É a vida a ditar as suas leis. Eu e São, enviamos-te um abraço de grande amizade ...

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    7. Blasfémia? Longe disso, trata-se de uma leitura histórica que é isso mesmo, histórica!
      É o tempo dos "três efes", que vitimou Amália, Eusébio e até os três pastorinhos...
      Como diz e bem o Quito, Amália foi, a partir de certa altura, um produto de exportação, uma imagem de marca do regime e aquilo que era genuíno, transformou-se e transfigurou-se numa bandeira fabricada ao sabor e desejo da ditadura.
      É evidente que também reconheço a excelência da voz de Amália, o seu timbre muito especial e pessoal, inimitável, pode-se dizer, único. Tudo isto antes de se deixar arrastar até à exaustão, terminando a sua carreira numa triste manifestação de declínio dourado. Ela teve culpas disso, mas os seus conselheiros são muito mais culpados e, esses, estavam interessados era na Amália como a tal bandeira do regime.

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  2. Fui e sou um grande admirador de Alfredo Mareceneiro.
    Ontem, eu e a Celeste Maria fomos à Quinta das Lágrimas à Colina Camões, num cenário maravilhoso e com uma grande assistência, assistir ao espectáculo , integrado no 6º Festival das Artes-
    Um muito obrigado ao Dr José Miguel Júdice-Presidente Da direcção do Festival das Artes e a todas as entidades que vêm apoiando a Cultura em Coimbra.
    É sem dúvida um grande evento CULTURAL
    LISBOA ENCONTRA COIMBRA-
    Por Lisboa cantava Ricardo Ribeiro
    À guitarra portuguesa-Pedro de Castro
    Viola- Jaime Santos
    Viola baixo- Francisco Gaspar
    Por Coimbra:
    Lui Alcoforado –Voz
    Paulo Soares- guitarra portuguesa
    José Rabaça- guitarra portuguesa
    Rui Ferreira-Viola de fado
    ESPECTÁCULO DE GRANDE CATEGORIA!!!!!

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  3. Eu estranhei que Dom Rafael se tivesse "esquecido" de indicar o local e a data da inauguração.
    Não há dúvida que " O Calino " fez história em Coimbra. Reparem na data indicada na publicidade da CMC:
    Galeria Almedina
    Dia 31 de julho (4ª-feira) às 17h00

    Ou seja, em dia inexistente ...
    Um telefonema esclareceu-me : Dia 31 de Julho ( 5ª-feira ) às 17h00

    Aproveitemos para ver A TRICANA/VIOLA já de cara lavada, liberta das selvajarias que lhe infligiram.

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    1. Onde digo que "O Calino" fez história em Coimbra, quis dizer que fez escola.
      Porque história continuará a fazê-la, para o bem e para o mal...

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  4. Gostei muito de ler estes comentários, pois Marceneiro ainda o vi como muitos outros através da televisão, sómente.
    Veio o Quito lembrar-me Menano que vivia na Beira e falar de Marisa que tem uma voz excelente. A sua voz, a sua presença em palco e um marketing muito bem planificado, tornam-na para mim na nossa maior artista a nível internacional neste momento. Com a tradução dos fados que canta em várias línguas, leva bem longe o nosso sentimento nacional que ao estrangeiro não passa despercebido.
    Enquanto fui escrevendo fui ouvindo o fado lisboeta pela voz de Carminho, para estar envolvido pelo ambiente.


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  5. Gostei da iniciativa sobre o Fado, gostei dos vossos comentários, mas acho o cartaz despropositado!
    Um cartaz sobre o fado, com adjectivos em inglês, tenham paciência!!!...
    Vá lá que não escreveram:
    FATE - FABULOUS JOINER

    Alfredo Marceneiro será sempre uma referência do fado castiço.

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    1. Também reparei no "the fabulous" mas este cartaz tinha tantos "buracos"...

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  6. Foi feito por um inglês.
    Agora tenho que optar o pelo Marceneiro ou pelo futebol.
    às 18 horas tenho no Forum a apresentaçâo das "estrelas" da Académica para a nova época!!
    Vou deitar moeda ao ar!

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    1. Deixa a moeda no bolso. Se não fores ao Forum nunca mais podes ouvir falar no Marceneiro...

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  7. Se estes eventos tivessem inicio à hora marcada...ainda assistia a 45 minutos!!!
    E 45 minutos é muito tempo!!!
    Vou deixar o carro no Estádio Universitário e vou marcar presença na Galeria Almedina!
    Vou ao Forum que começa ás 18H00 ou mais tarde como é habitual.
    Depois venho para casa.
    Como a sopita.
    E vou para o Estádio ver o Académica-Corunha!!!
    Aprovas?

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  8. Mijo ás 16H45 e não bebo mais água até às 19H00
    E ainda...tenho que dar uma espreitadela à transmissão em directo entre os sub 19, Alemanha-Portugal para disputa de Campeão da Europa!!!
    Vai ser complicado!

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  9. Vê lá se ao menos vais dormir a casa, antes que a patroa te calce os patins ...

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