Reféns do Tempo. Ninho do Açor e Sobral do Campo, repousam na solidão dos dias de estio. Nestas aldeias singelas, vive gente. Idosa, na sua esmagadora maioria. Povos esquecidos. Apenas lembrados, na matemática dos votos eleitorais. De proteção, apenas a Serra que lhes serve de pano de fundo, neste cenário da vida. Gardunha se chama , o monumento de pedra ...
Quito Pereira
Ninho do Açor à direita na foto. Sobral do Campo à esquerda. Com esforço, reconhece-se a pequena torre da igreja de Ninho do Açor, no aglomerado de casas. As aldeias, distam entre si, cerca de quatro quilómetros ...
ResponderEliminarA Serra bem imponente!
ResponderEliminarAs localidades.... cada vez mais esquecidas e envelhecidas.
Boa foto a apanhar as duas povoações:
ResponderEliminarMais uma achega para Ninho do Açor:
"A Terra e suas Memórias Culturais"...
» Gastronomia: Folar da Páscoa, Cabrito assado no forno, Broas de mel, Enchidos, Queijos, Miga de Batata com Tomate, Tigelada, Broa de Mel, Biscoitos, Filhós Fritas
» Festas e Romarias:
- Santo António: 6 de Janeiro
- Săo Miguel: 29 de Setembro
...e já agora para Sobral do Campo:
ResponderEliminar» Gastronomia: Bacalhau à Sagareiro, Serrabulho, Cabrito no forno e Chanfana, Broas de Mel, Filhós Fritas, Biscoitos de Azeite
» Festas e Romarias:
- Săo Sebastiăo: 20 de Janeiro
- Săo José: 19 de Março
- Coraçăo de Jesus: 5 de Junho
- Imaculada Conceiçăo: 8 de Dezembro
- Senhora da Saúde: 15 dias depois da Páscoa
- Santo António: 4º Domingo de Sete
Bela foto e belo texto! A mensagem é comum a tantas aldeias do interior!
ResponderEliminarE o Jornal do Fundão, também está com a Direcção Editorial despovoada?!
ResponderEliminarRefém das gentes simples e das aldeias singelas, fiel ao seu princípio de dar a conhecer os cantinhos mais recônditos deste país, aqui nos trás o Quito mais uma bela poesia em prosa escrita.
ResponderEliminarQuito,
ResponderEliminarLinda foto, excelente descrição, uma realidade.
Como sempre gostei do teu "olhar" serrano....
ResponderEliminarO Quito com palavras de poesia, vai-nos dizendo o que se adivinha, que é a desertificação total das aldeias do interior, onde já só restam os velhos. Morrendo os velhos, morrem as aldeias e isto está a ser conscientemente acelerado pelo governo, fechando escolas, centros de saúde, hospitais, tribunais, etc. E também, não se fazerem as infra-estruturas básicas necessárias aos dias de hoje.
ResponderEliminarVamos no bom caminho!
E que os velhos desapareçam rapidamente pois cada ano que cá andam dão mais prejuízo ao Estado.
EliminarO caminho é esse, de facto, Alfredo. Caminho, como bem dizes, conscientemente escolhido pelo governo.
Obrigado, Carlos, pela parte que me toca!
Eliminar