Estas são sempre imagens bonitas que nos envias sobre os jardins da região em que vives. São jardins bem tratados e sempre com um toque de arte, neste caso com esculturas de arte!, que terão concertesa um simbolismo adequado ao local! Um bom domingo
Há aqui vários jardins com as esculturas das mais variadas, Rafael. Penso que tem a ver mais com o proprietário, pois deve ser uma pessoa que dá valor à arte e escolheu para os seu jardim nus femininos. Neste caso deve-se tratar de um proprietário que já lá vive lá há muitos anos pois fica a poucas ruas de mim e nunca lá vi nenhum cartaz para venda. Por outro lado pode ser alguém da família que tenha ficado com a casa, o que é muito raro por aqui. De acordo com o local desta província, as pessoas compram uma casa ou uma quinta (farma) e quando chega a velhice vendem para irem para um lar de terceira idade. Os filhos podem comprar o que os pais têm, como também já pagaram os seus estudos com empréstimos bancários a que chamam bolsas mas o dinheiro dos pais é para a velhice deles. Se bem que haja afectividade, a independência é muito grande. Não andam à espera de herdar. Em certos casos mas não poucos, chega ao ponto do pai ser o Michel e a mãe a Madeleine. Não há o pai, papá, mãe ou mamã. Outras terras, outras mentalidades.
Aqui o telhado fica todo certinho porque não são telhas. São peças habitualmente quadradas num produto especial isolante que não deixa passar a água e que colocam de forma a se sobreporem, como com as telhas. Se na casa que vemos nem todas estão muito certas por motivo que desconheço mas que me parece que levou uma rajada fortíssima de vento que há muito por aqui, já na casa ao lado aonde o telhado está encostado encostada a uma parede branca, está mais certo. Se bem que nesta tenha de facto um pequeno problema, este material dura muito e é garantido. Essa material está assente sobre madeira que por sua vez leva por baixo materiais isolantes. É por isso que em muitas casas com esta se vê em cima um tipo janela com uma persiana para que água não entre. No lado oposto tem outra persiana. Tal é com o fim de o vento poder entrar por cima e por baixo, pois se tivesse tudo fechado, o telhado teria tendência a levantar. Assim, o vento entra por um lado e sai pelo outro, o que faz que a pressão no lado interno e externo do telhado, seja a mesma. É para evitar que aconteça como nos aviões, o telhado levantar vôo.
Companheiro concordo plenamente com o que dizes,MAS qualquer coisa não funciona com as placas (TELHAS)pois se elas estão assim o esquema da dita Caixa de AR de protecção não protegeu as ditas. Pela parte que me toca de 70 a 76 eu vivi fora de Coimbra e tomei conhecimento deste tipo de telhados, por causa disso é que eu te perguntei se eram novas tecnologias. Mas hoje está tudo diferente eu ainda penso no sistema antigo, Tonito.
No último parágrafo acima aonde digo que o "o vento poder entrar por cima e por baixo", queria dizer: o vento passar por cima do telhado e também entrar pelas persianas, que ficam por baixo.
Compreendo-te pois estás a relacionar com a nossa telha. A caixa de ar é para evitar que todo o telhado vôe e não as placa em si. Com as nossa telhas, há uma estrutura por baixo delas. Neste caso, em cima da estrutura põem uma cobertura em madeira sobre toda a área e que leva por cima um revestimento que penso ser para impermeabilizar, pelo que vi da estrada. Sobre esse revestimento que não é muito grosso, agrafam à madeira os tais quadrados que se vêm na foto. É claro que os tectos das casas são muito bem isolados por causa do frio.
Na foto que introduzi agora nesta mesma postagem, vê-se uma casa em construção com o telhado ainda por acabar. Esta casa vai ficar com dois pisos no lado esquerdo e rés-do-chão no lado direito. No lado esquerdo não se vê bem devido ao sol que espelha na impermeabilização exterior. No rés-do-chão à direita, a parte inferior também já está impermeabilizada e a superior que vai até ao telhado, ainda não. Depois a maioria das casas levam tijoleira por fora. Nesta casa só lhe falta pôr o "chapéu".
Pode-se ver em cima junto ao bico e entre os dois fios eléctricos na casa toda branquinha à direita, uma passagem para entrada e saída de ar. Do lado oposto, há outra idêntica.
Companheiro Chico, boa malha em telhados,por cá o sistema não é assim pois as temperaturas vão sendo diferentes das que hesistem por esses lados,mais amenas. Há já bastante tempo que por cá é feito um tipo de isolamento baseado na leca (produto muito leve com boas propriedades de isolamento térmico e sonoro). Com este produto a coisa melhorou muito pois antes tudo dava para a desgraça. Melhorou o isolamento ao frio e ao sonoro. Foi difícil mas o esquema melhorou. Um Abraço. Tonito.
Aqui para defesa do frio e do som usam placas de esferovite ou de fibra de viddro envolvido em plástico. Em ambos os casos as placas são grandes em altura, largura e espessura. Colocam-nas muito juntas umas às outras. Por fora põe tijoleira que tem uma certa espessura e que também isola do som, frio, chuva, neve, etc. De todas as formas o som é sempre um problema, pois não há nenhuma lei a impor limites. Enfim... A leca, não conheço pois deve ser um produto novo. Um abraço, Chico
Jardins bonitos! Não gosto nada é daquele poste a estragar a beleza dos jardins e das casas. Num lugar desses, os cabos deviam andar todos enterrados. É mais caro, mas as pessoas que para aí vão viver, de certeza, não se importariam de pagar mais qualquer coisa pelo benefício da infra-estrutura!
Li mais ou menos os comentários de cima e tenho que dizer alguma coisa: A leca é um isolamento feito à base de cortiça e fibra de coco. Foi bastante usado há muitos anos, principalmente em Portugal, por sermos um grande produtor de cortiça. A esferovite, também foi usada em tempos, mas sem grande eficácia pois deterióra-se com o tempo. A fibra de vidro é muito perigosa no manuseio, embora tenha vantagem em caso de fogo. Hoje, o produto mais utilizado é o Styrofoam (Trademark da Dow Chemical) que é o isolamento mais eficaz e de maior duração e muito fácil de aplicar. Tenho a certeza que no Canadá é o que usam neste momento!
O Styrofoam é uma marca específica de um tipo de esferovite. Ainda há dias o vi aplicar. Falando-se em português esferovite, todos sabem de forma genérica qual é o tipo de produto. No Porto ao desejar-se um café, pedia-se um cimbalino. As placas de fibra de vidro que vi, estavam envolvidas em sacos plásticos que tinham exactamente as mesmas dimensões e estavam absolutamente fechados. Podiam-lhes mexer sem entrarem em contacto com a fibra de vidro. Era seguro.
Mais um recanto da tua terra de adopção... Aproveito para agradecer as lembranças enviadas, Pequenas em tamanho, mas de grande significado, em termos de amizade. Obrigado ...
Estas são sempre imagens bonitas que nos envias sobre os jardins da região em que vives.
ResponderEliminarSão jardins bem tratados e sempre com um toque de arte, neste caso com esculturas de arte!, que terão concertesa um simbolismo adequado ao local!
Um bom domingo
Há aqui vários jardins com as esculturas das mais variadas, Rafael. Penso que tem a ver mais com o proprietário, pois deve ser uma pessoa que dá valor à arte e escolheu para os seu jardim nus femininos. Neste caso deve-se tratar de um proprietário que já lá vive lá há muitos anos pois fica a poucas ruas de mim e nunca lá vi nenhum cartaz para venda.
EliminarPor outro lado pode ser alguém da família que tenha ficado com a casa, o que é muito raro por aqui. De acordo com o local desta província, as pessoas compram uma casa ou uma quinta (farma) e quando chega a velhice vendem para irem para um lar de terceira idade. Os filhos podem comprar o que os pais têm, como também já pagaram os seus estudos com empréstimos bancários a que chamam bolsas mas o dinheiro dos pais é para a velhice deles. Se bem que haja afectividade, a independência é muito grande. Não andam à espera de herdar. Em certos casos mas não poucos, chega ao ponto do pai ser o Michel e a mãe a Madeleine. Não há o pai, papá, mãe ou mamã. Outras terras, outras mentalidades.
O que é que se passa com as telhas do telhado não estão certas porquê, novas tecnologias?
ResponderEliminarTonito.
Tonito
EliminarAqui o telhado fica todo certinho porque não são telhas. São peças habitualmente quadradas num produto especial isolante que não deixa passar a água e que colocam de forma a se sobreporem, como com as telhas. Se na casa que vemos nem todas estão muito certas por motivo que desconheço mas que me parece que levou uma rajada fortíssima de vento que há muito por aqui, já na casa ao lado aonde o telhado está encostado encostada a uma parede branca, está mais certo. Se bem que nesta tenha de facto um pequeno problema, este material dura muito e é garantido.
Essa material está assente sobre madeira que por sua vez leva por baixo materiais isolantes. É por isso que em muitas casas com esta se vê em cima um tipo janela com uma persiana para que água não entre. No lado oposto tem outra persiana. Tal é com o fim de o vento poder entrar por cima e por baixo, pois se tivesse tudo fechado, o telhado teria tendência a levantar. Assim, o vento entra por um lado e sai pelo outro, o que faz que a pressão no lado interno e externo do telhado, seja a mesma. É para evitar que aconteça como nos aviões, o telhado levantar vôo.
Companheiro concordo plenamente com o que dizes,MAS qualquer coisa não funciona com as placas (TELHAS)pois se elas estão assim o esquema da dita Caixa de AR de protecção não protegeu as ditas.
EliminarPela parte que me toca de 70 a 76 eu vivi fora de Coimbra e tomei conhecimento deste tipo de telhados, por causa disso é que eu te perguntei se eram novas tecnologias.
Mas hoje está tudo diferente eu ainda penso no sistema antigo,
Tonito.
No último parágrafo acima aonde digo que o "o vento poder entrar por cima e por baixo", queria dizer: o vento passar por cima do telhado e também entrar pelas persianas, que ficam por baixo.
EliminarTonito,
EliminarCompreendo-te pois estás a relacionar com a nossa telha. A caixa de ar é para evitar que todo o telhado vôe e não as placa em si. Com as nossa telhas, há uma estrutura por baixo delas. Neste caso, em cima da estrutura põem uma cobertura em madeira sobre toda a área e que leva por cima um revestimento que penso ser para impermeabilizar, pelo que vi da estrada. Sobre esse revestimento que não é muito grosso, agrafam à madeira os tais quadrados que se vêm na foto.
É claro que os tectos das casas são muito bem isolados por causa do frio.
Tonito
EliminarNa foto que introduzi agora nesta mesma postagem, vê-se uma casa em construção com o telhado ainda por acabar. Esta casa vai ficar com dois pisos no lado esquerdo e rés-do-chão no lado direito. No lado esquerdo não se vê bem devido ao sol que espelha na impermeabilização exterior. No rés-do-chão à direita, a parte inferior também já está impermeabilizada e a superior que vai até ao telhado, ainda não.
Depois a maioria das casas levam tijoleira por fora.
Nesta casa só lhe falta pôr o "chapéu".
Pode-se ver em cima junto ao bico e entre os dois fios eléctricos na casa toda branquinha à direita, uma passagem para entrada e saída de ar. Do lado oposto, há outra idêntica.
Vai um gajo... digo, uma gaja de fim de semana, regressa e depara-se com gajas de mamas ao léu?!
ResponderEliminarEstás com inveja...
EliminarNota-se assim tanto, Chico?...
EliminarPelo que deixaste entender..., São Rosas.
EliminarSou um livro aberto (porno).
EliminarCompanheiro Chico, boa malha em telhados,por cá o sistema não é assim pois as temperaturas vão sendo diferentes das que hesistem por esses lados,mais amenas.
ResponderEliminarHá já bastante tempo que por cá é feito um tipo de isolamento baseado na leca (produto muito leve com boas propriedades de isolamento térmico e sonoro).
Com este produto a coisa melhorou muito pois antes tudo dava para a desgraça.
Melhorou o isolamento ao frio e ao sonoro.
Foi difícil mas o esquema melhorou.
Um Abraço.
Tonito.
Tonito,
ResponderEliminarAqui para defesa do frio e do som usam placas de esferovite ou de fibra de viddro envolvido em plástico. Em ambos os casos as placas são grandes em altura, largura e espessura. Colocam-nas muito juntas umas às outras. Por fora põe tijoleira que tem uma certa espessura e que também isola do som, frio, chuva, neve, etc. De todas as formas o som é sempre um problema, pois não há nenhuma lei a impor limites. Enfim... A leca, não conheço pois deve ser um produto novo.
Um abraço,
Chico
Jardins bonitos!
ResponderEliminarNão gosto nada é daquele poste a estragar a beleza dos jardins e das casas. Num lugar desses, os cabos deviam andar todos enterrados. É mais caro, mas as pessoas que para aí vão viver, de certeza, não se importariam de pagar mais qualquer coisa pelo benefício da infra-estrutura!
Li mais ou menos os comentários de cima e tenho que dizer alguma coisa:
ResponderEliminarA leca é um isolamento feito à base de cortiça e fibra de coco. Foi bastante usado há muitos anos, principalmente em Portugal, por sermos um grande produtor de cortiça.
A esferovite, também foi usada em tempos, mas sem grande eficácia pois deterióra-se com o tempo.
A fibra de vidro é muito perigosa no manuseio, embora tenha vantagem em caso de fogo.
Hoje, o produto mais utilizado é o Styrofoam (Trademark da Dow Chemical) que é o isolamento mais eficaz e de maior duração e muito fácil de aplicar. Tenho a certeza que no Canadá é o que usam neste momento!
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarAlfredo Moreirinhas
EliminarO Styrofoam é uma marca específica de um tipo de esferovite. Ainda há dias o vi aplicar. Falando-se em português esferovite, todos sabem de forma genérica qual é o tipo de produto. No Porto ao desejar-se um café, pedia-se um cimbalino.
As placas de fibra de vidro que vi, estavam envolvidas em sacos plásticos que tinham exactamente as mesmas dimensões e estavam absolutamente fechados. Podiam-lhes mexer sem entrarem em contacto com a fibra de vidro. Era seguro.
Estou rendido a tantos conhecimentos sobre a matéria "isolamentos".
ResponderEliminarmas acho que o coco é mal empregado...é melhor a cortiça!
Mais um recanto da tua terra de adopção...
ResponderEliminarAproveito para agradecer as lembranças enviadas, Pequenas em tamanho, mas de grande significado, em termos de amizade. Obrigado ...
De facto o que interessa é cultivar a amizade pois a oferta era insignificante. Neste vôo só tinham direito a levar uma mala.
ResponderEliminarUm abraço.
Não há ofertas insignificantes, amigo Francisco, quando elas transbordam de amizade ...
ResponderEliminarUm abraço
Subscrevo, assino por baixo e coloco a minha assinatura depois do texto.
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