Esta belíssima escultura em bronze, representa o estudante dos nossos dias comendo em plena rua, com um saco que embalava um hamburger e a caixa de batatas fritas sobre o banco. O copo de coca-cola com palhinha entre a pernas e o amigo esquilo que não perde uma chance para uma alimentação diversificada. O estudante simplesmente vestido com o penteado artístico dos tempos que correm e sapato desapertado, assentado nas costas de um banco menosprezando o conforto e abstraído do que se passa à sua volta, numa contemplação total do computador e dos resultados desejados. A cabeça, a inteligência.
Bela escultura, isso não se discute!
ResponderEliminarMas... o que ela retrata, de fato, é triste. A vida, para muitos, tem se resumido nisso: ficar alheio ao que acontece ao entorno. Mesmo em grupos, cada membro está com um celular (lançamento) à mão, "conversando" com eles mesmos, numa linguagem que às vezes nem eles entendem.
Já vi em restaurantes, família inteira sem conversar, durante o almoço, ou jantar. Cada um está "conectado". Já não promovem discussões que valham a pena... apenas repetem o cotidiano das celebridades, e, o que é pior, querem imitar até a maneira de vestir desses astros (?). Perdem a sua própria essência, a sua personalidade. Às vezes, até o bom caráter, em prol do "modismo".
Quanto estou de acordo contigo !
EliminarChama a Mamãe!
EliminarNão haja dúvidas que se não fôsse a técnica de que nós mesmo nos servimos, hoje não estaríamos em comunicação activa mesmo sem alguns nos conhecer-mos físicamente. Na realidade até nos conhecemos pela forma como nos expressamos. A tecnologia hoje, ajuda-nos dia e noite sem notarmos.
Em relação ao que se passa na sociedade, é o lado negativo de tanto avanço. Hoje vivemos numa sociedade de lazer em que as pessoas aproveitam tudo o que tenham à disposição para fazer o mínimo de esforços físicos, pois ter que ir a casa ou a uma cabine para telefonar, é muita maçada.
Além disso, toda esta técnologia, criou um ritmo de vida que a pessoa muitas vezes tem que tomar várias decisões em pouco tempo.
Além disso, o problema da diferença de idades conta muito. Antigamente o filho que não queria escutar certas conversas chatas dos velhos, refugiava-se a ver televisão ou no quarto a ler ou a fazer o que bem lhe apetecia. Só que era nesses momentos restritos. Hoje não são só as conversas como as separações, isolam-se e a defesa é os meios que têm à disposição e que são muito mais avançados que os do nosso tempo. Isto não é analizar as pessoas separadas, porque cada um sabe o seu motivo mas tem influência nas actuações das crianças, que se prolongam no futuro. Depois estes e outros factores, dá o que nós assistimos. Isolados, habituados a utilizarem o que têm à disposição, fazem-no por natureza em qualquer lugar.
Se há anos já existissem estes meios, talvez eu não tivesse tido tempo para ver por duas vezes na minha vida uma folha sêca no meio das outras caídas e do mesmo tamanho, que quando ia a pisar voou. Aproximimei-me nos dois casos e na baínha pude ver nítidamente os olhitos, o pecíolo era o pescoço e o limbo, as asas. Jamais me esquerei deste insecto na minha vida, o folha sêca.
É por isso que hoje só uso internete. Nada de Facebooks ou twist, nem telemóvel. Sou livre.
Tempos de hoje.
Gosto da escultura. Toda ela foi sábiamente elaborada, sendo paradigma dos dias de hoje. Cabelo revolto, a forma descontraída do sentar nas costas do banco, o sapato esquerdo desapertado. Depois o computador como parceiro, hoje indispensável no trabalho e no estudo. De facto, uma escultura feliz.
ResponderEliminarNoutro registo, leio as palavras lavradas do Brasil. "Chama a Mamãe", alerta para este mal geral, de que a NET cortou o diálogo familiar. Os jovens viram-se para si próprios, navegam noutro mundo. Por vezes, numa perigosa fantasia armadilhada de perigos. Uma sociedade mais vocacionada no TER do que no SER.
"O mundo está perigoso" - disse um politico da nossa praça. Haja ao menos estas esculturas inspiradas, em vilas e cidades, para alegrar o cinzento dos dias sempre iguais.
Abraços, Chico e " Chama a Mamãe"
Quito
EliminarTrata-se de uma excelente escultura que sendo muito expresiva, nos transmite um número variado de mensagens da realidade de hoje.
Desde o avanço na técnica, ao ser humano absolutamente descontraído e interessado pelo conhecimento, ao problema que todo este avanço reflecte no nosso dia a dia pelo uso que lhe dá a sociedade em que vivemos. Tem o lado tecnológico que é excelente e o lado mau, pois invadem a nossa vida social.
No que respeita à escultura, é uma obra de arte que não se refere a uma pessoa, ou a um acontecimento mas como uma visão da sociedade actual.
Aí vai um abraço.
Se a minha Avó fosse viva pregava um sermão ao rapaz por ter os sapatos em cima do banco.
ResponderEliminarA minha também. E era surra de galho da goiabeira (que eles cultivavam em casa como se uma "jóia" fosse). E era por demais dolorida aquela "cipoada", ou chicotada...
EliminarÓ Gente.
EliminarEu não precisava da minha avó... o meu Pai não deixava os créditos por mão alheias.
Chico, confesso que não apanhei muito. Era caçula... mas ainda assim peguei umas cipoadas,como também tenho cicatriz na cabeça - cabelo encobre: minha mãe, ao me bater com a palmatória (vocês sabem o que é uma palmatória?), feriu-me. Agora, uma chineladas na bunda, isso sim, levei muitas. Mas nem por isso temos raiva dos nossos pais (do meu pai quase não tenho lembranças; ele morreu e eu ainda era uma criancinha nos meus cinco anos). Ao contrário, tenho maior respeito e honra em ter minha mãe.
EliminarO meu Pai, que era professor primário, tinha uma régua em madeira (lisa, não uma palmatória, que tinha orifícios e provocava feridas e bolhas). Nessa régua escreveu: "Chocolate Regina é coisa fina".Deu-me uma vez umas reguadas por termos ido para cima de um tractor que estava estacionado junto ao recreio da escola.
EliminarAi se as pareses falassem....lá pelos meus lados de infância, que não sendo desvalida, também não foi muito valida!
EliminarApesar de tudo não me lamento das meiguices de meu pai!
Até alguém lhe emprestou a chamada "menina de cinco olhos"!
Ah! mas era giro! Eu adorava que ao fim do dia lhe fizessem o relatório das diabruras feitas pelo seu minini feito gabiru! Havia a apreciação detalhada dos "crimes infantis" feito pelo Nandito e a aplicação das medidas correctivas era feita consoante a gravidade das malandrices. Tinha sorte pois por vezes beneficiava de "cúmulo punitivo".
Ou era posto de barriga para baixo em cima do joelho do papá e levava as nadegadas de mão aberta (nada de vergastadas...essas eram para os infiéis das terras de além mar,,,).
Mas como eram por cima dos calções as nadegadas eram suaves. Dava para chorar, sinal que doía, fazia parte do ritual! Mas quando apareceu a menina dos 5 olhos...a coisa flautava( piar é mais para Amazónia!!!),mais! Aqui sim! A mãozinha ficava doridada! Mas a infração ficava espiada!
Olha, ficava triste quando não havia relatório. A gente habitua-se à rotina e depois estranha, Além de pai de 5 filhos + 2=7, era um artista-músico e compositor de filarmónica, componente de orquestra e baterista, mecânico, electicista, agricultor,chofer de carreira,mordomo de festas, ensaiador de ranchos, director de clube recreativo!
Ah! adorava rabos de saia (escapadelas.
Enfim o pouco longe como estudante onde cheguei foi por minha culpa e não correspondeu ao que ele ambicionava e pelo qual se sacrificou, tendo que emigrar!
Mas não me arrependo! Sou feliz pelo percurso que fiz e pela familia que tenho. E de que me orgulho!
Só se perderam as que caíram ao chão.
EliminarAlgumas cairam num buraco que havia no soalho e iam ter ao "reco" que havia no curral!
EliminarCoitado do reco...
EliminarE como é que o chamavas? "Reco-Reco"?
Não assim a dobrat era "Doutor"!!!
EliminarPois, é o que faz serem filhos de Pais ricos... O meu, não tinha dinheiro para comprar uma miníina de cinco olhos nem uma régua para esse fim, pois havia lá muitas em casa. O pobre teve que arranjar uma tábua das obras à largura da sua mão, penso que não a comprou. A vida estava dura. Como não devia vêr muito bem, embora tivesse carta e passasse grande parte do dia a escrever, não acertava nas mãos nem no rabinho. Foi por isso que ele nunca foi atirador. E se fatigado de tanta carícia ficasse deitado na cama no primeiro andar não indo para a mesa, então lá voltava acima e eu vinha involuntário mas bem acompanhado para baixo, sem me cansar. Isto é o que fez ter um pai pobre mas era uma alegria. E lá fui para a FAP e além mar...
EliminarNão haja dúvidas que era uma pessoa que trabalhava o dia inteiro para nada nos faltar e ajudou muitos da família e não só, mesmo aí no bairro.
Segundo uma teoria que anda por aí temos uma gerações de imbecis na próxima geração.
ResponderEliminarQuando o relacionamento entre as pessoas entra na fase do distanciamento é o que dá.
A escultura é ASSUNTO.
Tonito.
ERREI : aí,temos uma geração de IMBECIS,na próxima GERAÇÃO.
EliminarTonito.
Sim, vão ter muitos problemas, Tonito.
EliminarO que vale, é que já não dá para eu ver.
Já vou preparando as malas.
Um abraço.
Uma escultura bem actualizada e que mereceu da tua parte mais uma excelente postagem!
ResponderEliminarRetrata bem o que vamos observando por aqui no nosso quotidiano.
Ainda há poucos dias partilhei no facebooke uma imagem de uma familia em casa, à mesa na refeição em que cada um tinha o seu telmóvel ou equivalente...e lá ia metendo uma garfada á boca de vez em quando, possivelmente nem sabendo o que estavam a comer!!.
Vamos no autocarro dos serviços os jovens entram a "dedilhar" o telé, sentam-se e assim continuam durante a viagem.
Só os jovens, claro que não!
Por vezes com os mais "velhos" as cenas caricatas também se presenciam!!!
Em altos berros falam das coisas mais incriveis...
"Sim Zé! deixei-te um bilhete escrito em cima da mesa em que te dizia para colocares a panela ao lume, já lá está tudo dentro! Vou no autocarro, chego mais tarde!!!
Etc,etc!!!!
Ficamos sempre à espera de mais!
Abraço
Pois é, Rafael. Aqui também vai acontecendo mas não em português. Quando tal acontece na nosa língua, derivado à falta de hábito, até viramos a cara. É automático.
ResponderEliminarNão se admire porque houve um campónio que chegou a Lisboa, saíu do avião, apanhou a mala, passou a alfandega e quando ia no átrio do aeroporto, ficou muito admirado de todos falarem português. Esse campónio fui eu, que saí lá como se estivesse a saír num outro aeroporto qualquer. Só que a língua mãe, nunca se perde. Notei logo.
Gostei da escultura e dos vossos comentàrios. Hà contudo que constatar, que jà entràmos num outro século." Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"! Sigo as pisadas do meu Pai e todos os dias, passeio pelo centro historico de Colmar. Ele dizia que nunca seria "pàssaro de gaiola"! E muitas vezes, comunico com os turistas que visitam esta bela cidade!
ResponderEliminarGostei da escultra e dos comentários também.
EliminarEscultura excelente. Gosto!
ResponderEliminarÉ verdade, Alfredo Moreirinhas. Neste estilo e como trabalho público, só encontrei esta escultura até esta data. De momento não procuro mais, porque tive que parar a bicicleta. Poderá acontecer lêr num jornal um novo trabalho de arte e então irei lá com o carro. Este foi um trabalho excelente.
EliminarGosto muito da escultura. Uma criança, descontraída a fazer o que hoje muitos dos miudos fazem.
ResponderEliminarAinda bem, gosto de evolução!
Tudo tem o seu reverso e há exageros, mas com conta, peso e medida, os computadores são uma enorme ferramenta.
É uma belíssima escultura sobre um assunto muito actual, Celeste Maria. Esperemos que comecem a criar mais deste género em Montreal. Tenho outras noutro estilo muito actual mas não há descrições e aí tenho que ser cauteloso. Nem sempre o que se vê é o fundamento da mensagem. Esta, é só observar porque toda ela nos mostra a realidade.
ResponderEliminarO computador e os diversos tipos de telefone são meios excelentes que uma pessoa activa não pode deixar passar. Como exemplo de uma das muita facilidades que nos dá os sistemas computorizados, vejo aqui no dia a dia o sistema de paquímetros. Uma pessoa estaciona o carro, vai à máquina e paga o tempo que deseja. Pode ir para onde quizer e no lugar em que esteja, se o tempo estiver a acabar, paga noutra máquina que lá esteja. No entanto se estiver numa reunião e tiver um telefone inteligente, nem precisa de saír da cadeira: paga pelo telefone. Eu não uso porque não preciso mas se uma vez ou outra tenho necissidade do telemóvel, "cravo" o da minha jóia. Se comprasse, tinha que atender todas as chamadas e perdia a minha liberdade. É esse o reverso em tudo, até mesmo nos computadores e outros meios. Só que estou reformado.
Bela escultura. É toda em bronze, figura e banco?
ResponderEliminarReformulando a pergunta, o banco também é em bronze?
EliminarSim, é um trabalho todo em bronze do artista Cédric Loth. Se abrires uma página ao lado só com a foto, vais notar bem que é bronze. Nesta cidade só lhe conheço esta escultura, como obra pública.
EliminarNão te admires, porque aqui dão muito valor à cultura. Numas tantas esculturas para o novo hospital McGill que ainda não foi inaugurado, pagaram quatorze milhões e meio de dólares. Sinceramente: dou muito valor à cultura mas havendo os imensos problemas que há na saúde, gostaria mais de ver este dinheiro aplicado de outra forma. O facto, é que se um dia mais tarde lá passar, admirarei muito provávelmente com satisfação. Por outro lado, se não o tivessem feito no passado em que havia menos condições de saúde do que agora, nunca havia nada feito. Os problemas daí são os daqui e tudo o que se faça é sempre descutível do ponto de vista de cada um.
Chico, entendeste bem o que quis ver esclarecido.
EliminarO exemplo que dás do novo hospital McGill é bem elucidativo.
Nem tudo são rosas e tu sabes bem. O Canadá também tem os seus espinhos e na área social deixa muito a desejar.
Obrigado pelo teu esclarecimento.
Um abraço.
Carlos Viana
EliminarMesmo na área social o Canada tem muito de bom, não tenhas dúvidas. Só que se uma pessoa calha caír num buraco, tem problemas como em todos os lados. As dificuldades são as mesmas.
Depois, não vejas o Canada por igual pois é isso que muita gente pensa. O Federal tem responsabilidas sobre certos sectores sociais e restantes mas a outra parte pertence às províncias. E aí o Canada pode ser diferente de uma província para a outra. O mesmo acontece na Europa. Portugal e França não têm os mesmos sistemas sociais. Poderia só dizer bem como só dizer mal mas costumo falar do Quebec, pois é aqui que habito. Têm no entanto um espírito de ajuda aceite através de negociações, que hoje são sagradas. Uma província que explore o seu sub-solo, distribui uma parte dos lucros pelas outras, além da parte que vai para o Federal. Como o Canada tem dez províncias e três territórios, é ao Federal de olhar pelos três territórios. Têm todos um sentido de responsabilidade Federal. Se não fôsse assim, havia pelo menos uma ou duas províncias que não subsistiríam. Houve uma que só aceitou entrar para o Canada quando estava na miséria. O Quebec recebe à volta de oito biliões de dólares de Alberta por ano, por causa deles explorarem o petróleo. Porgual bem necessitava de um sistema assim. Também divide o que recebe da exploração mineira na mesma proporção. É claro, que habitualmente escrevo sobre o lado bom do Canada e que é excelente como aqui falo dos lados bons de Portugal e que também temos.
Têm um factor excelente a meu ver, pois há imenso tipos de crime organizados que aí nem têm a mínima ideia do que é verdadeiramente mau. Eu estou a par do que se passa aí. Também não posso comparar o que se passa aqui com os EU, esses ganham de longe. Gangs daqui vão-se profissionalizar lá. Conseguem manter práticamente um sistema de segurança que limita a guerra a esses fulanos e nós sentímo-nos seguros, o que é excelente. Têm um sistema de infiltrações nesse pessoal, que é incrível. Ás vezes lá vai um polícia mas quem o faz, mais cedo ou mais tarde, paga. Não é a primeira vez que os vão buscar a outros países. Não perdoam. Ainda ontem, um que matou três polícias, só pode perdir uma saída condicional daqui a setenta e cinco anos. Com a idade que tem, nessa altura, nem o cimitério lhe dá uma saída condicional. A segurança num país, é essencial. Penso que deixo uma pequena ideia social.
Escrevo isto tudo para informar pois habitualmente fala-se no Canada como uma situação igual em todo o país, mais nada que uma informação.
Um abraço
"Nem tudo são rosas", diz o Viana. Claro que não! São Rosas só há uma e... c'est moi!
EliminarQuando ontem escrevi a frase "Também divide o que recebe da exploração mineira na mesma proporção.", queria dizer: ''O Quebec também divide o que recebe da exploração mineira na mesma proporção."
EliminarVou-vos contar uma passada há alguns anos: em Alberta, derivado à exploração do petróleo, houve um ano que quem pagou impostos foi o governo da Província. Retribuíu a cada habitante dessa província quatrocentos dólares. Ninguém pagou nada, foi só meter no bolso. Nunca mais aconteceu mas tem a sua piada.
Bom dia, acabo de me levantar e vamos ter um lindo dia de sol com seis graus positivos.
Chico,
EliminarTenho família em Toronto. Sei do que falo. Não sei se no Quebec é diferente. Oxalá que seja!
Abraço.
Pois Chico: Portugal destribui bem os prejuizos...agora a riqueza é que é o buslis!
ResponderEliminarRafael
EliminarPelo que vejo por aqui, Portugal precisa de empresários nacionais e estrangeiros que queiram investir no nosso país mas no campo privado. O único nacionalizado que com o tempo tem tendência a ir para o privado derivado à internete, são os correios. Hoje nem servem para segurança nacional porque os militares têm os seus próprios meios. Portugal ainda não estava na Europa e ela deu-nos muita possibilidades com o dinheiro que enviou. Os nossos empresários, é que atrás disso, não foram capazes de criar outros tipos de empresas que levassem à exportação. Criámos práticamente empresas para trabalharem esse dinheiro que chegava e outras para apoio a essas empresas. Pouco ou nada de novo absolutamente nosso. É claro que o capitalista tem que estar dentro de parâmetros bem difinidos e as sanções têm de ser de forma que mesmo durante o processo, lhes possam congelar dinheiros e bens rápidamente para não saírem do país. Só depois interessa a prisão. Se vão para a prisão e continuam na posse dos seus haveres, continuam a comandar tudo de lá de dentro. Isto pelo que tenho visto por aqui, com o que conheço daí. Não sou nenhum especialista.
As tais províncias que não subsistiam por elas, logo que o Canada lhes deu a mão, lançaram-se na pescaria e fábricas de transformação, mesmo ficando com a concorrência do resto do país. Quando o bacalhão faltou, compraram novos barcos para a pesca do caranguejo da neves, que é muito grande e por isso muito procurado. Nessa altura reestruturaram as fábricas e têm um nível de vida muito bom. Também tiveram os seus problemas, porque durante a neve os barcos não saíam ao mar e criaram cursos para as pessoas poderem ter uma alternativa. Só que numa, as mulheres foram todas para cabeleireiras. Não é preciso dizer mais. Aprende-se com o tempo.
Aqui a diferença de nível de vida entre províncias, é real mas jamais como o exemplo de Portugal e França que até tem duas ilhas aqui ao norte, no Atlântico, derivado ao que descrevi noutro comentário acima. Por outro lado, nas províncias mais ricas, também é tudo mais caro. Económicamente falando, na prática é o sistema capitalista com divisão.
..mais não quero dizer...mas os grande culpados desta situação foram os que avalisaram a entrada na CEE e deslumbrados com os grandes da CEE que a tudo se sumeteram, como foi abdicarem da agricultura e do mar a troco de dinheiro a rodos, que nem sequer foi aproveitado para desenvolver o pais, mas sim para se aproveitarem dele. Foi o maior erro da nossa história a total submissão aos patrões da Europa, que não queriam concorrência nem na agricultura nem do pais que mais costa maritima tinha. Ficámos sem poder maritimo, tanto na pesca como na navegação maritima. Tivemos que abater quase toda a frota pesqueira e arrancar toda a vinha e deixar de produzir cereais!!!!!!!
ResponderEliminarSão os mesmo quie agora dizem que não batemos o pé à Europa!!! Ai agora? Depois da humilhaçãoo porque passámos!Reduzidos a um quintalizito à beira mar plantado! Que grandes pariotas!!! Agora já é tarde! Agora só esmolas!
Só para dizer que concordo contigo em tudo. Só acho que nunca é tarde.
EliminarNunca é tarde para concordares comigo noutros assunntos...que derivam destes! Mas fico por aqui!
ResponderEliminarEh pá, gostei do teu discurso anti-adesão à CEE!
EliminarQue me recorde, só uma força política foi contra, levantando exactamente os problemas que aqui referes e outros. Foram chamados de euro-cépticos e foram acusados de querer ficar isolados na Europa.
E olha que são esses mesmo euro-cépticos que querem bater o pé à Europa, renegociar taxas, renegociar prazos, recusar os limites de défices que nos impõem. Eh pá, os gajos até parece que têm uma cassete gravada, sempre a dizer a mesma coisa.
Acho melhor ficares por aqui, sim senhor, que ficas muito bem!
ihihihihih
EliminarClaro que fico por aqui.E sabes porquê|!
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