A cidade de Montreal está polvilhada com noventa e oito jardins comunitários destribuídos por dezoito regiões que possuiem a sua própria cãmara administrativa. Trata-se de um programa começado em mil novecentos e setenta e cinco, muito utilizado por pessoas na idade de ouro. As pessoas têm à disposição um canteiro com terra, areia, torneiras com água, cofres para as ferramentas, divisórias, tinta para pintarem e outros artigos. Também fornecem assistência técnica com um animador hortícola que os visita periódicamente, assim como dados técnicos contra os insectos, larvas e doenças. Excelentes para manterem as pessoas da idade de ouro ocupadas, activas e em saúde. Os produtos são bilológicos.
Ao passarmos, damos com um cantinho muito acolhedor.
Ao passarmos, damos com um cantinho muito acolhedor.
Pode-se ver a casa das ferramentas e outros utensílios de mais valor, assim como as malas da ferramenta individuais devidamente fechadas.
Nas fotos abaixo, vê-se o mesmo jardim de ângulos diferentes.
Chegam cedo, passam uma boa parte do dia entretidos com a terra, conversa amena, jogos sociais e vão comendo as merendas nas mesas que estão disponíveis. Não lhes falta os suportes para as bicicletas.
As colheitas, são uma alegria.
As colheitas, são uma alegria.
Eu acho que já sei mais do Canadá, do que alguma vez soube. A "culpa" é tua, Chico !
ResponderEliminarHá dias, em Lisboa, fui observando as pequenas hortas dos lisboetas "emprestados". Emprestados, porque a capital é composta na sua esmagadora maioria, por gente oriunda de todo o país, com especial incidência nas Beiras e lá viveram muitos anos. Os meus avós, quase 7O anos de Lisboa.
A minha mãe e meus avós maternos, por exemplo, eram oriundos de Barco (Covilhã). É quase sempre mentira, aqueles que se intitulam "alfacinhas de gema". Porque "alfacinha de gema", são aqueles que têm, pelo menos, 3 gerações anteriores, nascidas em Lisboa.
Sei o que é o apelo às raízes. Nunca se esquece o berço e os hábitos. Curioso, que um tripulante de longo curso da TAP, agora reformado e que correu meio mundo a voar, onde se sente bem é no Salgueiro, a preservar o moinho que o pai moleiro lhe deixou, juntamente com os irmãos, e a fazer alguns trabalhos agrícolas. Por vezes, vai a Lisboa "respirar" um pouco de "outra" civilização, mas regressa à sua raiz beirã. Há um ciclo da vida, o último, em que queremos as nossas origens.
Mesmo que, no caso de quem tem hábitos campesinos, seja apenas para ter uma pequena "courela" para entreter. Constato isso. É o apelo da terra e dos costumes ancestrais.
A tua postagem é curiosa e , ao ler, percebo o fenómeno. Com o adicional de uma parte lúdica, que completa momentos de lazer dos menos jovens.
Achei interessante a tua frase, "pessoas na idade de ouro". Uma frase feliz, que reflete uma forma de estar na vida, no respeito dos que já deram muito de si há sociedade e que por vezes são considerados como um peso morto, um estorvo, reduzidos a um cálculo matemático, como se a sociedade não tivesse que retribuir o que cada um seu de si ao bem comum.
Gostei desta tua colaboração. Aliás, como sempre.
Abraço
Quito, tal como tu, também passei a ver por outros ângulos o Canadá, por conta das matérias do Chico (vejam como sou audaciosa:já trato a ambos de Quito e Chico como se fossem meus amigos de longa data, mas é que se chamá-los de "senhor" parece que essa distância - geográfica e de afinidades - parece ser mais extensa).
ResponderEliminarAntes de ler alguns post do Chico, eu assistira, há uns dois meses, um programa exibido no canal GNT - aliás, adoro os documentários que por lá exibem. E naquele dia era esse o título "Canadá visto de cima". Fiquei fascinada. De uma exuberância mil! Você pode até conhecer o Canadá, mas sob aqueles ângulos aéreos é por demais lindo.
Há dias foi o Rio Grande do Sul (Brasil) visto de cima. Também espetacular.
Ainda fico na expectativa de algum dia me deparar assistindo "A Amazônia vista de cima". Já vi alguns cenários maravilhosos desses, sobrevoando alguns espaços, mas nada que se compare ao se ter a imensidão do TODO ali, à vista.
As tomadas do programa são fantásticas, além do relato que o apresentador vai fazendo à medida que as cenas são apresentadas.
Abraço,com carinho, a ambos.
Chama a Mamãe!
EliminarIsto trata-se de pessoal jovem como as nossas fotos mostram, e por isso o tratamento por tu é normal.
Para mim já não noto diferença, porque estou no Quebec. Para muitos o Canada, é ali ao lado. Um grande número de pessoas, talvez derivado ao "you" do inglês que aprenderam no contacto do dia a dia, não destrinçam entre tu, vós, você e senhor. Assim tratam tudo por tu. Agora, é que noto que os universitários já começam a usar o "vós", assim como os políticos. A televisão tem tido muito efeito. Posso no entanto dizer, que a pessoa que me tratou com uma educação a toda a prova, foi um jovem de dezassete anos e que me tratava por tu. Nós não estamos habituados quando cá chegamos.
O que mais me admirou foi uma vez que fui assistir a uns julgamentos para ver como era aqui e num caso de separação de um casal de novitos, quem gritava de forma a encher a sala, era o casal. Os advogados, com muita calma, paciência, iam tentando tirar docemente o que necessitavam para os seus fins. O juíz também. Fiquei admirado na altura. Já se está a ver a mentalidade desta gente.
No blogue, uma vez que somos todos jovens dos sete aos setenta e sete e mais, cai-me muito bem.
Também gosto de ver documentários de outras terras e da natureza. Aproveito a televisão e os vídeos da biblioteca.
O Brasil, não tem faltado, nem o deixava faltar. Há qualquer coisinha que nos liga. Penso que o vou vendo de todas as formas e gosto sempre.
A amazônia, é uma maravilha. Penso que os que aí vivem, são aqueles que já mereceram o paraíso.
Abraço.
Assim se gera, de repente, uma conversa Canadá -. Portugal - Brasil. Esta gente "Mamãe", que vai andando por aqui, é gente sem protocolos. Por isso, a conversa não passa por "Senhor". A simplicidade é uma qualidade que todos apreciam. Continua a aparecer e a dar as tuas opiniões, sempre bem vindas. Eu, cara - pálida, valorizo tudo que escreves, assim como os outros. Amazónia, é algo de entusiasmante e poder falar com alguém que lá vive, como tu, é fantástico. Só ainda não percebi, se vives em aldeia ou cidade. Mas julgo, pelo que me apercebo, que vives no meio citadino ...
EliminarAbraço
Quito e Chico,por sinal, hoje é aniversário de 345 anos de Manaus, onde vivo, trabalho, me divirto, sobrevivo... Lá no meu blog"chamamamae.blogspot.com.br, escrevo o que me dá na telha...o PM e a São - aquela "mocita" faceira que conhecemos - são meus leitores. Não tem lá as fotos profissionais como neste blog de vocês, mas tento "fotografar", por meio das minhas palavras, o que lá registro, inclusive algumas fotos de Manaus, no período da COPA, onde muitos tugas estavam infiltrados.
EliminarMoro na zona urbana, mas trabalho em uma instituição científica, a qual está localizada em uma zona rural, ou seja vivo cercada de vasta vegetação por todos os lados.
Também "moro" em meio a tribos. Na atividade profissional comum ficarmos próximos a essa gente comum que vive em meio à floresta, ou nas beiradas dos nossos rios.
Aliás, eu adoro essa vida desse tipo de comunidade, justamente pela simplicidade e sabedoria que lhes é tão peculiar. Se pudesse, mudar-me-ia para lá de mala e cuia. rsss(isso aí "rsss" significa sorrir).
Quando vou à "cidade", como me refiro ao ir ao Centro de Manaus, fico meio que... "acaboclada"... já não gosto muito dos ruídos dos carros, do calor do asfalto... e do estresse do trânsito.
Por falar nisso, hoje aqui é feriado... e vou já sair para almoçar. Estou merecidamente querendo saborear um peixe nosso, aqui da Região, tambaqui, assado na brasa.
Olhem, vocês precisam,algum dia, saborear essa delícia.
Quando quiserem vir à Amazônia, minha casa está à disposição.
(Já fiz convite ao PM e São, Dom Rafael & Cia. Ltda, mas parece que só eu indo por lá para buscá-los na marra...).
Abraços. Até mais. Vou almoçar, que mereço!
Quito
ResponderEliminarAceito que saibas mais do Canada hoje, no campo de mostrar o que se depara ao cidadão comum. O que é super bom e caro, todos os países têm, porque à-parte a pobresa, há sempre quem esteja em condições de pagar. Estes pequenos nadas, como eles dizem, é que fazem a diferença.
Essa dos lisboetas emprestados, está boa.
Por estes lados pensam que uma pessoa é o que sente, quero dizer: um portugês naturalizado canadiano, que se sente chinês, pode saír e entrar com passaporte chinês. É de uma liberdade que nós não estamos habituados. Sabes que aqui só o naturalizado tem bilhete de identidade, porque os de cá nem a isso ligam, nem nunca viram um BI. Isto só vivido.
Os portugueses têm tendência a voltar sempre às origens e por isso, as grandes empresas familiares com a quantidade que há por esse mundo fora, nós não tínhamos e penso que ainda não temos pois são precisas muitas gerações. A pessoa nascia na terra, herdava umas "coisas", fazia um pouco de dinheiro, vendia o que tinha na terra, construía uma indústria próximo de meios de transporte e quando chegava à velhice, vendia tudo para construir uma nova casinha na terra com terreno e gozar a sua velhice. Formas de estar na vida.
A idade de ouro tem que levar uma vida normal para que possa sentir produtiva e portanto feliz, no meio da sociedade. Com os tempos restantes ocupados, não se sentem um peso social, o que lhes dá uma excelente qualidade de vida.
É uma verdade que económicamente são um peso na sociedade mas na realidade já pagaram os seus imposto e isso é que faz andar uma sociedade. Negar-lhes o que já pagaram, era um roubo social. Aqui, neste momento, começam a aceitar a terceira idade a fazer certas horas, porque os novos não são muito pontuais e a pontualidade é de ouro.
Abraço.
Quito,
EliminarDesculpa mas este comentário fintou-me. Saíu mais abaixo do que eu pensava.
Em princípio diria que foi da infomática mas pensando bem, talvez seja a idade de ouro em movimento.
Abraço.
Se calhar é sabotagem, Chico ...eheheheheh. O Tonito é que é contra estas "modernices", como ele costuma dizer. Mas se não existissem estas "modernices," não estávamos agora aqui a falar a 3 - eu, tu e "Mamãe", lá na Amazónia ...
EliminarAbraço
É verdade, Quito.
EliminarDantes escrevia-se uma carta que ia de barco para quem conhecia-mos.
Hoje, mantemos relações no mesmo instante pelos mais variados meios à disposição.
Enfim, nem damos valor ao que temos.
Abraço
Volto aqui ao assunto do caso de terrorismo porque nos comentários meus, dei informações erradas por estar mal informado. Caso não haja perguntas, não penso voltar a este assunto porque agora é preciso olharmos em frente. Dar-lhes importância, é o que eles querem. Um homem só, conseguiu parar uma cidade todo o dia e baixar o rendimento de um país.
ResponderEliminarLiam-nos parte do comunicado djihadistas aonde o Canada era alvo. Agora que pude ouvir por dua vezes uma parte mais alongada, de facto pedem que ataquem alvos estratégicos, militares e civis do Canada, Estados-Unidos e toda a Europa.
Mostraram-nos ontem à noite os filmes de segurança, aonde se vê um só terrorista. As pessoas diziam dois a três e outros uns cinco cumplices. Estou convicto que os outros que as pessoas falavam, eram as pessoas que se viram a fugir no filme.
O ataque ao parlamente, foi porque os parlamentos no Canada estavam abertos ao público. Vamos a ver como vão acomodar daqui para a frente pois pensam que o parlamento é a casa do Povo. Naquele, já lá andei com a família. O mesmo motivo com os bombeiros que destruíram grande parte da Assembleia Municipal de Montreal e já estão a ser destituídos, assim mesmo como comandantes da polícia que não tomaram as medidas necessárias e um chefe sindicalista, se bem que estes costumam ter imunidade. Assembleias do Povo em democracia, não se atacam.
A mãe do terrorista é a segunda em hierarquia da imigração canadiana. Já expulsou muitos imigrantes. Está desfeita.
Por outros lados, hoje os filhos saem cedo de casa e não mais estão sujeitos ao controle familiar. Por isso, não se pode dizer que vem dos pais, como no passado.
Este só víu a mãe cinco dia antes de ter criado todo este problema. Há cinco anos que não a via.
A polícia que mantém neste momento sob vigilância noventa e três a quem tiraram o passaporte, diz que sem provas não os podem prender. Também dizem que descobrir estas pessoas hoje é muito difícil porque dantes tinham que se comunicar e reunirem-se, o que permitia a infiltração. Hoje, recebem a informações pela internete que são enviadas para quem a queira receber, não se comunicam entre si nem com a base e não se conhecem. São pessoas absolutamente isoladas.
Costumo fazer a diferença entre os muçulmanos radicais, neste caso djihadistas, porque neste país há vários muçulmanos árabes nos mais diversos postos, mesmo políticos. Foi precisamente um excelente cronista árabe que eu ouvi a falar com a Primeira Ministra do Quebec sobre a Bélgica, na TV. Eles mesmo dizem que não querem ser escravos porque os conhecem muito bem e não se esquecem do que se passou por volta dos anos oitenta na Argélia.
Numa entrevista que ouvi ontem à noite, foi dito que o Canada enviou ontem aviões para que não aconteça como há anos bem recentes, quando um maluco alemão resolveu entrar pela Polónia e outros países, só que os países europeus não reagiram de imediato. Deixaram andar de início. Depois foi os Estados Unidos e o Canada que tiveram que ir ajudar com o número de perdas que todos conhecemos. Não estão dispostos a voltar a ter um número de perdas tão elevadas só para ajudar os outros, por isso bombardeiam.
É porque os homens partiram para defender a terra dos outros que o monumento aos mortos da Grande Guerra com o túmulo do soldado desconhecido que foi atacado, é um símbolo sagrado para estas Gentes.
Por mim eu que sou deste país,falar em hortas que são tratadas e distribuídas pelas autarquias para a malta se entreter não me leva muito longe pois a ASAE (é assim que se escreve?)já proibiu isso tudo pois a distancia a uma auto-estrada não estava correcta.
ResponderEliminarPois nesta terra tudo funciona assim,o que interessa é protagonismo,já não falo nas guias de marcha que chegaram a ser pedidas às pessoas que levavam as coisas que produziam para as suas casas.
È o que temos.
Adeus e até ao meu regresso.
Tonito.
Tonito
EliminarAqui até incentivam a plantar nos telhados das casas e garagens, além dos terrenos anexos e à volta das árvores nos passeios. É um país pobre. Necessita.
Quanto a isso com as guias de marcha, eu que tive que preencher imensas para levar os produtos na carrinha, nessa altura, para mim a fazenda era irresponsável.
Uma vez numa reunião com dois inspectores da fazenda na Associação Comercial, ao tentar pôr legal uma situação que para mim era ilegal, o sujeito disse-me que eu sabia muito bem como fazer. Continuar ilegal. Foi assim.:)
Mas não é só no nosso país, pois casos deste género com a fazenda, existem em todos os lados. É triste mas é a realidade.
Aqui são muito rectos. É assim, é assim, seja quem fôr.
Um abraço.
Não há país nenhum, por mais bem organizado que seja, que esteja imune ao que aconteceu no Canadá. Por aqui, o assunto já se esbateu e ontem vi o Chefe da Segurança do Parlamento, ser ovacionado por ter posto fim ao pesadelo. Os tempos mudaram. E a honra dos homens também.
ResponderEliminarAntigamente, dois exércitos batiam-se frente a frente, com códigos de respeito e lealdade pelo antagonista. Depois veio o combate de traição. E para além dos visados, pouco importa os danos colaterais. Morrer na guerra é uma tragédia. Invocar os mortos é um dever. Mal da nação, que não honra os seus combatentes - dizia Churchill. Mal de Portugal, que há muito se percebeu, não tem respeito pelos seus ...
Quito
EliminarPobre de Portugal. Aqui havia pessoas que não estavam de acordo com a ida de militares para o Afaganistão, só que quando chegavam, saudávam-nos. Era um soldado canadiano.
Quanto ao resto, fizeste-me lembrar uma muito boa porque estamos nos dias de hoje.
Segundo me contaram nas aulas de História porque andei a estudar cá, o Quebec ia-se dando bem com os índios em certas alturas.
Não nos esqueçamos que no tempo da colonização, os franceses e ingleses andavam em guerra e as batalhas faziam-se de pé e em campos abertos. Era uma questão de honra. Que me lembre, havia no nosso tempo um filme sobre Napoleão que mostrava muito bem isso. Estas guerras tinham lugar quando na Europa a França e a Inglaterra entravam em guerra. Aqui também. O país que perdia, entregava as suas possessões ao outro. É por isso que o Quebec só nos últimos anos começou a manter muito boas relações com a França, pois sentiam que tinham sido abandonados.
Sempre que os americanos vinham por aí acima, faziam acordos com os índios que os esperavam atrás das árvores ou ao passarem os rios, aonde também se escondiam a trás das rochas.
Os outros que só estavam habituados a lutarem de pé e em locais abertos, eram dizimados por pouco pessoal. Quanto tinham que enfrentar as forças daqui, já estavam batidos.
Os daqui gritavam vitória e os seus soldados não tinham perdido a honra.
Era por isso que quando miúdos, víamos a guerra dos índios aos quadradinhos.
Hortas espalhadas pelas cidades, aproveitando zonas onde é possivel serem cultivadas, sempre existiram( ao longo dos anos foram diminuindo devido à construção civil, que até em cima de cursos de água apareciam prédios...), mas já não me parece que tenham cabimento as hortas no cimo de terraços...Deve ter sido uma moda que não deve ter pegado.Nem deve ser uma "chinesite" porque os chineses gostam mais de investimentos que sejam lucrativos...
ResponderEliminarEstes exemplos que o Chico nos mostram são bem mais razoáveis, pois têm em seu suporte uma organização administrativa devidamente apetrechada com o que é fundamental, não só para ocupação da chamada "idade de de ouro", mas também para que tirem algum proveito dessa actividade
Nos tempos que passam, o ar das grandes cidades está todo poluído pelos motivos que todos conhecemos. Há mesmo certas cidades aí na Europa, que chegam a parar as fábricas por causa da qualidade do ar. Montreal tem um parque de árvores extraordinário, podendo-se dizer que no seu todo é uma floresta hurbana. Assim é tratada. Além disso possui um número elevado de parques e neste momento aconselham as pessoas a plantarem, inclusivamente até junto a árvores nos passeios, como já mostrei em fotos numa postagem. É claro que os telhados das garagens e de casa planos, são ideais para esses fim. Além disso é uma boa economia e a alimentação é biológica. O maior exemplo que lhe posso dar, é o caso do Palácio dos Congressos, aonde cabem vários como o aí de Coimbra em área, se bem que o nome não seja o mesmo. Isto para dar uma noção de grandeza. No seu telhado, tem uma horta cujos produtos oferem aos organismos de ajuda aos mais desprotegidos. É uma grande horta no centro da cidade e como há mais de todos os níveis, elas são um excelente pulmão para manter a o equilíbrio da qualidade do ar.
EliminarAs pessoas estão de tal forma consciencializadas para este real problema por meios como já tenho dito e mostrado, que chegam a pagar mais €21.000.00 para reforçarem os seus telhados e terem lá uma horta. É excelente para a saúde pública.
Um político não é um super homem. O que me parece, é que em Portugal os políticos vivem com a eleição e não se sabem rodear de jovens conhecedores dos mais diversos ramos. Como a juventude é o futuro, ouvindo-os e equilibrando os conselhos recebidos, deveriam estar em situação de transmitirem às pessoas de forma sistemática a evolução dos tempos de hoje. Se falarem uma vez ou outra, é muito bonito para o orador brilhar. Caso contrário, vamos sempre tentar apanhar o tempo.
Vamos lá semear uma couvinha, hoje.
Um abraço.
Quito, Chico e Chama a Mamãe, englobo os três para lhes agradecer pelos vossos comentários que são magnificos e com os quais muito vou aprendendo!
ResponderEliminarVivências do Brasil (Manaus em festa-parabéns), passando pelo Canadá e de Portugal, todas elas nascidas á volta das hortas, mas que permitiram aos três teceram outras considerações relacionadas com meio ambiente, vida social dos mais idosos, vida citadina em contraponto à vida do campo...e muito mais.
Um "triálogo" muito interessante!
Rafael
EliminarIsto só é possível derivado ao seu blogue, que nos permite estar em contacto e falar-mos um pouco do que se vive. Nem todos são Quito a escrever, mas nesta incapacidade, conta a mensagem. Penso que quem deve agradecer, sou eu.
Um abraço sincero.
Obrigada, Dom Rafael. Quem aprende, aqui, sou eu... com todos vocês.
EliminarHoje a conversa animou e de forma ainda mais saudável, com as hortas a produzirem, os " dourados" a trabalharem com entusiasmo, a vivência na Amazónia, fascinante!
ResponderEliminarIrei espreitar o blogue de " Mamãe", pois aguçou-me o espírito de cuscar já que ir lá será difícil, mas adorava...
Quando o meu neto concluiu o curso de piloto aviador dizia-lhe a brincar que me haveria de levar ao Brasil! Mas está muito difícil concretizar o meu e seu desejo, é uma saída profissional com muita concorrência, mas ainda não perdi a esperança e a oferta de casa é de agradecer!
Abraço-vos fraternalmente, meus amigos.
A oferta da casa é com muita honra, viu?
EliminarVi! Mas daqui não saio, daqui ninguém me tira.../ para onde me querem levar!
EliminarPara cá também: com muita honra, viu?
Parece aquela marchinha cantada nos carnavais " daqui não saio, daqui ninguém me tira..."
EliminarAlguma hora dessas apareço por aí...
E levarei algumas lembranças de nossos índios...
Obrigada pelo convite.
Ficamos atentos a uma dessas horas!
EliminarCom todo o prazer
Ó Rafael, tomas uma palete de comprimidos para as vertigens e vamos?
ResponderEliminarNem com duas paletes!!!Chama a Mamãe que venha até cá!!!!!É para mim mais cómodo!!!
ResponderEliminarMomentos de conversa e as imagens que nos dá Chico permite-nos indo conhecendo a tua 2ª pátria...
ResponderEliminarContinua pois é muito agradável esta onda de conhecimento enriquece a malta sobretudo aquela que tem medo de andar de avião como eu.
Olinda
EliminarDesculpa mas fiquei muito desiludodo com o que escreveste. Papeis é uma coisa mas Pátria, só tenho uma: Portugal.
Não tenhas medo de andar de avião. Não tens razão nenhuma para isso. O piloto não quer caír...
Bem... já estou a ficar mais "iludido".
Nota especial: não sei se já sabem mas houve um problema em Nova York idêntico ao que se passou aqui esta semana no Quebec, que também é idêntico ao de Otawa mas com dimensões diferentes. Sigam as notícias pois o fundo foi o mesmo.
Chico,desculpa lá.....
EliminarOlinda
EliminarUm abraço.
Excelente ideia.
ResponderEliminarDesconhecia em absoluto bem assim como não sabia que estava na idade de ouro.
Um abraço, Chico,
Benvindo ao fuso.
ResponderEliminarÉ verdade, pesamos mais. Pondo de parte os imensos abusos com os velhos de toda a ordem de um certo número de pessoas, as autoridades procuram dar-lhes o máximo de reconhecimento. Procuram mesmo valorizá-los.
Aqui esta idade de ouro, comemos um yogourtezinho antes de nos deitar-mos.
Boa noite e um bom fim de semana.
Um abraço.