domingo, 19 de outubro de 2014

Fonte (sem água) na Rua Bernardo Albuquerque

Nos meus tempos de estudante, passava por esta fonte, perto da Cruz de Celas, quando ia para as aulas.
Não sei o nome da fonte e a inscrição, em latim, está com muita sujidade agarrada, o que também não ajuda...





14 comentários:

  1. Talvez tenha sido de tantas vezes se tenha ouvido cantar que " àgua da fonte é louca...

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  2. Ah! Então é isso!
    Coimbra tem fontes muito bonitas. Um dia destes publico uma foto de outra.

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    1. Estou de acordo, é de ir publicando,
      Nós por aqui, as fontes de água pura de milhares de anos, são os icebergs que passam junto à costa. É muito boa para a fabricação de vodka, que por sua vez é excelente para amaciar a garganta.

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  3. Como é possível quem tira um curso superior nesta terra de doutores e de vasos de m. não saber o que está escrito nesta fonte ANTIGA desta cidade.
    Eu não me preocupo com estas coisas pois eu não tenho um curso superior graças ao pormenor técnico dos meus pais não terem o terceiro cabrito que era necessário.
    Tonito.

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  4. E a outros níveis nem isso funcionou, Tonito. Conheci um casal numa aldeia bem porguguesa que tinha duas filhas. Faziam seis anos de diferença uma da outra, só que derivado às datas de nascença, quando a segunda entrasse na escola, já a primeira divia ter saído um ano antes.
    Aconteceu que a miúda mais velha queixou-se ao pai que sentia frio na escola. O pai que era padeiro, começou a levar todos os dias de inverno para a escola num balde grande, as brasas que no fim do pão cozido sobravam do forno. Essa miúda perdeu um ano e saíu só quando a irmã entrou. Não houve interregno. A pobre da irmã mais novita andou sete anos na escola pois repetiu vários anos. Já reformada, a falar com a sua grande amiga dos tempos de escola, disse que quando miúda era muito burrinha. Apercebendo-se do problema que julgava desmitificado, a amiga perguntou-lhe se tinha tido problemas a trabalhar com os computadores enquanto secretária. Não, toda a gente dizia que ela até era boa. Foi aí que a amiga lhe disse que se o pai não tivesse levado as brazas todos os anos para a escola, ela teria acabado a escola muito mais cedo como as outras pois a professora do que tinha medo, era de perder as brazas para também se aconchegar. Estórias do Portugal profundo.

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  5. Lamento que estas professoras tenham agido com interesse próprio, pois sei de muitas que davam,a certos alunos, a merenda que lhes faltava, o agasalho, o calçado, o afeto...!

    A fonte deveria, tal como outras, ser restaurada. Os tempos são de " vacas magras"e a preservação de monumentos não será preocupação de quem de direito!

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    1. É verdade, Celeste Maria. Aconteceu isso muitas vezes mas não com a professora a que acima me referi. Até houve colegas que davam a merenda que levavam para comer no recreio da manhã, aos mais desprotegidos.
      Essa professora levava quinhentos escudos para dar explicações a alunos no fim do ano que iam fazer exame à escola comercial e industrial, assim como ao liceu. Tinha-os acompanhado todo o ano e no fim do ano, ficava com esses alunos uma meia hora depois das horas de aula e por isso cobrava. Houve um ano em que eram só duas miúdas a irem fazer os exames de admissão, quando no fim do ano a professora teve que fazer tratamentos e foi a substituída. A substituta, Da. Perestrelo, ficou muito admirada quando no fim do tempo das aulas, houve uma que ficou e a outra partia porque os pais não tinham dinheiro para pagar. Pequeno agricultor no campo dar quinhentos escudos... Foi então que a professora Perestelo, disse que podiam ficar as duas e não levou dinheiro a ninguém.
      Não é um caso de professores, como também não será de professionais de outros campos, pois antes de terem um curso, já eram adultos com todos os desfeitos e virtudes.
      Um abraço.

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  6. O Paulo Moura tem muita razão, há fontes muito bonitas em Coimbra e quase todas, para não dizer todas, muito mal tratadas.
    Eu penso que, mais do que a falta de dinheiro, é a falta de uma regulamentação muito clara no que diz respeito a competências.
    Como todos nós sabemos, há neste país um Instituto para todos os gostos. Todos os governos fazem promessas de acabar com eles, nas campanhas eleitorais, mas depois não o fazem. Que destino dar aos "boys" que são afilhados de quem está ou esteve no poder ?
    Isto para dizer que esta é uma das matérias que há mais de 20 anos estava entregue ao IPAR - que não sei bem traduzir, Instituto Português ."não sei das quantas" que tinha a ver com a defesa do património nacional. Assim como existia o Instituto Português "não sei das quantas" para a defesa das matas de Portugal. O próprio Mondego se pode queixar de muitos maus tratos sofridos por causa da existência do Instituto Português "não sei das quantas" para defesa dos Rios de Portugal.
    Esta situação de indefinição de competências dava num grande "jogo de empurra" entre as Câmaras e os tais Institutos. O Choupal muito sofreu com isso, a Câmara "empurrava" para as Matas de Portugal e esta para a Câmara. O Quito deve conhecer, bem melhor do que eu, estas histórias todas. Vale de Canas foi sempre uma das grandes vítimas deste jogo de empurra.
    E das Fontes ... já vou em Vale de Canas.
    Desculpem mas penso que deu para se perceber qual é o meu ponto de vista.

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  7. tenho publicado algumas, esta não! Algumas foram publicadas a pretexto de mostrar trabalhos do meu vizinho Manuel Ribeiro artesão que se dedica a reproduzir fielmente monumentos e quase todas as fontes de Coimbra. Tenho que lhe perguntar se terá feito também esta.
    Mas a Cãmara seja esta ou as anteriores e para quem enviei as postagens por exemplo da Fonte do Castanheiro, não estão interessadas na sua recuperação. São obras que não dão votos!

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  8. Fonte de EL Rei

    http://www.igogo.pt/fonte-de-celas-fonte-de-el-rei/

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    1. Andaste a estudar a matéria. Como há pelo menos outra igual, será a fonte de el Rei II?

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  9. Foi o artesão Manuel Ribeiro que esta fonte e quele também fez um réplica se chama El Rei. Por acaso não publiquei esta réplica.
    Mas nãooutra igual. A que pensas que é igual(saiu há pouco a postagem) parece igual mas não é-segundo o artesão. E é fácil saber onde é. Dessa tenho uma réplica, que depois de ser identificada faço na postagem um liken para lá!
    Agora vou para o Pavilhão de Portugal. Música cavordeana. Ontem no Conservatório foi Jazz de alto gabarito. Conjunto de Paula Oliveira que foi minha vizinha na rua da Guiné e já foi professora de talentos num programa da RTP1

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