É que tenho mesmo medo que isto a conteça, Tonito: se houver um trambolhão do Euro (ou pior, se Portugal sair do Euro) vamos todos perder muito valor do dinheiro (a desvalorização da moeda que vier vai-nos "comer" uma grande fatia dos rendimentos).
Tenham calma...A Grécia já esteve ameaçada de sair do €uro várias vezes, mas lá continua!A saída do €uro , mesmo de um país pequeno...é a derrocada da UE!À Alemanha é uma situação que não lhe convém!
A minha maior preocupação é saber que temos um PR que é uma gaffe.
Quanto à saída do Euro, as contas estão feitas: seria necessária, no mínimo, uma desvalorização de 40% da nova moeda nacional. Mesmo os euro-cépticos rejeitam essa solução.Não se sabe é se a grande Alemanha, após Merkel, não optará por um "euro a dois tempos", o do eixo franco/alemão+Países Nórdicos e os outros... Somos tão pequeninos que até estamos dependentes das próximas eleições na Alemanha!
Carlos, as contas estão feitas por quem? É que se foram feitas por este governo, garantidamente que estão erradas! Sair do Euro é mau, mas com este governo o que é que é bom?...
Pelo que ouço por aqui, qualquer que seja o governo, os portugueses estão a pagar por um passado que cada um não teve culpa. Não me esqueço da troika portuguesa que entregou o país ao FMI. Como boa notícia, pelo que vão dizendo estou crente que Portugal não sai da zona do euro.
Chico, em política, tal como em economia, NUNCA um decisor anunciaria previamente algo que, a acontecer, provocaria o caos no sistema financeira, com pessoas a retrirem maciçamente dos bancos o seu dinheiro. Não sei se sairemos ou não do Euro. Mas há essa probabilidade. E, se isso acontecer, será sem aviso prévio: um dia, acordamos e temos os terminais Multibanco bloqueados e as contas bancárias congeladas. Passados alguns dias, começam a libertar dinheiro... numa nova moeda... que valerá apenas uma fatia da cotação do Euro. Tinhas 10.000 euros no banco? Agora tens 20.000 «Repúblicos» (ou qualquer coisa linda assim)... que, terá a cotação de, por exemplo, 0,2 euros.
Gostei do comentário do Paulo Moura como do Rui Felício mais abaixo pois alertam as pessoas que neste momento passam o tempo a arrumar as culpas aos actuais responsáveis, qualquer que ele seja, até mesmo entre eles pelo que tenho lido nos jornais, quando o problema é muito mais profundo. Sim Paulo Moura, será exactamente como dizes mas façamos votos para que Portugal e Espanha se livrem de tal situação.
Pois, perderiamos muito dinheiro, Paulo. Mas vem um terramoto a nível de IRS, que não é um imposto. É um esbulho !!! Mas a maioria da população, ainda não se apercebeu do que aí vem ...
Exactamente, Quito. Como não nos podem desvalorizar os nossos Euros em relação aos Euros dos países do Norte da Europa, desvaloizam-nos assim os rendimentos. E quero ver o resultado da mexida no IMI. Preparemo-nos...
Não te assustes, Celestita. Eu não costumo acertar... no momento. Em 1980, quando estudava Economia ali para a Dias da Silva, eu e um colega meu de Carrazeda de Ansiães, o Alexandre,, dizíamos que "a economia é um peido da avó" (uma espécie de cogumelo em que o chapéu é uma bola de ar que, quando se pisa, solta esse ar com as sementes). O que se está a passar agora é uma consequência disso... mas passados 30 anos.
Ensinaram-me há muitos anos, na cadeira de Economia Política que fazia parte do curso de Direito, que à riqueza produzida deve sempre corresponder o contravalor fiduciário. Quer isto dizer que a moeda em circulação deve equivaler-se ao produto interno. De outra forma, a mesma perderá valor face às outras moedas que com ele concorrem. Perderá esse valor por reequilibrio cambial imposto pelo próprio mercado ou por uso de instrumento político em que é o próprio Governo que a desvaloriza para potenciar as exportações ao mesmo tempo que cria barreiras alfandegárias para diminuir as importações.
Em qualquer dos casos, quem sofre sempre é o poder de compra e a diminuição do rendimento real dos povos que usam essa moeda sujeita a flutuações.
Tudo isto para dizer e concordar com o Paulo Moura quanto á desvalorização do "escudo" se a ele voltássemos.
E não sei se essa desvalorização não seria mais penalizadora ainda do que este inaudito assalto que sofremos através do aumento de impostos e perda de serviços públicos.
Bem pensado.
ResponderEliminarTonito.
É que tenho mesmo medo que isto a conteça, Tonito: se houver um trambolhão do Euro (ou pior, se Portugal sair do Euro) vamos todos perder muito valor do dinheiro (a desvalorização da moeda que vier vai-nos "comer" uma grande fatia dos rendimentos).
EliminarTenham calma...A Grécia já esteve ameaçada de sair do €uro várias vezes, mas lá continua!A saída do €uro , mesmo de um país pequeno...é a derrocada da UE!À Alemanha é uma situação que não lhe convém!
EliminarSó boas noticias!!!Está tudo optimista!Estou safo...tenho uma caixa cheia de moedos do escudo, mas são todas pretas!!!!
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ResponderEliminarA minha maior preocupação é saber que temos um PR que é uma gaffe.
Quanto à saída do Euro, as contas estão feitas: seria necessária, no mínimo, uma desvalorização de 40% da nova moeda nacional.
Mesmo os euro-cépticos rejeitam essa solução.Não se sabe é se a grande Alemanha, após Merkel, não optará por um "euro a dois tempos", o do eixo franco/alemão+Países Nórdicos e os outros...
Somos tão pequeninos que até estamos dependentes das próximas eleições na Alemanha!
Carlos, as contas estão feitas por quem? É que se foram feitas por este governo, garantidamente que estão erradas! Sair do Euro é mau, mas com este governo o que é que é bom?...
EliminarPelo que ouço por aqui, qualquer que seja o governo, os portugueses estão a pagar por um passado que cada um não teve culpa. Não me esqueço da troika portuguesa que entregou o país ao FMI. Como boa notícia, pelo que vão dizendo estou crente que Portugal não sai da zona do euro.
ResponderEliminarChico, em política, tal como em economia, NUNCA um decisor anunciaria previamente algo que, a acontecer, provocaria o caos no sistema financeira, com pessoas a retrirem maciçamente dos bancos o seu dinheiro.
EliminarNão sei se sairemos ou não do Euro. Mas há essa probabilidade. E, se isso acontecer, será sem aviso prévio: um dia, acordamos e temos os terminais Multibanco bloqueados e as contas bancárias congeladas. Passados alguns dias, começam a libertar dinheiro... numa nova moeda... que valerá apenas uma fatia da cotação do Euro. Tinhas 10.000 euros no banco? Agora tens 20.000 «Repúblicos» (ou qualquer coisa linda assim)... que, terá a cotação de, por exemplo, 0,2 euros.
Gostei do comentário do Paulo Moura como do Rui Felício mais abaixo pois alertam as pessoas que neste momento passam o tempo a arrumar as culpas aos actuais responsáveis, qualquer que ele seja, até mesmo entre eles pelo que tenho lido nos jornais, quando o problema é muito mais profundo.
EliminarSim Paulo Moura, será exactamente como dizes mas façamos votos para que Portugal e Espanha se livrem de tal situação.
Pois, perderiamos muito dinheiro, Paulo. Mas vem um terramoto a nível de IRS, que não é um imposto. É um esbulho !!!
ResponderEliminarMas a maioria da população, ainda não se apercebeu do que aí vem ...
Exactamente, Quito. Como não nos podem desvalorizar os nossos Euros em relação aos Euros dos países do Norte da Europa, desvaloizam-nos assim os rendimentos.
EliminarE quero ver o resultado da mexida no IMI. Preparemo-nos...
Ainda temos muito que sofrer, até ficarmos fora do €URO...A penitência por mau comportamento vai ser "enorme"!
ResponderEliminarMau, mau...
ResponderEliminarO pessimismo do Paulo assusta-me!
Não te assustes, Celestita. Eu não costumo acertar... no momento.
EliminarEm 1980, quando estudava Economia ali para a Dias da Silva, eu e um colega meu de Carrazeda de Ansiães, o Alexandre,, dizíamos que "a economia é um peido da avó" (uma espécie de cogumelo em que o chapéu é uma bola de ar que, quando se pisa, solta esse ar com as sementes). O que se está a passar agora é uma consequência disso... mas passados 30 anos.
Ensinaram-me há muitos anos, na cadeira de Economia Política que fazia parte do curso de Direito, que à riqueza produzida deve sempre corresponder o contravalor fiduciário. Quer isto dizer que a moeda em circulação deve equivaler-se ao produto interno. De outra forma, a mesma perderá valor face às outras moedas que com ele concorrem. Perderá esse valor por reequilibrio cambial imposto pelo próprio mercado ou por uso de instrumento político em que é o próprio Governo que a desvaloriza para potenciar as exportações ao mesmo tempo que cria barreiras alfandegárias para diminuir as importações.
ResponderEliminarEm qualquer dos casos, quem sofre sempre é o poder de compra e a diminuição do rendimento real dos povos que usam essa moeda sujeita a flutuações.
Tudo isto para dizer e concordar com o Paulo Moura quanto á desvalorização do "escudo" se a ele voltássemos.
E não sei se essa desvalorização não seria mais penalizadora ainda do que este inaudito assalto que sofremos através do aumento de impostos e perda de serviços públicos.
Tal e "qualmente", Rui Felício.
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