Uma das guitarras de Carlos Paredes voltou a tocar, nas mãos de dois estudantes de Coimbra.
«Divertimento» de Carlos Paredes por Manuel Coroa e Steve Fernandes (excerto)
Manuel Coroa (tocando numa das guitarras de Carlos Paredes que deixou em testamento à cidade de Coimbra)
Steve Fernandes (viola)
Última música do Espectáculo de Homenagem a Carlos Paredes.
Coimbra, Casa da Escrita
12 de Outubro de 2012
Integrado nas Conferências de Outubro - «A guitarra e o fado de Coimbra»
Por curiosidade, fica aqui também o mesmo «Divertimento», tocado pelo próprio Carlos Paredes:
Há pessoal que segue as pisadas do Mestre.
ResponderEliminarUm bom sinal,o estilo não se vai perder.
Tonito.
É mesmo isso, Tonito.
EliminarÉ consolador saber que é assim.
é o objectivo destas jornadas e o que as Camaras e Museus a quem Carlos Paredes doou as suas guitarras.
EliminarO nosso vizinho do BNM - Jorge Costa é o professor destes jovens na AACC.
A própria Luisa Amaro tem aulas com ele,de quando em vez...
As Câmaras têm por obrigação incentivar,melhor dizendo.
EliminarE fazem muito bem.
Eliminar
EliminarBem lembrado, Olinda.
O Jorge Costa há muito que se entrega ao ensino da arte de tocar guitarra.
Entre 1986 e 1989 deu aulas de guitarra, em protocolo com a CMC, em pleno Edifício Chiado.
Como vês, por vezes as Câmaras incentivam.
Tem dias...
Bom espectáculo e um espaço magnifico ao serviço da cultura e das artes.
ResponderEliminarA sonoridade da dissonância dos acordes de Carlos Paredes é inimitável!
ResponderEliminarPorém, é bom sabermos que as gerações actuais as executam, de forma tão digna e não as deixam esquecer, porque a música de Carlos Paredes é um património irrepetível que tem que ser recordado.
A pungência da sua guitarra arrepia-nos e torna actual, nos tempos que correm, a envolvente dos tempos difíceis em que as melodias foram compostas por esse grande artista que foi Carlos Paredes.
Que as instituições de Coimbra nunca se cansem de o divulgar!
Carlos Paredes dizia que cada um teria que ter o seu cunho pessoal...a imitação não produz verdadeira arte!
EliminarE todos que actuaram com a sua guitarra,inclusivé a Luisa, reconheceram quão é difícil tocá-la...ele tocava-a com meestria e leveza pois era o seu instrumento,inter-relação criada durante décadas.
O meu tributo a Carlos Paredes!
Fizeste muito bem em explicar isso, Olinda. A Luisa Amaro realçou isso quando explicou a sua opção de tocar 3 composições dela.
EliminarE sim, todos - a começar por ela - se queixaram da força que era preciso para tocar em qualquer das 3 guitarras do Carlos Paredes. É que eram construídas com especificações dele. E ele tinha uma força de mãos que, aliada à técnica a raiar o sobrenatural, lhe permitia tocar em instrumentos em que outros sofrem para conseguir obter qualquer som.
Que bom dares uma explicação mais adequada técnicamente,Paulo.
EliminarEu ouvi dois putos a tocar (não devem ter mais do que 20 anos), fiquei absolutamente pasmado de tão bem que ambos tocaram!
ResponderEliminarO Guitarra chama-se Manuel Coroa e o Viola é o Steve Fernandes. Muito, mas mesmo muito bons!...
Carlos Paredes, é um marco histórico na música portuguesa, que percorrerá o Tempo. A sua sensibilidade artística, dificilmente será ultrapassável. Mas há os seus continuadores cá estão, tocando de forma exímia. A cada um, o seu cunho pessoal, tendo na mente o MESTRE. Manuel Coroa e Steve Fernandes, emprestam à guitarra e à viola o seu SENTIR. Fazem-no muito bem. O meu aplauso.
ResponderEliminarGostei muito do que ouvi em todos os instrumentos e vozes!
ResponderEliminarNunca tinha ouvido tocar cravo e confesso que apreciei bastante.
Um serão musical de grande categoria.
ResponderEliminarCarlos Paredes sempre se considerou "mal-amado" por Coimbra. Com razão, sem razão? Não sei, confesso a minha total incapacidade para juízo da questão.
Uma coisa é certa: a doação de uma das suas guitarras a Coimbra afirma bem da sua nobreza de carácter.
Não tinha disso conhecimento e fiquei muito contente com esse facto, como estou contente por saber que uma nova vaga de guitarristas procuram prosseguir a sua arte.
Admirava-me era que ele fosse «bem-amado»...
Eliminar