Histórica Independência de Portugal cuja reunião decorreu em 12 de Outubro em 1640. Na parte superior apresenta a legenda " AMOR CONSTÂNCIA e FIDELIDADE" E mais não digo porque não sei....
O Hino da Restauração não teve sempre a letra por que hoje o conhecemos e cantamos e que já foi aqui evocada.
A letra original era a seguinte:
Lusitanos, é chegado O dia da redempção Caem do pulso as algemas Ressurge livre a nação
O Deus de Affonso, em Ourique Dos livres nos deu a lei: Nossos braços a sustentem Pela pátria, pelo rei
Às armas, às armas O ferro empunhar; A pátria nos chama Convida a lidar.
Excelsa Casa, Bragança Remiu captiva nação; Pois nos trouxe a liberdade Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo: "Sempre, sempre te amarei" O povo diz a Bragança "Sempre fiel te serei"
Às armas, às armas etc, etc...
Esta c'roa portugueza Que por Deus te foi doada Foi por mão de valerosos De mil jóias engastada.
Este sceptro que hoje empunhas, É do mundo respeitado, Porque em ambos hemispherios Tem mil povos dominado!
Às armas, às armas etc, etc...
Nunca pode ser subjeita Esta nação valerosa, Que do Tejo até ao Ganges Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece; Ama-a, sim, nosso bom rei Dos inimigos a defende, Escuda-a na paz, e lei.
Às armas, às armas etc, etc...
Ai! Se houver quem já se atreva Contra os lusos a tentar, O valor de um povo heróico Hade os ímpios debellar.
Viva a Pátria, a liberdade, Viva o regime da lei, A família real viva, Viva, viva o nosso rei.
Às armas, às armas etc, etc...
A autoria do hino, com data de 1861, é de Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida (música) e de Francisco Duarte de Almeida Araújo e Francisco Joaquim da Costa Braga (poema original). Monteiro de Almeida era um compositor e professor do Conservatório Nacional (1826 - 1898). Almeida Araújo e Costa Braga eram os autores da peça de teatro musical em que o hino se incluía. Nota- do blog "Avenida da Liberdade!
Abusivamente apropriada pelo antigo regime e a seguir ao 25 de Abril por sectores reaccionários, esta data tem sido erradamente conotada com esses sectores. Todavia, o 1º de Dezembro é históricamente a data com maior significado da rica História de Portugal. Em minha opinião este devia ser o Dia de Portugal porque seriamos hoje mais uma das províncias espanholas se o Povo, ao arrepio dos grandes interesses da nobreza, não tivesse tomado em suas mãos a expulsão da dinastia filipina e da restauração da nossa independência.
O simples facto de este ter sido um dos feriados extinto recentemente, tem um significado que vai para além de simples razões economicistas. É, ainda segundo a minha opinião, a tradução simbólica da nova perda de independência a que estamos a assistir nestes brumosos tempos...
Histórica Independência de Portugal cuja reunião decorreu em 12 de Outubro em 1640.
ResponderEliminarNa parte superior apresenta a legenda
" AMOR CONSTÂNCIA e FIDELIDADE"
E mais não digo porque não sei....
Representa a reunião com...
EliminarMuito bonito. Isto é onde?
EliminarNo Palácio da Almada,em Lisboa em cujo jardim se encontra o painel.
EliminarUm mimo.
EliminarO Hino da Restauração não teve sempre a letra por que hoje o conhecemos e cantamos e que já foi aqui evocada.
ResponderEliminarA letra original era a seguinte:
Lusitanos, é chegado
O dia da redempção
Caem do pulso as algemas
Ressurge livre a nação
O Deus de Affonso, em Ourique
Dos livres nos deu a lei:
Nossos braços a sustentem
Pela pátria, pelo rei
Às armas, às armas
O ferro empunhar;
A pátria nos chama
Convida a lidar.
Excelsa Casa, Bragança
Remiu captiva nação;
Pois nos trouxe a liberdade
Devemos-lhe o coração.
Bragança diz hoje ao povo:
"Sempre, sempre te amarei"
O povo diz a Bragança
"Sempre fiel te serei"
Às armas, às armas
etc, etc...
Esta c'roa portugueza
Que por Deus te foi doada
Foi por mão de valerosos
De mil jóias engastada.
Este sceptro que hoje empunhas,
É do mundo respeitado,
Porque em ambos hemispherios
Tem mil povos dominado!
Às armas, às armas
etc, etc...
Nunca pode ser subjeita
Esta nação valerosa,
Que do Tejo até ao Ganges
Tem a história tão famosa.
Ama-a pois, qual o merece;
Ama-a, sim, nosso bom rei
Dos inimigos a defende,
Escuda-a na paz, e lei.
Às armas, às armas
etc, etc...
Ai! Se houver quem já se atreva
Contra os lusos a tentar,
O valor de um povo heróico
Hade os ímpios debellar.
Viva a Pátria, a liberdade,
Viva o regime da lei,
A família real viva,
Viva, viva o nosso rei.
Às armas, às armas
etc, etc...
A autoria do hino, com data de 1861, é de Eugénio Ricardo Monteiro de Almeida (música) e de Francisco Duarte de Almeida Araújo e Francisco Joaquim da Costa Braga (poema original). Monteiro de Almeida era um compositor e professor do Conservatório Nacional (1826 - 1898). Almeida Araújo e Costa Braga eram os autores da peça de teatro musical em que o hino se incluía.
Nota- do blog "Avenida da Liberdade!
Uma boa postagem da Olinda, de magníficos azulejos, que retratam uma parte da nossa História ...
ResponderEliminarGostei, Olinda. Obrigado ...
O jugo espanhol acabou em 1640.
ResponderEliminarA pata da troika é pior.
Modernices.
Este feriado acabou porquê?
Não entendo este país.
Tonito.
Abusivamente apropriada pelo antigo regime e a seguir ao 25 de Abril por sectores reaccionários, esta data tem sido erradamente conotada com esses sectores.
ResponderEliminarTodavia, o 1º de Dezembro é históricamente a data com maior significado da rica História de Portugal.
Em minha opinião este devia ser o Dia de Portugal porque seriamos hoje mais uma das províncias espanholas se o Povo, ao arrepio dos grandes interesses da nobreza, não tivesse tomado em suas mãos a expulsão da dinastia filipina e da restauração da nossa independência.
O simples facto de este ter sido um dos feriados extinto recentemente, tem um significado que vai para além de simples razões economicistas.
É, ainda segundo a minha opinião, a tradução simbólica da nova perda de independência a que estamos a assistir nestes brumosos tempos...
Lindo painel evocativo da independência nacional!
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