Vários amigos entre os quais :Fernando Rafael, Celeste Maria, Carlos Carvalho, Fernanda Carvalho,Maria Olinda, Teresa Lousada e Jorge Gonzaga estiveram no lançamento deste livro de poesia de PAULA RAPOSO, qque teve lugar no Café Santa Cruz- Coimbra- Apresentação de Ricardo Esteves e presença da representante da Chiado Editora Fátima Velez
Celeste Maria dizendo
Reencontro
Chove pedra.
A pedra dissolve-se
na calçada.
Eu desapareço
em lapsos
como uma desmarcação
de não vida:
e fico pó
e adormeço de novo
no seio quente
de minha mãe.
Sou chuva.
Um reencontro de amor.
E vocês representaram-me muito bem ;O)
ResponderEliminarTodos tão serios ...Já tinha começado ou ainda qguardavam.....
ResponderEliminarMomento intimista entre amigos com a Paula Raposo...
ResponderEliminarA sua poesia é bela e consistente. A leitura de alguns amigos presentes tornou o evento muito suave e afectuoso.
Parabéns,Paula!
a leitura de alguns poemas por alguns amigos ( correcção do período
Eliminaranterior...)
Foi uma bonita tarde que embora húmida e chuvosa, foi aquecida pelos bonitos poemas da Maria Paula e pelo ambiente de amizade que rapidamente se gerou!
ResponderEliminarAlguns amigos quiseram participar neste evento lendo com sentimento e à sua escolha poemas, e tornando assim ainda mais confortável e simpática a tarde que a todos nós agradou!
Beijo Maria Paula, parabéns!
Fico sem palavras para dizer...gostei muito, revisitarei sempre que possível Coimbra e os Amigos. Senti muito carinho e tive muitos mimos e não sei que diga mais. Obrigada por terem feito dessa tarde, a nossa tarde. Beijinhos a todos vós.
ResponderEliminarA poetisa de mérito reconhecido, amarrou nas margens do Mondego, para pôr nos lábios dos amigos, a arte das palavras ditas. Das palavras ditas em tempo de Outono, numa poesia envolvente, que é a extensão do seu próprio SER.E que melhor local, em Coimbra, para esse jorrar de afetos do que o emblemático "Santa Cruz" ?
ResponderEliminarUm abraço, Paula. Continue a oferecer-nos a sua poesia. Os seus leitores agradecem.
Um abraço amigo
CAFE SANTA CRUZ!Vocês escolheram um local com um maximo expoente de significado!Gostei de ver o meu colega de tropa Jorge Gonzaga!e, evidentemente, todos os outros amigos.
ResponderEliminar"Chove pedra. A pedra dissolve-se na calçada..."(as minhas nao) Ao ler esta bela poesia,o meu pensamento, como podem imaginar, transportou-me para momentos dolorosos.Tudo o vento levou!!!
a Celeste tem um belo estilo e aquelas célebres cadeiras jà sao mesmo historicas!Imagina-se que tenha sido um excelente convivio!
A inauguração do luxuoso Café-Restaurante de Santa Cruz ocorre a 8 de Maio de 1923 e é notícia em todos os periódicos da altura. Esta data foi escolhida uma vez o Café se localiza na Praça 8 de Maio.
ResponderEliminarO edifício, construído de raiz em cerca de 1530, para servir de igreja paroquial, conheceu outras funções após a sua dessacralização: um armazém de ferragens, uma esquadra de polícia, armazém de canalizações, casa funerária, estação de bombeiros...
Após muita e demorada controvérsia acerca da instalação de um café restaurante de estilo manuelino, junto da Igreja de Santa Cruz, tudo se resolve com a alteração do projecto fachada da autoria do arquitecto Jaime Inácio dos Santos.
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Em termos formais, o edifício sofreu várias alterações desde a sua fundação, sendo a mais significativa em 1923, quando foi adaptada às funções de Café-Restaurante.
ResponderEliminarA construção é abobadada dividida agora em três tramos (enquanto igreja apenas dois). O arco cruzeiro marca a divisória para aquilo que teria sido outrora a capela-mor, também ela abobadada em forma estrelada. A iconografia utilizada, e ainda hoje visível, é variada, flor de lótus, o cordeiro, o sol, a lua, folhas de acanto, entre outras tipicamente cristãs.
A fachada primitiva seria muito singela apenas com um portal com três pequenas aberturas na parte superior. Aquando da referida reforma de 1923, esta é bastante alterada e após acesa polémica fica com o aspecto actual adoptando um tom revivalista renascença, abrilhantado por um conjunto de vitrais de muito bom gosto. O interior agora revestido por espaldares de madeira, é também dos inícios do século XX.
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A filosofia do Café Santa Cruz é preservar no seu espaço hábitos que são apenas visíveis em Cafés carismáticos, onde folhear um jornal, ler um livro, conversar são rituais a preservar neste espaço onde as tertúlias acontecem de uma forma informal. Com propostas que passam pela projecção de documentários, pela apresentação de contadores de histórias, de lançamento de livros e de revistas, de música ao vivo, num espaço que se pretende de divulgação da cultura.
ResponderEliminarA renovação do espaço que ocorreu em 2002 - feita pelos arquitectos Luisa Marques e Miguel Pedreiro - vieram dar maior relevo a todo o espaço construido em 1530 pelo arquitecto Diogo de Castilho.
'O café deve ser escuro como o breu, forte como um touro e tão doce como o amor.'
Provérbio Turco
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