Ontem, passeando com o meu amigo Fernando Rafael no calçadão, fiquei surpreso com o movimento de passantes ao final da tarde. Muitas lojas abertas, para quem me dizia que a "Baixa" tinha morrido. Já há muito tempo que por ali não passava. De negativo, "A Brasileira". Ali bebemos uma bica e a "Brasileira", de branco vestida, parece a noiva da fotografia. Nada a ver com o antigamente, daquele que foi um baluarte de Coimbra, local de conspirações surdas e de muitos intelectuais da cidade. Mas havia os outros. Os mais simples e que também faziam parte do património da "Brasileira" e de Coimbra. O "Dr. Telegrama", o "Tarzan" dos jogos de bilhar no 1º andar, O Jorge que estava ao balcão e nos punha debaixo dos queixos um bife à "Brasileira" de fazer rir um defunto e o Damião, empregado de mesa, muito educado e com uma paciência de santo para aturar alguns cromos que por ali passavam. A "Brasileira", meus amigos, morreu. Agora, por ali, já só por lá vejo sentados os convidados - ditos clientes - da noiva ...
Estivessem alguns dos figurantes vestidos de capa e batina e recuariamos umas dezenas de anos no tempo. A noiva? Bem, a noiva seria uma rapariga do meu tempo a caminho do Baile de Gala da Queima das Fitas...
Os dois futricas,Quito e Fernando, "incorporaram", por momentos,os tais estudantes desse teu feedback romantico....dançaram a valsa com a branca e radiante jovem, na calçada, ao som das suas melodiosas vozes!Apenas faltaram o bombo e a maçaneta!
Olinda, quem andou a dançar com a noiva, foi o teu irmão que, descaradamente, se alambazou nas voltas e reviravoltas da dança. Quem lhe valeu fui eu, senão o Dom Refael, tinha levado umas cacetadas do noivo ...
Já que a Brasileira, é voz corrente que não vale nada, ao menos a noiva era boa?... Mas olhem que tivemos muito azar, vir para Coimbra uma brasileira que não vale nada, quando há no Brasil tantas tão boas!!!...
Carago, pá !!! Não se pode falar numa bica, que vocês começam logo a falar em gajas !!! Irra, não sei de que vos serve, confessarem-se todos os dias !!!
Vá-se lá saber porquê, lembrei-me daquela velha "laracha", de uma notícia no velhinho "Calinas", que informava que "faltou a luz na Rua Visconde da Mesma".
Quanto à nova "A Brasileira", aqui trazida por arrasto, estou de acordo com quem a classificou de uma rica... As expectativas criadas com o anúncio de um novo espaço que recreasse o histórico e carismático "café" que muitos de nós conhecemos, saíram absolutamente frustradas.
Ontem, passeando com o meu amigo Fernando Rafael no calçadão, fiquei surpreso com o movimento de passantes ao final da tarde. Muitas lojas abertas, para quem me dizia que a "Baixa" tinha morrido. Já há muito tempo que por ali não passava.
ResponderEliminarDe negativo, "A Brasileira". Ali bebemos uma bica e a "Brasileira", de branco vestida, parece a noiva da fotografia. Nada a ver com o antigamente, daquele que foi um baluarte de Coimbra, local de conspirações surdas e de muitos intelectuais da cidade. Mas havia os outros. Os mais simples e que também faziam parte do património da "Brasileira" e de Coimbra. O "Dr. Telegrama", o "Tarzan" dos jogos de bilhar no 1º andar, O Jorge que estava ao balcão e nos punha debaixo dos queixos um bife à "Brasileira" de fazer rir um defunto e o Damião, empregado de mesa, muito educado e com uma paciência de santo para aturar alguns cromos que por ali passavam. A "Brasileira", meus amigos, morreu. Agora, por ali, já só por lá vejo sentados os convidados - ditos clientes - da noiva ...
Estivessem alguns dos figurantes vestidos de capa e batina e recuariamos umas dezenas de anos no tempo.
ResponderEliminarA noiva?
Bem, a noiva seria uma rapariga do meu tempo a caminho do Baile de Gala da Queima das Fitas...
Os dois futricas,Quito e Fernando, "incorporaram", por momentos,os tais estudantes desse teu feedback romantico....dançaram a valsa com a branca e radiante jovem, na calçada, ao som das suas melodiosas vozes!Apenas faltaram o bombo e a maçaneta!
Eliminarflashback e não feedback.
EliminarOlinda, quem andou a dançar com a noiva, foi o teu irmão que, descaradamente, se alambazou nas voltas e reviravoltas da dança. Quem lhe valeu fui eu, senão o Dom Refael, tinha levado umas cacetadas do noivo ...
EliminarNão seriam merecidas! É um futrica educado e dançar é o seu hobby...
EliminarObrigada por teres "salvo" o meu irmão!
Mesmo para quem, como eu, não chegou a frequentar a "Brasileira" antes de ter encerrado, a actual "Brasileira" é uma bela m...
ResponderEliminarmerda cagada!...
Eliminara combinação da arte antiga com a arte actual tinha sido possível...ficaria muito melhor e é o que se faz actualmente!
EliminarParecem os velhos do Restelo!!!!
ResponderEliminarEstava melhor mais um loja de roupa foleira!!!
Vê-se mesmo que sois os dois de trás da serra!
Chiça!
Aquilo justificava-se na Serra, precisamente: parece que caíu lá geada!
Eliminar(antes que alguém me corrija, eu sei que a geada não "cai"... mas é assim que se diz de trás da Serra)
EliminarO Rui conseguiu dar a volta ao texto!
ResponderEliminarEstá mais arejado com o ar fresquinho da Ericeira!
Já que a Brasileira, é voz corrente que não vale nada, ao menos a noiva era boa?... Mas olhem que tivemos muito azar, vir para Coimbra uma brasileira que não vale nada, quando há no Brasil tantas tão boas!!!...
ResponderEliminarE então no Sul... aquelas descendentes de holandeses...
EliminarCarago, pá !!! Não se pode falar numa bica, que vocês começam logo a falar em gajas !!! Irra, não sei de que vos serve, confessarem-se todos os dias !!!
EliminarEu confesso que não me confesso. Olha... já me confessei!
EliminarA uma lésbica boazona ai,não!...quantas confissões lesbianas!!!
EliminarPara ti sou tão transparente que nem preciso de me confessar, Olindita.
Eliminar
ResponderEliminarBem conseguido este Flagrante do Castelão.
Vá-se lá saber porquê, lembrei-me daquela velha "laracha", de uma notícia no velhinho "Calinas", que informava que "faltou a luz na Rua Visconde da Mesma".
Quanto à nova "A Brasileira", aqui trazida por arrasto, estou de acordo com quem a classificou de uma rica...
As expectativas criadas com o anúncio de um novo espaço que recreasse o histórico e carismático "café" que muitos de nós conhecemos, saíram absolutamente frustradas.
Já agora, viva a noiva!