CONVITE
As Edições
MinervaCoimbra e o Autor
têm a honra
de convidar V. Exa para o lançamento do livro
«CASTICISMO
EM UNAMUNO E TORGA», de Carlos Carranca.
A
apresentação será feita por Dr. António Arnaut e Prof. Doutor Eugénio Lisboa.
A sessão terá lugar no dia 9 de Novembro de 2012, pelas 18h30,
na Livraria Minerva, Rua de Macau, 52 (Bº Norton de Matos),
em Coimbra.
Este livro tomando como referências maiores da Ibéria, Unamuno e Torga,
questiona o que há de mais profundo na identidade nacional.
O livro:
«Penso que o objectivo visado foi mostrar-nos, à boleia dos dois grandes
escritores ibéricos, um casticismo não redutor, não paroquial,
não reaccionário, mas, antes, universal e claramente aberto a outros
alimentos. Não purista, num sentido estreito e mesquinhamente conservador, como
aqueles puristas da língua, que vêem inimigos escondidos em cada canto e
recanto (…)
Já por aqui se está a ver a contundente riqueza dos alimentos para debate
que este belo livro de Carlos Carranca acolhe e propicia. Um debate empenhado,
agónico, a quente, como aqueles que amava e praticava o autor de En Torno Al
Casticismo e também o seu rebelde discípulo e admirador Miguel
Torga.»
Eugénio Lisboa
«Carlos Carranca, orgulho dos seus Mestres, é estudioso destacável na tese
que teve a coragem de apresentar e que o coloca como digno cultor das figuras
“quase” divinas das personagens que para sempre foram objecto de profícuo e
salutar trabalho.»
Justino Mendes
e Almeida
Conto ir à apresentação do livro.Até é aqui bem perto!
ResponderEliminarPara mim, não é assim tão perto, mas também lá quero estar e com a Daisy!
ResponderEliminarA caracterização de um povo deve fazer-se como um movimento dinâmico, variável e que nunca está concluido.
ResponderEliminarNão sei se foi exactamente por estas palavras que Miguel Unamuno se manifestou opositor àqueles que queriam caracterizar o povo espanhol através de estereótipos mais ou menos folclóricos e que, no seu fundamentalismo estático, acusavam de “maus espanhóis” aqueles que não obedeciam estritamente a esses estereótipos.
Não me recordo se foram estas as suas exactas palavras porque não tenho comigo já a sua colectânea de fascículos que li há muitos anos.
Mas estou seguro da sua ideia que, no essencial, era esta. E que guardei na memória.
Na altura, fiz um paralelismo com os “castiços” lisboetas, com a maneira e os ademanes de cantar o fado e com os “aficionados” tauromáquicos.
No seu purismo fundamentalista, confundiam o casticismo popular genuino com as arcaicas formas de o caracterizar, algumas já em desuso e ultrapassadas no tempo.
Esquecendo que a sua caracterização evolui e se altera ao ritmo do tempo.
Desconheço a tese de Carlos Carranca sobre este tema tão interessante e que sempre me aliciou, mas hei-de seguramente adquirir e ler o seu livro para a ficar a conhecer aprofundadamente.
Viva ! É issso mesmo . Um abraço. CCarranca
EliminarGostei da intervação do Rui pois estava "às escuras" sobre a temática do livro.E, assim, já irei à apresentação com uma luzinha vinda da Ericeira.
ResponderEliminarObrigada.