Andava frustrada por não conseguir grades... Fui às Carmelitas,rezei dez terços por penitência e tiraram-me uma fotografia com grades bem visíveis! Estou realizada,abençoada grade....
Bolas, Olindita, pensei que tinham metido no Forte de Caxias, por causa do estafermo do cobrão, não andar por aí à solta ... Desejo-te as melhoras. O que tu andas mesmo a precisar, é dumas gambas da chinesita Ana, lá para os lados de Santa Clara ... Toma lá um abraço
Olha a Soror Mariana de Alcoforado, a espreitar por trás das grades da janela do seu convento em Beja, enquanto o seu coração espera novas do seu amado cavaleiro de Chamilly!
Ó riqueza só tu me compreendes!!!Penso no Chamilly mas o sacana deve ter feito qualquer desvio na planície alentejana... Sofro,sofro... restando-me, apenas, dar uma espreitadela, através das grades, antes de me chamarem para o recolhimento.
Lembras-te da Encandescente? Escrevia poemas como este:
"Escreveu Soror Mariana na sua cela: Quão aflita estou, meu amado cavaleiro! Noticias de vós não tenho, desde antes da Quaresma. Dizei-me, Que pensais? Que fazeis? Por onde andais? Temo mil desgraças, calamidades, desventuras: Que do cavalo tenhais caído, Que estejais moribundo e ferido Sozinho sofrendo torturas e horrores. Ou então, que de mim vos tenhais esquecido, E que de vós eu tenha perdido: O bem-querer, a amizade e os favores. Meu amado mandai-me novas! Porque de vós nada me dizeis? Será que alguma dama, visita de vossa tia a Viscondessa, Ao ver-vos na recepção, em que por minha causa, vossa espada ficou tesa, Me roubou, meu cavaleiro, vosso querer, vosso coração? Choro, meu amado, um amor que já não existe?… Ou morrestes? E viúva de vós fiquei, e sem saber de luto por vós já estou? Dai-me noticias cavaleiro, eu vos imploro, Meu coração por vós sangra e tanto dói que no convento A Madre Superiora, de castigo e a pão e água já me pôs, E minhas irmãs na fé, colocaram algodão nos ouvidos, já não suportando de mim ouvir, Tanto ai, tanto lamento…"
Perdoai-me, meu amor! Perdoai-me a falta de notícias. Não vos quis meus males contar para não vos apoquentar, E para que não sofresseis com meus males e minhas desditas. Foi nos jardins de minha tia, a Viscondessa, Quando envergonhado fugia da recepção Tentando esconder o meu rubor e o meu tesão, Que uma dama que, vos juro desconheço, Me perseguiu, sem que de tal facto eu desse conta. No meio do roseiral apanhando-me desprevenido, Traiçoeiramente pelos braços me agarrou. Por terra caí sem poder me defender, De mim, a roupa, a pérfida arrancou E desvairada só tentava meu sexo pegar E violar-me!… Violar-me meu amor, Foi o que essa dama libertina intentou. Quando ouvi gritos lancinantes e aflitos, julguei serem os meus, Por outras mãos, que não as vossas, me estarem a tocar. Mas era o esposo da dama que procurando-a, ali chegara, E ao ver-me nu, deitado na terra naqueles preceitos, A esposa quasi nua me cobrindo, Julgou-me, a mim! A mim! O causador da situação. De espada ao léu fugi do esposo furioso, Que de espada na mão querendo vingança me perseguia, Chamando-me devasso, verme infame, celerado imoral. Eu imoral, Mariana… Sobrevivi, minha amada, ao vil ataque do casal, Mas meus males se mantêm e ainda me atormentam. Do sexo, uns duzentos picos de rosas já tirei, Deitado estou, meu amor, tentando tirar mais uns oitenta.
Eu ajudo-te a tirar esses picos,enterrando-os ainda mais!!!...Imoral tu? Oh,não???!!! O meu novo amor, de seu nome Cobrão, é mais aconchegante e amoroso com as bolhinhas fofinhas...Desande, vil Chamilly!!!
Muito bem revi a história de Ana Alcaforado. Ter uma amiga culta é uma mais valia.
Pois, a brincarem mas eu dormi uma noite a trás das grades pois nessa altura ainda pagavam as ajudas de cuspto e eu quis guardá-las. Não era como agora que anda o Viana a queixar-se que nunca mais lhe pagam.
Chico cresceste muito depressa...mudaste muito cedo para uma cama sem grades?
Devo informar que esta espécie de empresa fez um acordo com os credores e todas as dívidas foram...perdoadas! O único que não assinou foi o Viana, por motivos! Mas vou pagar com o produto da venda do meu automóvel, pois vai ficar proibido de circular em Lisboa, devido à idade!
Por as camas serem grandes,é que eu fiquei pequeno. Distraíme de certeza. Tenho andado a ler os jornais e nunca li nada sobre o acordo nem da retirada estratégica do Carlos Viana.
Ao ver-te assim atràs das grades, consigo imaginar melhor o LEONARD COHEN, que passou 5 anos fechado num convento!!!Agora, depois da sua contabilista ter fugido com as massas,veio para a estrada cantar e ficou...MILIONARIO!!! Vê là se sais o mais depressa possivel e te poes a cantar!!!Serei teu empresàrio!!!!
Andava frustrada por não conseguir grades...
ResponderEliminarFui às Carmelitas,rezei dez terços por penitência e tiraram-me uma fotografia com grades bem visíveis!
Estou realizada,abençoada grade....
Carmelitas Descalças?
ResponderEliminardescalças e de enchada na mão...
Eliminara sachar a horta,claro!
EliminarAcho as grades muito fraquinhas...
ResponderEliminarCom a tua energia não tardará que rebentes com elas e vás para a night!
Desde que a madre superior vá,irei logo atràs dela...que nem ginjas!
EliminarBolas, Olindita, pensei que tinham metido no Forte de Caxias, por causa do estafermo do cobrão, não andar por aí à solta ...
ResponderEliminarDesejo-te as melhoras. O que tu andas mesmo a precisar, é dumas gambas da chinesita Ana, lá para os lados de Santa Clara ...
Toma lá um abraço
Pois,Quito o cobrão está mesmo a precisar de comida da boa e de um bom tinto!
EliminarValha-me Santa Lúcia, acabada de o ser!
ResponderEliminarPondero,sèriamente,ir para este Lar....
EliminarOlha a Soror Mariana de Alcoforado, a espreitar por trás das grades da janela do seu convento em Beja, enquanto o seu coração espera novas do seu amado cavaleiro de Chamilly!
ResponderEliminarÓ riqueza só tu me compreendes!!!Penso no Chamilly mas o sacana deve ter feito qualquer desvio na planície alentejana...
EliminarSofro,sofro... restando-me, apenas, dar uma espreitadela, através das grades, antes de me chamarem para o recolhimento.
Lembras-te da Encandescente? Escrevia poemas como este:
Eliminar"Escreveu Soror Mariana na sua cela:
Quão aflita estou, meu amado cavaleiro!
Noticias de vós não tenho, desde antes da Quaresma.
Dizei-me,
Que pensais? Que fazeis? Por onde andais?
Temo mil desgraças, calamidades, desventuras:
Que do cavalo tenhais caído,
Que estejais moribundo e ferido
Sozinho sofrendo torturas e horrores.
Ou então, que de mim vos tenhais esquecido,
E que de vós eu tenha perdido:
O bem-querer, a amizade e os favores.
Meu amado mandai-me novas! Porque de vós nada me dizeis?
Será que alguma dama, visita de vossa tia a Viscondessa,
Ao ver-vos na recepção, em que por minha causa, vossa espada ficou tesa,
Me roubou, meu cavaleiro, vosso querer, vosso coração?
Choro, meu amado, um amor que já não existe?…
Ou morrestes?
E viúva de vós fiquei, e sem saber de luto por vós já estou?
Dai-me noticias cavaleiro, eu vos imploro,
Meu coração por vós sangra e tanto dói que no convento
A Madre Superiora, de castigo e a pão e água já me pôs,
E minhas irmãs na fé, colocaram algodão nos ouvidos,
já não suportando de mim ouvir,
Tanto ai, tanto lamento…"
...ai,tantos ais ... até o cobrão apanhei...
EliminarGrades nunca mais...pão e água não engolirei...
São Rosas,fizeste-me chorar até às lágrimas!
Resposta do cavaleiro de Chamilly:
EliminarPerdoai-me, meu amor! Perdoai-me a falta de notícias.
Não vos quis meus males contar para não vos apoquentar,
E para que não sofresseis com meus males e minhas desditas.
Foi nos jardins de minha tia, a Viscondessa,
Quando envergonhado fugia da recepção
Tentando esconder o meu rubor e o meu tesão,
Que uma dama que, vos juro desconheço,
Me perseguiu, sem que de tal facto eu desse conta.
No meio do roseiral apanhando-me desprevenido,
Traiçoeiramente pelos braços me agarrou.
Por terra caí sem poder me defender,
De mim, a roupa, a pérfida arrancou
E desvairada só tentava meu sexo pegar
E violar-me!…
Violar-me meu amor,
Foi o que essa dama libertina intentou.
Quando ouvi gritos lancinantes e aflitos, julguei serem os meus,
Por outras mãos, que não as vossas, me estarem a tocar.
Mas era o esposo da dama que procurando-a, ali chegara,
E ao ver-me nu, deitado na terra naqueles preceitos,
A esposa quasi nua me cobrindo,
Julgou-me, a mim! A mim! O causador da situação.
De espada ao léu fugi do esposo furioso,
Que de espada na mão querendo vingança me perseguia,
Chamando-me devasso, verme infame, celerado imoral.
Eu imoral, Mariana…
Sobrevivi, minha amada, ao vil ataque do casal,
Mas meus males se mantêm e ainda me atormentam.
Do sexo, uns duzentos picos de rosas já tirei,
Deitado estou, meu amor, tentando tirar mais uns oitenta.
Eu ajudo-te a tirar esses picos,enterrando-os ainda mais!!!...Imoral tu? Oh,não???!!!
EliminarO meu novo amor, de seu nome Cobrão, é mais aconchegante e amoroso com as bolhinhas fofinhas...Desande, vil Chamilly!!!
Muito bem revi a história de Ana Alcaforado.
Ter uma amiga culta é uma mais valia.
Mais valia... eu estar calada, não era? Ainda vem por aí o Cavaleiro da Ginecologia, no seu fiel alazão...
Eliminarahahahahhhhhh.....
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois, a brincarem mas eu dormi uma noite a trás das grades pois nessa altura ainda pagavam as ajudas de cuspto e eu quis guardá-las. Não era como agora que anda o Viana a queixar-se que nunca mais lhe pagam.
EliminarO Viana é um queixinhas!
EliminarE dormites bem?
Chico cresceste muito depressa...mudaste muito cedo para uma cama sem grades?
EliminarDevo informar que esta espécie de empresa fez um acordo com os credores e todas as dívidas foram...perdoadas!
O único que não assinou foi o Viana, por motivos!
Mas vou pagar com o produto da venda do meu automóvel, pois vai ficar proibido de circular em Lisboa, devido à idade!
Dormi muito bem, Olinda. Estava bem guardado e com a porta aberta.
EliminarPor as camas serem grandes,é que eu fiquei pequeno.
EliminarDistraíme de certeza. Tenho andado a ler os jornais e nunca li nada sobre o acordo nem da retirada estratégica do Carlos Viana.
EliminarVejam lá se eu não tenho boas razões para ser queixinhas...
Parece que agora até me querem pagar em géneros.
Bem, aponta a hora de fecho e deixa-te de lamurias.
E se te pagarem em genéricos?
EliminarAi, cunhada minha, como lamento a tua clausura mas, se foi a teu pedido, que os anjos te abençoem e amaldiçoem o espírito do cobrão!
ResponderEliminarCunhada,ai que o espírito acobreado se pegue aos anjos...eu não mereço mais ser comida por tal cobrão!
EliminarAcho que é um bom desejo!
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ResponderEliminarAté que enfim, vejo umas grades bem cobradas!
Se é elogio agradeço,Viana!
EliminarSe não é,peço que não te paguem mais ajudas de custo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarpois foi...saiu muito pior que os outros!
EliminarAo ver-te assim atràs das grades, consigo imaginar melhor o LEONARD COHEN, que passou 5 anos fechado num convento!!!Agora, depois da sua contabilista ter fugido com as massas,veio para a estrada cantar e ficou...MILIONARIO!!!
ResponderEliminarVê là se sais o mais depressa possivel e te poes a cantar!!!Serei teu empresàrio!!!!
Lembras-te da DOMINIQUE, NIQUE, NIQUE....?
Cantar,Bobbyzé!!!
ResponderEliminarNem um euro conseguia ao fim do dia....só sei berrar!
Não ias longe com a minha vida de artista cantadeira!!!
Olinda! Reza, reza muito mas com fé!...
ResponderEliminarE como se arranja a fé?
EliminarA lengalenga da reza ainda me lembro de alguma...