quinta-feira, 22 de março de 2012

cacimbado


15 comentários:

  1. É uma espécie de comentário ao texto de Quito(em baixo).

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  2. Tens razão,Rui.
    A última nemória selhante,que me lembre,foi em 1973 em Aveiro.

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  3. Julgo que "cacimbado" nāo será o termo correcto! Os cacimbados do texto do Quito, jamais agiriam assim!!!?

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  4. Hoje, porque não tenho outra forma de mostrar a minha solidariedade com os trabalhadores em greve, resolvi prestar serviços mínimos...
    Um abraço.

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  5. Estes,são cacimbados que não conheceram o cacimbo.E agem assim porque tiveram um "cacimbo" de escola.Não acredito em "cacimbados" da democracia.Acredito que alguém se "passou".
    Não confundo,até pelo que conheci na minha pele,os "cacimbados" de Manuel Bastos com estes.
    Um abraço.

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  6. Pego no comentário do Alfredo para sublinhar a cultura de confronto que é instilada nos nossos polícias, incitando-os ao uso de instintos primários latentes no íntimo humano mal formado.
    Comparo esta actuação com a dos polícias ingleses numa manifestação bem mais exuberante em Londres, há uns anos, nas imediações do nr. 10 de Downing Street.
    Embora firmes na protecção e na segurança daquela rua, vi um deles acercar-se de uma manifestante mais exaltada, tentando fazer-lhe compreender a necessidade de respeitar o perímetro de segurança delimitado para a manifestação. Não lhe vi nenhuma atitude de arrogância, de intimidação, muito menos de ameaça ao uso de força. A manifestante continuou a expressar-se de forma veemente, mas a verdade é que desistiu de ultrapassar os limites do perímetro.
    Era tempo de os nossos polícias se lembrarem que são parte do povo e que a sua principal missão, ao contrário do lhes metem na cabeça, não é considerar o cidadão, preconceituosamente, como um inimigo, mas sim ajudá-lo, sempre que este careça de ajuda.

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  7. Puseram, na minha boca, palavras que eu não disse. Desafio que alguém diga, onde é que no que transcrevi de Manuel Bastos, se lê uma linha sobre a barbaridade da guerra.
    Quem me conhece, conhece os meus hábitos e os valores por que me bato, jamais faria um comentário que, quer se queira, quer não, me atinge.
    Talvez o que escrevi, tivesse sido lido na diagonal. O Rui Felício, porém, no fim do seu comentário diz, como que em remate e de uma forma bem vincada, que "como cirurgião de bisturi ágil, extirpei ao texto a prosa bélica."
    Porque, de facto, o livro tem passagens da guerra pura e dura. Mas essa não está lá. Nem NUNCA estaria.
    Por isso aqui manifesto o meu desagrado (desculpem a franqueza) por - mais uma vez o repito - me fazerem uma espécie de porta-voz de um passado sombrio, quando, na realidade, o que eu quis colocar em destaque são as virtualidades do escritor Manuel Bastos, enquanto escritor. Estritamente nesse sentido. Apenas isso.
    No que respeita à foto acima, não tem comentário. A ironia, muito a propósito, do Alfredo, diz tudo ...

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  8. Nunca imaginei ter de ver imagens de violência, assim, no meu país democrático.
    Lamentável!!!

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  9. Devo-te uma explicação,Quito.
    Percebi perfeitamente as palavras do teu texto e não pretendi criticá-las,nem adulterá-las.
    Como podes ler,na introdução a esta fotografia,eu digo "que é uma espécie de comentário" ao teu texto.
    Porquê?Porque existem cacimbados sem cacimbo,incapazes de conhecer os valores da vida em sociedade,incapazes de admirar um pôr do sol ou os cheiros da terra molhada,incapazes de ver uma linda papoila num campo.Para esses,só existe um campo de guerra e inimigos são todos os que lhe aparecem no seu campo visual(digamos,consideram que o seu campo visual foi invadido).
    Talvez,se aceitares a minha explicação,o teu desagrado amaine.
    Desculpa e recebe um abraço respeitoso e com amizade.

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  10. Caro Amigo
    Estamos, completamente, do mesmo lado da barricada. A foto que publicaste, envergonha-nos a todos como cidadãos. Mas fizeste muito bem denúnciar.Como é possível varrer uma rua e uma esplanada, agredindo quem aparecia pela frente ? Quantos passos demos atrás ?
    No caso vertente de "cacimbados", apenas está em realce as virtualidades da escrita de um homem que se chame Manuel Bastos. Se repararmos e deslocarmos aquilo que com cuidadoso critério transcrevi, a prosa poderia ter sido lida num outro contexto, que não o da guerra bruta.
    Nutro grande amizade por ti, pela tua mulher e por todos.
    Já agora, faço-te uma pequena confidência: Chegou-me aos ouvidos que, numa roda de amigos em Coimbra, que não são da nossa tertúlia, o texto foi comentado por quem ouviu. E foi dito, que a forma como o tema tinha sido abordado, era a correta. Isso satisfaz-me. Não por mim, dispenso elogios, mas porque se transmtiu uma mensagem em que, paradoxalmente, num livro que se sabe que é de guerra, encontramos um recanto onde a solidariedade fraterna, os afetos, conjugados com a beleza da mãe-natureza, engrandece todos aqueles que repudiam a violência, o caso desta nossa tertúlia de amigos. Jamais a apologia do flagelo das armas.Jamais.
    Toma lá um abraço

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  11. Caros amigos! O meu comentário...foi a "quente"!!! Pelo que conheço do amigo, recent Rui Lucas....mas do qual também nutro grande amizade....compreendi....perfeitamente a sua intensāo ao postar a barbara imagem. E os " cacimbados" que deram o corpo ao manifesto, ele, o Quito, o Rui Felício, eu e, tantos outros, jamais nos nos identificamos com as fardas da imagem. O Rui Lucas explicou bem o porquê!!!!.O Rui Felício....fala por nós!!!! Informo que o meu amigo Manuel Bastos....que escreve poesia/prosa, daquela forma, ficou sem uma perna numa picada, pois pisou uma mina anti-pessoal, no Norte de Moçambique. Tinha 3 meses de comissāo....e nāo largava a sua máquina Fotografica.
    Grande abraço para todos.

    Jose Leitao*

    * cacimbado com 29 meses de comissāo no Norte de Moçambique, de 1970 a finais de 72.

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