BRIOSA organiza tertúlias para recordar antigos jogadores.
Conversando sobre… é o ponto de partida para a realização de várias tertúlias que a Académica se encontra a organizar e que tem como principal objectivo recordar figuras impares da História da Briosa.
Com a coordenação do Vice-Presidente da Académica, Gonçalo dos Reis Torgal, a Briosa pretende invocar grandes nomes da sua História, isto num ano que fica marcado pelo regresso do clube de Coimbra à FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL.
“Glórias do passado, certezas do presente, garantias de futuro, é o mote par as conversas que vão decorrer na Academia Dolce Vita, espaço carregado de simbolismo que se torna no local perfeito para se conversar cobre a Académica
…………………………………………………………
|
Rui Cunha ----Alberto Gomes |
...............................................................................................
Ontem dia 01-03, decorreu a primeira série destas tertúlias, onde se conversou sobre dois antigos jogadores da Académica:
Dr Rui Cunha e Dr. Alberto Gomes.
- O Vice-Presidente da Briosa Gonçalo dos Reis Torgal moderou a tertúlia que teve como convidados:
Carlos Alberto Gomes – Nito – filho do Dr. Alberto Gomes
Professor Carlos Alberto Cerqueira – conterrâneo de Alberto Gomes( naturais de Monção) e também antigo jogador da AAC
O capitão da equipa Orlando e o treinador dos iniciados, Mário Serpa.
Intervieram ainda outros oradores, com destaque para Dr. Manuel António.
|
Prof Carlos Alberto Cerqueira - Nito - Prof Reis Torgal - Engº José Eduardio Simões
Foto site oficial AAC
Foto site oficial AAC |
Rui Cunha:
|
Uma das equipas que passaram pelo Campo de Santa Cruz, em 1929, numa
altura em que os balneários ainda estão inacabados:
Saias, Rui Cunha, Curado, Mário Monteiro, Armando Sampaio, Romariz, Albano Paulo, Patrício,
Gabriel da Fonseca, Guerra, Corte Real, Frazão e Faria
RUI CUNHA-nasceu em Ovar a 30 de Agosto de 1912. Vestiu a camisola negra durante nove épocas., sempre como titular. A chegada do Rui às margens do Mondego: " em 1928, a AAC debatia-se com a falta de um avançado centro. João Lopes cessara no verão e abandonara Coimbra, deixando-nos em sérias dificuldades. Eis que o Amílcar Amador um dia me diz: "está no Liceu de Aveiro um gaiato de Ovar que é formidável".Pois que venha à experiência, respondi. Uma tarde, aparece-me em Coimbra o miúdo, pálido e imberbe, sem o menor aspecto de futebolista..... Estreou-se na equipa principal da Académica com 16 anos. Nunca chegou a internacional...embora tenha sido selecionado. Dizia: "A internacionalização não me encantava!"
ALBERTO GOMES
De pé:Carminé Nobre, (jornalista)-, Portugal, Isabelinha, Arnaldo Sampaio, Tibério, José Maria Antunes, Cristóvão e Guedes Pinto-treinador.
Ao meio- Tara- morou no bairro,Rua de Moçambique.
à frente: Manuel da Costa, Peseta, ALBERTO GOMES, Nini, e Octaviano.
-Alberto Gomes-Natural da minhota vila de Monção, onde nasce a 29 de Dezembro de 1915. Albero Gomes surge em Coimbra aos 21 anos, oriundo do Porto, onde jogara dois anos no Académico.Concluíu o secundário no antigo Liceu D.João III, e faz o exame de admissão à Faculdade de Letras onde se inscreve em 1937, no curso de Histórico-Filosóficas.
Foi o 1º internacional da Briosa a 28 de Janeiro de 1940 em Paris contra a França, derrota por 3 a 2.
Outra internacionalização foi a 1 de janeiro de 1942 contra a Suiça com vitória de Portugal por 3 a 0
Em 1944 radica-se em Viana do castelo, onde joga no Vianense, sendo professor e director do Colégio da Cidade.
Quatro anos depois abandona Viana do castelo e regressa a Coimbra para tentar ajudar a AQcadémica, ainda como atleta, a evitar a descida à 2ª divisão. Não conseguiuy mas em 48-49 é ele que treina a equipa que regressa ao escalão maior e quem marca o golo que sela a vitória por 2 a 1 no decisivo jogo com o Portimonense.Jogo que marca o fim da sua carreira como jogador.
Foi ainda o terinador dos Júniores da AAC que em 1950 foi campeã Nacional de Júniores!
Regresou novamente ao Minho, mas em 1954 volta de novo como treinador principal da AAC em substituição de Oscar Tellechea.
Faleceu a 16 de Fevereiro de 1992.
No Record, Henrique Parreirão apelidou-o de "eterna legenda do futebol de Coimbra"
Nota: estar atento à nova tertúlia
Textos e fotos do Livro Académica-História do Fuetebol- de João Santana e João Mesquita
|
Sem comentários:
Enviar um comentário