Nem tudo era só bota de elástico Havia alguém capaz de alguns repentes A fuga para a frente e o fantástico A festa e a alegria: havia o Bentes ...
Ele fintava ele driblava ele ganhava Os jogos que ninguém nos consentia Era a Académica e aventura era a palavra Que de súbito golo se fazia Quando corria pala esquerda e nos levava Numa jogada da sua fantasia
No tempo devagar ele era a pressa Trazia o imprevisto e o inesperado Um golo de pé esquerdo ou de cabeça Que virava o domingo e o resultado
Ele avançava sem pedir licença Contra a rotina o tédio e a vida anémica era a ousadia e a diferença Ele era outra maneira - era a Académica
Fosse o Porto Sporting ou Benfica Ele era o que rompia De seus dribles nasciam as serpentes Como o poema o seu jogo não se explica Ele era fantástico Ele era o Bentes
Tal como na 1ª Tertúlia sobre o Rui Cunha e Alberto Gomes, lá estarei.
ResponderEliminarBALADA DO BENTES
ResponderEliminarNem tudo era só bota de elástico
Havia alguém capaz de alguns repentes
A fuga para a frente e o fantástico
A festa e a alegria: havia o Bentes ...
Ele fintava ele driblava ele ganhava
Os jogos que ninguém nos consentia
Era a Académica e aventura era a palavra
Que de súbito golo se fazia
Quando corria pala esquerda e nos levava
Numa jogada da sua fantasia
No tempo devagar ele era a pressa
Trazia o imprevisto e o inesperado
Um golo de pé esquerdo ou de cabeça
Que virava o domingo e o resultado
Ele avançava sem pedir licença
Contra a rotina o tédio e a vida anémica
era a ousadia e a diferença
Ele era outra maneira - era a Académica
Fosse o Porto Sporting ou Benfica
Ele era o que rompia
De seus dribles nasciam as serpentes
Como o poema o seu jogo não se explica
Ele era fantástico
Ele era o Bentes
Manuel Alegre