andam por i mafarricos
que dão à vida má morte
uns que têm tios ricos
outros casados co´a sorte
e quando não são casados
à sorte torcem a mão
e vivem amancebados
com a nossa perdição
malfadados mil demonhos
a roubar-nos água e ar
até nos roubam os sonhos
se ninguém os faz parar
contam co´a nossa paciência
fazem de nós tristes seres
armam a tenda à ciência
fazem circo dos saberes
dão-nos música barata
livros a ler idiotas
e a malta lá vai pacata
em futebóis de derrotas
não tens pão? Come tê vê
educação? Ora adeus
quem não sabe nunca vê
o arco-iris nos céus
e sonhamos com riqueza
para iludir indigências
de vivermos na pobreza
receando transcendências
mas quando um dia vier
o primado da razão
em que dar é mais que ter
e saber mais do que pão
mafarricos má memória
de tão secos secarão
e há-de haver outra história
de um homem e seu irmão
Ele já estava a adivinhar...Querem ver que foi o Orca que chamou a Troika!?
ResponderEliminarPois o Orca é percursor da crise!
ResponderEliminarEste poema demonstra bem isso!
As modas vão rodando.
ResponderEliminar" À moda antiga", acaba por ser a moda moderna!
Gosto sempre de ler Jorge Orca.As palavras rimam de forma natural, como se assim tivessem nascido!
mas quando um dia vier
ResponderEliminaro primado da razão
mafarricos a morrer
outros galos cantarão
Boa desgarrada, Carlos!
ResponderEliminarNada como um desafio...
Cantarão sim com altivez
ResponderEliminarQue a razão é primado
Mafarricos,desfaçatez!
Querem país arruinado!
mafarricos má memória
ResponderEliminarde tão secos secarão
não ficarão na história
na penumbra morrerão
Querem ver que a Celeste Maria tem razão e o belo poema do Jorge Castro ainda acaba em desgarrada?!
ResponderEliminarSua sina está traçada
ResponderEliminarmafarricos não escaparão
nossa conta assaltada
subsídios lá se vão!
Cum carago!
Cum carago, já não tenho "pedalada" e por isso peço ajuda a um querido amigo que sabe mais de mafarricos do que eu..
ResponderEliminarCá vai:
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
António Aleixo
Fui por ti bem tramado
ResponderEliminarMafarrico, me "queixo"
Sinto-me derrotado
Abusaste do "Aleixo"!