Montreal é uma cidade plena de jardins bem tratados que a tornam muito airosa. Se há muitos que são tratados por companhias de jardineiros que se dedicam a este tipo de indústria, também há muitos nas zonas residenciais que são tratados pelos seus proprietários. As casas no centro de Montreal têm habitualmente um bom quintal atrás e pouco espaço à frente para jardins. Mesmo assim as pessoas aproveitam para os embelezarem.
Nos quadriláteros em terra que envolvem as árvores nos passeios em frente das casas, a cãmara encoraja as pessoasm a pôrem flôres e legumes. Há dois dias por ano que a cãmara oferece um certo número de flôres por habitação a quem as quiser plantar.
Neste caso, os legumes são tomates.
Assim é que é!!!
ResponderEliminarTudo florido e a Câmara colabora, florindo ou oferecendo as flores para que cada habitante as plante junto à sua residência ou no jardim!!
Boas práticas.Claro que por cá não é assim...
Rafael
EliminarTenho posto certos produtos neste blogue, pois espero que o presidende da Cãmara de Coimbra e o responsável pela junta de freguesia, vão lendo. São só ideias.
Para ideias airosas, resultados airosos!
ResponderEliminarOs legumes, sejam quais forem, são da lavra do próprio e sempre serão saborosos e apetecíveis.
É verdade, Celeste Maria. Até vou mais longe : há pessoas alérgicas aos legumes comprados nas lojas e supermercados, pois foram tratados com certos produtos. Estes legumes podem comê-los e garanto-lhe que têm um paladar diferente : como se comia antigamente.
EliminarQuem dera.Até há o horto Municipal!
EliminarRafael
EliminarComo o jardim botânico pertence à cãmara, há horto Municipal. Dentro deste campo, também há muitos para a terceira idade e se houver vaga, também para os outros.
A cãmara vai mais longe ao incentivar a plantação de legumes nos telhados horizontais das casas, que por aqui são muitos. Tem desenvolvido um esforço tão grande que já há muitas construções novas com telhados reforçados para tal fim, assim como casas antigas a reforçarem os seus.
Há muitas casas com telhados tipos terraços que foram construídos para a retenção, assim como para o escoamento da neve e gêlos que se formam por baixo. As com telhados idênticos aos do bairro, são utilizados nas pequenas habitações pois o gêlo que fica por baixo da neve parte-se e pode caír em cima de uma pessoa. Nessas casas, as zonas de queda ficam para os laterais pois aí no inverno só há neve e raramento lá vai alguém. No centro da cidade é que ainda há muitas deste tipo, pois são construções muito antigas. De vez em quando, lá se vai vendo os bombeiros a partirem o gêlo e a provocarem a sua queda, antes que caia em cima de alguém que passe.
Já se fazem visitas guiadas para se verem certos quintas em cima de edifícios, como por exempo em cima do Palácio de Congressos de Montreal. Isto também é turismo. Há também hoteis que têm as suas hortas de ervas aromáticas no terraço, assim como colmeias que aqui são muito utilizadas na agricultura. Quando chega a data da polenização, as colmeias alugadas pelos agricultores ficam muito caras mas dizem que dão um rendimento à volta de trinta por cento.
Lembro-me muita vez que as garagens do bairro aqui, não escapavam. E até dá geito: melhor sabor e sempre à mão.
EliminarPor aqui as chamadas hortas urbana vão aparecendo mas apenas nos quintais e até nos jardins já substituem em parte as flores.
EliminarEm Lisboa já existem, mas muito pouco, algumas hortas em telhados.
Numa próxima postagem vou mostrar algumas hortas urbanas aqui no bairro.
Se por cá pega a moda, vamos ficar no mapa como o Bairro com mais tomates do mundo.
ResponderEliminarEu prometo colaborar com uns vasos atomatados. Ah! E também posso meter um tomateiro debaixo da oliveira do prédio amaricano.
Vamos a isto?
Pois, aqui na minha zona há jardins(com hortas urbanas)...com os tomates bem visiveis)!
EliminarTerei que os mostrar, esses, não os meus que ainda não os semeei!!! Será um dia!
Tenho a impressão que nisso já o bairro esteve sempre à frente, Carlos Viana.
EliminarApoio as tuas iniciativas.
Não quer dizer que na prática ande tudo bem, pois as ideias são boas e por vezes certos sectores derrapam. Não estamos muito habituados a que os nossos responsáveis tomam inciativas de prevenção em três campos muito especiais : educação académica e cultura para que ela não desapareça, na saúde e na segurança pública que hoje com a polícia científica leva rios de dinheiro: só que têm metido pessoas na prisão de crimes cometidos há trinta anos.
Neste caso específico, leva a que as pessoas se consciencializem com o que comem além do que aprendem nas escolas. Entrar num supermercado e ver os clientes a lerem a composição das embalagens, é normal. Assim poupam muito dinheiro na saúde.
Qual o preço da água por esses lados,também é artigo de luxo como por cá 23%.
ResponderEliminarAtenção a energia eléctrica também tem a mesma dose.
Por estes lados bens essenciais têm cota máxima.
No Canadá como é?
Tonito.
Tonito
EliminarTudo depende do que se considere bens essenciais mas aqui costumam ser a preços geralmente abordáveis. Assim do que sei, uma pessoa que fôr à falência não lhe podem tirar a cama, o fogão, a televisão por causa do inverno e mais umas coisinhas mas o frigorífico, não está nos produtos estabelecidos. A pessoa de inverno tem frio suficiente para manter os produtos alimentares e no verão, que faça como antigamente: vá à loja mais vezes.
O imposto a que te referes, aqui anda a quinze por cento. Até já há quem diga que esse grupinho vai almoçar fora todos os fins de semanas para baixar "escandalosamente" o imposto. :)
Na questão de preços, penso que não tem comparação se bem que a energia esteja a ficar caríssima para nós, por erros do políticos.
O Quebec é uma província rica em água, o seu petróleo azul. A tal pontos que daqui a uns anos os Estados Unidos que lutam com falta deste bem essencial, vão fazer pressões totais para explorarem a água desta gente. O Canadá como nessa data ainda não deve ter força militar para eles, há-de chegar a um acordo comercial em que pelo menos não perca. Além disso nos próximos anos, vai ainda havendo muitos icebergs que permitirão a continuação da extração industrial de água pura com centenas ou milhares de anos. Mais pura não há.
Assim a água é barata e os proprietários pagam uma taxa fixa de acordo com o tipo de casa. Os que alugam, quer gastem muito ou pouco, a taxa fixa está incluída no valor do apartamento e é de $5.00/mês (€3.42). As companhias pagam o que gastam pois têm contadores.
A luz que era baratíssima pois o Quebec tem grandes barragens de produção de energia e água tem demais, tem estado a subir assustadoramente por erros orginados pelos políticos por duas razões essenciais:
as eóleans e a Hydro, companhia estatal que é uma vaca de leite que dá biliões ao governo todos os anos.
Eu não sou contra o princípio das eóleanas mas têm que ser rentáveis e no caso do Quebec estão a cometer crimes com a sua exploração por vários motivos. Deram a exploração aos privados que vendem à empresa estatal. As pessoas têm que as deixar construir aonde bem apetecer a essas empresas, desde que esteja a uns Xs metros das casas. Eles sofrem com o barulho e os terrenos perderam valor. Os que têm gado, a vida não é o que já foi. No que respeita ao consumidor directo, é outra fatalidade pois a sua exploração sai cara e para mais no inverno cerca de quarenta por cento estão paradas derivado ao clima e tem influência no preço que nos apresentam do KWh. Muito capital empatado para pouco rendimento, para mais um produto subvencionado pelo governo do Quebec. Pagamos o excesso da exploração mais a subvenção. Eóleanas sim mas quando derem um rendimento positivo e sem causar problemas a terceiros.
O caso é tão forte que o governo sentiu-se pressionado e neste momento já teve uma reunião com os fabricantes de eóleanas dizendo-lhes que se conseguirem viver com exportações, muito bem. Caso contrário, a valerem-se só do consumo interno acabam-se as subvenções.
Também há outros problema tais como a Hydro ter criado mais barragens do que o necessário e estar a exportar a preços baixíssimos para o Canada e Estados Unidos. Isso obriga a que sejam os habitantes desta província, a cobrirem o prejuízo dessas facturas, pois no fim do ano o governo vai buscar cada vez mais dinheiro para os seus cofres.
O preço da energia fica a :
Primeiros trinta KWh/dia @ $0.0541(€0.0371)/cada.
Restantes KWh/dia @ 0.0778(€0.0532)/cada.
Já agora diz-me como sai aí em valores.
No próximo mês de abril vai subir mais 4,3%, o que para nós é muito pois temos de aquecer as casas de inverno. Como o problema não é só frio porque ficam muito húmidas derivado ao clima, a temperatura tem que ser um pouco alta para que se não sinta a humidade. Isto é um bem essencial.
Agora ficaste com a ideia de quanto pagamos e o o porquê. Podia-se pagar muito menos.
Mais bem explicado não podia ser.
EliminarMas o Tonito dirá porque está bem a par dos preços por cá, não deixará de dara a resposta.
Belas fotos. Vai continuando ...
ResponderEliminarUm abraço ...
Quito
EliminarIa a passar quando vi o jardim. Admirei as pessoas com tão pouco espaço gostarem de alegrar o local desta maneira. Havia também o exemplo da "quinta" no passeio com os tomates.
Um abraço.
Pelo outro lado (email) vai uma resposta ao articulado.
ResponderEliminarTonito.
Cada vez percebo menos deste blog.
EliminarTonito.