O Metropolis é uma das salas de espectáculo mais antigas de Montreal, tendo o edifício sido construído nos finais dos anos oitenta do século XIX e renovado nos anos trinta do século passado. Tendo acima de dois mil e trezentos lugares, foi ainda há bem pouco tempo a sala com o maior número de bilhetes vendidos à dimensão mundial num só ano.
A sua fachada principal é dentro do clássico para uma sala de espectáculos. É nas restantes paredes exteriores que o envolvem, que há a maior concentração de grafitismos sobre fundos escuros que lhes dá uma expressividade fora do habitual, como se pode ver nas fotos abaixo.
A sua fachada principal é dentro do clássico para uma sala de espectáculos. É nas restantes paredes exteriores que o envolvem, que há a maior concentração de grafitismos sobre fundos escuros que lhes dá uma expressividade fora do habitual, como se pode ver nas fotos abaixo.
Saída de emergência.
Parece um vitral
Li todas as informações sobre esta sala de espetáculos, Chico. Gostei particularmente da última foto.
ResponderEliminarAbraço
Quito
ResponderEliminarA sala de espectáculos foi uma introdução para que se tenha uma ideia aonde estão estes murais.
Apresentar murais com fundo preto ou branco, assim como nos filmes ou séries televisivas, é sempre um risco. Há pessoas que não gostam de um ou do outro tipo de fundo, o que para esses pode representar um verdadeiro problema. Mesmo sem notarem o porquê, o produto que têm à frente deixa de ter interesse. Além desta base, também conta o escalão etário.
Talvez seja por ser o que apresenta menos fundo escuro que estou com a tua opinião. Foi o que mais gostei.
Abraço
Eu sou mais terra a terra.
ResponderEliminarO importante foi o aproveitamento que foi feito em paredes sem nada para se ver.
É bom obrigar as pessoas a observar o que as rodeia.
Tonito.
Tonito
EliminarExcelente observação.
Vais refinando na qualidade do que nos apresentas!
ResponderEliminarGostei de todas, mas também dou nota alta à ultima.
Muito bom!
Rafael
EliminarSão um conjunto de paredes com murais diferentes mas muito engraçados. O último tem as côres muito bem delineadas, muito expressivas e nítidamente dentro do grafito. Fez parte do festival do ano passado. Para mim, é um excelente trabalho que até parece um vitral.
De grafites falando, sem duvida que o último, o tal que parece um vitral, me parece o mais artístico e o melhor conseguido para o tipo de espaço. Mas pode-se dizer que qualquer um deles é bom ou muito bom.
ResponderEliminarNo entanto, o que mais me parece de realçar é traduzido pelo que o Tonito diz: é bom obrigar as pessoas a observar o que as rodeia.
Não há dúvida que, nesta matéria, Montreal "dá cartas".
Grafitismos à parte, impressionou-me a informação que o Chico Torreira nos transmite: Tendo acima de dois mil e trezentos lugares, foi ainda há bem pouco tempo a sala com o maior número de bilhetes vendidos à dimensão mundial num só ano.
Impressionante mesmo!
Carlos Viana
ResponderEliminarO último grafito, é uma maravilha mas temos que ver que estamos num dado escalão etário e vimos de uma época em que seguíamos muito os ideais de nossos pais e além deles, o que nos mostravam e que era tudo muito dentro do convencional. Os adultos de hoje vêm de uma revolução começada à quarenta para cinquenta anos por estes lados com a democratização da cultura, em que apareceram as bolsas de estudo baseadas num acordo do governo com a banca. Assim, muitos jovens desse tempo deixaram as suas terras e foram estudar aonde nessa altura começaram a construír secundários, colégios e universidades. Por isso cedo deixaram de acompanhar a cultura paterna para seram independentes e hoje, nota-se que estão virados para certos tipos de murais que nem todos aceitam. Se bem que já tenha exprimido a minha opinião, os outros trabalhos são muito apreciados por estes lados.
A frase do Tonito é a expressão do artístico das suas fotos. Cada foto do Tonito, tem a sua mensagem.
Quanto ao Metropolis, habitualmente anda sempre na tona das salas com mais bilhetes vendidos num só ano neste pequenino planeta. O que o vai fazer sobressaír na sua história daqui a uns anos, foi a ainda há bem pouco tempo a tentativa de assassinato daquela que foi a primeira mulher, primeira ministra do Quebec. Saíu ilesa mas um perdeu a vida e outro ficou marcado para sempre. Isto só daqui a uns anos começará a fazer parte da história deste baluarte da cultura. Agora não seria politicamente correcto.