Pátria minha há que tempos desamada,
pelos teus filhos frouxos, indiferentes,
numa postura tíbia desleixada
própria de deserdados, indigentes!...
Na cauda de uma Europa, unificada
em prol de economias prepotentes,
em que as nossas “vindima e desfolhada”
Lembram histórias de fadas e duendes…
Os soutos, os pinhais, a própria vinha
- produções que à Europa não convinha –
Queimados, ou mandados arrancar…
Mal empregada pátria, em tal gentinha!
Mal empregados céu azul e mar,
Em quem, nem a língua mãe, sabe prezar!
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