Maravilha. As memórias que me traz... de vir estudar para Coimbra, em 1979... e de habituar-me a adormecer ouvindo o som da campainha dos eléctricos que passavam na Praça da República...
Gostei muito! A memória mais antiga que guardo do elétrico remonta aos meus três ou quatro anos, quando o meu avô materno os conduzia ou fazia as funções de revisor! Posteriormente, já com cinco anos, vinha no "Chora" do João de Deus e o meu pai aguardava-me na Praça 8 de Maio, numa paragem junto a um quiosque! Emocionam-me estas memórias singelas mas felizes da minha infância. E o comboio a atravessar a cidade?
Disso, até tenho memórias de quando era muito mais novo e vim algumas vezes a Coimbra com os meus Pais. O estranho que era, ver o comboio a passar no centro da cidade.
Fui tão feliz com os "CHORAS" que eram atrelados ao "5 do Calhabé"! Saltar em movimento...quando se aproximava o cobrador,já requeria algum treino! 6 tostões eram uma "pipa" de massa, para quem tinha uma mesada de vinte e cinco...tostões!
A pé até à praça da República, via rua do Teodoro, quarto vezes ao dia!!! Nos próximos capítulos do nosso estudante brasileiro Daniel faz referência a este episódio do emigrante de Penela!!!
Maravilha. Lembrar a nossa meninice. Parece que foi ontem...os electricos na Portagem...para Celas e para os Olivais... Foi muito bom recordar. Obrigada.
Excelentes recordações. Bem haja. Estou como o Rafael: como a mesada era choruda, saltar dos eléctricos era uma obrigação.
Reparei o número de carros estacionados e os que transitavam na altura. O à-vontade com que as pessoas atravessavam as ruas. A senhora com a rodilha e a carga à cabeça. A automotora de duas carruagens e o comboio com cinco carruagens de passageiros e uma de carga. Os elétricos que choravam em cima de carris todos comidos que mal podiam com eles. A facilidade da inversão de marcha pelo autocarro devido à ausência de tráfego... O tratamento humano e personalizado que os sinaleiros davam ao automobilista. Como os tempos mudaram e hoje nos queixamos, quando um grande número utiliza o seu carro! Práticamente todos ajudamos a dar cabo de um meio ambiente e agora filosofamos por um mundo melhor! Dá para pensar...
Nota: O frio lá fora é muito e uma pessoa até se engana!!! Fui eu que anulei os dois comentários acima
Maravilha.
ResponderEliminarAs memórias que me traz... de vir estudar para Coimbra, em 1979... e de habituar-me a adormecer ouvindo o som da campainha dos eléctricos que passavam na Praça da República...
Gostei muito!
ResponderEliminarA memória mais antiga que guardo do elétrico remonta aos meus três ou quatro anos, quando o meu avô materno os conduzia ou fazia as funções de revisor!
Posteriormente, já com cinco anos, vinha no "Chora" do João de Deus e o meu pai aguardava-me na Praça 8 de Maio, numa paragem junto a um quiosque!
Emocionam-me estas memórias singelas mas felizes da minha infância.
E o comboio a atravessar a cidade?
Disso, até tenho memórias de quando era muito mais novo e vim algumas vezes a Coimbra com os meus Pais. O estranho que era, ver o comboio a passar no centro da cidade.
ResponderEliminarFui tão feliz com os "CHORAS" que eram atrelados ao "5 do Calhabé"!
ResponderEliminarSaltar em movimento...quando se aproximava o cobrador,já requeria algum treino!
6 tostões eram uma "pipa" de massa, para quem tinha uma mesada de vinte e cinco...tostões!
A pé até à praça da República, via rua do Teodoro, quarto vezes ao dia!!!
Nos próximos capítulos do nosso estudante brasileiro Daniel faz referência a este episódio do emigrante de Penela!!!
Boas recordações.
ResponderEliminarTonito.
Maravilha.
ResponderEliminarLembrar a nossa meninice.
Parece que foi ontem...os electricos na Portagem...para Celas e para os Olivais...
Foi muito bom recordar. Obrigada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarExcelentes recordações. Bem haja.
ResponderEliminarEstou como o Rafael: como a mesada era choruda, saltar dos eléctricos era uma obrigação.
Reparei o número de carros estacionados e os que transitavam na altura.
O à-vontade com que as pessoas atravessavam as ruas.
A senhora com a rodilha e a carga à cabeça.
A automotora de duas carruagens e o comboio com cinco carruagens de passageiros e uma de carga.
Os elétricos que choravam em cima de carris todos comidos que mal podiam com eles.
A facilidade da inversão de marcha pelo autocarro devido à ausência de tráfego...
O tratamento humano e personalizado que os sinaleiros davam ao automobilista.
Como os tempos mudaram e hoje nos queixamos, quando um grande número utiliza o seu carro!
Práticamente todos ajudamos a dar cabo de um meio ambiente e agora filosofamos por um mundo melhor!
Dá para pensar...
Nota: O frio lá fora é muito e uma pessoa até se engana!!! Fui eu que anulei os dois comentários acima