É verdade, Rui Felício. O inverno matou toda a bicharada e a terra fica excelente para o novo ano. Por sua vez as minhocas começam a aparecer à superfíce, deixando para trás galerias que originam uma excelente oxigenação das raízes. A maravilha aparece. Falando em minhocas: a partir de agora e muito especialmente a seguir às chuvadas, é fácil verem-se pessoas curvadas com duas lanternas à noite viradas para o chão, presas no lado de fora de cada perna e a andarem por cima dos jardins, pois na maior parte dos casos não há vedações. À cintura uma caixa com terra. Andam à apanha das minhocas para a pesca. Um abraço.
Tonito A verdura faz parte da paisagem de Montreal. Foi Pierre Bourque, o principal impulsionador do Jardim Botânico de Montreal nas últimas décadas, que desenvolveu a floresta urbana desta cidade e também os jardins ou quintinhas para as pessoas da terceira idade. Uma árvore por jardim, pertence à cãmara e as outras, como no caso dos pinheiros à esquerda da foto, são os proprietários que as compram. Se as comprarem no jardim botânico, até nem saem caro. Cada ano a cãmara planta na cidade umas cinco mil árvores que já têm dez anos. Dizem os entendidos que cada árvore capta atá sete mil partículas de ar em supensão, quinze toneladas de smog por ano e refesca o ar de vários graus centígrados. Este engenheiro agrícola hoje cria jardins em todo o mundo, muito especialmente na China, aonde é preciso ser-se artista. É uma mais valia para o Canada. Um abraço.
Côr de esperança, é. Quanto ao resto nem sei o que dizer pois sinto muito o que se está a passar aí, Rafael. O sistema de cortar na vez de criar empregos que dão impostos e bem são precisos, não deu nada de bom pois mesmo que agora produzam, quem compra... Ainda não foi há muitos anos, que no nosso caso uma situação de instabilidade contínua deu origem a uma ditadura. A Europa parece que está a esquecer e a utilizar o mesmo sistema imposto a Portugal, que por estes lados não o querem nem por nada pois não se esquecem dos motivos porque tiveram que ir ajudar a Europa na última Grande Guerra. A Europa já teve uma "besta" eleita democráticamente, que disse que se ganhasse as eleições acabava com os partidos. Mesmo assim votaram nele, não tinham instabilidade e ficou célebre: Hitler. Por outro lado vamos a ver se os USA arrancam desta vez, caso contrário com a China que começa a dar sinais de insegurança pois a Europa não compra, vai ser muito duro em todo o mundo. Um abraço.
Quito As vossas e as nossas almas perturbadas pois cá dentro, andamos todos na mesma. Por aqui têm segurado a situação mas não sabemos o dia de amanhã. É a apreensão geral. Mesmo aqui não podemos falar de poleiro. Se não houver quem compre, lá vamos todos semear. Quanto aí, de longe ia-se vendo o que se ia passar pois as reacções das sociedades são sempre as mesmas, salvo raras excepções. Quando o problema já está avançado, o primeiro grito é a prostituição, que não querem trabalhar..., os desempregado que vivem à nossa custa, etc, etc. Depois vêm os imigrantes aonde os nossos jornais e emails percorreram todas as etnias e culturas. A seguir tem que se culpabilizar os outros países para de seguida a esperança ser o mal deles e portanto que tenham que alterar o que andam a fazer. Nós nunca. No fim é a aceitação da situação. O problema nesta fase é que apareça um de qualquer lado que arraste toda uma sociedade com ele e nesse momento o que parece bom, torna-se uma fatalidade no futuro. Por aqui também temos os nossos problemas mas que de momento, não se comparam aos daí. Uma pessoa nem se sente bem, temos aí família. Por outro lado, aqui foram valorizando os pequenos empregos como tenho mostrado no meu blogue e tem dado resultado. É fácil ver-se uma pequena loja aberta aonde o marido é sapateiro e ela é costureira : vai arranjando umas baínhas, cozendo uns botões, fazendo umas pequenas alterações e até remendos. Só nunca vi foi uma apanhadora de malhas como na Tabacaria Celeste. Lá vão fazendo a vida com dignidade pois têm carro e não se queixam. Como estes, outros. Muitos fazem pequena agricultura nos próprios jardins, enfim... Digamos que se vive como na Madeira mas com a mentalidade dos Açores. Um abraço.
O Chico dá-nos uma árvore imponente e, por trás dela, desfia considerações pertinentes e bem atuais! As meias... já nem têm malhas a cair para a Teresa as apanhar!
A neve deu lugar a uma belissima paisagem de harmonia e esperança...
ResponderEliminarÉ verdade, Rui Felício. O inverno matou toda a bicharada e a terra fica excelente para o novo ano. Por sua vez as minhocas começam a aparecer à superfíce, deixando para trás galerias que originam uma excelente oxigenação das raízes. A maravilha aparece.
EliminarFalando em minhocas: a partir de agora e muito especialmente a seguir às chuvadas, é fácil verem-se pessoas curvadas com duas lanternas à noite viradas para o chão, presas no lado de fora de cada perna e a andarem por cima dos jardins, pois na maior parte dos casos não há vedações. À cintura uma caixa com terra. Andam à apanha das minhocas para a pesca.
Um abraço.
Verdura verde, céu azul mesclado de branco.
ResponderEliminarGOSTO.
Tonito
EliminarA verdura faz parte da paisagem de Montreal. Foi Pierre Bourque, o principal impulsionador do Jardim Botânico de Montreal nas últimas décadas, que desenvolveu a floresta urbana desta cidade e também os jardins ou quintinhas para as pessoas da terceira idade. Uma árvore por jardim, pertence à cãmara e as outras, como no caso dos pinheiros à esquerda da foto, são os proprietários que as compram. Se as comprarem no jardim botânico, até nem saem caro.
Cada ano a cãmara planta na cidade umas cinco mil árvores que já têm dez anos. Dizem os entendidos que cada árvore capta atá sete mil partículas de ar em supensão, quinze toneladas de smog por ano e refesca o ar de vários graus centígrados.
Este engenheiro agrícola hoje cria jardins em todo o mundo, muito especialmente na China, aonde é preciso ser-se artista. É uma mais valia para o Canada.
Um abraço.
Verde cor de esperança!Uma foto para nos dar algum ânimo para os dias que vamos atravessando!
ResponderEliminarUm abraço Chico!
Côr de esperança, é. Quanto ao resto nem sei o que dizer pois sinto muito o que se está a passar aí, Rafael. O sistema de cortar na vez de criar empregos que dão impostos e bem são precisos, não deu nada de bom pois mesmo que agora produzam, quem compra... Ainda não foi há muitos anos, que no nosso caso uma situação de instabilidade contínua deu origem a uma ditadura. A Europa parece que está a esquecer e a utilizar o mesmo sistema imposto a Portugal, que por estes lados não o querem nem por nada pois não se esquecem dos motivos porque tiveram que ir ajudar a Europa na última Grande Guerra. A Europa já teve uma "besta" eleita democráticamente, que disse que se ganhasse as eleições acabava com os partidos. Mesmo assim votaram nele, não tinham instabilidade e ficou célebre: Hitler. Por outro lado vamos a ver se os USA arrancam desta vez, caso contrário com a China que começa a dar sinais de insegurança pois a Europa não compra, vai ser muito duro em todo o mundo.
EliminarUm abraço.
Bonita fotografia. Refresca as nossas almas perturbadas. Obrigado Chico por este momento de tranquilidade ...
ResponderEliminarUm abraço
Quito
ResponderEliminarAs vossas e as nossas almas perturbadas pois cá dentro, andamos todos na mesma. Por aqui têm segurado a situação mas não sabemos o dia de amanhã. É a apreensão geral. Mesmo aqui não podemos falar de poleiro. Se não houver quem compre, lá vamos todos semear.
Quanto aí, de longe ia-se vendo o que se ia passar pois as reacções das sociedades são sempre as mesmas, salvo raras excepções. Quando o problema já está avançado, o primeiro grito é a prostituição, que não querem trabalhar..., os desempregado que vivem à nossa custa, etc, etc. Depois vêm os imigrantes aonde os nossos jornais e emails percorreram todas as etnias e culturas. A seguir tem que se culpabilizar os outros países para de seguida a esperança ser o mal deles e portanto que tenham que alterar o que andam a fazer. Nós nunca. No fim é a aceitação da situação. O problema nesta fase é que apareça um de qualquer lado que arraste toda uma sociedade com ele e nesse momento o que parece bom, torna-se uma fatalidade no futuro. Por aqui também temos os nossos problemas mas que de momento, não se comparam aos daí. Uma pessoa nem se sente bem, temos aí família. Por outro lado, aqui foram valorizando os pequenos empregos como tenho mostrado no meu blogue e tem dado resultado. É fácil ver-se uma pequena loja aberta aonde o marido é sapateiro e ela é costureira : vai arranjando umas baínhas, cozendo uns botões, fazendo umas pequenas alterações e até remendos. Só nunca vi foi uma apanhadora de malhas como na Tabacaria Celeste. Lá vão fazendo a vida com dignidade pois têm carro e não se queixam. Como estes, outros. Muitos fazem pequena agricultura nos próprios jardins, enfim... Digamos que se vive como na Madeira mas com a mentalidade dos Açores.
Um abraço.
O Chico dá-nos uma árvore imponente e, por trás dela, desfia considerações pertinentes e bem atuais!
ResponderEliminarAs meias... já nem têm malhas a cair para a Teresa as apanhar!
Bons velhos tempos, Celeste Maria.
ResponderEliminarUm abraço.