quarta-feira, 19 de junho de 2013

Criatividade

No festival das Francofolies de Montreal, pudemos admirar um coral com muito boas vozes e que tiveram a particularidade de a certo momento pôrem a assistência a cantar.


A um dado momento os cantores subiram para uns cubos e cada um cantava baixinho a sua canção, que eram todas diferentes. Assim tivemos o previlégio de andar no meio a visitar o coral, para os ouvir.

As pessoas estavam felizes.


Foi maravilhoso.
E para refrescarmo-nos, nada melhor que uma cascata.

28 comentários:

  1. Creatividade de primeira!
    Todas boas fotos , mas a última está super!

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  2. Adorei os momentos que passei, só vivido. Quanto às fotos, tenho tentado adaptar-me, Rafael. Estou a trabalhar com a máquina velhinha pois a que utilizava resolveu fazer greve mesmo no princípio da F1. Não fez nenhuma foto. Enfim... os tempos que vivemos.

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  3. A arte como veiculo de comunicação entre todos...
    Que boa iniciativa!
    A cascata culmina também como arte.

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    1. É verdade, Olinda. Foram momentos que não se esquecem.
      A cascata com o barulho próprio da água a correr sabe tão bem....





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  4. Un événement unique !
    Près d'un million de spectateurs
    1 000 artistes provenant d’une douzaine de pays
    Plus de 250 spectacles dont 180 en plein air et gratuits
    7 scènes extérieures

    Isto li eu na net.

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  5. Fantástico o interesse pelo o assunto. Fiquei muito satisfeito pois o foco da notícia, era o grupo coral. De todas as formas, pode ser que faça com que os empresários ponham a capacidade creativa em exposição e assim, aliviarem o peso do erário público. De notar a atitude dos governos e empresários em apresentarem gratuitamente 180 dos 250 espectáculos, muitos dos quais com artistas internacionais de alto gabarito que também actuam nas salas interiores. Só assim é possível a democratização da cultura.
    Não sei se reparou mas se estiver mais à vontade no inglês, também tem à disposição.
    Como espectáculos, não é tudo. Há muito mais divertido. Há sete meses demitiu-se o Presidente da Cãmara de Montreal Gérald Tremblay, pois não viu a corrupção que lá ia. Substituído interinamente por Michael Applebaum que se tornou no campeão da luta contra a corrupção, foi preso na segunda-feira passada como é capaz de ter visto na televisão. Tem cartorze acusações, algumas muito fortes. É claro que comissões de inquérito contra a corrupção como a dirigida pela juíza Charbonneau e esquadras com a mesma finalidade como a da UPAC, só é possível em países aonde o número de políticos não corrompidos, é superior aos corruptos.
    Como vê, a festa em Montreal espalha-se por toda a cidade. Começa na cãmara, passa pelos constructores, gabinetes de engenheiros, de advogados, políticos dos mais diversos partidos, sendo toda esta gente algemado pela UPAC com direito a transmissão como deve ter visto na TV e termina a apoteose na apresentação ao juíz. Como a democracia é que manda, depois ainda pode pedir ou ter que se apresentar na Comissão Charbonneau. É cá cada festival... sendo a maioria também em recintos abertos, tudo isto contribui para a democratização da justiça.:)

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  6. Deve ter sido um momentos interessante e original! É a cultura interagindo com o povo, o que dá sempre bons resultados.

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  7. Foi pena a máquina fotográfica ter feito greve, mas é um direito que lhe assiste!...

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    1. Alfredo Moreirinhas

      Como nem sequer apresentou reivindicações numa falta de respeito pelo patronato e vendo que o Chico fotografo se pôs do lado dela, agora eu Chico patrão, faço lockout.

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  8. Muita criatividade, sem dúvida. Achei graça aos elementos em cima dos cubos a cantar em surdina. Nunca tal assisti. E a cheia controlada escadas abaixo, é refrescante...
    Abraço

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    1. Trata-se de um coro em que os intervenientes têm um controle de voz muito grande e quando cantam em surdina, nenhum deles está mais baixo ou mais alto do que o outro. Com as distâncias e a altura das vozes, quando vamos a andar só ouvimos um de cada vez. As estatuetas eram rígidas, só a bôca mexia.
      Deve ter sido a primeira vez que um coral apresentou este novo tipo de se exprimir.
      Como também temos corais muito bons, talvez aí no bairro ou em Coimbra pudessem tentar, pois é maravilhoso.
      É refrescante mas às vezes aquece pois se aquelas escadas molhadas falassem... era como os bancos do Jardim da Sereia.
      Abraço

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  9. Apetece descalçar e descer os degraus com a água a correr sob os pés!
    A criatividade não tem limites e, a ideia dos elementos do coro cantarem a solo e em surdina, surpreendeu-me!
    Costumes de cá e de lá.

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    1. Em certos dias saberia muito bem.
      Por aqui há uma creatividade imensa mas a nós também não falta. Temos é que a começar a pôr em prática com coisas simples. Se juntarmos o que há de bom na nossa terra, começaremos a ver Portugal de forma diferente.

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  10. Gostei muito Chico e ´para quem actua é sempre compensador sentir a interacção do público. Como sabes Coimbra tem uma quantidade de Coros e com qualidade, mas infelizmente os nossos maestros estão muito agarrados à posição estática dos coralistas perante a assistência.
    Há tempos assisti à actuação dum coro das Astúrias, muito bom, em que para surpresa de todos começou a actuação com diversos elementos cantando "à capela" em diversos pontos da igreja de S.José e lentamente foram caminhando e agrupando-se junto ao altar. Foi uma experiência que não esqueço.
    Obrigado Chico por nos trazeres as novidades daí. Um abraço.

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    1. É isso mesmo, Abílio. Sempre fomos habituados aos corais estáticos e quando damos com situações dinâmicas, somos tocados no nosso interior. Como dizes:nunca mais se esquece.
      Gostaria de pôr mais novidades mas não tenho o talento da escrita.
      Um abraço.

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    2. Entre 1980 e 1982, a minha cachopa (então namorada) fazia parte do Orfeon Académico, como contralto.
      O maestro Virgílio Caseiro dizia que ela era "a voz mais segura de todas" (mas se ela sabe que eu estou a dizer-vos isto, põe-me as malas à porta).
      Nessa altura, recordo-me de eles entrarem todos em fila, a cantar uma música (não me recordo qual) e que dava um efeito muito engraçado com o crescendo de vozes e as harmonias dos diferentes naipes que iam passando pelo corredor central (do TAGV, nos espectáculos a que assisti).

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    3. Quanto à cachopa, tenho cá uma exactamente na mesma.
      Mais uma boa achega. Quando os corais deixam de ser estáticos, nós ficamos maravilhados.

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    4. A tua cachopa também fez parte do Orfeon Académico? Se fez, então só pode fazer parte do Coro dos Antigos Orfeonistas se fizer uma operação de mudança de sexo.

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    5. A minha joínha não faz parte de coros. Escrevri no respeitante à frase: (mas se ela sabe que eu estou a dizer-vos isto, põe-me as malas à porta). Quando ponho qualquer coisa na net sobre ela, informo-a para o trabalho durante a manhã. Mesmo que não goste, à noite quando chega a casa já aceitou a situação.

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    6. O Maestro Virgilio Caseiro tinha razão...pois ainda hoje é a voz mais segura nas nossas cantorias!
      Em fila pela coxia...atão e o Tareio lindo Tareio arremessado cá do fundo do gargomilo com a lanterna na mão?
      O Coiso não era nada estáctico!
      Bons tempos!

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    7. Pois Chico mais vale prevenir do que remediar!

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    8. Este comentário foi removido pelo autor.

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    9. Sem dúvidas Rafael mas na prática, com estas duas jóias estou sempre à-vontade.

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    10. Rafaelito, muita desta malta não assistiu a espectáculos do Coiso quando nós lá estávamos. E um dia destes temos que recuperar (e gravar) a «Arrematação».

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  11. A queda de água nas escadas,tem pinta.
    Eu estou a ver as escadas monumentais com uns grandes aguaceiros,e é muito lindo.
    Por cá só quando chove muito é que se pode ver coisa semelhante.
    Tonito.

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    1. O que é que queres, Tonito. Estes fulanos nem as pensam. Foram pôr um jacuzzi lá em cima e agora as escadas estão sempre molhadas.
      Enfim, temos que viver com o que temos e estas até ficam bonitas.

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  12. Nas escadas Monumentais bem precisavam de um bom jacuzi!Ou melhor de uma boa "barrela"!

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