Uma pessoa ao ler este artigo até se sente orgulhoso: não haja dúvidas que o próximo Papa vai ser português. A alegria que mostram e transmitem aos outros, é fora do comum. Estão de parabéns.
Ó Chico, como é possível resistir a um cardeal como o Fernandalho, que é um sósia do papa Francisco? Só apetece apertar-lhe as bochechas e fazer cutchi cutchi cutchi.
Celeste, contigo é impossível competir. Eu só tenho um mérito, que ninguém mo tira: todo o meu traje foi feito por mim. De baixo para cima, era assim: O saiote, até aos pés, era um toalhão de praia vermelho enrolado à cintura e com uma fita vermelha (comprada nos chineses) a segurá-la. Por cima disso, um cortinado de linho à frente e outro atrás, ambos dobrados de forma a passar a tal fita vermelha comprada nos chineses (um rolo enorme a € 1,80) e ficarem presos à cintura. A camisa do rancho. A capa aos ombros, foi uma toalha de rosto vermelha, comprada nos chineses por € 5, dobrada nos cantos de forma a simular uma capa redonda, com pontos feitos em linha castanha (não encontrei linha vermelha em casa) de forma a tirarem-se e a poder recuperar a toalha. À frente, segura por uma pregadeira (estejam descansados que aqui não vou escrever broche) da Luísa. Com várias voltas ao pescoço, um "colar" feito de fio com pompons vermelhos, comprado nos chineses por € 1. Também ao pescoço, um sino preso pela tal fita e uma andorinha de barro (€ 1,50 na baixinha), também com a fita. Na cabeça, o solidéu foi feito de um boné vermelho, comprado nos chineses (e 2,50) e a que retirei a pala (a Júlia fez a única intervenção externa, ao coser, a meu pedido, a parte onde prendia a pala). Hey, man!
Foi um belo Domingo. E abençoado. Muita música e uma rábula da Ceia dos Cardeais, digna de Revista num qualquer teatro lisboeta. Pelo meio, um bom leitão a condizer com o momento e alguns convivas que, vindos de outras paragens, recitaram poemas de sua autoria, como o caso do poeta Jorge Castro e da poetisa Ana Freitas.
De uma forma mais modesta, também a Beira- Baixa se fez representar. Ouviu-se poesia popular da Monografia de Salgueiro do Campo (Cadernos do Património Cultural da Beira Baixa) de Rafael Agostinho, lidos por São Vaz.
Por amabilidade e convite de quem realizou este evento - o Paulo - foram lidos dois textos meus, um pela Celeste Maria e outro pelo Paulo Moura, a quem agradeço por se terem prontificado a fazê-lo.
Afinal, a forma que encontrei para lhes expressar a eles e a todos, a minha e nossa amizade.
São estes pequenos momentos de confraternização que dão cor à vida.
Só é possível o que vivemos porque a amizade nos enfortalece proporcionando momentos inesquecíveis,com rejuvenescimento e alegria... Aquela criancinha de dois anos e o sénior que nos acompanharam animados foi para mim um dos momentos mais enternecedores da festa de rua e com eles criámos uma moldura verdadeiramente intergeracional... A música é a melhor linguagem universal! Viva nós!!!
Cantar na rua é um sentimento de liberdade! E cantar com amigos, nem se fala.
O senhor de idade que se juntou para ouvir mais de perto, disse-me: - Vejo que tocam bem e que se divertem ao fazê-lo. Anda aí um saxofonista que se põe a tocar e... estraga-me logo o café! Despediu-se recomendando que não chamassem o Coelho, pois ainda nos sacava as moeditas!
Depois de ver e ouvir, com calma, o video da declamação da Celeste, tenho que dizer isto:
-------------------------------------------------
A dança do vento é o ponto de partida para este comovente panegírico ao Choupal, indissociavelmente ligado ao nascimento e infância do Quito.
Se a sua solitária leitura já enternece o leitor, ouvi-lo pelo timbre claro e com a perfeita dicção da voz da Celeste, emociona ainda mais o ouvinte, valorizando-o.
Transformar-se-ia numa perfeita, irreal e melancólica elegia, se pontuado, em fundo, por acordes musicais suaves como o vento.
Muita da prosa do Quito é verdadeira poesia. Esta é um delas....
Está descansado, Rui Felício, que a seguir o Quito disse-me para eu ler outro texto. Eu, que já sou naturalmente uma nódoa a ler, estava rouco e nem a mim me ouvia. Mas amigos também são para isto: para lixarem os textos dos amigos.
Agradeço ao Rui Felício a referência à minha leitura do texto do Quito. Fui apanhada de surpresa, mas procurei dar o meu melhor para valorizar a escrita do nosso cronista/ romancista, Quito.
Obrigado Rui, pelo comentário e as palavras ... Senhor Engenheiro Paulo Eu bem avisei Vossa Senhoria, para chupar uma caixa de pastilhas para a rouquidão ... mas tu Sãozita, nunca me dás ouvidos, filha !!! Celeste Foi bom ouvir - ME, pela tua voz bem timbrada. Obrigado.
Foi mesmo um dia maravilhoso para mim! São amigos como estes que nos enchem o coração de alegria, saudade e gratidão quando as coisas não correm bem na nossa vida. É sempre maravilhoso estarmos juntos mesmo que o seja na tristeza. Unidos pelo coração e os ombros chegados e bem juntinhos a tristeza é um pouco mais leve pois aconchega-nos o carinho com que nos olham e abraçam. Obrigada por eu e o meu Manel sermos sempre bem vindos. Por isso eu troco o meu Manel por vós. Mas ele fica contente por isso e entende muito bem. Como diz a Olindinha - Vivó nós
Meu Senhor Cardeal Fernandalho Que bem lhe fica este nome!.. Gosto mais do que de "Castelão". Engrossei o coro... muito bem dito, porque há uns anos a esta parte a minha voz perdeu-se com os muito apertões de pescoço que levei do meu ex. Desta vez foi na alegria e muito me alegraram pois andava um pouco tristinha. Beijo grande pelos mimos
Olha o meu comentário desapareceu. Quem disse "vivó nós" fui eu brincando com mau português. A Linda disse viva nós. às vezes também digo "biba noses" Ai São, São...
Esta reportagem serve para confirmar aquilo que eu sabia: perdi um grande jornada de luta... Mas outras "lutas", com as quais já me havia comprometido, impediram-me de gozar convosco este dia de alegria, sadia confraternização, amizades e cumplicidades. Para mim próprio, para me auto-consolar, disse que há mais marés do que marinheiros. Mas a verdade é que marés como esta, com tão tranquila e bela ondulação, não são fáceis de aparecer. Para todos os que nela participaram, o meu grande abraço e o meu obrigado ao Cardeal Fernandalho por ter servido de "carteiro" entre mim e Jorge Castro. Para o nosso grande PM , grande dinamizador destas iniciativas, o meu BEM-HAJA.
Uma pessoa ao ler este artigo até se sente orgulhoso: não haja dúvidas que o próximo Papa vai ser português. A alegria que mostram e transmitem aos outros, é fora do comum. Estão de parabéns.
ResponderEliminarGrande "jornada" de divertimento e...de cultura!
ResponderEliminarÓ Chico, como é possível resistir a um cardeal como o Fernandalho, que é um sósia do papa Francisco? Só apetece apertar-lhe as bochechas e fazer cutchi cutchi cutchi.
ResponderEliminarÓóóóóóóóra aí está. Muito bem escolhido. Ainda hei-de vêr os frades e as freiras a dançarem o fandango, que é bem português.
EliminarE eu, tão orgulhosa por ser a estilista e modista de um papa levado da breca!
EliminarOs outros que me desculpem, mas era o melhor modelo.
Celeste, contigo é impossível competir. Eu só tenho um mérito, que ninguém mo tira: todo o meu traje foi feito por mim.
EliminarDe baixo para cima, era assim:
O saiote, até aos pés, era um toalhão de praia vermelho enrolado à cintura e com uma fita vermelha (comprada nos chineses) a segurá-la.
Por cima disso, um cortinado de linho à frente e outro atrás, ambos dobrados de forma a passar a tal fita vermelha comprada nos chineses (um rolo enorme a € 1,80) e ficarem presos à cintura.
A camisa do rancho.
A capa aos ombros, foi uma toalha de rosto vermelha, comprada nos chineses por € 5, dobrada nos cantos de forma a simular uma capa redonda, com pontos feitos em linha castanha (não encontrei linha vermelha em casa) de forma a tirarem-se e a poder recuperar a toalha. À frente, segura por uma pregadeira (estejam descansados que aqui não vou escrever broche) da Luísa.
Com várias voltas ao pescoço, um "colar" feito de fio com pompons vermelhos, comprado nos chineses por € 1. Também ao pescoço, um sino preso pela tal fita e uma andorinha de barro (€ 1,50 na baixinha), também com a fita.
Na cabeça, o solidéu foi feito de um boné vermelho, comprado nos chineses (e 2,50) e a que retirei a pala (a Júlia fez a única intervenção externa, ao coser, a meu pedido, a parte onde prendia a pala).
Hey, man!
Sim, Paulo, tens o prémio da criatividade e do engenho!
EliminarO Carlos ainda não se justificou e só assim lhe atribuirei o prémio.
Foi mais o prémio do "desenrasca-te que a tua mulher não tem tempo para te ajudar".
Eliminarstolas ecclesiasticae monachus non facit...
ResponderEliminarMas transformaram a baixa de Coimbra num novo Vaticano, estou certo!
Foi um belo Domingo. E abençoado. Muita música e uma rábula da Ceia dos Cardeais, digna de Revista num qualquer teatro lisboeta. Pelo meio, um bom leitão a condizer com o momento e alguns convivas que, vindos de outras paragens, recitaram poemas de sua autoria, como o caso do poeta Jorge Castro e da poetisa Ana Freitas.
ResponderEliminarDe uma forma mais modesta, também a Beira- Baixa se fez representar. Ouviu-se poesia popular da Monografia de Salgueiro do Campo (Cadernos do Património Cultural da Beira Baixa) de Rafael Agostinho, lidos por São Vaz.
Por amabilidade e convite de quem realizou este evento - o Paulo - foram lidos dois textos meus, um pela Celeste Maria e outro pelo Paulo Moura, a quem agradeço por se terem prontificado a fazê-lo.
Afinal, a forma que encontrei para lhes expressar a eles e a todos, a minha e nossa amizade.
São estes pequenos momentos de confraternização que dão cor à vida.
Um abraço a todos
O casal de Deus, brilhou junto destes diabinhos!
EliminarNem com exorcismos e benzeduras se compõem.
Gostei muito de ler o texto do Quito sobre o seu, nosso Choupal.
Creio que a emoção do autor o iria trair se fosse o próprio a lê-lo!
Agarremos estes breves e bons momentos.
Quito, já te disse que sou teu fã? Já?! Mas repito: sou teu fã.
EliminarPois a mim não me convidam e quando apareço é só para arroz de miúdos!!
EliminarFernando AZENHA
Paulito, acabo de comprar uma grosa de lapiseira "Bic" em promoção, nos armazéns do Belmiro, só para dar os autógrafos. Tu, terás tratamento VIP ...
EliminarVIP, só se for de Voz Inaudível, Porra!
EliminarSó é possível o que vivemos porque a amizade nos enfortalece proporcionando momentos inesquecíveis,com rejuvenescimento e alegria...
ResponderEliminarAquela criancinha de dois anos e o sénior que nos acompanharam animados foi para mim um dos momentos mais enternecedores da festa de rua e com eles criámos uma moldura verdadeiramente intergeracional...
A música é a melhor linguagem universal!
Viva nós!!!
Cantar na rua é um sentimento de liberdade!
ResponderEliminarE cantar com amigos, nem se fala.
O senhor de idade que se juntou para ouvir mais de perto, disse-me:
- Vejo que tocam bem e que se divertem ao fazê-lo.
Anda aí um saxofonista que se põe a tocar e... estraga-me logo o café!
Despediu-se recomendando que não chamassem o Coelho, pois ainda nos sacava as moeditas!
Esse senhor foi muito fixe. Reservado mas bem porreiro. Esteve bastante tempo a ouvir-nos e, no fim, pôs-nos uma moedinha no boné.
EliminarPaulo, só uma moedinha?!!.., ele é muito forreta. Vocês valem muito mais.
EliminarFernando AZENHA
Depois de ver e ouvir, com calma, o video da declamação da Celeste, tenho que dizer isto:
ResponderEliminar-------------------------------------------------
A dança do vento é o ponto de partida para este comovente panegírico ao Choupal, indissociavelmente ligado ao nascimento e infância do Quito.
Se a sua solitária leitura já enternece o leitor, ouvi-lo pelo timbre claro e com a perfeita dicção da voz da Celeste, emociona ainda mais o ouvinte, valorizando-o.
Transformar-se-ia numa perfeita, irreal e melancólica elegia, se pontuado, em fundo, por acordes musicais suaves como o vento.
Muita da prosa do Quito é verdadeira poesia.
Esta é um delas....
Está descansado, Rui Felício, que a seguir o Quito disse-me para eu ler outro texto. Eu, que já sou naturalmente uma nódoa a ler, estava rouco e nem a mim me ouvia. Mas amigos também são para isto: para lixarem os textos dos amigos.
EliminarAgradeço ao Rui Felício a referência à minha leitura do texto do Quito.
EliminarFui apanhada de surpresa, mas procurei dar o meu melhor para valorizar a escrita do nosso cronista/ romancista, Quito.
Obrigado Rui, pelo comentário e as palavras ...
EliminarSenhor Engenheiro Paulo
Eu bem avisei Vossa Senhoria, para chupar uma caixa de pastilhas para a rouquidão ... mas tu Sãozita, nunca me dás ouvidos, filha !!!
Celeste
Foi bom ouvir - ME, pela tua voz bem timbrada. Obrigado.
Tu querias praxar-me e eu deixei. Sempre caloiro, eu, carais!
EliminarEu, convosco, vou até ao fim do mundo ou às escadas de S. Tiago, dos dois sítios o mais perto!
ResponderEliminarOs.Bispos não me parecem da Opus Day, parecem mais da Copus Night!...
ResponderEliminarMoreirinhas, tens toda a razão.., estou contigo!!!
EliminarFernando AZENHA
Essa Opus é da família da Doris?
EliminarAzenha estás a milhares de kilómetros...
EliminarFoi mesmo um dia maravilhoso para mim! São amigos como estes que nos enchem o coração de alegria, saudade e gratidão quando as coisas não correm bem na nossa vida. É sempre maravilhoso estarmos juntos mesmo que o seja na tristeza. Unidos pelo coração e os ombros chegados e bem juntinhos a tristeza é um pouco mais leve pois aconchega-nos o carinho com que nos olham e abraçam. Obrigada por eu e o meu Manel sermos sempre bem vindos.
ResponderEliminarPor isso eu troco o meu Manel por vós. Mas ele fica contente por isso e entende muito bem. Como diz a Olindinha - Vivó nós
Obrigado Lekitas, pela companhia. Só foi pena o nosso Manel não estar presente ...
EliminarBeijo! Mesmo sendo meu rival eu gosto muito de ti. Obrigada eu
EliminarFoi sim menina!
ResponderEliminarE chegaste correndo para "engrossar" o coro!!!
Desta vez estivemos juntos na alegria!
Cardeal Fernandalho!
Meu Senhor Cardeal Fernandalho
EliminarQue bem lhe fica este nome!.. Gosto mais do que de "Castelão".
Engrossei o coro... muito bem dito, porque há uns anos a esta parte a minha voz perdeu-se com os muito apertões de pescoço que levei do meu ex.
Desta vez foi na alegria e muito me alegraram pois andava um pouco tristinha.
Beijo grande pelos mimos
A Olindalinda diz "vivó nós"? Que giro! E eu que nunca tinha reparado...
ResponderEliminarVIVÓ NÓS!
Eu direi mesmo mais: VIVA NÓS ...
EliminarOlha o meu comentário desapareceu. Quem disse "vivó nós" fui eu brincando com mau português. A Linda disse viva nós.
Eliminaràs vezes também digo "biba noses"
Ai São, São...
E brincaste muito bem. Eu também brinco muito com as palavras. Ai não, conão brinco!
EliminarEsta reportagem serve para confirmar aquilo que eu sabia: perdi um grande jornada de luta...
ResponderEliminarMas outras "lutas", com as quais já me havia comprometido, impediram-me de gozar convosco este dia de alegria, sadia confraternização, amizades e cumplicidades.
Para mim próprio, para me auto-consolar, disse que há mais marés do que marinheiros. Mas a verdade é que marés como esta, com tão tranquila e bela ondulação, não são fáceis de aparecer.
Para todos os que nela participaram, o meu grande abraço e o meu obrigado ao Cardeal Fernandalho por ter servido de "carteiro" entre mim e Jorge Castro.
Para o nosso grande PM , grande dinamizador destas iniciativas, o meu BEM-HAJA.
E foi também o 18º Encontro d'a funda São (em quase 10 anos de blog... que vão ser feitos em Novembro).
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