Seja em monumentos evocativos de Portugal, nomes de casas comerciais, camisolas envergadas do clube da preferência e até fotografias em cafés, como é o caso da nossa Académica de Cabo Verde, há muito de uma ligação umbilical à pátria portuguesa.No Mercado de Assomada, a caminho entre a Cidade da Praia e o Tarrafal, deparámos com este belo colorido africano.Se repararem, naquela caixa vermelha aos pés da vendedeira, o nome da proprietária, ciosa do que lhe pertence, sinalizou o seu pertence com um nome feminino bem usual entre nós - Odete ...
Quito Pereira
Muitas características portugueses de facto...
ResponderEliminarA colonização deixou marcas duradouras.
A fotografia não nos deixa dúvidas que Cabo Verde é África.
ResponderEliminarSem renegarem as suas origens africanas os caboverdeanos preservam a sua música, os trajes coloridos, o dialecto, a alegria, a simpatia e hospitalidade.
Mas a fotografia também nos mostra que Cabo Verde, sendo África é uma África diferente.
Este mercado difere da maioria daqueles que se vêem no resto do continente africano, como se vê pela limpeza do espaço, dos produtos e da preservação dos edificios embora humildes e antigos.
E a fotografia não mostra mas nós sabemos que Cabo Verde é servido por politicos sérios, coisa rara em África e até nalguns paises da Europa.
A tua achega foi preciosa.
EliminarNão conhecendo África fico mais esclarecida por opinião de quem conhece.
Quanto aos políticos é como dizes e é bom lembrá-lo!
com a opinião... e não por.
EliminarBem colorido o Mercado de Assomada.
ResponderEliminarNão me recordo se visitei este mercado.O da Cidade da Praia( zona velha) visitei...muito peculiar, mas quanto a higiene não fiquei muito entusiasmado!
Mas não me lembro da Odete!
Cabo Verde merece bem uma visita!
Havias de ver o mercado de Bandim em Bissau ou o mercado de Fulijuri em Conacri, Rafael.
ResponderEliminarVerias então o que é falta de limpeza e de higiene, com esgotos a céu aberto a correrem pelo meio das bancas de detergentes, produtos alimentares, electrodomésticos tudo misturado.
Não conheço o mercado da Praia que referes, mas não acredito que seja comparável aos que citei....
Não Rui, nada disso.
EliminarNão havia esgostos a céu aberto e até falta de limpeza.Era mais a exposição do qye vendiam, especialmente a carne e peixe:tudo ao sol e com moscas...
Apesar disso gostei de ver e até lá estive duas vezes.Em cores semelhante à foto da São.
Para mim, o que mais retenho na memória dos mercados, é a cor e o cheiro a frutas frescas, em especial as goiabas que eu desconhecia!
ResponderEliminarA Odete será a Titá de Cabo Verde?
Lembro-me muito bem deste mercado! O guia parou o carro para comprar uma banana que meteu no porta-luvas do carro. Mais à frente, sem explicar nada, pediu-me para abrir a janela do carro. Abri, ele parou o carro e imediatamente entrou pela janela um macaco pequeno que foi direito ao porta-luvas, abriu-o, retirou a banana e saiu por onde entrou.
ResponderEliminarDevias ter trazido o macaquinho como o Rogério Teixeira daqui do bairro.
EliminarQue figurão farias com ele ao ombro a passear pelo bairro por Azurva...
Um mercado colorido e tipicamente africano. Linda a foto. Foi a São?
ResponderEliminarAs côres são bem africanas. Só falta uma morna ao entardecer.
ResponderEliminarPelo que conheço dos cabo verdeanos e dos africanos aonde estive, as pessoas em si são limpas. Mesmo com falta de meios, os mais desfavorecidos que vivem em cobatas, as mães à noite saiem com uma celha e lavam as crianças. O problema do que conheci em Moçambique era os meios que lhes faltava como esgostos, electrificação dos locais, etc.
Estava na FAP e os meus colegas de tropa além dos continentais eram de Angola, Cabo Verde, Moçambique.
O cabo verdeniano é no geral uma pessoa com uma força de vontade que o distingue de todos os outros. Quando estávamos no curso, nós quando chegava à noite e fechavam as luzes dos dormitórios aonde estava a sala de leitura, ou íamos dormir ou para o café se não tivéssemos ido ao cinema. O cabo verdiano ia para debaixo dos candeeiros da parada, à altura dos daí do bairro para continuarem a estudar.
Têm muitas atitudes tipo brasileiras pois com as mãos a bater nas pernas, no peito e mais um outro objecto qualquer que se encontre, fazem uma festa e ouvem-se ricas canções.
Quando são amigos de uma pessoa, pode-se ir descansado para todo o lado com eles: ninguém toca nessa pessoa. São verdadeiros.