Outono ...
Dos dias de glória, resta a lembrança. A Natureza, no Seu Eterno remar, vive a antecâmara do pranto. Amarelecem as folhas, num limbo de sofrimento. É o Outono que chega. É o choro da alma.
Se aumentei...também acrecento...
O Outono, é o gemer agonizante das tardes tristes. Mas, tudo tem o seu encanto. Até uma folha amarela, desmaiada nas margens de um rio revolto. Aqui, neste lugar, não tardará muito que as árvores se dobrem à minha passagem, desnudadas de roupagem. É uma ode de pranto e de sofrimento. Porém, é o regresso do ciclo da água abundante - esse bem precioso - a humedecer os lábios ressequidos das terras de cultivo. É o ouro que enche os poços, erguido numa balde na ponta de uma picota, por aqueles que vivem da generosidade da Natureza.
E, neste cadinho de emoções, alguns cantaram páginas lúgubres de dias pardos.Assim foi com Camilo, em tons de Outono, quando construía o personagem de Maria Moisés.
Já um dia, o meu amigo Rui Felício, fez a apologia do Outono. Respeito e percebo. Não vejo o Outono, como uma Estação proscrita.Por mim, proclamo a Primavera. O aroma e a explosão das cores, é a sinfonia triunfal da positividade da vida.
QUITO
ADM do acrescente
Se aumentei...também acrecento...
O Outono, é o gemer agonizante das tardes tristes. Mas, tudo tem o seu encanto. Até uma folha amarela, desmaiada nas margens de um rio revolto. Aqui, neste lugar, não tardará muito que as árvores se dobrem à minha passagem, desnudadas de roupagem. É uma ode de pranto e de sofrimento. Porém, é o regresso do ciclo da água abundante - esse bem precioso - a humedecer os lábios ressequidos das terras de cultivo. É o ouro que enche os poços, erguido numa balde na ponta de uma picota, por aqueles que vivem da generosidade da Natureza.
E, neste cadinho de emoções, alguns cantaram páginas lúgubres de dias pardos.Assim foi com Camilo, em tons de Outono, quando construía o personagem de Maria Moisés.
Já um dia, o meu amigo Rui Felício, fez a apologia do Outono. Respeito e percebo. Não vejo o Outono, como uma Estação proscrita.Por mim, proclamo a Primavera. O aroma e a explosão das cores, é a sinfonia triunfal da positividade da vida.
QUITO
ADM do acrescente
Foto: São Vaz
Local: Trás-os-Montes
Q.P.
Bom contras-te.
ResponderEliminarDesde a sexta-feira passada 10 horas e picos que estamos no Outono.
Vai cair a folha, e outras coisas mais.
Tonito.
Sao, a menina anda mesma inspirada de todo!!!Entre fotos e poemas, o Outono é o eterno tema!
ResponderEliminarCOIMBRA, COLMAR e, como é obvio, também CASTELO BRANCO (Château Blanc en français)estao esta tarde com temperaturas de verao!Hà enorme agitaçao na cidade pois na sexta-feira começa aqui na Alsàcia o RALLYE DE FRANCA, a contar para o campeonato do Mundo de Rallyes. Sebastien LOEB, o Alsaciano que é campeao do Mundo pela 7a vez consecutiva, serà o grande favorito!!!
E caso para se dizer "Sebastiao, come tudo, tudo, tudo..."
Os gloriosos malucos dessas máquinas voadoras passaram tb por cá :)
ResponderEliminarPara quem gosta de emoções fortes mas sempre longe do perigo ... :)
Meu caro BobbyZé.
ResponderEliminarA São vai observando este ou aquele pormenor e dispara. A "machine" fotográfica, é normal. De turista. Eu, vou emoldurando as fotos, com a prosa que dedilho ao correr do teclado . É uma espécie de passatempo, que partilho com os amigos.
O Loeb é louco. Os outros também. Em todas as áreas, há virtuosos. Na competição de carros, igualmente. Não vão ser favas contadas. Por vezes, a máquina trai o Homem. Porque se assim não fosse, Loeb poderia começar já a abrir o champanhe do Rallye de França.Na actualidade, é o melhor. Ponto final.
Abraço para ti, Beth e Tonito
...e também para o meu filho Gonçalo, que se meteu de permeio na conversa e gosta muito de desportos motorizados ...
ResponderEliminarPrefiro chamar-lhe o ciclo imorredoiro da vida...
ResponderEliminarNo Outono as folhas não morrem, apenas amarelecem e caem para o tapete verde da vida que a seguir lhe há-de trazer o fulgor e a explosão de cor da Primavera.
Só se dá valor à vida se houver diversidade e termo de comparação.
Que seria de nós se a vida fosse eterna e repetida?
Uma monotonia, um desconsolo. Por isso gosto do Outono!
É impressão minha... ou a folha está excitada?!...
ResponderEliminarOutono quanto gosto desta época!!!
ResponderEliminarExcita-me para a Vida...a São Rosas tem razão a folha está mesmo excitada e a São apanhou-a com toda essa expressão!Excitemo-nos,então!
Foi por isso que ampliei: vê-se melhor a excitaSÃO da São a tirar a foto e da SÃOrosas a vibar com excitação duma folha morta em pleno Outono!
ResponderEliminarChama-lhe morta, chama. A fazer-se de morta!
ResponderEliminarO Outono, é o gemer agonizante das tardes tristes. Mas, tudo tem o seu encanto. Até uma folha amarela, desmaiada nas margens de um rio revolto. Aqui, neste lugar, não tardará muito que as árvores se dobrem à minha passagem, desnudadas de roupagem. É uma ode de pranto e de sofrimento. Porém, é o regresso do ciclo da água abundante - esse bem precioso - a humedecer os lábios ressequidos das terras de cultivo. É o ouro que enche os poços, erguido numa balde na ponta de uma picota, por aqueles que vivem da generosidade da Natureza.
ResponderEliminarE, neste cadinho de emoções, alguns cantaram páginas lúgubres de dias pardos.Assim foi com Camilo, em tons de Outono, quando construía o personagem de Maria Moisés.
Já um dia, o meu amigo Rui Felício, fez a apologia do Outono. Respeito e percebo. Não vejo o Outono, como uma Estação proscrita.Por mim, proclamo a Primavera. O aroma e a explosão das cores, é a sinfonia triunfal da positividade da vida.
Um abraço, meu caro Felício
Oh!Quito!Quando eras puto jà falavas assim às miudas? Actualmente esta linguagem jà nao existe por aqui!!O RAP veio dar cabo do romantismo!
ResponderEliminarEh!Pà, que pena nao teres estado comigo e com o Falcao em 69 em Mira Praia!Jà viste o que era declamares dessa maneira enquanto eu te acompanhava à guitarra? Oh! Sao, perdoa-nos a nossa nostalgia!!!
BobbyZé
ResponderEliminarO Romantismo - entendido como Movimento Literário com maior fulgor no século XIX - é transversal ao Tempo. O RAP talvez não. Serão Herculano, Garret ou Camilo, figuras pardas de uma Literatura menor ? E em França ? Meter Balzac, Musset ou Victor Hugo na gaveta ?
Ficam dois pensamentos:
"O Romantismo não se define: sente-se.
Sébastian Mercier
ou
" Os Românticos, comprazem-se em ligar indissociavelmente todos os contrários: Natureza e a Arte; Poesia e Prosa ; Tristeza e Alegria; Passado e Futuro; Espiritualidade e Sensibilidade; a Terra e o Céu; A Vida e a Morte.
A.W.Schegel
Pois é, uma simples folhinha desencadeia nas mentes destes românticos os mais diversos pensamentos.
ResponderEliminarQuanto começar a chover a cântaros e o frio a apertar, lá se vai o romantismo e começa-se a ouvir os gemidos de saudade pelos dias soalheiros...
Nós somos assim mesmo!
Usar gravata já foi moda, já deixou de o ser e já voltou a sê-lo.
ResponderEliminarVestir calças apertadas, à boca de sino, ou descaídas na cintura, são modas que vêm e vão.
Cantar com voz de tenor, de barítono ou sem voz nenhuma como no RAP, são hábitos que mudam.
Deixar crescer o cabelo, rapar o crâneo ou usá-lo à índio são manias que vão e vêm.
Mas ser romântico não é uma moda, é uma forma de sentir, discutível ou não, que, como bem diz o Quito, é transversal ao tempo.
E às pessoas, acrescento eu.
Meu caro escritor romântico, eu diria mesmo que nem é moda nem é defeito.
ResponderEliminarÉ um estado de alma transversal a todo o ser humano que tenha uma ponta de sensibilidade.
Ainda bem que o meu comentário desencadeou o teu.
De certo modo, dás-me na "tarraqueta". Antes que o Quito apareça a fustigar-me, a zurzir-me, a apedrejar-me, aqui estou eu, em horas extraordinárias...
Abraço.