Foi bom ter conhecido, em jovem, uma pessoa com a dimensão moral e humana do Pombalinho. Foi graças ao GEG que, com alegria, o reencontrei 40 anos depois do nosso afastamento. Foi uma pena tê-lo perdido pouco depois. Pedro Martins
E já lá vai um ano, como o tempo passa, a vida nos trás a vida nos leva, num compasso de tempo que não poupa ninguém. Não tive oportunidade de conhecer o Pombalinho como muito de vós, mas o pouco que com ele convivi, chegou para sentir que era uma pessoa extraordinária.
Todos temos momentos na nossa vida que não esquecemos. Estive muitos anos sem ver o Jorge Pombalinho, assim como outros amigos com quem partilhei os meus anos de juventude. O Pombalinho, era uma figura incontornável do nosso Bairro. Tinha a fama de ser "duro". E, na verdade, o Jorge, quando era necessário, não mandava recado por ninguém. Mas também dava a camisa pelos outros. Foi um batalhador. Até quando lutou com a doença que o minava. Um exemplo de dignidade e de coragem. Naquele dia, na Louçainha, com aquele sorriso doce, disse-me que lia os textos com que eu enviava para o "Encontro de Gerações" e anteriormente para o "Cavalo Selvagem". Demos um abraço e ficámos em silêncio. Porque aquele era o abraço de uma amizade fraterna entre dois amigos que se estimavam. O abraço que valeu uma vida. Adeus, meu amigo.
Recordo esse dia, como sendo apenas o dia em que dei com ele a última passeata, em que ele me contou todas as grandes aventuras e desventuras de uma vida de combate, de luta e de muitas alegrias... tempos antes, numa sardinhada com todos nós em Quiaios, ele já nos tinha preparado e "convidado" a aparecer neste dia.
Foi graças ao GEG que tive o prazer de conhecer o Pombalinho. Desde 2008 até pouco antes do seu falecimento, mais própriamente até à Sardinhada em Quiaios,tive o ensejo de estar várias vezes com ele, ou em Lisboa, Louçainha, Penela ou Coimbra e sempre ter recebido dele uma atenção própria de amigo, quer pela simpatia e palavras que me dirigia, sempre com o seu ar calmo e de uma amabilidade extrema! O GEG foi na minha vida um marco especial e que entre tantas coisas boas que aconteceram, o conhecer o Pombalinho foi sem dúvida uma das que melhor recordação me deixou! Por isso o recordo com saudade!
Vêm me à memória o reencontro em Lisboa e um jantar na Ericeira, pouco tempo depois. Que, associados à sua imagem na juventude, hão-de perdurar no meu pensamento até ao inevitável e definitivo reencontro. Até lá, o Pombalinho continuará ente nós!
Foi bom ter conhecido, em jovem, uma pessoa com a dimensão moral e humana do Pombalinho. Foi graças ao GEG que, com alegria, o reencontrei 40 anos depois do nosso afastamento. Foi uma pena tê-lo perdido pouco depois.
ResponderEliminarPedro Martins
E já lá vai um ano, como o tempo passa, a vida nos trás a vida nos leva, num compasso de tempo que não poupa ninguém. Não tive oportunidade de conhecer o Pombalinho como muito de vós, mas o pouco que com ele convivi, chegou para sentir que era uma pessoa extraordinária.
ResponderEliminarTodos temos momentos na nossa vida que não esquecemos. Estive muitos anos sem ver o Jorge Pombalinho, assim como outros amigos com quem partilhei os meus anos de juventude. O Pombalinho, era uma figura incontornável do nosso Bairro. Tinha a fama de ser "duro". E, na verdade, o Jorge, quando era necessário, não mandava recado por ninguém. Mas também dava a camisa pelos outros.
ResponderEliminarFoi um batalhador. Até quando lutou com a doença que o minava. Um exemplo de dignidade e de coragem.
Naquele dia, na Louçainha, com aquele sorriso doce, disse-me que lia os textos com que eu enviava para o "Encontro de Gerações" e anteriormente para o "Cavalo Selvagem". Demos um abraço e ficámos em silêncio. Porque aquele era o abraço de uma amizade fraterna entre dois amigos que se estimavam. O abraço que valeu uma vida.
Adeus, meu amigo.
Errata: onde se lê " com que eu enviava", deve ler-se " que eu enviava" ...
ResponderEliminarAs minhas desculpas ...
Um Bom Amigo, que se passou para o lado onde vamos todos, dia menos dia, ou ano menos ano.
ResponderEliminarTonito.
Recordo esse dia, como sendo apenas o dia em que dei com ele a última passeata, em que ele me contou todas as grandes aventuras e desventuras de uma vida de combate, de luta e de muitas alegrias... tempos antes, numa sardinhada com todos nós em Quiaios, ele já nos tinha preparado e "convidado" a aparecer neste dia.
ResponderEliminarFoi graças ao GEG que tive o prazer de conhecer o Pombalinho.
ResponderEliminarDesde 2008 até pouco antes do seu falecimento, mais própriamente até à Sardinhada em Quiaios,tive o ensejo de estar várias vezes com ele, ou em Lisboa, Louçainha, Penela ou Coimbra e sempre ter recebido dele uma atenção própria de amigo, quer pela simpatia e palavras que me dirigia, sempre com o seu ar calmo e de uma amabilidade extrema!
O GEG foi na minha vida um marco especial e que entre tantas coisas boas que aconteceram, o conhecer o Pombalinho foi sem dúvida uma das que melhor recordação me deixou!
Por isso o recordo com saudade!
Um grande exemplo de dignidade para todos nós !
ResponderEliminarApenas deixamos de o ver...
Até qualquer dia amigo.
Como gostei de ter conhecido o Jorge Pombalinho!
ResponderEliminarPessoa afável, sempre sensato, cordato e de grande sensibilidade.
Uma lágrima de saudade.
Estás e estarás sempre presente AMIGO.
ResponderEliminarCarlos Alberto
(suíça)
Até sempre.
ResponderEliminarNão sei onde, sei que teremos um reencontro.
Vêm me à memória o reencontro em Lisboa e um jantar na Ericeira, pouco tempo depois. Que, associados à sua imagem na juventude, hão-de perdurar no meu pensamento até ao inevitável e definitivo reencontro.
ResponderEliminarAté lá, o Pombalinho continuará ente nós!