Sabia na altura do meu tempo de tropa da união que havia entre os parquedistas. Conheci mesmo um caso que demonstrou bem a que pontos eles eram unidos. Só que jamais esperei que no dia em que se pensava que a Inglaterra ia desembarcar na Beira com as suas tropas, um número elevado de paraquedistas que em Luanda foram "apanhados" nos cafés, bares, cinemas, etc., embarcados de imediato para a Beira, chegaram ainda bem antes do sol nascer. Com a mochila às costas, armamento e equipamento, pás, picaretas, etc., desceram do avião e nem tempo tiveram para irem à base. De acordo com o que lhes tinham transmitido durante a viagem, começaram logo a abrir trincheiras ao lado das pistas assim como a dispôr o armamento de defesa, algum pesado. Perto do meio dia, quando já tinham acabado o trabalho, toda o pessoal da base que tinha passado a noite num autêntico alvoroço incluindo os paraquedistas, recebeu autorização para descansar, o que o pessoal aproveitou. Bem..., os paraquedistas foram fazer um jogo de futebol!!!!!!!!!!
Não me admira nada e até louvo totalmente a atitude de José de Moura Calheiros de não abandonar os seus e nossos homens, logo que teve a oportunidade. Bem Haja.
O livro cruza a missão de recuperação dos restos mortais dos soldados mortos em Guidage, com as experiências de guerra na Guiné, Angola e Moçambique. Essa "genica" deles era-lhes incutida e mantida pela necessidade de os pára-quedistas estarem sempre operacionais.
Acabei de chegar a casa. Estive a tomar café no Abílio,preparando-me para ir ao evento. Peço desculpa.Ainda não sou capaz de "reencontrar" a guerra. Fica para outra ocasião. Um abraço aos camaradas.
Compreendo perfeitamente. O anfiteatro estava cheio e vi lá muitos antigos militares. Admirei mais ainda (se tal é possível) esta malta que foi ouvir falar-se de memórias tão dolorosas. A um dado momento, o autor disse algo sobre "uma armadilha que apanhou alguém que está hoje nesta sala, o tenente..." e lá estava.... com os olhos fixos no infinito.
Eu também e á noit vou para o Auditório do Polo II para os 25 anos dos Antigos Tunos U.C.
ResponderEliminarAlta rotação!
Quem me dera ter a tua pedalada, Rafaeliturbo!
ResponderEliminarSabia na altura do meu tempo de tropa da união que havia entre os parquedistas. Conheci mesmo um caso que demonstrou bem a que pontos eles eram unidos. Só que jamais esperei que no dia em que se pensava que a Inglaterra ia desembarcar na Beira com as suas tropas, um número elevado de paraquedistas que em Luanda foram "apanhados" nos cafés, bares, cinemas, etc., embarcados de imediato para a Beira, chegaram ainda bem antes do sol nascer. Com a mochila às costas, armamento e equipamento, pás, picaretas, etc., desceram do avião e nem tempo tiveram para irem à base. De acordo com o que lhes tinham transmitido durante a viagem, começaram logo a abrir trincheiras ao lado das pistas assim como a dispôr o armamento de defesa, algum pesado. Perto do meio dia, quando já tinham acabado o trabalho, toda o pessoal da base que tinha passado a noite num autêntico alvoroço incluindo os paraquedistas, recebeu autorização para descansar, o que o pessoal aproveitou. Bem..., os paraquedistas foram fazer um jogo de futebol!!!!!!!!!!
ResponderEliminarNão me admira nada e até louvo totalmente a atitude de José de Moura Calheiros de não abandonar os seus e nossos homens, logo que teve a oportunidade. Bem Haja.
O livro cruza a missão de recuperação dos restos mortais dos soldados mortos em Guidage, com as experiências de guerra na Guiné, Angola e Moçambique.
ResponderEliminarEssa "genica" deles era-lhes incutida e mantida pela necessidade de os pára-quedistas estarem sempre operacionais.
Acabei de chegar a casa.
ResponderEliminarEstive a tomar café no Abílio,preparando-me para ir ao evento.
Peço desculpa.Ainda não sou capaz de "reencontrar" a guerra.
Fica para outra ocasião.
Um abraço aos camaradas.
Compreendo perfeitamente. O anfiteatro estava cheio e vi lá muitos antigos militares. Admirei mais ainda (se tal é possível) esta malta que foi ouvir falar-se de memórias tão dolorosas.
ResponderEliminarA um dado momento, o autor disse algo sobre "uma armadilha que apanhou alguém que está hoje nesta sala, o tenente..." e lá estava.... com os olhos fixos no infinito.