A Democrática, como a conhecemos actualmente, localiza-se num espaço que, durante décadas, foi centro de grande afluência ,por ali passar a diligência, e por ficar perto da artéria de maior circulação da cidade. Por aqui também passava a via pública que fazia ligação à Rua Direita.
Foi outrora a Estalagem de Coimbra, da qual ainda se encontram vestígios. A zona da adega era o espaço onde se centrava a distribuição dos correios, eonde existiuam, até há bem pouco tempo, os bebedouros dos cavalos.
Desde o seu início, a Casa da Dona Maria foi pioneira no tipo de serviço que proporcionava.
A Democrática de hoje é singular pela sua originalidade que abarca a sua história, a sua gastronomia, bem como a sua denominação.
Actualmente, a Democrática divide-se em dois espaços, ligados no interior, sendo o mais antigo a adega, já recuperada.
Diz-nos a tradição que este lugar teria sido a primeira casa de servir em Coimbra, a par da Casa de Santa Cruz, actual Café Santa Cruz. Tudo funcionava na Adega, que por sua vez servia as instalações do histórico Coimbra Club, situado no andar superior do mesmo edifício.
Dos vários episódios ocorridos durante os cerca de 140 anos da sua história, destacam-se os de índole política, dos quais nos restam os encontros de grupos políticos que, ainda hoje, fazem juz de dar continuidade à tradição. Pelos movimentos contestatários que aí se formavam se justificou a famosa "porta do cavalo", saída estratégica pela zona da Adega. Foi, também, o cenário da primeira Tertúlia Feminina.
Consta que Salazar foi frequentador, enquanto estudante e lente; mais tarde, enviava "espiões" para saber dos movimentos estudantis. O facto de ali terem sido "engendrados" tantos episódios clandestinos levou a que, depois da revolução, a designassem por A Democrática, nome que segundo Les Guides, é único no Mundo.
A Casa de Dona Maria, assim conhecida por ter tomado o nome da proprietária, foi registado em Alvará, de 1930, como "Estabelecimento de Vinhos e Casa de Pasto".; em 1954, José da Silva conquistou a designação de "Restaurante", prova de uma constante actualização, sem descurar a sua identidade, mantida pelo seu actual proprietário.
Agradecimento: Sr. Nelson Silva
in Rota das Tabernas, 2.ª Visi-Estação 22.05.2009
......................................................................................................................................
Um dos últimos acontecimentos no Restaurante DEMOCRÁTICA em 10-09-2010
O encerramento do Programa para televisão, feito por Carlos Carranca, sob direcção de Babo, ocorreu no Restaurante A Democrática em Coimbra. Uma Adega Típica. Antiga Casa da D. Maria. Ali organizaram-se várias ocorrências clandestinas, e por isso, depois da revolução, a casa foi designada A Democrática.
Carlos Carranca, aos 15 anos, foi levado pela primeira vez À Democrática, pelo roupeiro da Académica. E até hoje é frequentador assíduo de A Democrática.
Carlos Carranca
Dr. Camacho Vieira
Carlos Carranca
A Guitarra e a viola em comunhão!
Foi outrora a Estalagem de Coimbra, da qual ainda se encontram vestígios. A zona da adega era o espaço onde se centrava a distribuição dos correios, eonde existiuam, até há bem pouco tempo, os bebedouros dos cavalos.
Desde o seu início, a Casa da Dona Maria foi pioneira no tipo de serviço que proporcionava.
A Democrática de hoje é singular pela sua originalidade que abarca a sua história, a sua gastronomia, bem como a sua denominação.
Actualmente, a Democrática divide-se em dois espaços, ligados no interior, sendo o mais antigo a adega, já recuperada.
Diz-nos a tradição que este lugar teria sido a primeira casa de servir em Coimbra, a par da Casa de Santa Cruz, actual Café Santa Cruz. Tudo funcionava na Adega, que por sua vez servia as instalações do histórico Coimbra Club, situado no andar superior do mesmo edifício.
Dos vários episódios ocorridos durante os cerca de 140 anos da sua história, destacam-se os de índole política, dos quais nos restam os encontros de grupos políticos que, ainda hoje, fazem juz de dar continuidade à tradição. Pelos movimentos contestatários que aí se formavam se justificou a famosa "porta do cavalo", saída estratégica pela zona da Adega. Foi, também, o cenário da primeira Tertúlia Feminina.
Consta que Salazar foi frequentador, enquanto estudante e lente; mais tarde, enviava "espiões" para saber dos movimentos estudantis. O facto de ali terem sido "engendrados" tantos episódios clandestinos levou a que, depois da revolução, a designassem por A Democrática, nome que segundo Les Guides, é único no Mundo.
A Casa de Dona Maria, assim conhecida por ter tomado o nome da proprietária, foi registado em Alvará, de 1930, como "Estabelecimento de Vinhos e Casa de Pasto".; em 1954, José da Silva conquistou a designação de "Restaurante", prova de uma constante actualização, sem descurar a sua identidade, mantida pelo seu actual proprietário.
Agradecimento: Sr. Nelson Silva
in Rota das Tabernas, 2.ª Visi-Estação 22.05.2009
......................................................................................................................................
Um dos últimos acontecimentos no Restaurante DEMOCRÁTICA em 10-09-2010
O encerramento do Programa para televisão, feito por Carlos Carranca, sob direcção de Babo, ocorreu no Restaurante A Democrática em Coimbra. Uma Adega Típica. Antiga Casa da D. Maria. Ali organizaram-se várias ocorrências clandestinas, e por isso, depois da revolução, a casa foi designada A Democrática.
Carlos Carranca, aos 15 anos, foi levado pela primeira vez À Democrática, pelo roupeiro da Académica. E até hoje é frequentador assíduo de A Democrática.
Carlos Carranca
Dr. Camacho Vieira
Carlos Carranca
A Guitarra e a viola em comunhão!
Suzana Redondo e o primo Babo
Fotos Rafael e facebook
Fotos Rafael e facebook
Texto(identificado em cima e de facebook
Enviado por Maria Olindamarcadores: a Democrática
A Democrática era, no meu tempo de estudante, local de encontro de opositores ao regime e, claro, dos cães de fila do regime que ali se dirigiam para fiscalizarem nem eles sabiam bem o quê.
ResponderEliminarPassei por lá algumas vezes, na companhia de frequentador assíduo e meu colega, o António Hespanha.
Passados 40 anos, folgo em saber que este espaço não se perdeu e que mantém a frequência de insignes figuras da cidade.
A Democrática carregada de simbolismo...
ResponderEliminarAqui nestas imagens é bem visível essa tradição
democrática da DEMOCRÁTICA....
Muitas vezes merendei e jantei neste velhinho
restaurante da nossa baixinha!!!
Boa recolha, Olinda.
ResponderEliminarNão te quero desiludir mas... a Democrática já foi!
Biana, não sejas assim!
ResponderEliminarDeu-me um trabalho do caraças!
Há menos de um mês foi com desgosto que não pude comer n'A Democrática, pois estava em obras. Como amanhã sexta-feira 13 de Abril vou a Coimbra espero ter a sorte de comer o arroz de polvo seguido da chanfana.
ResponderEliminar