terça-feira, 16 de julho de 2013

APENAS UMA CURIOSIDADE...e nada mais!

Imagem ( Santo António e o menino?) que descobri numa parede do Beco de Santa Justa, que me parece ter sido ali colocada, talvez por um particular, que a deve ter obtido de alguma ruína, mas que não faz sentido, quanto a mim, estar neste local.
Considero uma excelente imagem, que me parece ser muito antiga
Este Beco de Santa Justa fica ao lado da Igreja de Santa Justa.
As escadas à direita penso que vão ligar à rua de Aveiro. 
nota: tou feito ao bife...

Estas três fotos  seguintes são dedicadas ao Chico Torreira e Rui Barreiros...



Nesta foto vê-se melhor o inicio da grande escadaria que julgo ir ter à rua de Aveiro...
...e que continua por aqui sem se ver o fim!





Este jardim fica quase mesmo em frente à porta da Igreja, não sei se sua pertença 
Será talvez a imagem de Santa Justa e que antigamente já estaria neste local mas sem jardim.


A primeira edificação da  Igreja de Santa Justa remonta ao século XII          e situava-se noutro local. O actual templo foi inaugurado em 1724.

A fachada é de aparato, plana, de três andares e ladeada por torres                     O interior, de uma única abóbada de tijolo, tem uma capela-mor que               alberga um imponente retábulo barroco, em talha, do reinado de D. João V.












Fotos EG
Igreja e texto Net

27 comentários:

  1. ...estou preparado!!!!Sejam condescendentes...

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  2. Este "Santo António" dá ares de um PR!!!!! Ou nāo??? Boa malha Don Rafael, como diria um nosso amigo!!!

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  3. Não tens que estar preparado para nada. Goste-se ou não, é um pormenor que certamente escapa a muitos conimbricenses, eu incluído.

    Estás atento a tudo o que respeita à nossa cidade e eu considero isso muito positivo,Rafael.

    Concordo, porém, que se a imagem foi retirada de alguma ruína, é lamentável. Recordo aqui as pequenas estações de comboio da linha do Sabor, destruídas e com os seus belos azulejos arrancados, com tive a ocasião de ver na Estação de Urrós. Uma vergonha, num país que não preserva o seu património e a sua memória colectiva ...

    Abraço

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    1. Caro amigo Don Rafael!


      Tentei colocar este comentario na sua ultima postagem.


      Era uma resposta ao comentario do Quito.


      O meu Laptop esta na "oficina". E com o IPAd nao funciona, ou estou a ser nabo!!!




      Abraço


      Zé Leitao

      Enviado do meu iPad




      Caro amigo Quito!!! Realmente a falta de civismo...é uma constante, no dia a dia, deste País! Em 2005 escrevi, via mail e fax, a manisfestsr a minha prepexibilidade, ao ver pedras de 3 pilares hexagonais, de UMA Ponte Romana ( nunca concluída) na Foz do Rio Alva, a ser arrancadas por uma retroescavadora ( extracçao de areias). O operator da Máquina limitou-se a dizer-me que cumpria ordens!!!


      Resposta do Delegada do IPAAR de Coimbra: " essas pedras nāo estao classificadas!!!


      Recordo que a forma hexagonal era perfeita e todas as pedras tinham um n° em romano!!!


      Mais de 1000 anos!!! E em perfeito estado de conservaçao!!!


      Nao desisti e enviei o mail e fax para Lisboa! O Director Geral do IPAAR, limitou-se a enviar-me a resposta da Delegada!!!


      Sem mais comentários!!!!


      Abraço"s

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    2. Essa maltinha devia ser julgada por crime!
      Em Caria, há uns 30 anos, alcatroaram um troço de caminho romano com lajes rectangulares enormes. Isto, apesar de vários alertas e pedidos.

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  4. O caminho à esquerda, para quem está virado de frente para a porta da Igreja, é que dá para a Rua de Aveiro.
    O caminho à direita da Igreja (para quem está virado de frente para a porta da Igreja) dá para casas particulares, nomeadamente para aquela onde o meu pai nasceu. E para a casa onde viviam os padres capuchinhos com quem eu jogava à bola no adro da Igreja.

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    1. Sim a rua à esquerda-que é a rua Figueira da Foz-vai, cortndo depois ainda mais à direta vai darf à rua de Aveiro.
      Mas Rui estou a referir-me Ás escada de que se vê um pouquinho na imagem pequena e que é uma escadaria enorme, penso que vai ter a meio da Rua de Aveiro.Pelo menos no Googl assim me parece.
      Como eram muitas escadas não as subi...
      Estarei enganado?

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    2. Rui Barreiros

      Se é assim, não deve ser só aí do bairro que nos conhecemos. Também lá dei muito ponta pé na bola com o Padre Nickanor e o frei Domingos. Também havia outro padre que já me passou o nome. Foram esses três frades que fizeram o renascimento da igreja nessa época. Bons velhos tempos.

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    3. Eu era pequeno. Lembro-me que havia outros pequenos, mas os capuchinhos é que absorviam a minha atenção: eram eles que, descalços e com uma das mãos a apanhar a sotaina, galgavam aquela escadaria íngreme atrás da bola que invariavelmente ia ter à Rua Figueira da Foz, quando não mesmo ao parque de recolha dos eléctricos.
      Não me lembro dos nomes, até porque muitos eram estrangeiros, coisa demais para a minha idade, ficando só o encantamento de um nome diferente e sonoro; tenho uma vaga ideia de um se chamar Domingos, sim Senhor (Amigo Chico Torreira).
      Quando falo no lado esquerdo da Igreja (para quem está de frente para a a porta principal) não é a Rua Figueira da Foz; essa é uma paralela da fachada principal da Igreja; fica cá em baixo, longe do campo de futebol, oh!, do adro (longe porque a subida é íngreme). Refiro-me a um plano vertical à referida fachada. Essa escada arranca muito perto do vértice do lado esquerdo da fachada e vai subindo até à Rua de Aveiro. Parece-me que os prédios que se vêm na Rua da Aveiro mostram o sentido descendente da rua para a esquerda. Se as escadas fossem do lado direito da Igreja (do vértice oposto), ver-se-iam os primeiros prédios mais baixos do que os outros, mais elevados por a Rua subir da esquerda para a direita (ver-se-iam se existissem, pois parece-me que para o lado direito ficam terrenos do Quartel da Sofia (a Clínica da Sofia não chegará à Rua de Aveiro).
      Ora, eu !, estou para aqui a tirar azimutes à distância quando conheço aquilo tão bem! Conheço de uma forma que se pode chamar de "trato sucessivo", ou seja, a partir de há 65 anos - com o gozo de jogar futebol com gente grande e com o temor de que o capuchinho voasse em queda livra para a Rua Figueira da Foz -, continuando a conhecer quando, nas mais aventurosas das viagens que fiz até hoje, ia da Praça do Comércio até Santa Justa (que medo!), incentivado à transgressão pela minha querida tia Glória que queria lanchar na companhia de um ouvinte cheio de curiosidade (iludindo as ordens de meu pai, para ir direito da Escola para casa estudar), até há meia dúzia de anos quando deixava o carro na Rua de Aveiro e descia a pé pela DITA para chegar ao meu local de trabalho, não esquecendo as romagens de saudade que sempre fiz e faço (para que o trato seja mesmo sucessivo).
      Ora esta!!!

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    4. É verdade, Rui Barreiros, O frei Domingos tinha por missão limpar a igreja e lá andava ele muitas vezes com a sua vassoura, um balde com água e serradura, que lançava pelo chão. Uma vez ou outra, fui o seu grande ajudante pois o pobre aturava-me com uma calma e alegria fantástica. Lá tinha ele que refazer tudo depois de mim.
      O padre Nickanor, talvez te lembres dele pois tocava piano muito bem. Era gente muito simples, aos princípios que os representantes da igreja têm que voltar.

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    5. Rui Barreiros
      Quando se ia da Sofia e subíamos a ladeira à direita para irmos para a igreja, ficavam uma série de casas ao lado direito. Havia lá uma senhora que dava muito bem injecções e era muito simpática, muito carinhosa. Lembras-te dela? Era muito conhecida.

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  5. Passei nesse local muitas vezes, até cerca de sessenta e quatro anos a trás. Depois algumas mais até aos meus dez ou quatorze anitos. Quando vi a foto com as escadas, foi um monte de recordações. Nunca fui até ao cimo delas mas ia a uma casa branca que ficava à esquerda,a meio das escadas e que tinha um excelente quintal no lado de trás que ia até quase lá acima, como se dizia. O filho do dono, quando chegava o Natal, fazia um excelente presépio e era ele que nesse tempo fazia o presépio de Santa Justa, com água e a fazer dia e noite. Se era a rua de Aveiro ou não, não sei. Francamente, é possível que já lá estivesse a imagem do Santo António de Lisboa, que aqui é de Pádua mas não me lembro. Quando digo que o Santo é de Lisboa porque nasceu lá, as pessoas continuam a afirmar que é de Pádua porque foi lá que foi conhecido pelas suas homilías e eu pergunto-lhes se o Jacques Villeneuve é francês, italiano ou suíço, pois nasceu aqui. Isto é um tratado.

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    1. Bem me lembro do presépio de Santa Justa. Na altura, havia uns concursos: o dos Bombeiros era monumental, mas o de Santa Justa era o mais bonito. O meu primo Mário António era a voz mais bonita do coro de Santa Justa.
      Suponho que a Rua de Aveiro é mais recente do que 64 anos. Subia-se pela escadaria acima ou pelos quintais das pessoas e ia-se dar ao pinhal (?) que partia da rua que vai do largo da Conchada para o cemitério.
      Santo António fez o seu maior milagre em Portugal, que foi salvar seu pai de ser condenado: convidou o tribunal a perguntar ao morto se tinha sido seu pai a matá-lo e o morto disse que não.

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    2. Rui Barreiros
      Estou de acordo em tudo quanto aos presépios mas se bem que mais pequeno, o do Pai do Quito também era muito bom.

      Do Senhor Mário António, não me lembro.

      Sim, só que vivi em Coimbra na Travessa de Montarroio nos anos 70/80.

      O milagre em causa no que respeita ao Santo António , não é muito aconselhável falar derivado à mentalidade destes lados. Já se fôssem aparições, sim.

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  6. Obrigado pelas fotos, Rafael. Francamente nunca fui ao cimo da escadaria mas se finalizar numa rua, é lógico que seja a rua de Aveiro. À frente da porta da igreja era um adro grande e não me lembro de nenhum jardim, pelo menos tão bem tratado que desse nas vistas. Começa já a haver muitas alterações de todas as espécies ao meu tempo, o que representa uma dinâmica real. Excelente.

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    1. O jardim já tem uns anitos. Parece-me ser dos donos da casa do lado ... esquerdo, também.

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  7. A imagem-(será de Santa Justa?)- já existiria de depois terão feito este enquadramento com jardim florido?

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    1. Do meu tempo não me lembro dela Rafael, e do jardim muito menos.
      Quanto à escultura do Santo António na parede, é possível que tenham sido os frades capuchinhos a aí colocá-la, pois essa igreja dava um especial relevo a essse santo. Tinha mesmo uma imagem dele ao fundo e à direita quando se entrava, junto ao altar . Mesmo à frente dele e do lado oposto, ficava o São José. Até se dizia que estavam a olhar um para o outro. Eu era muito miúdo mas houve uma uma passagem de uma homilía do padre Nickanor que jamais esqueci.

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    2. Xico, então onde moravas tu?

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    3. Morava no terceiro andar que fazia esquina entre a rua Dr. Manuel Rodrigues e a Mário Pais, Rui Barreiros.
      Como pelo que me apercebi tiraste o curso de direito, era uma porta antes do que mais tarde vieram a ser os gabinetes dos Drs. Francisco Faria e Mendes Silva, antes de ir para a Câmara.

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  8. Esta está boa!
    Dom Rafael, faz o "boneco", não lhe apetece subir escadas, manda "palpites" e os escravos que investiguem! Assim mesmo é que é, Chefe é Chefe...

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  9. Correcção ao meu comentário das 3:56.
    Aonde se lê S. José, leia-se S. Francisco. Agora a lêr é que notei a minha falha.

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    1. Uma boa ilustração dos Franciscanos está em "O Nome da Rosa" (boa, para mim; e, penso, também para o papa Francisco)

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    2. Voltei lá hoje!Só não convidei o Rui porque não sabia a que horas lá podia ir.
      Desvendada a tal rua à direita(de costas para a frente da Igreja).Ladeira de Santa Justa-terá talvez uns 3 a 4 metros de comprido e que liga o adro da Igreja à rua Figueira da Foz.
      Subi e desci as escadas!
      UF!!!95 degraus para cima...e outros tantos para baixo!
      Ao cimo como já se disse liga à rua de Aveito.

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    3. Rafael
      Ai que barraca...
      Hoje à tarde por causa de procurar a lindíssima fachada com que o Paulo Moura nos brindou, fui até à igreja de Santa Justa com o google e francamente, os anos fazem a sua diferença. As escadas à esquerda quando se olha para a igreja a que se refere o Rui Barreiros e que o Rafael já escalou, nunca as subi. Eu subia uma escadas mais pequenas, paralelas a esta e que ficavam à direita da igreja quando se sobe para o átrio. Lado oposto aonde o Rafael andou. Ao fim das escadas que em relação a estas eram curtas, seguia por um caminho que ia até à casa do meu tio e que passava aonde está um acrescento novo. Esta casa ficava mais ou menos atrás da igreja. Pelo que vi, a rua de Aveiro não existia e pelo que me lembro, a casa do meu tio deveria ficar um pouquinho abaixo dessa rua ou muito perto. O que está agora desse lado é tudo novo e o local da casa do meu tio, desapareceu. Notei que na mesma direcção e acima da rua de Aveiro há as ruínas de uma casa, que penso que não existiam pois nunca a vi de lá de baixo. Por onde fica a rua de Aveiro, era uma parte do quintal do meu tio. Foi pena que não tivesse entrado na igreja já que lá estava, para ver se junto ao altar ainda estavam os mesmos santos.
      Também foi pena o google ter saltado na altura.
      Isso é que é andar.
      Um abraço.

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