É verdade, Rafael. Mesmo com o smog e fumo que se pode ver no meio das árvores que ficam ao fundo, a sensação é de frescura. O jardim é uma beleza. Esta foto foi tirada numa zona favorecida como há várias mas não faz parte de nenhuma das três cidades que indiquei noutro dia. A casa que fica a seguir é um espanto. Para ter destas casas, que não são das mais caras, muito longe, já é preciso ter uns carcanhóis.
Há dias escrevi sobre o problema do excesso de trabalho a que estão sujeitas as enfermeiras. Hoje houve mais duas que se despediram deste planeta. É muito duro quando cortam a direito no caso de recessão
Celeste Maria É verdade que até dá a sensação de frescura, se bem que hoje tenhamos suportado trinta e oito graus com a humidade. Ai os meus ossos, de menos vinte a mais trinta e oito têm que ser elásticos. O problema principal é que há cinco incêncios, dos quais dois ao norte de grande proporções : um está a queimar cerca de oitenta mil hectares e o outro deram como comparação a cinquenta mil terrenos de futebol. Resultado, têm cortado estradas, queimado fios de alta tenção e o Quebec que se abastece das barragens ao norte, está todo a sofrer. O metro, comboios, zonas de diversão com carroceis de todo o tipo, assim como hospitais, indústrias, semáforos sem funcionar, tem sido um problema. O Hospital de Notre Dame hoje anulou sessenta e cinco operações, só efectuando o que fôsse impossível adiar. Dos outros, não sei. Derivado a não chover lá para o norte, amanhã vai ser pior. Aqui estamos debaixo de alerta de tempestades violentas. Vamos a vêr.
É verdade, Mme Morgado. Há por aqui outros feios e até perigosos que conheço, pois sempre gostei de conhecer o outro lado da medalha. Como tristezas já cada um tem o que baste, procuro transmitir o que gosto, esperança. Altos edifícios, museus, monumentos, etc, todos os países têm e por isso vou mostrando um de vez em quando. O que adoro em Montreal, é a vivência e que só com os anos se consegue conhecer.
Quito É a qualidade de vida oferta a quem passa. Quanto ao tempo por aqui estamos na mesma, só a tempestade e os pingos previstos para a noite passada, passaram para a próxima noite. Estas casas são unifamiliares e não se comparam com outras do mesmo tipo mas mais pequeninas e que já mostrei há umas semanas atrás. Para haver uma noção da mentalidade destes lados, quem construíu as barragens na Baía de James, local de muita água, foi a Hydro Quebec, empresa estatal. Aqui há muitos serviços de base socializados, se bem que o capitlista seja recbido de braços abertos. A Hydro comprometeu-se a não faltar com energia no Quebec, muito especialmente mais de quatro minutos em Montreal, pois a partir desse momento entram em função todos os sistemas de alerta e segurança, incluindo contra o banditismo. Quando há anos atrás esta zona esteve totalmente parada devido a uma tempestade de gêlo, a electricidade falhou e a Hydro construi uma segunda linha muito distanciada da primeira, para maior segurança. Derivado ao que se está a passar que até é uma fatalidade haver dois grandes fogos que tocam as duas linhas em locais distantes, já há quem fale num recurso colectivo pois têm a responsabilidade de cumprir com os clientes. Não há concorrência, o cliente paga, portanto eles que cumpram. Não me digam que ainda vou ganhar algum... :)
Com o calor que está por aqui, estas imagens são uma bênção!
ResponderEliminarBoas fotos e cores magnificas!
É verdade, Rafael. Mesmo com o smog e fumo que se pode ver no meio das árvores que ficam ao fundo, a sensação é de frescura. O jardim é uma beleza.
EliminarEsta foto foi tirada numa zona favorecida como há várias mas não faz parte de nenhuma das três cidades que indiquei noutro dia. A casa que fica a seguir é um espanto. Para ter destas casas, que não são das mais caras, muito longe, já é preciso ter uns carcanhóis.
Há dias escrevi sobre o problema do excesso de trabalho a que estão sujeitas as enfermeiras. Hoje houve mais duas que se despediram deste planeta. É muito duro quando cortam a direito no caso de recessão
Com uma temperatura rondando os 40º, estas imagens canadianas vêm mesmo a calhar, pela frescura que nos fazem imaginar!
ResponderEliminarCeleste Maria
EliminarÉ verdade que até dá a sensação de frescura, se bem que hoje tenhamos suportado trinta e oito graus com a humidade. Ai os meus ossos, de menos vinte a mais trinta e oito têm que ser elásticos.
O problema principal é que há cinco incêncios, dos quais dois ao norte de grande proporções : um está a queimar cerca de oitenta mil hectares e o outro deram como comparação a cinquenta mil terrenos de futebol. Resultado, têm cortado estradas, queimado fios de alta tenção e o Quebec que se abastece das barragens ao norte, está todo a sofrer. O metro, comboios, zonas de diversão com carroceis de todo o tipo, assim como hospitais, indústrias, semáforos sem funcionar, tem sido um problema. O Hospital de Notre Dame hoje anulou sessenta e cinco operações, só efectuando o que fôsse impossível adiar. Dos outros, não sei. Derivado a não chover lá para o norte, amanhã vai ser pior. Aqui estamos debaixo de alerta de tempestades violentas. Vamos a vêr.
Bela e refrescante paisagem. Hoje, por aqui, está de estalar. Campos secos e uma neblina de calor que mal deixa ver as montanhas ...
ResponderEliminarAbraço
Que recantos tão belos!
ResponderEliminarÉ verdade, Mme Morgado. Há por aqui outros feios e até perigosos que conheço, pois sempre gostei de conhecer o outro lado da medalha. Como tristezas já cada um tem o que baste, procuro transmitir o que gosto, esperança. Altos edifícios, museus, monumentos, etc, todos os países têm e por isso vou mostrando um de vez em quando. O que adoro em Montreal, é a vivência e que só com os anos se consegue conhecer.
EliminarQuito
ResponderEliminarÉ a qualidade de vida oferta a quem passa. Quanto ao tempo por aqui estamos na mesma, só a tempestade e os pingos previstos para a noite passada, passaram para a próxima noite.
Estas casas são unifamiliares e não se comparam com outras do mesmo tipo mas mais pequeninas e que já mostrei há umas semanas atrás.
Para haver uma noção da mentalidade destes lados, quem construíu as barragens na Baía de James, local de muita água, foi a Hydro Quebec, empresa estatal. Aqui há muitos serviços de base socializados, se bem que o capitlista seja recbido de braços abertos. A Hydro comprometeu-se a não faltar com energia no Quebec, muito especialmente mais de quatro minutos em Montreal, pois a partir desse momento entram em função todos os sistemas de alerta e segurança, incluindo contra o banditismo. Quando há anos atrás esta zona esteve totalmente parada devido a uma tempestade de gêlo, a electricidade falhou e a Hydro construi uma segunda linha muito distanciada da primeira, para maior segurança. Derivado ao que se está a passar que até é uma fatalidade haver dois grandes fogos que tocam as duas linhas em locais distantes, já há quem fale num recurso colectivo pois têm a responsabilidade de cumprir com os clientes. Não há concorrência, o cliente paga, portanto eles que cumpram. Não me digam que ainda vou ganhar algum... :)