sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

«A Última Missão» - a guerra do Ultramar nas memórias de quem lá combateu

Recentemente falei-vos aqui do meu padrinho, José de Moura Calheiros, coronel pára-quedista na reserva desde 1981. E que estava quase a ser posto à venda um livro. Pois aí está nas livrarias: «A Última Missão».
Nele, relata a sua experiência e as suas memórias como militar em África. Primeiro em Angola, depois em Moçambique e finalmente, pouco antes do 25 de Abril, na Guiné.
Estas memórias vão surgindo ao longo da missão que integrou recentemente, de resgate de corpos de soldados pára-quedistas que morreram em combate na Guiné, numa operação comandada por ele e que tinha como objectivo atingir e reforçar a guarnição de Guidage, cercada na altura pelo PAIGC, cujas forças eram comandadas por Manecas dos Santos, na época comandante dos mísseis do PAIGC e da sua frente norte. Manecas dos Santos esteve presente no lançamento do livro «A Última Missão», no passado dia 29 de Novembro, na Academia Militar (na Amadora).
O livro terá também um lançamento em Coimbra, no próximo dia 14 de Dezembro, pelas 18H00, no Auditório do Comando da Brigada de Intervenção, na Rua de Infantaria 23, em Coimbra. A obra será apresentada pelo Prof. Doutor António Barbosa de Melo. Em nome do meu padrinho, estais convidados.
Entretanto, construí uma página onde podem ler uma sinopse, conhecer melhor o autor e ver dois videos do lançamento do livro no dia 29 de Novembro:

Visita a página do livro «A Última Missão»
Visita a página do livro
«A Última Missão»

5 comentários:

  1. OK vou ver se lá posso estar!
    Já enviei duzentos e tal email´s!
    O teu padrinho e tu merecem!

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  2. Rendo a minha homenagem a todos quantos tiveram de participar nesta guerra.
    Paulo, nota-se a admiração e o orgulho que sentes pelo teu padrinho!E tens razão.
    É altura de revelar às gerações actuais e vindouras este pedaço,longo, cruel e injusto,da nossa História.

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  3. Tenho, de facto, muito orgulho. E nem foi um padrinho "presente", quando eu era novo. Como podia?
    No meu blog escrevi algo de mais pessoal: http://persuaccao.blogspot.com/2010/12/bem-haja-padrinho.html

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  4. Vejo agora pelas datas em que o Cor. Calheiros esteve na Guiné, que, de facto não foi um dos paraquedistas que esteve algum tempo comigo no mato.
    De facto, tinha aventado a hipótese de o ter conhecido sem me lembrar já do seu nome, mas estamos a falar de anos diferentes.
    Eu conheci uma Companhia de Paraquedistas em 1969 e o Coronel Calheiros nesse ano não estava na Guiné.

    Vou adquirir o livro quando se proporcionar.

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  5. Pois, estiveram em anos diferentes.
    Ainda não sei em que livrarias se pode comprar mas já perguntei.

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