Isto foi em Novembro que só estava fresquinho, porque hoje saí com uma temperatura de -210C e uma ólica de -280C. Até carros ao meio da manhã a andar na baixa, se viam poucos. Quinta-feira próxima que vamos ter -80C de temperatura, vai-se sentir calor. Montreal, terra de contrastes, aonde até o tempo nos "encanta" com as suas rápidas alterações.
Óh Chico este tipo por pouco levava a sogra !!!
ResponderEliminarTá bem tá,Chico!
ResponderEliminarAparece e passas agora,aqui,o Verão.
5 a 6 graus e tempo de lampreia,sável e enguia.
Um abraço.
caracolinha ou caracolão pois leva tudo ali á mão!
ResponderEliminarOlha que a sugestão da "peledele", (não a minha), até era uma boa ideia!
O Rui Lucas não queria estar na tua pele aí no Canadá!brrrr
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ResponderEliminarQuito
ResponderEliminarÉ uma. Vi-a dois ou três dias e depois desapareceu. No segundo dia, o carrinho ia ao alto com as rodas para cima, por baixo do saco verde. Como estava ligeiramente fresco, à volta de +10c, levava um colete de ciclismo sobre a camisa. A bicicleta, tirando os sacos de côr que vemos, estava muito bem equipada com sacos próprio para ciclismo, assim como para o tempo actual pois tem rodas do tipo ciclo-cross, não é para velocidades. Ela estava absolutamente apresentável, até os cabelos estavam bem tratados como se pode ver na foto. Do outro lado do saco verde levava vários pneus sobresselentes novos, pelo que depreendo que o fim do percurso era bem longe de Montreal. Pode ser um tipo ciclo-turismo que cá se pratica muito até em grupos, mas não sei com que finalidade neste caso pois além do turismo puro, há jornalistas, fotógrafos e pessoas que angariam dinheiro para fundações de beneficência, etc, que fazem milhares de kilómetros em bicleta. Não é uma sem abrigo.
Rui Lucas
ResponderEliminarUi, o verão queimaaaava-me. Também cá temos quarentas, para dilatarmos.
Boa lampreia a daí. Ia para lá de Penacova, junto ao rio mas já me falta o nome. Quanto ao resto, o peixe português é uma especialidade.
Um abraço.
Rafael
ResponderEliminarÉ verdade, levam tudo à mão.
Melhor que isto, só um fulaninho que à frente leva dois sacos dos grandes de côr preta ao alto, cheios de latas de cerveja e bebidas gazosas que vai apanhando. A trás leva também um saco de cada lado da roda, mais um a atravessar por cima desses. Por vezes só o vejo quando está mesmo ao meu lado pois depois de passar, só vejo parte da roda de trás e sacos.
Gostaria de seguir a sugestão do "peledele" mas ainda hoje tive a noção que tal neste momento se vier a ser possível, ainda está longe. Tenho tentado convencer as minhas joínhas pois sem mim custa-lhes irem dar uma volta. Mais um geitinho e estou convencido que irão pois elas bem merecem.
Chico,
ResponderEliminarEspero que já tenhas os calções e uma camisete de algodão preparados para enfrentares a "caloraça" de próxima quinta-feira...
A propósito, não vás na conversa da Peledogajo. Só tem paleio. Do que ele gosta mesmo é das suas osgas. Quanto a lampreia, enfia-lhes o dente sempre que pode o que quer dizer que não gosta do pobre do animal.
Imagino que ias para os lados do Porto da Raiva.
ResponderEliminarHá anos que as coitadas das lampreias não conseguem lá chegar...
Tem havido uma porção de autarcas,daqueles que são contra as osgas,que gostam tanto de ver o ciclóstomo no aquário,que o impedem de desovar!
Deixa-os falar,Chico.
Eles têm é inveja!
Aparece!
Agora,neste momento,com 2 graus,até dá para andares em tronco nu!
Porra!Não te desejo uma pneumonia!
Um abraço.
Carlos Viana
ResponderEliminarNo dia que tivemos menos -27C com uma eólica de –38, vi pessoas em bicicleta e uma era um pai com o filhito atrás. Na sexta passada que vinhamos de frio intenso e estavamos com menos cinco, vi três pessoas em camisa a atravessarem a estrada. Iam de um edifício ao outro. Quanto se faz bicicleta, patins, esquis, etc, com temperaturas negativas, tem-se uma eólica baixa. Mas lá de calções e camisete de algodão, nem p’ró céu.
Aqui comem-se insetos fritos mas osgas...
Eu também não gosto de lampreia... enfio-lhe logo o dente.
Rui Lucas
ResponderEliminarIsso mesmo: Porto da Raiva. Obrigado.
Não me admira por um artigo que já há um ano li do Tonito. Já há mais de vinte e cinco anos se previa que isso viesse a acontecer. Mas é o que digo: não há inquéritos, a impunidade continua e quando se fala nisso, é pecado. Bem, até já tiveram mais do que tempo para fazerem uns elevadores para as lampreias, ou deitaram os cabos fora...
Ê cá não tenho invejo. Devem ser muito lindas. Como é que lhes chamas e qual é a mais velha, para as distrinçar?
Talvez um dia apareça.
Divirto-me com o frio mas tenho tido muito cuidado. Sabes, quando se vai ver um local, há sempre um(a) cicerone vestido(a) a preceito para nos mostrar tudo o que tem de bom. Do outro lado... ainda não vi ninguém. É o problema dos monopólios.
Amigo Chico! Contas histórias de arrepiar.
ResponderEliminarAí vai uma ferroada que eu na lampreia não a dou porque não aprecio:
Lá mais acima fizeste questão de esclarecer que não se trata de nenhum sem-abrigo.
Eu acho que não há ninguém, em nenhuma parte do mundo, que seja sem-abrigo.
O que há, infelizmente cada vez mais, é gente que "está sem abrigo".
ESte homem fez me lembrar "o homem dos sete instrumentos" que às vezes no Bairro aparecia para tocar e reeber algumas esmolas.
ResponderEliminarTrazia pendurados do corpo os mais variados instrumentos musicais que tocava ao mesmo tempo com as mãos, os cotolvelos, os joelhos, os pés, a boca e a cabeça.
Tambor, pratos, corneta, harmonica de boca, concertina, viola,e outros que já nem me lembro...
Rui Felício
ResponderEliminarCada um conta o que sabe. Uns contam estórias de amor com um sentimento tão profundo que ficamos mortos pela próxima, outros contam a humanidade melancólica da vida que nos fazem pensar nos outros e o que somos, eu ponho o dedo de fora e antes que se queime, puxo-o logo para dentro. Ai, arrepia mesmo. Também adoro o que faça rir. Há comentários que são uma loucura.
Para mim, o maior problema do frio é antes de sair. Depois até sabe bem. Prefiro a neve ou o frio à chuva.
Quanto às pessoas que "estão sem abrigo", aumenta e por vezes pessoas que jamais pensavamos que chegassem a essa situação. É muito complexo. Este ano, em Montreal ainda não houve nenhuma morte com o frio mas houve vários que dormiram no exterior por escolha própria na noite em que a eólica foi de menos trinta e oito. Não há nada que os demova.
Não é um rapazinho, é uma rapazinha. Se a fotografia fôr amplificada, vê-se bem pelos cabelos. Aqui também há vários "homens dos sete instrumentos", só que são devidamente remunerados. É outra época para bem geral.