terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Diário solidário e (ainda por cima) natalício de um grande administrador de uma grande empresa

"Qualquer semelhança com factos ou personagens reais de algum pequeno e pantanoso mundo é pura e lamentável coincidência, por muito piroso e nonsense que tudo pareça"

17 comentários:

  1. Ainda não fui ler ...mas tenho a certeza de quem se trata!
    Fêz-se me logo LUZ!
    Mas depois vou ler!

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  2. Ontem como hoje. Há muitos anos atrás, estive internado no Hospital Militar de Évora.Encontrava-me em Estremoz, com os patins calçados para ir para a Guiné. Adoeci e tive que ser internado. Um dia, apareceu lá uma tipa toda bem vestida e com um penteado em castelo que fazia as delícias do versejar de Nicolau Tolentino. Era do Movimento Nacional Feminino. Era "chic" andar a visitar os militares internados, coitadinhos ...
    Quis oferecer-me uma revista da já defunta "FLAMA", e que por acaso já nem tinha capa. E com lata disse-me que "...se calhar nem tenho lata para lhe oferecer isto ...". Os outros 5 doentes que estavam comigo, começaram a tratá-la amavelmente e um deles, alentejano por sinal, até a tratou de uma forma muito culta: chamou-lhe "vache". Agora são os desfiles de moda a favor dos pobrezinhos coitadinhos.As senhoras A,B e C, vão competindo entre si, com os modelos de alta costura que vestem, numa monumental hipocrisia e festarolas de estadão. Ontem como hoje, até a infelicidade de muitos, serve para a dita "promoção social" de alguns. Não há vergonha ...

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  3. Em tempo de crise deve-se poupar:
    A...é a mesma, só as moscas é que mudam!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. A propósito do comentário do Quito, deixem recordar ...uma passagem dos "Meus pedaços de memória...de rajada!"

    HM125 - Nampula - Moçambique...1971
    ...
    Muitas mais histórias teriam se ser contadas, vividas neste HM125. Recordo apenas algumas.
    Eram visitas habituais (1 vez por semana) umas senhoras do Movimento Nacional Feminino, que nós apelidámos “carinhosamente” de nomes que não me atrevo a escrever!!!? Vinham sempre com a mesma lenga- lenga:
    – Então? Foi mina? Olhe ficam aqui umas revistas para se distrair e estes “souvenier´s”!!!
    As ditas revistas eram “crónicas femininas nos anos 50” e os souvenier´s eram miniaturas de pasta Colgate com uma fita métrica das costureiras, e outras bugiganças, como brinde!!!
    Julgo que só fui visitado uma ou duas vezes, pois logo que as ouvia no corredor, várias vezes o vidro da porta de entrada era alvejado com uma “bota da tropa”!!
    Um “sacana” de um Sarg Enfermeiro, que normalmente acompanhava as ditas senhores do MNF, considerou-me “apanhado do clima” e até perigoso, só porque um belo dia, num exercício rotineiro de alguns “peões” no corredor, com a minha, nossa (única) cadeira de rodas, o atropelei, pois não avisou que ia a passar!!! Julgo que o desgraçado ficou com um hematoma para toda a vida!

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  6. Já não há respeito pela caridadezinha :O)

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  7. Este artigo traz até nós o problema dos cínicos/indesejáveis que se mostram beneméritos só para se sobressaírem e com os "superhumildes", que era bem melhor que descessem cá abaixo e vissem o que está à frente dos olhos. Em relação aos outros já assim não penso. Por estes lados utiliza-se muito o sistema que quem dá tem de suar. Assim, seja rico ou pobre, criam fundações e tentam com o seu trabalho obter lucros superiores ao dinheiro empatado, o que vale de longe a pena. Ao criarem vários eventos, não só criam postos de trabalho que muito interessam sobre vários aspetos, como em certos casos conseguem valores avultadíssimos que jamais iriam para bem dos outros. É às finanças de os ficalizar mas aqui se algum mete o dinheiro ao bolso, os jornalistas de inquérito encarregam-se dele.
    Já agora no que respeita ao MNF, eram muito simpáticas... A única vez que se lembraram de nós, recebemos uns lapiiiiinhos, umas borrachiiiiinhas, umas afiadeiraziiiinhas e uns aerogramaziiiiinhos. Está todo o mundo a ver a atrapalhação de um carteiro que tinha de distribuir um aerograma, cuja a direção por vezes até já nem se lia. Enfim, era gente de bem...

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  8. Abusivo?!
    Do cinto largo?!
    Deixemos isto e regressemos,disciplinada e ordeiramente,ao MNF.
    Aliás,não tem regresso.
    Se alguém por aí tiver,a mais,uns Prada 44 pretos(em estado de aguentarem meio ano),digam.
    Faziam-me jeito.

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  9. Com «Crónicas Femininas»?! Ainda se fossem as saudosas «Ginas»...

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  10. O Dr. Fusivel teve a sorte da TV ir a passar!
    Deixou lá um dos 40 fatos que tinha no roupeiro, por sinal um que só vestiu umas horas numa reunião para anunciar o montante que o Conselho de Administração resolveu atribuir a cada um dos Administradores para premiar a boa execução da exploração aos desgraçados dos consumidores de energia...sem alternativa!

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  11. E tu achas essa vida fácil?! Coitadinho!...

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  12. Não me falem no MNF.
    Por pouco não fui dentro, quando fui guerrilheiro numa provincia ultramarina.
    Apenas por dizer, que o português Suave sem filtro não era bom para a saúde.
    A moça a quem eu disse o assunto, era a Supico Pinto, coisa muito fina na altura.
    O bacano das devisas disse (OFICIAL hás ordens).
    Se quiseres mudár de ares cala a boca, não digas mais nada, pois tens a oportunidade de conhecer outras terras outras gentes.
    Foi o que eu fiz.
    27 meses fora.
    Tonito.

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  13. Jorge Castro não é só "danado" nos seus autos...
    Reparem bem:

    "Depois, lá para as sete da tarde, temos aquela cena de lavagem de pés aos sem-abrigo, que é coisa bem apanhada e tem um impacto mediático do caraças, ainda que seja uma javardeira dos diabos. Mas estão lá aquelas enfermeiras, todas jeitosas, para nos desinfectarem…"

    A "caridadezinha", a grande panaceia!
    Haja quem nos desinfecte, ao menos isso, para nos servir de consolação.

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  14. Chiça, Tonito.

    Viana, o Jorge Castro escreve tão bem que até chateia :O)

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