CENTRO NORTON DE MATOS60 ANOS
PARABÉNS!
DE
"Encontro de Gerações"
Hoje no DIÁRIO DE COIMBRA
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Cópia de Comentário
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Cópia de Comentário
Um dia, há muitos anos, um grupo de pioneiros do nosso bairro, revelando um grande espírito associativo, deram asas a um sonho: erguer o Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona.Era assim a designação do nosso Bairro, no falecido Estado Novo. Primeiro, a Sede foi numa casa geminada na Rua Nuno Tristão/Praça São Tomé Pticipe.. Uma sede com muitas histórias. E de gente do nosso bairro que por ali passou. Lembrar as emissões da RTP. Foi das primeiras televisões existentes do Bairro. As noites de teatro à 4ª feira. Os jogos internacionais de futebol. Os jogos de cartas e dominó no rés-o-chão. E o bar, com essa figura que nunca poderá ser dissociada daquele centro: o Sr. Donário. Mais tarde, alargaram-se os horizontes. Sonhou-se com nova Sede. Depois de muitas reuniões em Coimbra e Lisboa, com o sacrifício e disponibilidade de muitos, a obra apareceu, onde hoje está. Pelo palco da sala de cinema, passaram grandes filmes: Sayonara, foi o primeiro. Há época, o écran de cinema era do melhor material que havia em Portugal. Também pelo palco da sala maior, passaram os mais destacados artistas portugueses da época. Recordo aqui o Quinteto Académico.
Hoje, ao fazer seis décadas de existência, saúde todos os que se empenharam naquele projecto. Igualmente os que vão dando continuidade ao nosso Centro. Afinal, também uma forma de honrar quem, de alma e coração, amou e ama o bairro. E curvar-me perante a memória dos que já partiram, mas que ficarão para sempre com o seu nome gravado
Hoje, ao fazer seis décadas de existência, saúde todos os que se empenharam naquele projecto. Igualmente os que vão dando continuidade ao nosso Centro. Afinal, também uma forma de honrar quem, de alma e coração, amou e ama o bairro. E curvar-me perante a memória dos que já partiram, mas que ficarão para sempre com o seu nome gravado
Por Quito-filho de um dos FUNDADORES Agostinho Deus Pereira(nota ADM)
DOCUMENTO "HISTÓRICO- comentário de Carlos Viana
Não resisto a "mostrar-vos" a primeira carta/circular, dirigida a todos os moradores do Bairro Marechal Carmona, emitida por este "Núcleo dos 15", em 28 de Abril de 1952.
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Ex.mº Senhor:
Temos o prazer de levar ao conhecimento de V.Exª.que acaba de nos ser cedido oficialmente, um bloco de casas tipo A-II, situado na Rua E, e destinado à instalação provisória da Sede deste Centro de Recreio Popular.
Dada a absoluta necessidade que temos em reunir o maior numero de sócios, afim de podermos fazer face a inúmeras despesas determinadas por obras de adaptação e aquisição de algum mobiliário, a que já estamos procedendo, estamos certos que V.Exª. não deixará de prestar a sua valiosa cooperação nesta obra de solidariedade bairrista, pois ela a todos interessa, pelos benefícios que nos proporcionará.
Verificamos que V.Exª. ainda não fez a sua inscrição, certamente por falta de tempo. Assim, permitimos-nos voltar à sua presença lembrando uma vez mais que esta Obra será de todos os moradores do Bairro. Nesta conformidade contamos com a sua adesão, solicitando-lhe o favor de uma resposta até ao dia 10 do próximo mês de Maio. Se até esta data não recebermos ordem em contrário, permitir-nos-emos fazer a sua inscrição, certos que interpretamos o seu desejo.
Oportunamente o nosso cobrador receberá o favor das suas ordens e desde já nos confessamos reconhecidamente gratos.
Saudações Recreativas
Ver mais informação clicando em Pedro Flaviano
O primeiro nome é Agostinho Deus Pereira e não Ferreira.
DOCUMENTO "HISTÓRICO- comentário de Carlos Viana
Não resisto a "mostrar-vos" a primeira carta/circular, dirigida a todos os moradores do Bairro Marechal Carmona, emitida por este "Núcleo dos 15", em 28 de Abril de 1952.
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Ex.mº Senhor:
Temos o prazer de levar ao conhecimento de V.Exª.que acaba de nos ser cedido oficialmente, um bloco de casas tipo A-II, situado na Rua E, e destinado à instalação provisória da Sede deste Centro de Recreio Popular.
Dada a absoluta necessidade que temos em reunir o maior numero de sócios, afim de podermos fazer face a inúmeras despesas determinadas por obras de adaptação e aquisição de algum mobiliário, a que já estamos procedendo, estamos certos que V.Exª. não deixará de prestar a sua valiosa cooperação nesta obra de solidariedade bairrista, pois ela a todos interessa, pelos benefícios que nos proporcionará.
Verificamos que V.Exª. ainda não fez a sua inscrição, certamente por falta de tempo. Assim, permitimos-nos voltar à sua presença lembrando uma vez mais que esta Obra será de todos os moradores do Bairro. Nesta conformidade contamos com a sua adesão, solicitando-lhe o favor de uma resposta até ao dia 10 do próximo mês de Maio. Se até esta data não recebermos ordem em contrário, permitir-nos-emos fazer a sua inscrição, certos que interpretamos o seu desejo.
Oportunamente o nosso cobrador receberá o favor das suas ordens e desde já nos confessamos reconhecidamente gratos.
Saudações Recreativas
Ver mais informação clicando em Pedro Flaviano
O primeiro nome é Agostinho Deus Pereira e não Ferreira.
Neste dia de FESTA desejo lembrar os fundadores do então Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona,saudar também todos quantos serviram esta colectividade ao longo destes 60 anos e desejar à actual direcção e demais corpos sociais, assim como a todos os funcionários, os melhores êxitos para o nosso CNM!
ResponderEliminarAgostinho Deus Ferreira
ResponderEliminarAntónio Silva Santos
António Fernandes
António Lobo Quaresma
António Ferreira
António Ferrão
Fernando Umbelino
Jorge Batista
João de Sousa e Silva
João Alves Pinto
José Maria Gaspar
José Esteves Alves
Marcos Franco
Mário Jorge
Torreira da Silva
Foram estes os heróis que sonharam.
60 anos volvidos, há quem continue o sonho.
Penso que estamos todos de parabéns.
Um dia, há muitos anos, um grupo de pioneiros do nosso bairro, revelando um grande espírito associativo, deram asas a um sonho: erguer o Centro de Recreio Popular do Bairro Marechal Carmona.Era assim a designação do nosso Bairro, no falecido Estado Novo. Primeiro, a Sede foi numa casa geminada na Rua Infante Santo. Uma sede com muitas histórias. E de gente do nosso bairro que por ali passou. Lembrar as emissões da RTP. Foi das primeiras televisões existentes do Bairro. As noites de teatro à 4ª feira. Os jogos internacionais de futebol. Os jogos de cartas e dominó no rés-o-chão. E o bar, com essa figura que nunca poderá ser dissociada daquele centro: o Sr. Donário. Mais tarde, alargaram-se os horizontes. Sonhou-se com nova Sede. Depois de muitas reuniões em Coimbra e Lisboa, com o sacrifício e disponibilidade de muitos, a obra apareceu, onde hoje está. Pelo palco da sala de cinema, passaram grandes filmes: Sayonara, foi o primeiro. Há época, o écran de cinema era do melhor material que havia em Portugal. Também pelo palco da sala maior, passaram os mais destacados artistas portugueses da época. Recordo aqui o Quinteto Académico.
ResponderEliminarHoje, ao fazer seis décadas de existência, saúde todos os que se empenharam naquele projecto. Igualmente os que vão dando continuidade ao nosso Centro. Afinal, também uma forma de honrar quem, de alma e coração, amou e ama o bairro. E curvar-me perante a memória dos que já partiram, mas que ficarão para sempre com o seu nome gravado na lembrança de todos nós.
Por lapso, indiquei a primeira sede na Rua Infante Santo, o que não está correcto. A rua era Nuno Tristão. Mas para o caso, não é relevante.
ResponderEliminarSe me voltei a enganar, o Senhor Administrador Fernando Rafael que dê a informação certa, que é para isso que recebe chorudo ordenado.
Certeza, só tenho da Bartolomeu Dias ...
calhabecirculacao.blogspot.com associa-se ao momento, homenageando os sócios fundadores.
ResponderEliminarA quem dirige, muita SAÚDE.
ResponderEliminarTonito.
Parabéns a TODOS!
ResponderEliminarE que haja sempre quem se entregue a causas como estas e outras semelhantes... TODOS ganhamos...uma maneira nobre de servir a Comunidade!
Parabéns ao CNM, sócios e demais família.
ResponderEliminarCresci com o CNM, a partir dos 10 anos!
ResponderEliminarPela sua Direção passaram, o meu querido pai, o marido e, presentemente, o irmão, sobrinhos e filho.
Assisti aos acontecimentos já referidos e habituei-me a respeitar todos os seus fundadores.
Parabéns a todos os que, com espírito de entrega à comunidade e de forma desinteressada, tocam o barco para à frente, mesmo quando surgem vagas mais fortes.
Plagiando o Carlos Viana, estamos todos de parabéns!
Englobo a todos num grande abraço.
E por lá andam dois dos meus netos! E por lá andaram outros familiares! E por lá "vivem" e dinamizam Amigos meus!!!E por lá "passo" eu...
ResponderEliminarMuitos parabéns ao CNM!!!
Foi em 1950 que foi constituída a Comissão Organizadora para a fundação da colectividade, de que acima dou conta.
ResponderEliminarEra chamado o "Núcleo dos 15".
Por lamentável lapso meu, o primeiro nome está errado, é bem AGOSTINHO DIAS PEREIRA e não Ferreira.
PEREIRA, pois claro, sendo Pai do nosso querido amigo Eurico Pereira, mais conhecido por Quito.
Tratando-se de uma Comissão funcionou colegialmente, como mandavam e mandam as regras do associativismo.
A ordem dos nomes é meramente alfabética, como se perceberá. Todos foram importantes para tornar o sonho realidade.
Sonho a que muitos outros deram seguimento, assim possibilitando 60 anos de história de uma das mais prestigiadas colectividades de Coimbra.
Tive muito orgulho de ter pertencido durante 12 anos à Direcção e há 8 que o mei filho João Pedro Rafael é Presidente, meu cunhado João Ferreira Presidente da Assembleia Geral, Minhas sobrinhas Ana Cristina e Cláudia Margarida,(filhas de meu cunhado Emilio Gomes e de minha irmã Isabel meu sobrinho Filipe Rocha,(filho de minha irmã Adélia e de José Paulino da Rocha) respectivamente vice-Presidente, vogal da direcção e Tesoureiro e responsável pela área financeira, e também a sobrinha por afinidade Libânia(casada com meu sobrinho Rui Gomes)
ResponderEliminarE ainda na Assembleia Geral José Paulino Pereira da Rocha-foi médico no posto médico que funcionou no Centro e ainda o sobrinho Miguel Rocha como membro do Conselho Fiscal.(filho de minha irmã Adélia e de José Paulino da Rocha) e ainda a Soraia Almeida
Carlos Viana, mais um esforço(mas faco-o por ti).Em vez de DIAS é DEUS
ResponderEliminarO Centro de Recreio Norton de Matos, está vivo. Muitas são as actividades praticadas. O Centro é uma mais-valia para o Bairro e para a cidade. Mas nada funciona, se não houver um timoneiro. E também aqueles que dão o seu melhor, sujeitos, por vezes, a criticas injustas. Difícil é fazer obra. Mais fácil é, comodamente, destruir com uma palavra.Felizmente, que há sempre gente disposta a prosseguir a obra que outros deixaram, ampliando-a. É da mais elementar justiça, referir aqui o Fernando Rafael e sua família. Seja família directa ou por afinidade, que muito têm contribuído para que o nosso Centro, receba hoje os parabéns de muitos amigos e associados.
ResponderEliminarQue tenha muitos anos de vida. O Centro de Recreio, é património dos seus habitantes . É parte integrante de nós, como se da casa de cada um se tratasse. Temos que o estimar. E estimar aqueles que não o deixam morrer, pese as crescentes dificuldades com que se confrontam. Sessenta anos é muito Tempo. Afinal o percurso que muitos de nós percorremos desde que nascemos. O Centro assistiu à nossa infância e juventude. Muitos de nós, partimos para outras paragens. Mas o Centro lá está, como referência e bastião da grandeza associativa dos seus habitantes. De todos. Dos que estão e dos que já não estando, continuam entre nós ...
Não resisto a "mostrar-vos" a primeira carta/circular, dirigida a todos os moradores do Bairro Marechal Carmona, emitida por este "Núcleo dos 15", em 28 de Abril de 1952.
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Ex.mº Senhor:
Temos o prazer de levar ao conhecimento de V.Exª.que acaba de nos ser cedido oficialmente, um bloco de casas tipo A-II, situado na Rua E, e destinado à instalação provisória da Sede deste Centro de Recreio Popular.
Dada a absoluta necessidade que temos em reunir o maior numero de sócios, afim de podermos fazer face a inúmeras despesas determinadas por obras de adaptação e aquisição de algum mobiliário, a que já estamos procedendo, estamos certos que V.Exª. não deixará de prestar a sua valiosa cooperação nesta obra de solidariedade bairrista, pois ela a todos interessa, pelos benefícios que nos proporcionará.
Verificamos que V.Exª. ainda não fez a sua inscrição, certamente por falta de tempo. Assim, permitimos-nos voltar à sua presença lembrando uma vez mais que esta Obra será de todos os moradores do Bairro. Nesta conformidade contamos com a sua adesão, solicitando-lhe o favor de uma resposta até ao dia 10 do próximo mês de Maio. Se até esta data não recebermos ordem em contrário, permitir-nos-emos fazer a sua inscrição, certos que interpretamos o seu desejo.
Oportunamente o nosso cobrador receberá o favor das suas ordens e desde já nos confessamos reconhecidamente gratos.
Saudações Recreativas
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Uma delícia! Se calas consentes e o nosso cobrador ...
Sou apologista, em raras situações, que o fim justifica os meios.
Ora aqui está uma delas!
Pois, Viana, é mesmo uma delícia ...
ResponderEliminarTive, há momentos, a oportunidade de ler a circular ao meu pai, pelo telefone. Emocionou-se e como tem ainda uma memória de elefante disse-me: ...realmente foi assim...lembra-me como se fosse hoje ...por causa da parte final, que se não falassem eram dados como inscritos, até troquei impressões com o Silva Santos e o Quaresma ...
Manda-te um abraço ...
Meu caro Quito,
ResponderEliminarAinda bem que teu Pai gostou do que ouviu, sinal de que continua com os sentidos apurados.
Parabéns!
Tenho a certeza que não lhe disseste que lhe troquei o nome! Para ele e para ti, as minha desculpas muito sinceras.
Hoje, a propósito destas nossas conversas, perguntaram-me se AGOSTINHO DEUS PEREIRA seria o único sobrevivente desta equipa do "Núcleo dos 15."
Confesso que não tenho resposta segura.
Se Jorge Batista for o "Jorge dos estores", está vivo e bem vivo! Ainda há umas semanas o vi e o ouvi...
Quanto aos outros, de uns sei que já cá não estão, de outros nada sei.
Seria interessante aprofundar. Porque não convidar os sobreviventes para o próximo aniversário do Encontro de Gerações?
Estou mesmo a ver, Dom Rafael a coçar o couro cabeludo e a chamar-me "idiota"!
Apenas está vivo e como comprovadamente em boa forma o pai do Quito, o meu amigo Agostinho de Deus Pereira e sócio do CNM!
ResponderEliminarO Jorge Baptita nada tem a ver com o Jorge Costa, armazenista de materiais de construção e também de estores.
Este amigo frequentou muito o Bairro e até o Centro, mas penso que sempre residiu lá para os lados da Casa Branca. Alíás a esposa dele de nome Deolinda foi minha colega nos CTT.
O Jorge Baptista era desenhador e morava na rua Vasco da Gama junto ao João Manuel Campante e tinha no jardim "um menino a fazer chichi!!!
A filha que penso se chamava Zita é advogada.
A moradia foi recuperada mas não sei se foi vendida ou se é ocupada pela filha.
Embora não pertencendo a este núcleo de fundadores, mas também mais tarde colaboradores ainda temos entre nós o senhor Virgilio, pai do Jorge Carvalho, o senhor Alcides Garcia, pai da Lena Garcia e penso que mais ninguém!
O Sr Alcides Garcia não dispensa a sua ida aos nossos convívios, espero eu que este anos também irá com a Lena.
O Sr virgilio é complicado dispor-se para estas andanças, mas o amoigo Agostinho seria um prazer tê-lo no 3º aniversátio do GEG.
Tem a palavra o Quito para o convencer a ir!
O Jorge dos estores, marido da Deolinda, que mora na MONAC, chama-se Jorge Cardoso e não Jorge Costa e foi, há muitos anos, director do Centro.
ResponderEliminarMeu caro Viana
ResponderEliminarA troca do último nome é irrelevante. O que interesse realmente, é o notável documento que partilhaste com os amigos.Muitos ajudaram na concretização da Centro que hoje temos. Daquela tertúlia, recordo ainda o Senhor Armando Mendes Ferreira, que já ronda os 9O anos.
As indicações do Rafael, estão certas. O Jorge Baptista faleceu ainda relativamente novo. Morava na Rua A.
A ti e ao Rafael, agradeço a lembrança para que o meu pai esteja presente no GEG. Vou falar com ele.
Tomem lá um abraço
Pedro Flaviano tens toda a razão.
ResponderEliminarTambém sabia que era Cardoso...mas fujiu-me para Costa!