Todos os Ditados Populares Portugueses...
A ambição cerra o coração
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A cavalo dado não se olha a dente
A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo
A ignorância é a mãe de todas as doenças
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
A mulher e a pescada querem-se da mais grada
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A necessidade aguça o engenho
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
A pensar morreu um burro
A pobre não prometas e a rico não devas.
A preguiça é mãe de todos os vícios
A pressa é inimiga da perfeição
A roupa suja lava-se em casa
À terra onde fores ter, faz como vires fazer
A união faz a força
Abril águas mil
Água e vento são meio sustento
Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura
Águas passadas não movem moinhos
Amigo não empata amigo
Amigos amigos negócios à parte
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Ande o frio por onde andar,no Natal há-de chegar
Antes só do que mal acompanhado
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca
Ao menino e ao borracho, põe Deus a mão por baixo
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras
As palavras voam, a escrita fica
Até ao lavar dos cestos é vindima
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Baleias no canal, terás temporal
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz
Boca que apetece, coração que padece
Boda molhada, boda abençoada
Boi velho gosta de erva tenra
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Cada cabeça sua sentença
Cada caso é um caso
Cada macaco no seu galho
Cada ovelha com sua parelha
Cada panela tem a sua tampa
Cada qual com seu igual
Cada qual é como cada qual e cada qual é como a p...que o pariu
Cada qual é para o que nasce
Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Cão que ladra não morde
Casa de esquina, ou morte ou ruína
Casa de ferreiro, espeto de pau
Casa onde entra o sol não entra o médico
Casa roubada, trancas à porta
Casamento, apartamento
Casarás e amansarás
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém
Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão
Chuva em Novembro, Natal em Dezembro
Com a verdade me enganas
Com o direito do teu lado nunca receies dar brado
Com papas e bolos se enganam os tolos
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não viva para comer
Comer e o coçar o mal é começar
Criou a fama, deite-se na cama
Da mão à boca vai-se a sopa
De Espanha nem bom vento nem bom casamento
De grão a grão enche a galinha o paparrão
De médico e de louco, todos temos um pouco
De noite todos os gatos são pardos
De pequenino se torce o pepino
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Depois da tempestade vem a bonança
Depois de fartos, não faltam pratos
Depressa e bem não há quem
Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra
Deus ajuda, quem cedo madruga
Deus escreve certo,por linhas tortas
Devagar que tenho pressa
Devagar se vai ao longe
Devagar se vai ao longe
Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Dos fracos não reza a história
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Em Roma sê romano
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em terra de cego quem tem olho é rei
Enquanto há vida, há esperança
Entre marido e mulher, não se mete a colher
Erva daninha a geada não mata
Falar é prata, calar é ouro
Fevereiro quente traz o diabo no ventre
Filho de peixe, sabe nadar
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Galinha de campo não quer capoeira
Gato escaldado de água fria tem medo
Guarda o que comer, não guardes o que fazer
Guardado está o bocado para quem o há de comer
Há males que vêm por bem
Homem pequenino ou velhaco ou dançarino
Homem prevenido vale por dois
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles
Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão
Lígua viperina, rameira ou garina
Longe da vista, longe do coração
Lua deitada, marinheiro de pé
Lua nova trovejada, 30 dias é molhada
Madruga e verás trabalha e terás
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto
Mais vale prevenir que remediar
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha
Mais vale só, que mal acompanhado
Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Março marçagão, de manhã inverno à tarde verão
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não se cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito riso pouco siso
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não há bela sem senão
Não há duas sem três
Não há fome que não dê em fartura
Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não vale a pena chorar sobre leite derramado
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem tudo o que reluz é ouro
Nem tudo o que vem à rede é peixe
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No meio é que está a virtude
No melhor pano cai a nódoa
No poupar é que está o ganho
Nuvem baixa sol que racha
O amor é uma fartura, so enqunto a boda dura
O bom filho à casa retorna
O casamento e a mortalha no céu se talha
O frade por onde anda não lhe falta pão na manga
O futuro a Deus pertence
O homem põe e Deus dispõe
O ócio é pai de todos os vícios
O óptimo é inimigo do bom
O prometido é devido
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura
O que não tem remédio remediado está
O saber não ocupa lugar
O saber não ocupa lugar
O segredo é a alma do negócio
O seguro morreu de velho
O seguro morreu de velho
O seu a seu dono
O sol quando nasce é para todos
Os amigos são para as ocasiões
Os cães ladram e caravana passa
Os homens não se medem aos palmos
Os opostos atraem-se
Paga o justo pelo pecador
Para baixo todos os santos ajudam
Para bom entendedor meia palavra basta
Para frente é que se anda
Para grandes males, grandes remédios
Para morrer basta estar vivo
Para quem é, bacalhau basta
Passarinhos e pardais,não são todos iguais
Patrão fora, dia santo na loja
Pau que nasce torto jamais se endireita
Pedra que rola não cria limo
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Pimenta no cu dos outros para mim é refresco
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento
Por fora, tudo são rendas, por dentro nem fraldas tem Por morrer uma andorinha não acaba a primavera
Preso por ter cão, preso por não ter
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer
Quando a esmola é grande o santo desconfia
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando os homens se reformam, nem as panelas fervem
Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha
Quando um cai todos o pisam
Quando um não quer, dois não discutem
Quanto mais depressa mais devagar
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quem avisa amigo é
Quem boa cama fizer nela se deitará
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente
Quem cala consente
Quem canta seus males espanta
Quem canta seus males espanta
Quem casa quer casa
Quem com ferros mata, com ferros morre
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem conta com sapatos de defunto, toda a vida anda descalço
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto
Quem corre por gosto não cansa
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem desdenha quer comprar
Quem diz as verdades, perde as amizades
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem é vivo sempre aparece
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem espera sempre alcança
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem feio ama, bonito lhe parece
Quem mais jura é quem mais mente
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem muito fala pouco acerta
Quem nada não se afoga
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece
Quem não arrisca não petisca
Quem não chora não mama
Quem não deve não teme
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não tem cão, caça com gato
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem panos não arma tendas
Quem não trabuca não manduca
Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte
Quem parte velho paga novo
Quem quer festa, sua-lhe a testa
Quem ri por último ri melhor
Quem sabe faz, quem não sabe ensina
Quem sai aos seus não degenera
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem tem telhados de vidro não atira pedras
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vê caras não vê corações
Querer é poder
Recordar é viver
Rei morto, rei posto
Roma e Pavia não se fez em um dia
Santos da casa não fazem milagres
São mais as vozes que as nozes
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir, se a Senhora chora está o inverno fora
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota
Se queres o teu homem morto, dá-lhe couves em Agosto.
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Tal pai, tal filho
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Tristezas não pagam dívidas
Uma desgraça nunca vem só
Uma mão lava a outra
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades
"enviado por Jorge Corte Real"
Há poucos dias,em directo e ao vivo,ouvi um pela primeira vez na vida.
ResponderEliminarÉ dos tempos em que neste Minho todos tinham a sua horta mas,em Agosto,havia dificuldades de água para a rega.Pesquisei e é verdadeiro.
Pode ser,legitimamente,acrescentado:
"Se queres o teu homem morto,
dá-lhe couves em Agosto."
Um abraço.
Também não fazes por menos...tiro e queda do homem só por comer couves!!!
ResponderEliminarIsto é "uma desgraça nunca vem só"!
Mas " o futuro a Deus pertence" e não às couves de Agosto...
Também eu, após profunda pesquisa, concluí da veracidade deste ditado:
ResponderEliminar"Chuva em Novembro, Natal em Dezembro".
E não é que é verdade?!
Com actualidade:
ResponderEliminar"Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão".
Não sei se se deseja aumentar a lista:
ResponderEliminarA Mulher e a pescada querem-se da mais grada
Devagar que tenho pressa
O ócio é pai de todos os vícios
Quem conta com sapatos de defunto, toda a vida anda descalço
Ju Faustino
Pelas achegas dos comentários, muitos mais aqui faltarão!!!
ResponderEliminarTambém acrecento um que me lembrei pela postagem do Quito na volta a Portugal quando passou por Salgueiro do Campo.
"Mais vale só, que mal acompanhado!
Mas está tudo acrescentdo à lista, na respectina ordem alfabética.
Venham mais!
O ditado das couves em Agosto, também conheço há muitos anos, era um dos 'favoritos' do meu sogro, parece que muito conhecido na zona da Guarda.
ResponderEliminarMas falta um que é dos melhores que ouvi e me foi ensinado pela minha Avó: Cada um é como cada qual e cada qual é como a p...que o pariu!
Coisa mais certa que esta certeza, só o tal do Natal em Dezembro...
Gostei tanto desta colecção que a vou copiar para os meus canhanhos!
Se aceitam mais um, aqui vai:
ResponderEliminar"Fevereiro quente traz o diabo no ventre"
Isabel Parreiral Hipólito
Claro que se aceitam todos...até o da avó da Teresa Bizarro!
ResponderEliminarMas têm que ser ...lógicos...credíveis.
E não estão todos inventados!!!!
Aqui vai mais um para a colecção " O frade por onde anda não lhe falta pão na manga" ditado muito usado quando o meu pai não aparecia à hora da refeição, não havia espera por ninguém, quem estava comia quem não estava é porque já tinha comido. Os tempos eram outros
ResponderEliminarRosa Malhão
Ò Rosa já lá canta!
ResponderEliminarVenham mais!
Teresa Bizarro-espera para copiar...
A propósito de os homens se reformarem e ficarem sem saber que fazer,a cirandar por casa, ouvi à Talinha um adágio que desconhecia e que passo a transcrever:
ResponderEliminar"Quando os homens se reformam, nem as panelas fervem!".
Celeste Maria, curiosamente, esse ditado foi-me ensinado por uma brasileira, quando o marido dela se reformou...Pelos vistos, lá como cá!
ResponderEliminarRafael, vou acrescentando os novos à lista!
E aqui vai mais um da minha Avó: O amor é uma fartura, só enquanto a boda dura...
ResponderEliminarMais uma? "À terra onde fores ter, faz como vires fazer" era assim que a minha mãe dizia quando alguém lhe fazia ou dizia algo que ela não gostava e vai daí´, pagava-se da mesma moeda.
ResponderEliminarRosa Malhão
Agora tomei-lhe o gosto, aqui vai "Não vale a pena chorar sobre leite derramado", é assim não é?
ResponderEliminarRosa Malhão
Então tomem lá mais estes para a colecção:
ResponderEliminarQuem sai aos seus não é de Genebra.
Três tesas não pagam dívidas.
É pior a amêndoa que o sorvete.
Mais vale um pássaro na mão que a mão na pássara.
Março marçagão, de manhã inverno à tarde verão.
ResponderEliminarAbril, àguas mil.
Em Roma, sê romano.
Por fora, tudo são rendas, por dentro, nem fralda tem.
Ao menino e ao borracho, põe deus a mão por baixo.
Ju Faustino
Três vezes nove vinte sete.
ResponderEliminarLua nova trovejada trinta dias é molhada.
Ande o frio por onde andar no natal ha-de chegar (só é válido no Hemisfério Norte).
Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão?
Se a Senhora das Candeias rir, está o inverno para vir, se a Senhora chora, está o inverno fora.
Tal pai, tal filho.
Casamento, apartamento
Ju Faustino
Língua viperina, rameira ou garina.
ResponderEliminarÒ Ju essa do tres vezes nove vinte sete também é ou é só tabuada?
ResponderEliminarou seria 3x9=27 noves fora nada!
As do Alfredo não respeitam o novo acordo ortgráfico!
No casamento, apartamento( que já cá estava),modernamente é: casamento ao afatamento é um momento!( mas ainda não pode figurar na lista porque ainda não foi aprovada no Congresso de Vilar de Perdizes, Pardais ao Cesto!
A PARTIR DE AGORA E ATÉ 23 quem quiser e puder que vá acrescentando...ou ficam em fila de espera!
Já volto e não demoro!