Por vezes,voltando à nossa criancice,reparamos que fomos formatados erradamente e que,sem maldade,nos foram incutidos alguns preconceitos. Eu sei que este video é um bocadinho longo. Mas vale a pena vê-lo. É simples e belo. Ver com todo o ecrã.
Sorri, penso que com um sorriso amarelo, quando vi a referência à necessidade de lutar contra uma lei que "obrigava a mulher a ter autorização do marido para renovar o seu passaporte". Se atuapele bem se lembra, por cá, ( não na Nigéria...) a mulher necessitava de autorização do marido para abrir uma conta bancária em seu nome individual. Necessitava da autorização do "cabeça do casal", assim mandavam as normas. Estou convencido que também não conseguiria um passaporte... E não foi há tanto tempo quanto isso, só lá vão 40 anos...
O Carlos Viana tem razão. Mesmo que por mera discussão académica nos detenhamos na submissão total da mulher à autoridade do marido, a verdade é que, mesmo que assim não fosse, a mulher dificilmente conseguiria o passaporte. Nem ela nem o próprio marido, que nisso o Estado Novo era muito renitente ( para não lhe chamar outra coisa...).
Conheci,de perto,a questão dos passaportes. Em 76 ou 77,já não me lembro,tive que "autorizar" a minha 1ª mulher a renovar o passaporte. No princípio dos anos 80,tive que ter semelhante procedimento,autorizando minha filha do meio a participar num intercâmbio escolar com França. Mas,na história relatada no video,o que mais me impressionou foi a forma como fomos formatados e como adquirimos preconceitos. Um abraço.
Com dificuldade na velocidade para ler...mas li e gostei!!
ResponderEliminarCom muito interesse!
Sorri, penso que com um sorriso amarelo, quando vi a referência à necessidade de lutar contra uma lei que "obrigava a mulher a ter autorização do marido para renovar o seu passaporte".
ResponderEliminarSe atuapele bem se lembra, por cá, ( não na Nigéria...) a mulher necessitava de autorização do marido para abrir uma conta bancária em seu nome individual. Necessitava da autorização do "cabeça do casal", assim mandavam as normas.
Estou convencido que também não conseguiria um passaporte...
E não foi há tanto tempo quanto isso, só lá vão 40 anos...
O Carlos Viana tem razão.
ResponderEliminarMesmo que por mera discussão académica nos detenhamos na submissão total da mulher à autoridade do marido, a verdade é que, mesmo que assim não fosse, a mulher dificilmente conseguiria o passaporte.
Nem ela nem o próprio marido, que nisso o Estado Novo era muito renitente ( para não lhe chamar outra coisa...).
Conheci,de perto,a questão dos passaportes.
ResponderEliminarEm 76 ou 77,já não me lembro,tive que "autorizar" a minha 1ª mulher a renovar o passaporte.
No princípio dos anos 80,tive que ter semelhante procedimento,autorizando minha filha do meio a participar num intercâmbio escolar com França.
Mas,na história relatada no video,o que mais me impressionou foi a forma como fomos formatados e como adquirimos preconceitos.
Um abraço.