quarta-feira, 24 de abril de 2013

25 de Abril 1974.....


6 comentários:

  1. 39 anos após o 25 de Abril!
    Momento histórico inesquecível.
    Revejo tudo como se fosse hoje...A emoção é enorme!

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  2. Foi um dia maravilhoso aonde os sonhos passaram a ser esperanças. Só que durou um dia, o resto foi só dividir o país até hoje, contudo valeu a pena.

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  3. Naquela manhã, cheguei a recear que a mudança se viesse a resumir na substituição da ditadura por outra de cariz militar à moda sul americana.
    À medida que fui percorrendo eufórico as ruas da Baixa de Lisboa e já de tarde no Largo do Carmo, fiquei certo que o Povo tomaria nas suas mãos a direcção do movimento militar aliando-se a ele e transformando-o numa verdadeira Revolução.
    Que avançou aos solavancos mas sempre numa direcção de não retorno ao regime que o amordaçou durante mais de quatro décadas.
    Confiemos que o mesmo Povo saiba vencer de novo os obstáculos que hoje estão a ser colocados no seu caminho.

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  4. Salgueiro Maia, foi no mesmo barco que eu para a Guiné. Integrava uma Companhia de Comandos, e se a memória não me falha, tinha a patente de Tenente. Longe estava eu de pensar no seu papel relevante três anos mais tarde na Revolução de Abril ..

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  5. Hoje (ontem...) após a Manifestação, convocada por 45 associações dos mais diversos sectores profissionais e sociais, dei comigo a cavaquear com alguns amigos. Quase todos eles muito mais novos do que eu e a conversa acabou por recair naquela velha pergunta: onde estavas no 25 de Abril?
    Um deles contou que deveria estar ao colo de sua mãe pois tinha apenas 5 meses de idade. Hoje ocupa cargo de responsabilidade no PCP. Uma outra amiga, um pouco mais "velha", lembrava-se apenas que tinha sido uma "borga" porque não teve aulas...
    Lá tive que contar o "meu" 25 de Abril.
    Saí de casa para mais um dia de trabalho. Ao chegar ao Banco (BPA) na portagem, o tesoureiro estava armado em porteiro e, por instruções da gerência, ia abrindo a porta a quem chegava e avisava que tinha havido um "golpe de Estado". Pela rádio, ouvíamos os comunicados do MFA recomendando à população que se mantivesse tranquila e não saísse de casa. Telefonicamente tentei colher mais informação e foi-me dito que o Diário de Coimbra noticiava na primeira página um comunicado do Governador Civil de Coimbra em que era referida uma tentativa frustrada de derrube do Governo.
    Eu fazia parte da direcção do Sindicato doa Bancários. Ao fim da manhã, recebi um telefonema do Carlos Dias ( o Nini que muitos de nós conhecemos ) que era o presidente da Assembleia Geral, convocando uma reunião da direcção para as 3 da tarde. Tinha começado a revolução...
    A partir daí, meus amigos, foi um envolvimento total até hoje!
    Espero ter força para continuar amanhã.


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