Nunca tinha lido "serrabulho". O termo normal é "sarrabulho", embora pelos vistos também se use, pelo que investiguei, "serrabulho". Cá para mim, é como dizer "costoletas"...
Anda um homem a esforçar-se para moralizar esta treta de espécie de blogue e aparece aqui um tipo de boné de guarda - redes da 3ª divisão com um tacho de barro com uma vela a condizer e uma legenda que valha-me Santo Inácio de Loiola que grande malcriadice eu acho que isto vai dar serrabulho ai vai vai ...
E muito bem publicado! Tudo é cultura. É mesmo um blog ó serranito... Vai à postagem do teu texto,ó Quito! Vais? Escrevi lá um comentário sobre a barrela de urtigas que esta menina São Rosas acha que estás a precisar.
Ai... isto está muito amelhorado desde que por aqui andei. Adorei ver o Mercado do Calhabé. Quanto ao tacho a que o Quito se refere, por aqui o nome era considerado homofobismo e o objecto em si, era uma obra de arte. Sem esse nome "depreciativo", ninguém conseguia pôr o artista atrás das grades. Mentalidades. O Paulo Moura no seu melhor.
Quando vi aquilo, não me apercebi da "legenda" e quis logo comprar, para a «sexão» da minha colecção «o que não era suposto ser erótico». Só quando retirei aquilo, depois de pagar, me apercebi do que tinha escrito. Afinal, quem fez aquilo sabia o que estava a representar. Quanto à homofobia, tudo depende da forma como as coisas se dizem. Tenho amigos homossexuais que, quando alguém lhes diz que são «gays», respondem que não. "Sou paneleiro".
Cá as pessoas é que não se podem atrever à mínima insinuação. Existe dentro de Montreal a "Village Gay".Têm todos os direitos, o que acho normal se não se meterem comigo. Na gare central, que parece um aeroporto, havia um que andava a ver os homens por cima das portas das casas de banho. Na rua, como aqui o amor é livre, se gostarem de um homem ou uma de uma mulher, falam-lhes directamente. Enfim... uma vez eu e a Lucinda até ficámos com o estômago vazio com o que vimos numa curva. Nem digo mais. Um abre-aço
Essa questão, como bem sabes, é tratada de forma bem menos aberta em Portugal. Isto, se exceptuarmos Lisboa, em que as mentalidades são muito mais abertas, já que há um grande cruzamento de culturas. Quando vou a Lisboa, para tratar da parceria para a minha colecção ir para lá, também vejo e ouço coisas que, se a minha Mãe soubesse, proibia-me de lá ir. Mas o que faz mais impressão, cá pelo nosso Portugalito, é a palavra "gay", um anglicismo que, traduzido em português, não é propriamente o que se pretende que represente.
O Paulo tem alguma atração mística por artesanatos especiais, moldados mesmo para a sua coleção! Deduzo que já terá experimentado a receita, pois também venderiam o frango apropriado. Diz se estava saboroso...
Serrabulho, feijoada de marisco, petiscos, queijos, enchidos, uma mesa dessas tão bem acompanhada, meu Deus: lá estou eu a pecar por pensamentos...
ResponderEliminarNunca tinha lido "serrabulho". O termo normal é "sarrabulho", embora pelos vistos também se use, pelo que investiguei, "serrabulho".
ResponderEliminarCá para mim, é como dizer "costoletas"...
Seja sarrabulho ou serrabulho, EU GOSTO.E vou até lá para ver se encontro queijo artesanal do Rabaçal.
ResponderEliminarEu acho que também vou lá. Até porque nunca provei serrabulho.
ResponderEliminarAnda um homem a esforçar-se para moralizar esta treta de espécie de blogue e aparece aqui um tipo de boné de guarda - redes da 3ª divisão com um tacho de barro com uma vela a condizer e uma legenda que valha-me Santo Inácio de Loiola que grande malcriadice eu acho que isto vai dar serrabulho ai vai vai ...
ResponderEliminarSó por serem ginecologistas já acham que podem publicar tudo!
EliminarE muito bem publicado!
EliminarTudo é cultura.
É mesmo um blog ó serranito...
Vai à postagem do teu texto,ó Quito! Vais?
Escrevi lá um comentário sobre a barrela de urtigas que esta menina São Rosas acha que estás a precisar.
Ai... isto está muito amelhorado desde que por aqui andei.
ResponderEliminarAdorei ver o Mercado do Calhabé. Quanto ao tacho a que o Quito se refere, por aqui o nome era considerado homofobismo e o objecto em si, era uma obra de arte. Sem esse nome "depreciativo", ninguém conseguia pôr o artista atrás das grades. Mentalidades. O Paulo Moura no seu melhor.
Quando vi aquilo, não me apercebi da "legenda" e quis logo comprar, para a «sexão» da minha colecção «o que não era suposto ser erótico».
EliminarSó quando retirei aquilo, depois de pagar, me apercebi do que tinha escrito. Afinal, quem fez aquilo sabia o que estava a representar.
Quanto à homofobia, tudo depende da forma como as coisas se dizem. Tenho amigos homossexuais que, quando alguém lhes diz que são «gays», respondem que não. "Sou paneleiro".
É giro a visão em locais tão diferentes. Esses ao menos não têm complexos.
EliminarSão excepções. A maioria nem sequer se atreve a sair do armário.
EliminarCá as pessoas é que não se podem atrever à mínima insinuação. Existe dentro de Montreal a "Village Gay".Têm todos os direitos, o que acho normal se não se meterem comigo. Na gare central, que parece um aeroporto, havia um que andava a ver os homens por cima das portas das casas de banho. Na rua, como aqui o amor é livre, se gostarem de um homem ou uma de uma mulher, falam-lhes directamente.
EliminarEnfim... uma vez eu e a Lucinda até ficámos com o estômago vazio com o que vimos numa curva. Nem digo mais.
Um abre-aço
Essa questão, como bem sabes, é tratada de forma bem menos aberta em Portugal. Isto, se exceptuarmos Lisboa, em que as mentalidades são muito mais abertas, já que há um grande cruzamento de culturas. Quando vou a Lisboa, para tratar da parceria para a minha colecção ir para lá, também vejo e ouço coisas que, se a minha Mãe soubesse, proibia-me de lá ir.
EliminarMas o que faz mais impressão, cá pelo nosso Portugalito, é a palavra "gay", um anglicismo que, traduzido em português, não é propriamente o que se pretende que represente.
O Paulo tem alguma atração mística por artesanatos especiais, moldados mesmo para a sua coleção!
ResponderEliminarDeduzo que já terá experimentado a receita, pois também venderiam o frango apropriado.
Diz se estava saboroso...
Não experimentámos porque depois também comprámos uma "patusca" na baixa.
EliminarEntre frutas, legumes e queijo, o Paulo Moura lá descobriu uma boa peça para oferecer à São Rosas.
ResponderEliminarFez bem, ela merece...
E com a propaganda do blog...hoje já lá havia mais peças iguais!
ResponderEliminarOra bolas! Vulgarizando-se a peça, desvaloriza-se a mesma...
EliminarO Rafael só me estraga a valorização do espólio, carais!
EliminarMas o vendedor diz que foi o primeiro que vendeu e hoje não vendeu nenhum!
ResponderEliminarÉ da crise. Mas só se for por haver falta de frangos!
ResponderEliminarahahahahahahahahahah