sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Futura Estação do "Metro"...de Coimbra !

5 comentários:

  1. Quanto à foto, achei piada.

    Já que o J. Leitão voltou com este assunto, vou contar o que se tem passado por aqui e aí comigo, ultimamente.

    Prenderam ontem a ex-presidente da cãmara de Boisbriand, um construtor e dois engenheiros de grandes firmas de engenharia. Com o tempo vão haver mais casos destes. Nos nossos jornais comentei acerca do Metro Coimbra e outros, a falta de possível impunidade em Portugal sobre corrupção pois nem inquéritos abrem, o que logo à partida é uma falta de transparência. Fí-lo de "panfufas" inicialmente e depois com um estilo mais combativo para ver a diferença mas o resultado foi sempre o mesmo: os meus comentários não foram publicados. Por outro lado também me admira que as pessoas visadas não sendo indigentes, sentindo-se com a consciência tanquila, não metam os responsáveis em tribunal por difamação, pelos vexames que passam. Quando fui aí pelo falecimento do meu Pai, assisti a um problema com várias pessoas por causa da utilização de certos serviços e quem estava ao meu lado, ao ver a minha admiração fez-me ver que o público também deve ser ensinado. Pensei logo que ele caminhava ao lado da democracia, pois para ele certos é que ensinam os outros. Não tinha havido prever para evitar e criar condições para que as pessoas adiram ao que lhes propõem ou apresentam. O mesmo acontece com certos jornais pois que eu saiba não há censura, no entanto algumas pessoas que possívelmente tomaram certas posições no passado mas herdaram a mentalidade, hoje em situações idênticas, fazem o mesmo. Provávelmente de boa fé, de acordo com as suas ideias. Aqui, que eles vêm logo pelo nome que até nem cá nasci, vi certas actuações que não estavam de acordo com o que chamo bom senso. Comentei para a televisão como fazem imensas pessoas todos os dias e passado uns dias pude ver que na situação em questão, o procedimento já tinha sido alterado. Assim, uma pessoa sente-se participar na construção do próprio país e da democracia, o que não aconteceu comigo aí pois é possível que seja um assunto que não se deve tocar... Assim, aqui fica a diferença que eu noto. Não foi preciso saberem quem eu sou na televisão daqui: o que lhes interessou, foi a ideia. Dá que pensar.

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  2. Ai Zé, será que o Metro chega quando a criança for para a escola?!

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  3. Chico
    Ontem vi na televisão um programa chamado" Portugueses no mundo".
    O país visado era o Canadá, mas mais especificamente Toronto, e prendeu-me de sobremaneira, pois fui ligando as imagens ao que nos tens descrito aqui no blog.
    Realmente são outras paragens, outras mentalidades, outra maneira de estar!
    A neve caía...

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  4. ...para a escola, duvido, talvez quando puder ser Primeiro Ministro!

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  5. Celeste Maria

    Sim, a neve de que fala e o frio também nos leva a respeitarmo-nos. A mentalidade é muito diferente. Vou contar umas, tá bem? – Durante um certo tempo cruzava-me com o primeiro ministro do Quebec na altura, Bernard Landry, todos os dias logo de manhã cedo. Só que esse maroto já tinha feito um marcha de uma hora a 120 passos o minuto na rua. Aliás, era o que andava a fazer na rua quando se deu o onze de Setembro e foi uma pessoa que o viu passar, que lhe foi dizer que estava a passar-se qualquer coisa nos EU. Que talvez fôsse melhor ele ir para casa. - Voltando à conversa: ele vinha sempre fresquinho no seu fatinho, com a sua pasta e um saquinho branco dependurado na mão do lado de fora da pasta. Como não havia mais ninguém, começamos a cumprimentarmo-nos e se um ia distraído, o outro fazia-lhe sinal seguido de um sorriso. Era giro. Pelo que me apercebi com o tempo, o saquinho devia ser uma merenda e ele ia sem guarda-costas nem outro tipo de segurança. O Quebec se fôsse independente, seria a décima sexta potência económica no mundo. Já o actual não anda assim mas já trabalhou em xanatos e calções simples, a apertar velas no fundo dos barcos devido à temperatura que aí se faz. Ainda hoje se está em casa com a família, é ele que põe o lixo na rua e vai à loja fazer as compras. Outros ministros e professores universitários, fazem bicicleta. O chefe do NPD Jack Layton, não tem viatura oficial e vai todos os dias para o Parlamento Federal do Canada em bicicleta. Muitos mais poderia nomear. Não creio que o nosso primeiro ministro actual ou anteriores e políticos, andem assim na rua ou vivam desta maneira. As diferenças levariam muito tempo a expôr. É outra mentalidade.
    Um dia que calhe noutro comentário, falarei no "make money", desculpe o termo, para não ser mais extenso. Explica uma grande parte desta mentalidade.
    De Toronto aonde já fui várias vezes, conheço-a como turista mas não posso pronunciar-me muito, pois é preciso viver-se uns dez anos num local para se poder falar sobre ele. É outra província e há diferenças muito profundas. Não é só o presente, a história também conta pois ajuda imenso a compreendermos os porquês de certas situações e actuações. Caso contrário, é a percepção, o que nos dizem ou lemos como quando falo de outros países. Posso dizer que é uma cidade de base inglesa com toda a carga mental norte americana, de vida muito cara, um polo de economia do Canada com zonas específicas a visitar.
    O clima é mais ameno do que o nosso pois está mais a sul e ao pé dos grandes lagos.

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