«Zona conhecida e habitada por Fenícios e Cartagineses, tornou-se uma cidade importante na época romana, sob o nome de Iula Traducta. Os romanos chamaram-lhe Tingis, donde advém o adjectivo tingitana para designar esta terra desde a Antiguidade.
Os portugueses tentaram conquistar a cidade em 1437, durante o período henriquino, apesar da oposição inicial do Rei D. Duarte e da desaprovação do infante D. Pedro, as cortes reunidas em Évora em Abril de 1436 votaram os créditos para a empresa. Rui de Pina afirma que na armada havia apenas 6000 homens, número insuficiente para atacar a poderosa praça do Magrebe.
Em Setembro o infante D. Fernando, embarcou em Ceuta com destino a Tânger e o exército comandado pelo infante D. Henrique tomou, por terra, a mesma direcção. Os mouros defenderam-se comandados por Sala ben Sala, que era o capitão de Ceuta quando D. João I tomara esta cidade em 1415.
Os portugueses, derrotados após a tentativa, deixaram ficar o infante D. Fernando como prisioneiro, uma vez que o seu resgate passava pela devolução da praça de Ceuta aos marroquinos, o que não foi aceite pelas Cortes portuguesas. Por este motivo, D. Fernando viria a falecer cativo em Fez, em 1443, às mãos dos mouros, advindo daí a tradição de lhe ver o seu cativeiro como motivo de santidade, passando a ser conhecido como o Infante Santo.»
Nota: Surripianço da Net para tentar justificar as ajudas de cuspo de hoje.
Foi este episódio triste da nossa história que fez com que a toponímia de Coimbra chamasse à tua Rua a Rua do Infante Santo. Foi assim que te livraste de morar na Rua do Infante D. Fernando...
Errado, Carlos Viana! A Rua começou por se chamar "Rua I". Só depois de eu ter ido morar para lá e de se saber que o Rafael frequentava aquela rua infinitas vezes, por razões óbvias, é que a toponímia mudou.
E a mudar, só poderia ter sido para um Santo, como facilmente se percebe...
Olha que dois! O pinga-amor da Ericeira, que anda algures por África, não perde qualquer oportunidade para se armar em Santo. Quem o conhecer que o compre... O Romancista, mesmo em contencioso com o computador, logo aproveita para me chamar aproveitador. Com amigos destes...
Eu também tenho tido um contencioso com a Net. Aparece e logo desaparece. Irritante! Não dá para apresentar reclamação pois quando o estou a fazer já a "gaja" está activa. É por isso que vos tenho aparecido, por aqui, em horários indecentes como este. Já vi que tenho um texto do Quito para ler. Será que a "gaja" me vai deixar lá chegar? Logo se verá.
Diga-se de passagem que foi a única onde souberam aproveitar bem a letra inicial! e sendo Infante só podia ser Santo. Estava escrito que nela teria de morar um Fernando que teimosamente sempre quis ser Dom! Ficou-se pelo Castelão!
História
ResponderEliminar«Zona conhecida e habitada por Fenícios e Cartagineses, tornou-se uma cidade importante na época romana, sob o nome de Iula Traducta. Os romanos chamaram-lhe Tingis, donde advém o adjectivo tingitana para designar esta terra desde a Antiguidade.
Os portugueses tentaram conquistar a cidade em 1437, durante o período henriquino, apesar da oposição inicial do Rei D. Duarte e da desaprovação do infante D. Pedro, as cortes reunidas em Évora em Abril de 1436 votaram os créditos para a empresa. Rui de Pina afirma que na armada havia apenas 6000 homens, número insuficiente para atacar a poderosa praça do Magrebe.
Em Setembro o infante D. Fernando, embarcou em Ceuta com destino a Tânger e o exército comandado pelo infante D. Henrique tomou, por terra, a mesma direcção. Os mouros defenderam-se comandados por Sala ben Sala, que era o capitão de Ceuta quando D. João I tomara esta cidade em 1415.
Os portugueses, derrotados após a tentativa, deixaram ficar o infante D. Fernando como prisioneiro, uma vez que o seu resgate passava pela devolução da praça de Ceuta aos marroquinos, o que não foi aceite pelas Cortes portuguesas. Por este motivo, D. Fernando viria a falecer cativo em Fez, em 1443, às mãos dos mouros, advindo daí a tradição de lhe ver o seu cativeiro como motivo de santidade, passando a ser conhecido como o Infante Santo.»
Nota: Surripianço da Net para tentar justificar as ajudas de cuspo de hoje.
Já foi há tempito!
ResponderEliminarMas o Viana pôs a escrita em dia!
Boa lição de história!
Foi este episódio triste da nossa história que fez com que a toponímia de Coimbra chamasse à tua Rua a Rua do Infante Santo.
ResponderEliminarFoi assim que te livraste de morar na Rua do Infante D. Fernando...
Errado, Carlos Viana!
ResponderEliminarA Rua começou por se chamar "Rua I". Só depois de eu ter ido morar para lá e de se saber que o Rafael frequentava aquela rua infinitas vezes, por razões óbvias, é que a toponímia mudou.
E a mudar, só poderia ter sido para um Santo, como facilmente se percebe...
O Rui Lucas disse, o o Viana aproveitou. É sempre bom ler notas explicativas. Gostei igualmente da foto.
ResponderEliminarOlha que dois!
ResponderEliminarO pinga-amor da Ericeira, que anda algures por África, não perde qualquer oportunidade para se armar em Santo. Quem o conhecer que o compre...
O Romancista, mesmo em contencioso com o computador, logo aproveita para me chamar aproveitador. Com amigos destes...
Abraço para ambos os dois.
Eu também tenho tido um contencioso com a Net. Aparece e logo desaparece. Irritante!
ResponderEliminarNão dá para apresentar reclamação pois quando o estou a fazer já a "gaja" está activa.
É por isso que vos tenho aparecido, por aqui, em horários indecentes como este.
Já vi que tenho um texto do Quito para ler. Será que a "gaja" me vai deixar lá chegar?
Logo se verá.
Diga-se de passagem que foi a única onde souberam aproveitar bem a letra inicial!
ResponderEliminare sendo Infante só podia ser Santo.
Estava escrito que nela teria de morar um Fernando que teimosamente sempre quis ser Dom!
Ficou-se pelo Castelão!
Santo? Fernando?
ResponderEliminarOnde tem ele a paciência, própria dos santos?!