"... a arte milenar da construção da teia ..."
Nos tempos conturbados que se avizinham, nesta teia de interesses mascarada de solidariedade que tolhe o caminho dos mais vulneráveis, saudemos a aranha. Nela, a arte milenar de tecer os fios da sua própria sobrevivência. E a paciente virtude de saber esperar...
Foto: São Vaz
Texto: Quito Pereira
A aranha é um animal fascinante, caçadora implacável, armadilhante do seu território, silenciosa e rápida na dilaceração das vítimas.
ResponderEliminarPor isso me atemoriza, me arrepia!
Mas como diz o Quito, é da sua própria sobrevivência que se trata.
E nós, homens, não seremos certamente menos crueis, menos perigosos, menos misericordiosos com as nossas vítimas, construindo teias não tão visiveis mas não menos eficazes...
Bela fotografia e que oportuna mensagem!
ResponderEliminarParabéns aos autores
As minhas saudações para a aranha!!!!!
ResponderEliminarE também para a fotógrafa, para o seu "comparsa", o cronista.... que tão bem se completam!!!!!
Beijinhos para os dois.
Muito bons (foto e texto).
ResponderEliminarSó não amplio a foto para não me arrepiar ainda mais...
Amiga São Rosas
ResponderEliminarEsta postagem foi um pouco à imagem da "Pedra Angular", rúbrica do melhor semanário regionalista de Portugal - o Jornal do Fundão. Nas suas páginas, tenho por vezes encontrado a fonte e as ideias para alinhar as minhas palavras, nesta colaboração com o "Encontro de Gerações". Para ti, Rui Felício, Helena Morgado e Teresa Lousada o meu abraço beirão. E já agora obrigado por não terem fugido da aranha ...
Sãozita,
ResponderEliminarPor muito que te arrepie, deverias ampliar a foto. Muito boa.
Também o texto está muito interessante e dá-nos uma perspectiva da aranha na qual eu ainda não tinha pensado.
De facto, a aranha tece a sua teia, numa harmoniosa arquitectura, com material que ela própria fabrica, e assim cria os meios para garantir a sua sobrevivência.
A aranha, ao contrário do homem, só mata para sobreviver. E mata insectos, não os seus semelhantes.
Começo a gostar de aranhas!
E que óptima fonte de inspiração, Quito.
ResponderEliminarSó é pena que não me deixes contactar os meus amigos do «Jornal do Fundão» sugerindo que publiquem os teus textos...
Toma lá uma aranha grande, Viana. Não quero que te falte nada, nesta nossa teia de afectos e cumplicidades.
ResponderEliminarFonix !!! até eu me assustei com a ampliação. Acho que vou beber um fininho para me sossegar. Convido os meus amigos Felício, Paulo e Viana, para uma rodada de Superbock. Como sou cavalheiro, à Lena Morgado e à Teresita Lousada ofereço um bule de chá ...
ResponderEliminarObrigado, Sãozita, sabia que não desiludirias.
ResponderEliminarE para as lésbicas como eu, é cerveja ou chá?
ResponderEliminarQuito,
ResponderEliminarEspero que não te fiques por promessas.
Mas não esqueças que só bebo água ou "tinto".
Enfim, se for mesmo obrigatório, faço o sacrifício de beber um fino...
Abraço.
Para as lésbicas, uma garrafinha de "Muralhas", bem fresquinho...
ResponderEliminarNão sendo apreciador de cerveja, mas porque a cavalo dado não se olha o dente, aceito o convite do Quito.
ResponderEliminarSó que, infectado pela doença lisboeta, bebo uma imperial, porque aqui não há finos...
Saia um Muralhas... com uma sapateira, que tem tudo a ver!
ResponderEliminarQue se dane! Nem que me veja às aranhas...também bebo pois com a qualidade da foto, do texto e da companhia, qualquer que seja a bebida há-de ser sempre...de estalo!
ResponderEliminarFaço minhas as palavres do comentador antecedente:tou despachado!
ResponderEliminar"Que se dane! Nem que me veja às aranhas...também bebo pois com a qualidade da foto, do texto e da companhia, qualquer que seja a bebida há-de ser sempre...de estalo!"
Bebo o Fino a meias com o Carlos Carvalho!
Espertalhão! Bebes o fino a meias para não ficares grosso!
ResponderEliminar...muralhas, sapateira ...óh pá, vocês não se estiquem que eu não ganho para esses "luxes" ...
ResponderEliminarBom e oportuno texto.
ResponderEliminarBoa fotografia que,com a ampliação,parece uma prima da sapateira!
Eu também bebia um copo,mas para lésbicos!
Que tal um "Duas Quintas"?!
Um abraço.
Quito, não te assustes com a sapateira. É que no Brasil chamam às lésbicas "sapatão". E há por lá quem diga "sapateira":
ResponderEliminar(de um blog brasileiro) "Bom, todos sabem que sou lésbica, então quando chega uma amiga aqui em casa, a minha avó pergunta logo:
- Ela também é sapateira?
Entenderam? Ao invés de chamar “sapatão”, ela diz “sapateira”. Adoro!"
Oh Quito!
ResponderEliminarPerdido por 100 perdido por 1000.
Já que estás em maré de oferecer, sugiro aos convivas uma dose avantajada de ameijoas machas à Bulhão Pato, com uma travessa de ostras a acompanhar, só para criar cama para uma garrafinha fresca de Verde Alvarinho...
Sim porque isso de finos e imperiais faz aumentar o perimetro abdominal.
Uma garrafinha para cada um, está bom de ver...
ResponderEliminarMas que rica mesa de convidados que se está a compôr. Nem a aranha vos tira o apetite.
ResponderEliminarRui, por favor, vai ler a mensagem que te enviei. Não quero ficar de "relações cortadas" contigo...Um verde Alvarinho agora ia. Está aqui um calor desmoralizante ...
Sou espartalhão sou!!!
ResponderEliminarQuem me envia "um estalo" em forma de reprimenda é o autor do texto aranhado"
" este agora nem se dá ao trabalho de puxar pelo cerebelo para comentar o que escrevo"!!!!
"Talvez te lixes"!!!!
"Nem um chá de limão bebes"!!!
Estava a pensar se não seria melhor ir preparando também uma travessa de "bruxas" com pedacinhos de pão torrado, para complementar as ameijoas e as ostras.
ResponderEliminarVão muito bem com vinho verde Alvarinho.
Não percebi se o senhor Comendador de Penela se estava a referir cá ao "je", pois o autor do texto aranhado é o Choupalense do Bairro. Imaginem, eu a beber um chá de limão, bem quentinho, com 4Oº lá fora ...
ResponderEliminarÓh Rafa, explica-te melhor, pois também estás sentado à mesa do orçamento . Estou obtuso e não percebi o "estalo". De estalos e arrancar botas que percebe é o Carvalho ...
Se o Quito adivinhasse o regabofe de comilões e beberrões que se iria instalar, acho que teria titulado o seu texto de outra forma:
ResponderEliminarA ESTRATÉGIA DA ARANHA
Em que a aranha é esta malta toda, voraz e sequiosa que tem vindo a tecer uma teia que lhe vai sair cara...
Nos tempos que correm não sei se será a paciência a maior virtude ... Será antes a astúcia de conseguir andar um passo à frente não da polícia mas dos "criminosos" :)
ResponderEliminarQuem não tem dinheiro não tem vícios e nós andámos a dar demasiado forte no "tabaco" (Expos, Euros, Auto-Estradas paralelas para o mesmo sítio, aeroportos no meio do Alentejo) ... pensando bem, se calhar nem foi tabaco que andámos a fumar ...
A aranha está melhorada tanto pela descrição como pela foto mas é muito porquinha. Adoro observar tudo o que é vida e ainda ontem estive a ver uma aranha fora da teia a saborear uma mosca. Chegou ao fim e deixou-me lá o cadáver da mosca... eu que limpasse.
ResponderEliminarO desbafo do Gonçalo Pereira está absolutamente correcto se bem que faltem os estádios todos pois um era pouco, só que o problema vai ser o tabaco... que ainda se "vai ter que fumar".
Gosto muito da fotografia que a São tirou à aranha e à respetiva teia!
ResponderEliminarUma obra de engenharia delicada, feita com o instinto que a natureza lhe concedeu.
Como não bebo, saio em surdina...
Celestita (chamando/apelando também em surdina)! (A seguir à tal "travessa de "bruxas" com pedacinhos de pão torrada..."uma sobremesita a acompanhar o "Alvarinho" ou mesmo o tal "Duas Quintas" também não caíria mal...)
ResponderEliminarBelíssima fotografia!!! E o texto a condizer! Parabéns aos autores! Mas...vá lá porra!!! Será dos dias calor(???)...finos...imperiais...sapateiras...Alvarinho...chá de limão...duas quintas...enfim só comezainas!!! A "arte" tem destas coisas...!!! Mas a aranha é uma "artista" de alto gabarito...e paciente q.b.
ResponderEliminarFotografia maravilhosa...e o diálogo estratégicamente apelativo para muitas "rodadas"
ResponderEliminarde Alvarinho!!!
ASSUNTO DE ASSUNTO.
ResponderEliminarBoa foto,com escrita a condizer.
Tonito.