DESTA VEZ É MESMO PARA LEVAR ATÉ AO FIM!
O TEMPO PARA EXECUÇÃO DA OBRA É DE 700 DIAS E JÁ A DECORRER A ALGUNS MESES!
Auditório com 1.147 lugares para convenções e espectáculosO projecto do Centro de Convenções e Espaço Cultural é assinado pelo arquitecto Carrilho da Graça, que está ligado a este processo do Convento de S. Francisco há 16 anos. Além da reabilitação e ocupação do interior do edifício existente, o projecto contempla a construção de um auditório com capacidade para 1.147 lugares e todas as infra-estruturas necessárias ao seu funcionamento.
A edificação de um embasamento – plano que estabelece a ligação entra as cotas do convento e da igreja com a cidade – reporta ao nível original de ligação com o edifício existente, relacionando-o por acessos pedonais, escadas e rampas à cota da rua e do Convento de S. Francisco. As salas do convento vão ser adaptadas para áreas expositivas multifunções e vai ser criada uma praça pedonal à cota do convento. Está também incluída no projecto a construção de parque de estacionamento (quatro pisos e capacidade para 557 lugares) e de restaurante.
A edificação de um embasamento – plano que estabelece a ligação entra as cotas do convento e da igreja com a cidade – reporta ao nível original de ligação com o edifício existente, relacionando-o por acessos pedonais, escadas e rampas à cota da rua e do Convento de S. Francisco. As salas do convento vão ser adaptadas para áreas expositivas multifunções e vai ser criada uma praça pedonal à cota do convento. Está também incluída no projecto a construção de parque de estacionamento (quatro pisos e capacidade para 557 lugares) e de restaurante.
Foto Maquete: internet
Restantes fotos: ADM "Castelão"
Texto: internet
Alguém me diz onde se situa este antigo Convento?
ResponderEliminarEra a antiga fábrica de Lanificios de Santa Clara, ao fundo da Ladeira da Rainha Santa e por debaixo do Convento da Rainha Santa e do RAL2 e junto ao Portugal dos Pequenitos, na parte detras do Estádio Univesitário, etc!
ResponderEliminarCerto! Obrigado.
ResponderEliminarO edificio estava a ser me familiar, mas estava com dificuldade em localizá-lo.
Claro que tinha que te ser familiar, meu caro Felício.
ResponderEliminarFica exactamente no inicio da antiga Estrada de Lisboa que tu, tal como eu, percorreste religiosamente. Auto-estrada era só entre Vila Franca e Lisboa...
Estava convencido que a fábrica que lá existiu era a "Planas". Ou será que é a mesma coisa? Também é verdade que o nome da fábrica não tem muito interesse, o que tem interesse é o facto de, dentro do antigo Convento existir de facto uma fábrica, como iremos ver.
O Convento de São Francisco, construído pelos padres franciscanos no inicio do Século XVII, desactivado, enquanto convento, há mais de 200 anos, foi adquirido pela Câmara de Coimbra durante o mandato do Dr. Mendes Silva pela quantia de 15 000 contos.
Foi barato, um bom negócio, dizia-se...
Só que ninguém sabia bem o que fazer daquele enorme edifício quase em ruínas e, diziam os críticos de Mendes Silva, a intenção teria sido de dali partir para um grande negócio de imobiliário.
O Engº. António Moreira, "herdeiro" do pesadelo, não tinha a apetência, felizmente que não tinha, para negociatas imobiliárias.
Entregou a igreja do Convento à Diocese de Coimbra (penso que fez bem, a Deus o que é de Deus... ) e adiou soluções definitivas por dois motivos fundamentais:
- A situação financeira da CMC que o seu antecessor lhe tinha legado. Não havia um tostão para fazer cantar um cego. Pagar dividas,durante os dois primeiros anos, foi a grande tarefa da CMC...
- A existência da fábrica que pagava um aluguer simbólico. Já nem esse aluguer pagava, há vários anos, porque se debatia com enormes problemas económicos. Cerca de 40 operários dependiam da decisão da CMC ...
E foi assim que tudo ficou em "banho-maria"...
O Dr. Manuel Machado, que herdou a situação, começou por manter a decisão do seu antecessor mas, porque teve três mandatos para recuperar energias económicas, lançou estudos prévios já com a ideia definida de que dali teria de sair o Palácio dos Congressos.
Teve esse mérito e ninguém lho pode tirar. Acontece, contudo, que deu prioridade a outros discutíveis esforços económicos ( exemplo: Estádio de Coimbra) em detrimento do ambicionado Palácio dos Congressos.
Finalmente, sem grandes alaridos, o Dr. Carlos Encarnação conseguiu o apoio do Instituto de Gestão do Património para arrancar com a obra que é muito importante para Coimbra.
Os grandes congressos, nacionais e internacionais, não têm lugar em Coimbra porque não há espaço para os acolher.
A indústria hoteleira que o diga...
Sim, porque aqui é a que "porca torce o rabo".
Há uns anos não havia capacidade hoteleira para receber mais do que 300 congressistas. Porque não há fome que não traga fartura, a industria hoteleira investiu forte e feio em Coimbra e sobram camas por todo o lado. Falta o auditório capaz de acolher os grandes congressos.
Também por isso, é importante que o Convento veja a sua obra acabada.
Nota à margem:
Vi, no nosso querido "Calino", as preocupações dos deputados eleitos por Coimbra.
Nem uma palavra sobre este assunto!
Uma de duas, ou desconhecem a questão ou estão convencidos que a "coisa" está feita.
Nada mais errado.
A verba aprovada no antigo Pidac corresponde a um terço do montante necessário para acabar o projecto ( estimado, não havendo derrapagens, em 25 milhões ) e é preciso "lutar" pelo resto.
É preciso que o actual presidente da Câmara tenha o apoio dos excelentíssimos senhores deputados para convencer o Igespar a disponibilizar as verbas necessárias para acabar a obra.
Se assim não for, lá se vão os 700 dias que se poderão transformar em anos...
Só agora, depois de publicado o meu comentário anterior, me apercebi do "pincel" que vos espetei.
ResponderEliminarPassem à frente que eu não me zango, juro.
Pela parte que me toca, agradeço-te a pincelada.
ResponderEliminarCom pincéis destes até eu seria capaz de me tornar pintor. Não fosse a falta de engenho e arte...
ResponderEliminarLi e reli o que o Carlos Viana escreveu. Para mim, como é evidente, uma completa novidade.
Mas é assim, que fiquei a conhecer as razões om que tantas vezes me interroguei sobre o motivo das continuadas ruínas que se me deparava, há longos anos de cada vez que por ali passava.
Vale a pena vir ao blogue quando se encontram, como neste caso, verdadeiras peças históricas explicativas sobre a nossa cidade.
Obrigado, Carlos Viana!
Corrigindo:
ResponderEliminar...que se me "deparavam"....
Sabeis o que eu faço n'a funda São quando há um comentário como este do Viana? Faço um post com isso.
ResponderEliminarBoa e clara explicação do Viana. Vamos ter esperança e ver se finalmente Coimbra consegue ter o Palácio de Congressos de que tanto carencia.
ResponderEliminarAbílio
Apesar de ser de Coimbra e de tanta vez ver as ruínas do convento, só agora compreendi "o romance" destas voltas para a construção do Palácio de Congressos, que há tanto tempo se falava!
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