Olá,Chico. Continuo a gostar dos teus artigos. Nos últimos dias tivemos várias reportagens de Vancouver(não sei se é assim que se escreve),relacionadas com a final do Hóquei no Gelo e dos distúrbios a seguir. Gostei daquela em que um casal,alheio ao cerco policial,continuava calmamente a fazer amor. Um abraço.
É assim que se escreve Vancouver. Por estes lados quase toda a gente fala três línguas mas foste mais correcto que muito deles. Ninguém liga a isso. Quanto ao casalinho, cá é assim mesmo e ainda não viste nada pois tiveram muito pudor. Já nem eu ligo... Agora ninguém pode duvidar do que digo. Sim, foi um péssimo exemplo para todo o mundo. Mas como há tanto do muito mau como do muito bom, era ver no dia seguinte de manhã as pessoas a escreverem, nos tapumes que serviram para tapar as janelas e portas, a pedir desculpa pelo que tinham feito. Também apareceu muita gente com pá e vassoura para fazerem a limpesa. Enfim, no fim dos grandes encontros de hóquei no gêlo, é pior que antigamente a despedida na Portagem ao Benfica.
Chico Estas fotos, fizeram lembrar-me as zonas de Águeda, Mira e Vagos, onde, ainda hoje, as pessoas se fazem transportar de bicicleta. O facto do terreno ser plano propícia este meio de transporte. Mas onde vi muita gente a usar a bicicleta foi na Holanda. Na memória, ficaram-me os parques de estacionamento de bicicletas junto das universidades. Eram milhares ! Também as bicicletas das crianças, no Norte do País, que tinham na traseira uma bandeira bem visível, assinalando que era uma criança que transitava e era necessária maior precaução ... Abraço
Chico Ainda venho aqui dizer-te que a final de futsal entre Benfica e Sporting, também foi "quente". A polícia zurziu nos tipos do Benfica e o jogo acabou 5-4 para os verdes. O pavilhão estava cheio que nem um ovo e poderia ter dado muito mau resultado, porque não havia escoamento fácil. Não devia ser permitido jogar nestas condições, ou seja com falta de segurança ...
As zonas planas são as melhores, principalmente na nossa idade. Pelo que conheço, Coimbra tem autêntiocas auto-estradas para ciclistas mas os reponsáveis não aproveitam. Lisboa também e muitas outras cidades. Ao fim de dez anos, seriam uns biliões de euros que se evitava de andar a pedir ao FMI. Tenho esperança que os nossos responsáveis evoluam. Quanto à Holanda também vi isso nas vezes que lá passei. Aqui agora tenta-se recuperar o tempo perdido mas esse lindo país estava muito avançado em relação à América do Norte. Quanto aos jogos, aqui o que se passa é na rua. No campo os jogadores andam um pouco à pancada mas é entre eles. Quanto aos adeptos nas bancadas não têm tido chance nenhuma, pois à mínima coisa são logo postos na rua. Por sua vez há campos de hóquei que são polivalentes. Há lá muitos espectáculo fora dos dias de jogos num certo número deles e são dos sítios aonde há uma excelente segurança, mesmo em caso de evacuação. No caso de Vancouver passou-se na rua. São poucos os que fazem mas são os duros e em situações de massas, levam os outros atrás. Tiveram azar pois as redes de comunicação social filmaram muito do que aconteceu e a polícia está-se a aproveitar para os identificar, além do que obtiveram dos seus próprios profissionais. Por outro lado não podem utilizar as imagens dos médias pois se assim o fizessem, os reportéres seriam muito mal tratados pelos duros numa próxima oportunidade. O crime é um problema.
Em Portugal ainda há snobismo. Mas já evoluíu muito no nosso tempo e principalmente agora nas camadas mais novas. Como andaste por fora, sabes como é. Aqui, ante-ontem, o Senador Raymond Lavigne, quero dizer: ex-Senador, saíu da sala do palácio da justiça algemado por ter fraudado os contribuintes. Vai cumprir seis meses de prisão e outros seis em casa. Vai ter que retribuir CAN$10. 000.00, 7.137.827 EUR. Não foi muito mas era Senador e o exemplo vem de cima. Aí, os médias nem gostam de falar nisto pois aí seria uma vergonha com pessoas de bem. Se sai a notícia, é muito piquinina.
Nuna fui de bicicleta para o trabalho. Mas de velosolex, sim. E a velosolex naquele tempo,à volta de 1970, dava para os dois lados, isto é, podia-se utilizar o motor que caía sobre a roda da frente, ou então com o motor levantado dava-se aos pedais!!! Mas sobre este assunto a Celeste Maria poderá contar pormenores mais interessantes, quer com bicscleta simples ou também como a velosolex! No meu tempo e também do teu, mas mais no meu ter bicicleta era um luxo! Quem tinha uma com mudanças!!!! era o Fernando Pipa que morava ao fundo da rua Afonso Albuquerue fazendo esquina para o lado direito com a rua de Angola.Lembraste dele? Pois era na bicicleta dele que eu e outros amigos desse tempo tinhamos o privilégio de eles nos deixar dar uma voltinha ao Bairro! O meu sogro tinha "uma pasteleira" que quando fui para a tropa para o quartel do RAL2 em Santa Clara,que já a tinha posto fora de serviço, mas que a dependurou na parede de um anexo na tabacaria Celeste,retirei-a de lá, dei-lhe um arranjo geral e era nela que todos os dias ia do Bairro para Santa Clara e regresso! Deixava-a à porta de um primo meu alfaiate por detrás do Portugal dos Pequenitos...porque subir a Ladeira da Rainha Santa.... Era uma pasteleira que comparada com a do Pipa, mais parecia um TIR! Mas deu-me jeito durante vários meses!!! Morreu de velha!
Isto dava pano para mangas. VeloSolex tive uma em 1963 e talvez ainda em 64. Era tão rápida que saía da Base da Beira a 9 kms da cidade, apanhava um ou dois banhos com a chuva e chegava à Beira com a farda sêca. Tinha como único problema a luz de trás que se fundia com facilidade, só que os polícias eram compreensívos. No resto, era uma maravilha. Para mim, ela estava para as motorizadas como os dois cavalos para os carros. Ainda hoje não compreendo como foi possível os italianos terem comprado a fábrica e depois fecharam-na para não terem concorrência. Um verdadeiro erro que os políticos permitem aos capitalistas fazerem em certos países. Hoje a solex seria muito boa sobre todos os campos. Já cá vi duas nestes anos todos.
A bicicleta do Sr. Ferreira conheci-a muito bem. A Sra. Da. Rosa lá me deixava dar umas voltas pois eu o que tinha era os patins. Nessa altura o João José também andava com a bicicleta do Pai. Penso que ele deve lembrar-se. Isto deve ter sido entre 1955 a 58, mais ou menos. Bem, subir Santa Clara... no campo das duas rodas, só de motorizada. A outra bicicleta com que andei era a do Chico Nunes. Já não me lembro se tinha mudanças mas até teve travões com luzes ligados a uma bateria. O Chico Nunes trazia-a sempre impecável. Quem também tinha uma, era o José Bento irmão do Rui e Teresinha. Lembro-me do Pipa mas da bicicleta, já me passou.
A propósito, Chico, sabes que o novo ministro da economia ( e não só, é um super-ministério!) fez toda a sua vida profissional no Canadá? Isto dá-me uma certa esperança. Pode ser que tenha aprendido alguma coisa por aí. A ver vamos, como diz o cego.
Olá,Chico.
ResponderEliminarContinuo a gostar dos teus artigos.
Nos últimos dias tivemos várias reportagens de Vancouver(não sei se é assim que se escreve),relacionadas com a final do Hóquei no Gelo e dos distúrbios a seguir.
Gostei daquela em que um casal,alheio ao cerco policial,continuava calmamente a fazer amor.
Um abraço.
Rui Lucas
ResponderEliminarÉ assim que se escreve Vancouver. Por estes lados quase toda a gente fala três línguas mas foste mais correcto que muito deles. Ninguém liga a isso.
Quanto ao casalinho, cá é assim mesmo e ainda não viste nada pois tiveram muito pudor. Já nem eu ligo... Agora ninguém pode duvidar do que digo.
Sim, foi um péssimo exemplo para todo o mundo. Mas como há tanto do muito mau como do muito bom, era ver no dia seguinte de manhã as pessoas a escreverem, nos tapumes que serviram para tapar as janelas e portas, a pedir desculpa pelo que tinham feito. Também apareceu muita gente com pá e vassoura para fazerem a limpesa.
Enfim, no fim dos grandes encontros de hóquei no gêlo, é pior que antigamente a despedida na Portagem ao Benfica.
Chico
ResponderEliminarEstas fotos, fizeram lembrar-me as zonas de Águeda, Mira e Vagos, onde, ainda hoje, as pessoas se fazem transportar de bicicleta. O facto do terreno ser plano propícia este meio de transporte. Mas onde vi muita gente a usar a bicicleta foi na Holanda. Na memória, ficaram-me os parques de estacionamento de bicicletas junto das universidades. Eram milhares ! Também as bicicletas das crianças, no Norte do País, que tinham na traseira uma bandeira bem visível, assinalando que era uma criança que transitava e era necessária maior precaução ...
Abraço
Portugal o país das ciclovias.
ResponderEliminarÉ pena mas é o que temos, quase ZERO.
Somos um país de senobes.
Tonito.
Chico
ResponderEliminarAinda venho aqui dizer-te que a final de futsal entre Benfica e Sporting, também foi "quente".
A polícia zurziu nos tipos do Benfica e o jogo acabou 5-4 para os verdes. O pavilhão estava cheio que nem um ovo e poderia ter dado muito mau resultado, porque não havia escoamento fácil. Não devia ser permitido jogar nestas condições, ou seja com falta de segurança ...
Quito
ResponderEliminarAs zonas planas são as melhores, principalmente na nossa idade. Pelo que conheço, Coimbra tem autêntiocas auto-estradas para ciclistas mas os reponsáveis não aproveitam. Lisboa também e muitas outras cidades. Ao fim de dez anos, seriam uns biliões de euros que se evitava de andar a pedir ao FMI. Tenho esperança que os nossos responsáveis evoluam.
Quanto à Holanda também vi isso nas vezes que lá passei. Aqui agora tenta-se recuperar o tempo perdido mas esse lindo país estava muito avançado em relação à América do Norte.
Quanto aos jogos, aqui o que se passa é na rua. No campo os jogadores andam um pouco à pancada mas é entre eles. Quanto aos adeptos nas bancadas não têm tido chance nenhuma, pois à mínima coisa são logo postos na rua. Por sua vez há campos de hóquei que são polivalentes. Há lá muitos espectáculo fora dos dias de jogos num certo número deles e são dos sítios aonde há uma excelente segurança, mesmo em caso de evacuação.
No caso de Vancouver passou-se na rua. São poucos os que fazem mas são os duros e em situações de massas, levam os outros atrás. Tiveram azar pois as redes de comunicação social filmaram muito do que aconteceu e a polícia está-se a aproveitar para os identificar, além do que obtiveram dos seus próprios profissionais.
Por outro lado não podem utilizar as imagens dos médias pois se assim o fizessem, os reportéres seriam muito mal tratados pelos duros numa próxima oportunidade.
O crime é um problema.
Tonito
ResponderEliminarEm Portugal ainda há snobismo. Mas já evoluíu muito no nosso tempo e principalmente agora nas camadas mais novas. Como andaste por fora, sabes como é. Aqui, ante-ontem, o Senador Raymond Lavigne, quero dizer: ex-Senador, saíu da sala do palácio da justiça algemado por ter fraudado os contribuintes. Vai cumprir seis meses de prisão e outros seis em casa. Vai ter que retribuir CAN$10. 000.00, 7.137.827 EUR. Não foi muito mas era Senador e o exemplo vem de cima. Aí, os médias nem gostam de falar nisto pois aí seria uma vergonha com pessoas de bem. Se sai a notícia, é muito piquinina.
Nuna fui de bicicleta para o trabalho.
ResponderEliminarMas de velosolex, sim.
E a velosolex naquele tempo,à volta de 1970, dava para os dois lados, isto é, podia-se utilizar o motor que caía sobre a roda da frente, ou então com o motor levantado dava-se aos pedais!!!
Mas sobre este assunto a Celeste Maria poderá contar pormenores mais interessantes, quer com bicscleta simples ou também como a velosolex!
No meu tempo e também do teu, mas mais no meu ter bicicleta era um luxo!
Quem tinha uma com mudanças!!!! era o Fernando Pipa que morava ao fundo da rua Afonso Albuquerue fazendo esquina para o lado direito com a rua de Angola.Lembraste dele?
Pois era na bicicleta dele que eu e outros amigos desse tempo tinhamos o privilégio de eles nos deixar dar uma voltinha ao Bairro!
O meu sogro tinha "uma pasteleira" que quando fui para a tropa para o quartel do RAL2 em Santa Clara,que já a tinha posto fora de serviço, mas que a dependurou na parede de um anexo na tabacaria Celeste,retirei-a de lá, dei-lhe um arranjo geral e era nela que todos os dias ia do Bairro para Santa Clara e regresso!
Deixava-a à porta de um primo meu alfaiate por detrás do Portugal dos Pequenitos...porque subir a Ladeira da Rainha Santa....
Era uma pasteleira que comparada com a do Pipa, mais parecia um TIR!
Mas deu-me jeito durante vários meses!!!
Morreu de velha!
Rafael
ResponderEliminarIsto dava pano para mangas. VeloSolex tive uma em 1963 e talvez ainda em 64. Era tão rápida que saía da Base da Beira a 9 kms da cidade, apanhava um ou dois banhos com a chuva e chegava à Beira com a farda sêca. Tinha como único problema a luz de trás que se fundia com facilidade, só que os polícias eram compreensívos. No resto, era uma maravilha. Para mim, ela estava para as motorizadas como os dois cavalos para os carros. Ainda hoje não compreendo como foi possível os italianos terem comprado a fábrica e depois fecharam-na para não terem concorrência. Um verdadeiro erro que os políticos permitem aos capitalistas fazerem em certos países. Hoje a solex seria muito boa sobre todos os campos. Já cá vi duas nestes anos todos.
A bicicleta do Sr. Ferreira conheci-a muito bem. A Sra. Da. Rosa lá me deixava dar umas voltas pois eu o que tinha era os patins. Nessa altura o João José também andava com a bicicleta do Pai. Penso que ele deve lembrar-se. Isto deve ter sido entre 1955 a 58, mais ou menos. Bem, subir Santa Clara... no campo das duas rodas, só de motorizada. A outra bicicleta com que andei era a do Chico Nunes. Já não me lembro se tinha mudanças mas até teve travões com luzes ligados a uma bateria. O Chico Nunes trazia-a sempre impecável. Quem também tinha uma, era o José Bento irmão do Rui e Teresinha.
Lembro-me do Pipa mas da bicicleta, já me passou.
Por cá, estamos a aprender a andar de troikineta.
ResponderEliminarA propósito, Chico, sabes que o novo ministro da economia ( e não só, é um super-ministério!) fez toda a sua vida profissional no Canadá?
Isto dá-me uma certa esperança. Pode ser que tenha aprendido alguma coisa por aí.
A ver vamos, como diz o cego.
Andar e bicicleta é inegávelmente uma forma de preservação do ambiente nas grandes cidades.
ResponderEliminarMas cansa...