sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Chapéus japoneses

Numa visita ao maravilhoso jardim japonês em Montreal, pudémos ver na zona interior o trabalho desenvolvido ao longo dos tempos com o papel japonês "washi".
Os diferentes trabalhos com que ornamentam as suas casas, transmitem-nos uma sobriedade e harmonia fora do comum, tudo numa sensação de profunda serinidade.
A fábrica destes chapéus de chuva tradicionais que normalmente se chamam "wagaza", são fabricados por cerca de uma dezena de artistas em mais de cem etapas.
Nesta nossa visita, podemos ver os chapéus de chuva tradicionais japoneses fabricados com o washi e neste caso, célebremente conhecidos como os "janomes" pois são compostos com motivos circulares.
Sendo as suas componentes em bambu de uma perfeição impressionante, têm quarenta e quatro varetas cada, muito mais que o usual chapéu europeu tradicional.

Fotos: Joana/Telemóvel

14 comentários:

  1. Por agora e porque estou de saída (ando muito atarefado...)sempre digo: chapéus há muitos, mas estes são especiais!
    Até mais logo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, Rafael. Chapéus de papel e poderem andar à chuva, são de facto especiais. Coisas da alta tecnologia.

      Eliminar
  2. Muito elegantes, estes chapéus japoneses!
    São um complemento bonito para um visual de dias chuvosos.

    ResponderEliminar
  3. Celeste Maria
    São bonitos, elegantes e já os vi à venda mas em tecido. Só que a descrição deste artigo que já conhecia, me chamou a atenção. Desta vez tive pena de a sala de chá estar fechada. Já lá tenho visto gueishas a servirem o chá com todos os rituais. Não sei se podemos fotografar mas é maravilhoso.

    ResponderEliminar
  4. O Japão no Canadá. E os chapéus são lindos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Há por cá um pouco de tudo, Ló. Só que na questão de jardins, também cá há o jardim chinês.

      Eliminar
  5. Chapéus com 24 varetas suportam pano para muita mão de obra bonita e vê-se bem o bom gosto!
    Muito bem Chico!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já meti água...e estes não a suportam!O papel com água não se dá bem!

      Eliminar
    2. Rafael
      Também pensava o mesmo mas a alta tecnologia chinesa desenvolvida ao longo de séculos, conseguiu com certos aditivos tornar o papel impermeável. Não deve ser castrol mas são óleos.

      Eliminar
  6. Bonito chapéu, na linha do que se vê com frequência na China. Aliás, chapéus e fatos femininos são muito vistosos, sendo aquele país do oriente uma terra de fabulosos contrates, como tive a ocasião de constatar aquando de uma viagem a Hong Kong e Macau ...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quito
      Nunca fui à China mas há muitos anos que tenho amigos de lá e lá nos vamos encontranto. Existe uma grande diáspora chinesa em Montreal na "Chinatown" que também se vestem aqui como no seu torrão Natal, mais nas datas festivas. Mantêm os seus costumes a tal ponto que têm o seu próprio hospital com as medicinas ocidental e oriental. É notório que um grande número de filhos de chineses da nossa idade, seguiram os cursos de medicina ou de farmácia. Para eles decorar tudo não é difícil, pois habituaram-se desde pequenos a fazerem arte ao desenharem as suas letras e ao escreverem da direita para a esquereda lendo de cima para baixo, o que lhes mantem uma excelente actividade cerebral sobre todos os aspectos.
      Também cá têm o seu jardim chinês. O homem que foi o grande impulsionador do jardim botânico de Montreal nos anos setenta e oitenta do último século, Pierre Bourque, está também por trás dos jardins Chinês e Japonês. Reconhecido internacionalmente, passa uma grande parte do seu tempo mais na China que no Japão a criar jardins. Também foi o criador dos pequeno jardins-quintais para terceira idade que abundam nesta cidade.
      Quanto aos chapéus e às roupas vistosas que aqui também usam em certos dias, são normalmente em tecido enquanto os chapéus de chuva nas fotos, são em papel.

      Eliminar
  7. Olinda
    Se fecharmos os olhos, visualizarmos esses chapéus abertos com o cabo apoiado no ombro, a passar no meio de uma mão quase fechada e a outra a fazê-lo rodar com mudanças de velocidades ... É mesmo arte.
    Mais ou menos em abril costuma cá haver a "Feira de arte contemporânea de obras sobre o papel", que inclui excelente obras em madeira e quadros de artistas de renome internacional. Já nessa altura tenho visto obras em papel no género do que os chineses e japones usam nos interiores mas à prova de água, só quando vou a este jardim é que vejo.
    É uma pena porque dessa "Feira" têm-me deixado fazer uma ou outra foto mas não as posso divulgar.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Cada comentário uma aula sobre a matéria!
      Um abraço.
      Bom fim de semana

      Eliminar