sábado, 23 de novembro de 2013

NOTÍCIAS DE COIMBRA - Revista de Imprensa -Diário de Coimbrqa



QREN faz do Botânico produto turístico único

 Paulo Trincão, director do Jardim Botânico, garante oferecer em 2015 um jardim totalmente diferente onde poderá existir uma escola de jardineiros.
As obras estão candidatadas ao QREN e aprovadas (num total de dois milhões de euros), esperando-se que no início do próximo ano se possa iniciar.
Concluídos os trabalhos, a cidade conhecerá um novo espaço que, vai marcar a oferta turística da cidade e afirmar-se como "produto turístico que nunca existiu.
REITORIA passa a "mandar" no Botânico, deixando de pertencer à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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5 comentários:

  1. Rafael,

    Sem dúvidas que é uma excelente obra para Coimbra mas se é uma notícia excelente, já não estou tão certo.
    Como obra penso que muito vai dar a Coimbra no futuro mas a realidade é que estamos em recessão como talvez nunca tenhamos conhecido nos nossos tempos. Vivíamos com menos mas mesmo muito menos, só que não estávamos em recessão deste nível, o que deita a moral abaixo.
    Pelo que li estamos perante uma uma excelente obra mas que envolve um capital muito elevado e que vai levar muito tempo a recuperar, só que em tempo de recessão o melhor é capital rápidamente renovável. Dentro do que tenho visto, penso que são sem dúvidas os espectáculos conduzidos por empresários habituados ao calibre internacional. Se fôr necessário, o responsável pela cultura que vá buscar um empresário estrangeiro. Não cometamos o mesmo erro que a troika nacional que nunca chegou a a cordo, não quiz chamar um economista estrangeiro como fez Singapura noutros tempos e meteram-nos na mão do FMI. Que não volte a ser como com a Madona em que houve dinheiro para a aí levar e esqueceram-se de levarem os espectadores. Ela vai vir aqui no próximo ano e só a preparação do espectáculo que além dos espectadores que cá venham vai ser difundido em mais de cem países, fica em quatro milhões e seiscentos mil euros pois é um espectáculo único, "one off", só que com a crise hoteleira foram obrigados a repensar o turismo. Hoje os europeus práticamente desapareceram e os americanos vêm muito menos, pelo que tiveram que conquistaram os mercados chineses, japoneses, indonésio, australiano e da Nova Zelandia. Não faltam espectadores. Os espectáculos também têm o condão de trazerem a alegria, pois mesmos os que lá não vão são envolvidos por esse ambiente e as pessoas descontraiem-se.
    É possível que haja outros sistemas, pois... que os nossos responsáveis os apanhem.
    Só que neste momento, quando leio no mesmo Diário de Coimbra de hoje que a casa dos pobres não podem dar auxílio a "seiscentas pessoas" e andam a gastar o dinheiro bem gasto mas fora do tempo na vez de criarem outros meios para fazer girar o dinheiro. Penso que os nossos responsáveis conhecem a crise, se "preocupam" com a crise, vêm a crise, só que não a sentem e vivem ao lado dela.
    Quanto à escola de jardinagem, dentro do que pude ler, é uma boa ideia mas se pertencesse aos programas dos cursos técnicos como vejo aqui, não se perderia nada com isso. Não é por se ter dinheiro que cada um começa com a sua própria escola. É preciso ter-se uma ideia nacional.
    Reafirmo que como obra, penso que é uma excelente obra para Coimbra.

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  2. Quanto á obra a realizar segundo me apercebo não vai haver falta de dinheiro...porque vem da Europa, uma vez que se candidataram a essa verba.Espero é que o projecto seja bem articulado com o que já existe!
    Dou o beneficio da dúvida...Esperar para ver!
    Quanto a Madonas que seja aí um sucesso, pois por cá foi um fracasso! Houve outras grandes estrelas da música que foram um sucesso!
    Um abraço

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    1. Vindo da Europa não me agrada nada pois já vimos o que deu com as auto-estradas e mais. Deu muitos empregos na altura e que até convinham por causa dos votos mas agora está-se a ver o resultado. Se a "Europa" desse tudo a todos, como estariam económicamente os doadores? De uma forma ou de outra, vai-se ter que pagar. Alguém tem de produzir para tais empréstimos e isso é a comunidade da qual Portugal faz parte. Vai ter o reverso da medalha. É tudo uma questão de tempo como aconteceu nesta época.
      A Madona foi aí já depois dos outros grupos todos, quando a recessão se fazia sentir mais. Nem sou um adepto dela, pois acho que cria bons espectáculos não sendo uma cantora de primeiro plano. Só como ela continua a ter público pela qualidade do seu produto, esse empresário não previu propaganda no estrangeiro à altura, pois aqui nem se falou na sua deslocação aí. Só no dia seguinte depois do espectáculo é que falaram... Aqui agora os festivais exteriores vão diminuir mas as salas de espectáculo estão cheias com grandes estrelas derivado ao marketing. E pelo que se diz aqui, a situação está feia pois neste momento nenhum país não asiático está seguro.

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  3. Pois mas é um projecto na área da cultura que a CEE financia, penso que quase na integra!
    Vamos lá ver se não é só fogo de vista!!!

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