terça-feira, 31 de julho de 2012

A MONTANHA MAIS ALTA DO MUNDO A CAIR A PIQUE NO MAR

Chama-se MITRE PEAK a Montanha mais Alta do Mundo a Cair a Pique no Mar.Eleva-se a 1692m acima do nível do mar, criando uma vista espectacular.Tem o nome de Mitre Peak, devido à sua forma parecida com o chapéu (mitra) dos bispos. Situada na Ilha do Sul da Nova Zelândia em Milford Sound, no Fiordland National Park
(Estive lá em Fevereiro de 2010)


    
          

Próximo: A Ilha Mais Isolada do Mundo

TERÇA - FEIRA ...


 Hoje como ontem ...
 Hoje, é terça - feira. Nesta maratona do Tempo, foram já vinte e nove os dias percorridos deste mês de Novembro. A chover ou a fazer sol, a pequena comunidade aldeã, vai fiando o linho da labuta pela vida. Neste dia claro e soalheiro, lanço pelo pequeno vale, um olhar vagabundo. Oiço o latir dos cães e, por todo o chão de oliveiras, pequenas escadas encostadas às árvores. É a liturgia ancestral da apanha da azeitona. O ouro dos pobres. Encobertos pelas ramagens, oiço o vozear dos homens, enquanto as mulheres, de calças de flanela e lenço na cabeça, debruçam-se sobre o oleado verde, na apanha do fruto caído das árvores. Quando o relógio da torre da igreja tocar as doze badaladas, é hora de regressar ao lar, que a refeição espera. Sento-me então no carro e aponto à rota das montanhas. É dia de ir almoçar ao David. Cá fora, à entrada do pequeno restaurante, muitas carrinhas de empresas. É ali que vão desaguar os trabalhadores, na procura da comida e do copo de vinho retemperador. As mesas estão cheias de clientes e a Hortelinda aponta-me um único lugar, onde já estão a almoçar quatro operários. Sento-me, sem cerimónia. Ignoram-me e vão continuando conversa, enquanto uma enorme travessa de feijoada, vai sendo dizimada, ao ritmo de um abrir e fechar de olhos. Enquanto espero pela minha refeição, menos consistente, vou ouvindo a conversa e apercebo-me que os seus contornos são dramáticos. Falam dos contratos de trabalho que expiram em Dezembro e do futuro. Porém, percebo que se precaveram. Três deles, estão de malas feitas para o Dubai e o outro para a Suiça. Janeiro próximo, é o mês do adeus. Gracejam com o assunto. Fazem que gracejam. Porque, na realidade, nos seus sorrisos desmaiados, percebo a ansiedade que os consome e a falta que lhes vai fazer a família.Houve quem dissesse, que passa bem sem as festividades de Carnaval ou de Fim de Ano. Mas que o Natal longe da aldeia e dos seus, será muito duro. Continuaram sentados à mesa, enquanto eu regresso à estrada. De novo ao volante do meu velho carro, percorro as planícies do silêncio, meditando num livro da quarta classe, por onde estudei, e que se intitulava, “Alma Pátria, Pátria Alma”. Mas que Alma?.  Mas que Pátria?. Que nação é esta, a nossa, que tão madrasta foi – e continua a ser - para milhares dos seus sacrificados filhos ?
Quito Pereira

segunda-feira, 30 de julho de 2012

POSTAIS DE COIMBRA ANTIGA

Quem se lembra da Sé Velha e Largo assim com este aspecto?

"HISTÓRIA DIGESTIVA" DE COIMBRA...


As “lições” do Pulga


A mitologia infantil é ainda mais fértil que a dos adultos, multiplicando anjos e demónios a um ritmo alucinante. Em Coimbra, nas décadas de cinquenta e sessenta do século passado, no imaginário das crianças germinava o famoso Pulga, um “vilão” que disputava o campeonato dos duros, ombreando com os Irmãos Metralha e com o Capitão Gancho. Só que estes figurões desenvolviam as suas patifarias na banda desenhada, cercados por heróis invencíveis. Ao passo que o Pulga era de carne e osso, e impunha alarvemente a sua lei à miudagem, sem que ninguém lhe fizesse frente…

Como se tivesse sido ontem, nunca mais me esqueci da minha chegada à cidade, no já longínquo ano de 1960. Terminado o ensino primário na aldeia, para prosseguir os estudos no Liceu Normal de D. João III, logo a malta se condoeu da minha triste sina:

- Coitado! Este vai para o Liceu!... Não te ponhas a pau com o Pulga…

A garotada costuma tocar o mundo para a frente, mas os meus novos amigos - quase todos filhos de gente pobre e proscrita do ensino – deixaram-me no ar umas reticências inquietantes, como se a minha nova escola fosse a cela de um condenado à fogueira. Minutos depois, já a minha curiosidade havia sido satisfeita: o tal Pulga era o reitor do liceu… um pequenote que, qual alma penada, fazia cair o fogo dos infernos sobre quem se lhe atravessasse no caminho.

- Não há-de ser tanto assim… – Pensei, para os meus botões.

Alguma razão me assistia para duvidar do calvário que me era anunciado. Na escola, que acabara de frequentar, também a professora marcava o ritmo das horas com a cana e a palmatória, usadas sem regra nem parcimónia. E, no entanto, eu conseguira sobreviver durante quatro longas temporadas aos seus destemperos, sem que alguma vez o céu me tivesse caído sobre a cabeça. Decididamente, a malta exagerava. Como é que um menino tão aplicado, e tão bem comportadinho, como eu, poderia cair nas garras de tal galfarro? Ingenuidade dos meus verdes anos, não imaginava que, em Coimbra, não passava de um catraio hipercinético e atrevidote, mesmo ao jeito do buril de tão tenebrosa personagem...

A confirmar a minha “apetência” por escolas, a minha entrada no liceu foi “triunfal”. Proveniente das berças, poucos dias depois já era eleito “chefe de turma”. “Posto” que me enchia de orgulho e me concedia a “regalia” de interromper as aulas de trabalhos manuais, para saltitar pelos corredores transportando o “livro de ponto”, uma vez que essas turmas se dividiam e não existia “mão-de-obra especializada”, para desempenhar tão sublime missão.

Adaptado ao pulsar da escola, lembro-me que depressa me “apaixonei” pelo Prof. Sousa Santos, de Canto Coral, que me ajudou a urdir uma peça de teatro para ser representada na “Festa de Natal”. Novidade absoluta, também com esse mestre comecei a explorar os segredos da música, centrado na “arte do assobio”: era assim que ia superando a carestia de vida, uma vez que, em minha casa, não havia tradição, nem dinheiro para instrumentos musicais e conservatórios. Sem vilões à vista, durante semanas, o meu novo liceu foi um deslumbramento… Até ao dia em que, a assobiar como um rouxinol, me salta ao caminho um gabiru de gravata e fato azul, que encontrei emboscado numa esquina:

- Então, meu menino, o que andas a fazer por aqui, quando devias estar nas aulas?

Pelas descrições que me haviam chegado, não tive dúvidas de que aquele meia-dose só podia ser o Pulga. Mas a pergunta parecia honesta e a “fera” até exibia um ar respeitável. E que podia eu recear, se estava às ordens da hierarquia?

- Sou chefe de turma e vou levar o livro de ponto à senhora professora… - Trauteei, pronta e educadamente, sem sombra de receio.

- E que faz o teu pai?

- É funcionário público… - Anunciei, cheio de orgulho, enquanto nos seus olhos vi brilhar um clarão, a que se seguiu um tremendo tabefe, que me atroou nos ouvidos e me fez cambalear.  

- Não sabes que não se deve assobiar? – Censuraria ele, antes de virar costas.  

A engolir as lágrimas e a revolta, e enquanto refrescava a vermelhidão do rosto numa pia da casa de banho, uma primeira “lição” logo extraí: que, no meu país, existia uma justiça para ricos e outra para pobres.

- O “cabrão” nunca mais me há-de apanhar… - Jurei para mim próprio, já resolvido a passar à clandestinidade.

Nunca me faltaram companheiros para diversas acções de guerrilha, mas eu era dos que não se contentavam a quebrar vidraças ou a riscar carteiras, actividades a que outros “operacionais” se dedicavam de forma eficiente. Para mim, o que valia mesmo eram acções de risco, tais como galgar diariamente as “escadas da vergonha” – usadas, em exclusivo, pelo Pulga e pelo vice-reitor - ou saltar muros para fanar os “limões da reitoria”. E foi assim, sem programa político, nem agenda fixa, que me fui integrando nas “forças da resistência” ao regime vigente. Até novo “encontro imediato do 3.º grau” me aclarar em definitivo as ideias…

O embate definitivo aconteceu no quinto ano, quando o Pulga invadiu a minha sala sem dar os bons-dias. Não corria notícia de ilícitos, mas o pessoal temeu o pior. Quem podia adivinhar o que ia naquela mente peregrina, sempre na pista de foragidos? Porém, senti, havia qualquer coisa de errado nessa risonha manhã: a criatura surgia carregada de livros e, como se vendida ao inimigo, tardava em descoser-se…

- Quem é o melhor aluno desta turma? – Inquiriu, por fim, a exibir as dentuças amareladas.  

A malta até respirou fundo, apercebendo-se que estava safa. Sarilho que sobrava inteirinho para mim, porque, entre todos, eu era quem obtinha as melhores classificações. O que não era propriamente o mesmo que ser o “melhor aluno”... Como ninguém abrisse a boca, fixei-me então na professora que, pensei, era quem devia prestar tal esclarecimento. Mas a pobre nem pestanejava, enquanto os seus olhos piscos, presos aos meus, pareciam implorar socorro.

- Quem é o melhor aluno desta turma? – Insistiu o visitante, na sua voz rouca e enrolada, já estilhaçada a frágil máscara da bonomia.

A turma inteira voltava-se agora na minha direcção, numa denúncia tão muda como pungente. No entanto, assim raciocinei, não seria de bom-tom dar-me como “melhor aluno”. Pois se alguns já me chamavam vaidoso, mesmo sem abrir a boca…

- Quem é o melhor aluno desta turma? – Havia o franganote de repetir, já meio alterado, desta seguindo o rasto da malta e a interpelar-me directamente.

- Sou eu quem tem melhores notas... - Confessei, meio enfiado, como a erguer-me de um banco dos réus.

O Pulga pousou os livros sobre a secretária e aproximou-se, como a tirar-me as medidas ao fato. No fundo dos seus olhos pardacentos observei o mesmo clarão assassino que registara no outro encontro aziago, anos atrás. Inevitável, quando ele soltou a mão, desviei a face. A agressão passou ao lado mas, em vez dos merecidos aplausos, a assistência ficou gelada. Posto em sentido nos segundos seguintes, impossível me foi escapar ao redobrar da sua sanha:

- É para saberes que, da próxima, te deves acusar. – Abonaria em seu favor, enquanto vingava a afronta, administrando-me uma dose reforçada. Para depois rematar, atirando com um dos livros para cima da minha carteira: - E toma lá isto, que te manda o autor…

Lembro-me do tipo ter abandonado o local inchado da sua importância, sem mais comentários, deixando a professora sem fala e toda a turma em estado de choque. A aula havia terminado e, a mim, apetecia-me fugir dali para esfanicar aquele troféu… um livro que exibia uma extensa dedicatória, destinada ao “melhor aluno do 5.º ano, turma E”. À saída das aulas, num auto-de-fé irrepetível, e de que não me orgulho, incinerei o “prémio” nas escadarias do liceu: nele se defendia a presença de Portugal no Ultramar, e a guerra colonial, quimeras que, no sonho dos meus quinze anos, eu até alimentava.

Fácil é perceber que a minha luta se iria aprofundar nos anos seguintes, num contestação quase inútil contra tanta gente a precisar de ser abanada. Com que imaginação me dediquei então a novas formas de protesto, que passaram pelo desenvolvimento de técnicas de copianço geral que punham os profes “doidos”? E com que adrenalina um dia invadi o santuário da Reitoria, para logo despejar, pela sanita, a tinta ciosamente guardada para a impressão dos pontos escritos?...

Fugaz, mas uma vez mais extremamente frutuoso, também deste segundo encontro eu havia de retirar marcantes ilações. Recordo apenas uma verdade até aí insuspeitada, mas de que até Camões se queixou: que a “pátria” nem sempre presta a devida homenagem aos seus melhores. É claro que me refiro ao reconhecimento público desse grande educador, que foi o Pulga. No que a mim toca, e como o seguro morreu de velho, confesso que, desde aí, dispenso prémios…


 Cândido Ferreira
"história digestiva" de Coimbra, extraída do facebook do Liceu, por sugestão do autor.


Há 30 anos - três fotos minhas de 1982, digitalizadas agora



domingo, 29 de julho de 2012

NOTÍCIAS CNM - BILHAR


PAULO ANDRADE do Centro Norton de Matos sagrou-se Campeão Nacional a 1 tabela, numa prova disputada no salão do Leixões Sport Clube, num grupo de 8 jogadores, realizando 7 partidas.
A Federação Portuguesa de Bilhar, através do seu Vice Presidente, João Rafael irá consagrar o atleta de Coimbra e do CENTRO NORTON DE MATOS como CAMPEÃO




Mais um título para o Centro Norton de Matos-Coimbra
PAULO ANDRADE - campeão Nacional de bilhar a 1 tabela

Vertigens


As gaivotas por estes lados têm um círculo preto no bico, como se pode ver abaixo.


sábado, 28 de julho de 2012

Por falar em Flores......


Fiz aqui umas fotos de umas Tulipas que é a minha flor preferida, aqui vão elas com dedicatória ás senhoras do encontro de gerações, com um abraço ao senhores também.








LICÕES SOBRE A ARTE DE FOTOGRAFAR...AO DOMICILIO!

LIÇÕES AO DOMÍCILIO

Professor: Cota 13

Aluno: Castelão


Prelecção do professor:  a tua máquina é uma máquina!
É preciso é saber utilizá-la!
Regras básicas: não tremer quando disparas. Escolher o melhor ângulo!
Quanto a teoria ficamos por aqui para não te baralhares!
Vou demonstrar aqui no teu jardim...
Evidenciar  a flor e a nitidez do amarelo, dando  relevo mais amplo à ramificação
do verde  que a suporta!

Um plano mais aproximado para realçar melhor os contornos da flor
diminuindo a ramificação do verde!
Tirar partido da combinação entre a flor vermelha já aberta, os botões a desabrochar
e os elementos que lhe fornecem a água, em particular a beleza do suporte da mangueira
que parece querer proteger a flor!!!
Sobe, sobe flor
vai dizer àquela estrela...
Pormenor que devemos realçar:as pétalas de baixo vão morrendo
para que as cima tenham mais vigor!

Tocou a campainha do telefone, terminou a aula!

ENCONTRO COM A ARTE -AVE MARIA DO MORRO

enviado por José Afonso Costa

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A CIDADE MAIS ISOLADA DO MUNDO

Como prometi, a cidade mais isolada do mundo.
É Perth fica na costa Ocidental da Austrália a única cidade virada para o Índico.
Estive lá em Fevereiro de 2010. É uma cidade muito bonita e com gente muito simpática.A cidade mais perto de Perth, é Adelaide que fica a mais de 2750 Km de distância. 




Próxima: O Monte Mais Alto do Mundo a Cair a Pique no Mar

ROSA - DOS - VENTOS


Hoje, o dia acordou envergonhado. Uma estranha calma, desceu sobre a cidade. Daqui, desta varanda, vou olhando o oceano e um céu que parece pousar mar adentro, diluindo o horizonte que não existe. Simplesmente esfumou-se, nesta bruma de fim de tarde. Momento propício para divagar e recordar o meu passado presente.
Ontem, conheci o meu vizinho da porta do lado. Num jogo de deferências, para quem entrava primeiro no elevador, acabámos na rua a esgrimir palavras, num diálogo muito militar. Disse-me que foi Coronel de Engenharia e, com orgulho, foi desdobrando uma musculada folha de serviços. E eu, que de militar tive pouco, nada pude apresentar, a não ser falar-lhe de um amigo, que descobrimos que é comum, por ambos serem transmontanos de nascimento. Um aperto de mão, selou um novo conhecimento e partimos. E de novo olhando para um mar inquieto na mutação das marés, recordo a Beira Baixa e aqueles com quem vou percorrendo os carris da vida. Lembro o João, encostado à porta da taberna, na sua escuridão permanente. Recordo o Carlos, afundado em pensamentos a mastigar o cigarro. O David, ao balcão da venda, a arrastar uma perna. E as mulheres de xaile negro, que se afadigam a entrar na igreja para a oração do terço. Vão enxugar a alma das lágrimas da vida, numa prece monocórdica, dita mecanicamente e que ecoa pelas paredes brancas da capela singela. Mas, também lembro Lagos de antanho. O Cesário a arfar de bronquite, o António Maluco, pescador de todas as marés a coser as redes do Destino e a mercearia da Alice, com os melões derramados à porta num cabaz, com o preço do quilo espetado num pedaço de cana.
De Coimbra, sempre a saudade. Lembro o Bairro eterno da Cidade eterna. Na minha mente, os almoços dominicais, com os amigos à volta de uma mesa. E recordo aqueles que, de longe, me telefonam, simplesmente para trocar opiniões ou porque na montanha-russa da vida, tiveram um dia mais difícil. Percebo-lhes o desalento na voz, do outro lado da linha. Mas é com Coimbra como polo aglutinador de uma amizade sincera, que a conversa acaba sempre em águas mansas, como o mar sereno que agora daqui diviso, como que adormecido, depois do ciclo milenar do balançar das maresias.
E é nesta rosa – dos - ventos de afetos e emoções, que percorro com o meu pensamento errante, as minhas referências das Beiras litoral e interior, e deste Algarve de mar cordato e de ventos eternos que sopram por entre o maciço rochoso do Cabo de São Vicente. E aqui, nesta ponta de Portugal, por entre a bruma, estático na sua missão de alertar navegantes, um farol. Um monumento cintilante de solidariedade para com os homens do mar, que lhes indica a rota do porto de abrigo e o aconchego do lar.
Que também nós, amigos de um bairro e de uma cidade – feiticeira que nos roubou o coração, tenhamos também um farol que nos una, neste Tempo que vivemos, tão inquieto como as marés.
Daqui, da cidade do Infante, a todos o meu cordial abraço.
Quito Pereira         

quinta-feira, 26 de julho de 2012

AINDA O DIA DOS AVÓS-HOMENAGEM DA JFSANTO ANTÓNIO OLIVAIS...

NOITES DE VERÃO NO BAIRRO NORTON DE MATOS

               ESTE ANO OS AVÓS HOMENAGEADOS PELA JUNTA DE FREGUESIA FORAM A DONA LÍCINIA E O SR ANTÓNIO- da rua Infante Santo



Participaçã da Tuna da Associação Recreativa do ARIEIRO

LEMBRAR AMÁLIA



Enviado por Carlos Canelas

PARA VÓS...AVÓS!

VIVAM OS AVÓS!!!!!

V I V A M !!!!



quarta-feira, 25 de julho de 2012

ESPANHA e as PORTAGENS NA A25 e A23

Dezenas destes cartazes estão em Fuentes de Oñoro perto da fronteira com Portugal. E não é que eles têm razão? Há dezenas de quilómetros sem alternativa!


***



NOTÍCIAS DO CNM - GINÁSTICA RITMICA

O CENTRO NORTON DE MATOS passou a usufruir de um novo tapete que servirá de base aos treinos das atletas da classe de ginástica rítmica. Oferecido pela Câmara Municipal de Coimbra e instalado no Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia, o tapete, de 14x14 metros, permite melhor performance desportiva aos atletas

Na foto ao centro o vereador para o desporto Dr. Luis Previdência

O Microfone

Primeiro lambeu-o e chupou-o até ao tutano.....

Depois vieram as entrevistas, aqui com a nossa Melga em destaque..

terça-feira, 24 de julho de 2012

Traduções Gestuais e Milagres

Enquanto D. Rafel discursa, sobre o estado da Vitela,
António Adamo Ferrão traduz em linguagem gestual 
o que a seguir se passaria......


Pois é agora vêm ai o tal exame, preparem-se...............

Mas que é isto senhores, São Rosas????? ...........

REVISTA DE IMPRENSA - LICOR BEIRÃO!

EMPRESAS & NEGÓCIOS 
                                        .....................................                                                                                                  LICOR BEIRÃO é Marca do Ano para a Meios & PUBLICIDADE                    

Publicidade está no ADN da Empresa, diz José Redondo, que se congratula
com o galardão, conquistado a empresas como a Meo, Optimus e Pingo Doce

Texto inserto no Diário de Coimbra

NOTÍCIAS DE COIMBRA

CONVITE Depois do sucesso da Tertúlia 1, com casa cheia, e as intervenções entre outros de F. Seabra Santos, Fernando Regateiro, Sá Furtado, Abilio Hernandez, as Tertúlias da Brasileira prosseguem com a Tertúlia 2 na próxima 4ª feira dia 25:07 pelas 21h conforme Programa em anexo. A criatividade de Pedro Olayo e o rigor de Sidónio Simões são sinónimo de mais uma Tertúlia de qualidade elevada, desta vez para avaliar a situação do Centro Histórico de Coimbra Será para nós uma honra poder contar com a V. estimada e simpática presença, Em meu nome pessoal e do Lions Clube de Coimbra receba os nosso melhores cumprimentos Coordenador do Projecto Lions Helder Rodrigues
“VAMOS FALAR SOBRE A COIMBRA ACTUAL”

CICLO DE TERTULIAS DE VERÃO NA BRASILEIRA
NO ÂMBITO DO APOIO DA CANDIDATURA DE COIMBRA
A PATRIMÓNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE

foto EG

Objectivos: Numa cidade em que o conhecimento e o debate de ideias fazem parte intrínseca da sua razão de ser e consequentemente do seu Património Imaterial, as Tertúlias deverão voltar a constituir um espaço importante na dinâmica do presente e na construção do futuro de Coimbra.
Nesta fase de apreciação da Candidatura de Coimbra a Património Mundial da Humanidade considera-se particularmente oportuno relançar, de uma forma estruturada e em moldes contemporâneos, as celebres Tertúlias na Brasileira, uma das mais famosas.

Em que consiste: Realização de um Ciclo de Tertulias durante o Verão, em que se debaterão diferentes Temas,  de importância relevante para a vida da Cidade. A cidadania, a modernidade e as soluções para o quotidiano serão temas recorrentes.

Destinatários: Toda a população de Coimbra em geral. Comerciantes, gestores de marca, donos de cafés e restaurantes, hoteleiros, agentes de turismo, pequenos e médios empresários, profissões liberais, comunicação social, mas também professores, estudantes, intelectuais e todos aqueles que pretendem uma Coimbra melhor, mais dinâmica, interveniente e capaz de responder aos desafios que se lhe colocam. Não serão esquecidos os antigos componentes das Tertúlias da Brasileira, de algumas décadas atrás

Metodologia e Formato: 1) Apresentação da Tertúlia e dos oradores convidados 2) Evocação do que eram as Tertúlias na Brasileira, sempre que possível por um componente das Tertúlias de então 3) Tema principal da noite por orador convidado, especialmente qualificado 4) Debate alargado a todos os participantes

Local e Ambiente: Todas as Tertúlias serão realizadas no Café “A Brasileira” (Rua Ferreira Borges). Sempre que o tempo o permitir na Esplanada ao ar livre. O cenário imparável da Ferreira Borges será local privilegiado para o debate de ideias franco, agradável e construtivo, enquanto se saboreia uma bebida e se degustam os apetitosos doces ali fabricados.


TERTULIAS DE VERÃO NA BRASILEIRA



Programa de Julho

Tertúlia 2: 25 de Julho de 2012 (4ª feira)

Hora/ Local: 21H00 / Esplanada do Café “A Brasileira”

Tema: Programas de apoio à reabilitação do Centro Histórico de Coimbra. Que resultados ao fim de uma década?

Síntese: Qual a melhor solução para dinamizar a  Baixa? Como passar a mensagem de uma Baixa segura? Porque é que a Baixa não vende? Como aproveitar o aumento do fluxo turístico? Como operacionalizar o voluntariado que quer colaborar?

Orador convidado: Sidónio Simões (Gab. Centro Histórico)

Presença de antigo tertuliano da Brasileira

Taça de Portugal VS Rota da Vitela


Ó Ferrão..ó Rafael...porra comam lá a Vitela e ouçam-me caraças...... mas escrevam mesmo o que eu vou dizer...... hoje....é......dia 16 de Maio de 2009, em Maio de 2012 a Briosa vai ganhar a Taça, e se eu tiver razão.... vamos repetir a ROTA DA VITELA.....

A CAMINHO DA PRAIA DO ZORRO....


SERÁ ELE?
Não deve ser que Pèzinho fino não calca pedrinha na praia do Zorro!

PRAIA FLUVIAL DO ZORRO-PALHEIROS -TORRES DO MONDEGO -COIMBRA

Coimbra acolhe maior evento ibérico                      de música e dança. 
 MUND´danças vai transformar  a praia Fluvial de Torres do Mondego num salão de bailes e sala de espectáculos de música de todo o mundo, a partir de quinta-feira.
Oito dias a dançar na praia fluvial de Torres do Mondego.
E sem desculpas para gostos ou faltas de jeito, uma vez que o MUND´Danças, um festival de música e dança, leva às margens do Mondego ritmos folk, balcânicos, africanos, afro-caribenhos, sul-americanos e asiáticos, para além da danças regionais portuguesas, europeias e danças do mundo, numa programação que inclui também workshops de música e de dança e que traz, a Coimbra, aqueles que é já considerado o maior evento desta área realizado em toda a Península Ibérica.
texto Diário de Coimbra de 23-07-2012



NOVO ACESSO PELA ESTRADA DE PENACOA
Excelente Praia Fluvial no Rio Mondego

para recordar...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

ENCONTRO COM A ARTE




CONTOS
da
DAISY


..................................................................................................................

UM AUTOMÓVEL É UM SER VIVO


        Um automóvel é uma máquina. E uma mulher?
        Louca é esta satisfação de correr, de cortar o ar e galgar
quilómetros de estrada, que vão ficar para trás.
        - Tiago, tu gostas de mim?
        É sentir este aperto no peito, este bate-rápido do coração: uma taquicardia mais ou menos psicológica… porque eu sei que as minhas pulsações não estão aumentadas.
        O automóvel é como um animal. Tem vida, isto. Tem. Sinto-o trepidar, e dá-me um gozo pleno. O ponteiro a girar e a fixar-se nestes cento e quarenta máximos. Para além deles, não há mais. Mas posso abrandar, e acelerar de novo; e saber que sou dono, que mando, que manejo este volante pequeno e macio. É um animal, o automóvel. Igual, talvez, ao cavalo que montei em criança. E é fiel. E não é traiçoeiro.
Porque não tem consciência. Porque não raciocina…não como a mulher.
        Vou abandoná-lo, daqui a pouco, junto à porta. Sei que não me perseguirá, a pedir mais rodagem. Sei que poderei vir buscá-lo, sem compromisso, quando me der na real gana. E sem justificação. Só porque quero; porque me apetece; porque é uma necessidade, tão fisiológica como outra qualquer das chamadas necessidades fisiológicas do homem.
        - Tu gostas, realmente, de mim?
        É tão complicado justificar todas as reacções!...Porque faço isto? Ou aquilo? E para quê justificá-lo? Se a maior parte de tudo o que acontece, não tem uma sequência lógica…Se é tão complicada a mente humana, que nem milhões de anos de vida do humano, chegaram para ele se conhecer a si próprio!...
        - Não vejo justificação para continuarmos, quando não sinto a tua atenção presa a mim…quando não vejo que sintas, sequer, a minha falta!...Não me procures mais, ouviste? Não interessa. Não ligamos.
No próprio bater da porta, o sinto estremecer, o sinto vibrar, como excitado. Não vou estacioná-lo, ainda. Não sei, mesmo, quando voltarei a fazê-lo. Porque esta breve paragem, me pareceu dar-lhe nova vida, transformá-lo. E deu-lhe mais força. E já passa os cento e quarenta. E tenho a impressão de que o mato. Vais ter calma, Tiago, vais abrandar! Para acelerar de novo. Para ver a estrada a fugir, a fugir, louca. E etilizar-me deste não-pensar-em-nada, a correr. A correr. Não interessa para onde. Um automóvel é um ser vivo.


LINHA QUE JÁ FOI TUA - NOS ANOS 70

Excerto de um documentário inglês que retrata os comboios a vapor na linha do Tua anos 70 muito antes da maldita barragem ameaçar fazer desaparecer esta linha para sempre...
Enviada por Deolindo Rodrigues